antes de tudo e com todo o desportivismo que me assiste, os meus sinceros "Parabéns!", aos "gverreiros do Minho"® pela passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal.
os seus jogadores foram bravos e no cômputo geral fizeram por merecer tal passagem. os seus adeptos foram os mesmos («parolos»?) de sempre: festejaram o segundo golo voltados para o lado dos Super Dragões...
neste rol de elogios, não incluo o actual treinador do SC Braga, josé peseiro. explico.
para lá da provocaçãozinha barata após a derrota no passado Domingo (que "dou de barato", por a enquadrar no sentido de ter sido proferida "a quente" e para dentro do grupo, mas que registei), para quem jogava (novamente) no seu reduto, nada tinha a perder e muito a ganhar, a maneira temerária com que dispôs a sua equipa em campo - ante um FC Porto versão "B" - revela muito do que pretendia para o encontro em causa: jogar na (im)previsibilidade de um lancezito de ataque mais impertigado e/ou num erro clamoroso do adversário. aliás, foi dessa forma que conseguiu o empate, onde, no decurso da marcação de um livre (que só existiu no espírito do "sr. olarápio", mas já lá vamos...), beneficiou de um péssimo alívio do Danilo para canto (pois introduziu o esférico na sua própria baliza).
enfim... que tenha mais "quiñones" para a próxima eliminatória, se quiser chegar à final no Estádio de Oeiras.
porém, e para quem viu o jogo de hoje sem clubites agudas, convirá que o sr. Benquerença foi um "olarápio" de primeira, e mesmo tendo perdoado um penalty ao FC Porto (por agarrão evidente dos calções de Hugo Viana por parte do Fernando, que calculou mal a protecção da bola, junto à linha final).
confesso que esbocei um sorriso de (in)conformismo quando soube da sua nomeação e sobretudo depois do desastre que foi a sua arbitragem no último Paços de Ferreira vs. "clube do guardanapo"...
a forma ridícula como expulsou o Castro revela bem o que foi a sua arbitragem (muito caseirinha) na pedreira: sobretudo deixou-se iludir nas "piscinas" bracarenses, ajudando a empurrar a equipa arsenalista quando tudo parecia perdido.
certamente que o meu FC Porto não perdeu por exclusiva responsabilidade do sr. Benquerença; mas que o sr. "olarápio" contribuiu para a sua (precoce) eliminação de um troféu onde havia legítimas expectativas em vencê-lo, disso não tenho quaisquer dúvidas.
para finalizar e em relação ao que (não) vi no FC Porto desta noite e para lá do eclipse da "estrelinha da Sorte" que nos tinha acompanhado ao longo dos últimos encontros: surpreendeu-me (pela positiva) a entrega e o inconformismo dos jogadores considerados "habituais suplentes", nomeadamente Castro, Defour, Abdoulaye e Fabiano.
o mesmo já não posso afirmar sobre Kléber (uma "nódoa", uma "sombra de si mesmo", que me faz interrogar sobre o porquê de ainda permanecer no plantel, das razões de não ganhar o "estatuto" que pensa possuir na equipa B do clube, de constatar que actualmente não há uma alternativa credível a Jackson Martínez e suspirar por uma oportunidade a alguém da equipa B - talvez o Thibaut Vion), sobre Miguel Lopes (não há no grupo de trabalho uma alma caridosa que o ensine a cruzar com "conta, peso e kmedida"?), sobre Fernando (nitidamente à procura da sua melhor forma física, mas ainda a complicar em demasia o que lhe deveria ser fácil: libertar a redondinha de forma jogável, na construção de lances de ataque) e sobre Danilo (não pelo autogolo, mas mormente pela forma como ficou afectado com o lance e não soube aproveitá-lo para se "revoltar" e libertar o futebol que se (pres)sente que possui. é certo que não teve o apoio nem o conforto imediato dos companheiros, mas tal por si só não chega).
também não gostei de se começar a defender (precocemente) o resultado e a proceder a uma (inócua) gestão de esforço a partir dos 20' da primeira parte. é que e como se costuma dizer, "pusemo-nos a jeito" por adoptarmos tal atitude - com a entrega das rédeas de jogo ao adversário, baixando o bloco, cometendo mais faltas (e mesmo que algumas tenham sido autênticos "mergulhos" para o que deveria ser relva mas mais parecia um campo de batatas mal lavrado) e recebendo mais amarelos (com o beneplácito da mão ligeira, porque "quente" do sr. "olarápio"). e não gostei porque, do onze escalado por Vítor Pereira, só Otamendi (ai aquela tentativa de tentativa de corte, em que resultou o segundo golo arsenalista...), Mangala (por vezes excede-se, mas tem muito potencial e um físico que deve deixar os adversários ligeiramente "mangalados"), Defour, Fernando e James (hoje um pouco complicativo, no meu entendimento) poderão aspirar à titularidade em Paris...
no fundamental:
que este jogo sirva de lição para o Futuro mais imediato - sobretudo nas partidas para o campeonato nacional ante o Moreirense (casa) Vitória de Setúbal (fora), Nacional (casa) e agremiação lampiónica de Carnide (fora).
e, já agora, que seja o PSG a pagar a factura desta precoce elimiação já na próxima Terça-feira.
e agora, com a tua licença, vou partir (para uma noite mal dormida), sem beijinhos e (muito menos) abr@ços.