quarta-feira, 28 de novembro de 2012

«FC Porto, meu grande amor»


 
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não é a primeira vez que confesso abertamente o meu grande Amor pelo nosso FC Porto. certamente que não será a última.

na primeira vez, fi-lo após a derrota em Barcelos, ante o Gil local, com "aquela arbitragem" típica do "patinho feio", e que me (nos) fez passar um mau bocado, pois é óbvio que passei algumas noites em claro, com um aperto no coração. senti que, com aquela derrota, o bicampeonato seria pouco mais do que uma miragem e que, com o Futebol que (não) estávamos a praticar, dificilmente recuperaríamos o estatuto de líderes da primeira liga do futebol nacional - um estatuto que, ao contrário de outros, os maledicentes, nos dá muito trabalho a conquistar. estávamos em Fevereiro deste ano da graça de NSJC de 2012 e, em Maio, já tudo seria diferente, para melhor, e com o epílogo que já é sobejamente conhecido...
resolvi, nessa altura de Fevereiro, e na ressaca de tal derrota, não ceder à (fácil) tentação de "achincalhar" ainda mais os espíritos portistas que se encontravam muito pesados, demasiados cinzentos, e bastante intolerantes sobretudo para com o treinador da equipa principal. preferi o caminho que considero o mais difícil: o de, ante uma adversidade (como a derrota do nosso clube do coração), manter a cabeça fria, o estado de espírito sereno e apelar ao pensamento pelo perspectiva do copo meio-cheio, o da "tal" visão positiva (mesmo com todo o negativismo inerente a esse fatídico jogo em Barcelos).

hoje, as circunstãncias são diferentes.
à data (2012-11-28), e com muita "sorte" à mistura para alguns, somos a «única equipa absolutamente invicta entre todas as que participam nos 53 campeonatos europeus; a equipa com mais pontos somados na fase de grupos da Champions; equipa com mais pontos acumulados no ranking da UEFA de 2012/2013; é líder da Liga Portuguesa, detentora do melhor ataque (desde 1956/57), detentora da melhor defesa».
para mim e na minha opinião, penso que todos estes factos reflectem muito trabalho, muita abnegação, muito brio. e são, para qualquer portista dos quatro costados, um enorme orgulho! mas, poderei estar errado.

portanto, o que me motiva a escrever uma "posta de pescada"® a apelar ao melhor portismo que há em mim, mormente quando a Vida nos sorri e a Fortuna viaja connosco em primeira classe?
o exultar que somos indubitável, inexorável, inelutável, inevitável, incontestável, inequívoca e evidentemente um clube diferente dos demais.
somos únicos! «somos Porto!, car@go

somos adeptos de um clube que acima de tudo preza pela Exigência - a qual não se confunde com a Soberba, pelo "simples" facto de que não nos conseguimos "acomodar".
aliás, não é por acaso que todos os atletas que passam pelo quotidiano azul-e-branco referem que a conjugação do verbo "Vencer" lhes é incutida desde o primeiro minuto. e que prezamos pelo "bater da cláusula de rescisão", sempre que tal é possível. é que os nossos atletas têm nos seu ADN de desportistas algo que os outros já não têm com a nossa regularidade: o "selo" de vencedores.
e, lá está, este "selo" só se garante com muito trabalho e fruto (sem o envolvimento de "frutinhas, calabotes & afins") de conquistas várias. e afirmo-o sem qualquer ponta de arrogância, sobranceria, ou altivez; antes é a nossa História que o "diz".

portanto e porque estou eu a reescrever o que muitos pelos meus espaços de referência nesse "maravilhoso mundo da bluegosfera"® já o afirmaram?
fundamentalmente porque sim! e depois porque senti-me compelido a manifestar publicamente esta minha enorme alegria em ser portista. e também em apresentar à saciedade o meu contentamento numa altura em que andamos todos com um sorriso enorme, lato, de orelha-a-orelha (e sem o intrometimento do "dumbo da agremiação de Carnide", vulgo "o leitor"). e porque me senti (muito) inspirado pelos seguintes escritos, todos eles relacionados com esta questão da "Sorte" no universo portista e cuja leitura atenta recomendo vivamente: "c.q.d.", da autoria do Alex. F, no "azul ao Sul"; "sorte, dizem eles. e porque não azar, digo eu?", do caríssimo Vila Pouca, no "dragão até à morte"; "reductio ad fortuna", do caríssimo Jorge, no "porta19".

por último e não menos importante, convém salientar que este meu estado de alma de enorme júbilo e regozijo, não mudará ao primeiro desaire, nem no lamento de um suposto infortúnio de que todo este poema em tons muito azuis-e-brancos se desvaneça e esfume, bem mais rápido do que demorou a almejá-lo.


beijinhos e abraços (sempre muito portistas)!
Muito Obrigado! pela tua visita :)


sugestão musical: Super Dragões, «mágico Porto»  




2 comentários:

  1. Miguel,

    não precisas de dizer à viva voz que Amas o Porto.
    Quem te visita, quem consome o "Tomo II", sabe que és Portista e qual o teu sentimento.

    Abr@ço
    SdF

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  2. Normalmente sou optimista, hoje, vá saber-se porquê - será porque dizem que as mudanças vão ser muitas? -, nem por isso.

    Essas questões das invencibilidades e recordes, a mim não me dizem nada. Falem-me de títulos.

    Abraço

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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