caríssima(o),
dois golões, uma (magistral) assistência e uma falta cometida para grande penalidade.
eis sucintamente o que se passou, esta noite, no Estádio do Dragão, com a particularidade de todos aqueles lances, decisivos para o
desfecho final da partida, terem um mesmo protagonista
: o sr. cuja imagem embeleza este
post.
definido o encontro desta forma, talvez se possa considerar que não haverá muito mais para dissertar. puro engano. ainda há mais duas ou três
coisitas antes de nos deliciarmos com as calinadas da "
Casa dos Degredos".
a primeira é para parabenizar quem foi ao Estádio do Dragão, numa noite fria como uma abertura de uma arca frigorífica numa sub-cave qualquer, a qual tem o ar condicionado nos 7ºC, em pleno Dezembro.
e que foi um público que se soube comportar à altura de tal responsabilidade: a de apoiar incondicionalmente a Equipa, no seu regresso a casa e depois de alguns jogos menos conseguidos (por assim escrever).
tive imensa pena de não ter podido estar presente, não só porque tinha bilhete, mas principalmente por não ter podido contribuir para tal. só que houve um percalço entretanto... ficará para uma próxima, com certeza.
a segunda coisita, relacionada com a anterior e ao apoio à Equipa, é que (pres)senti uma relação de "não-agressão" entre aquela e os adeptos, a qual foi conseguida com muito sacrifício de parte-a-parte. e ainda bem para todas as partes envolvidas no processo.
tenho para mim que esse «sacrifício» teve como epicentros de um equilíbrio (in)constante (i) a persistência do actual treinador nas suas invenções e (ii) aqueles fatídicos cinco minutos finais da partida.
o primeiro resolveu manter o onze ganhador na Ucrânia, apostando na fórmula do "em equipa que ganha não se mexe". porém, continuo sem perceber a razão da aposta em Maicon para o lado direito da defesa - com um lateral de raiz sentado no banco de suplentes -; o "prémio" da titularidade de Djalma - apesar de irrequieto, é um jogador sem chama e que não traz nada de positivo para um clube como o FC Porto - e, das substituições operadas, a saída de um médio que me enche as vistas: Defour.
este último aspecto poderá parecer de somenos, mas a partir da sua saída, o meio-campo portista não mais foi o mesmo, com um desposicionamento constante das suas pedras perante a irreverência arsenalista, que resultou nos dois golos bracarense - e entronca no segundo epicentro referido acima.
é bom que Vítor Pereira passe a mensagem da insatisfação por esse período no balneário. é que eu também não gostei de tanto desacerto.
a terceira coisita que quero referir é a constante perseguição da nossa Comunicação Social a tudo o que envolve o quotidiano azul-e-branco.
já nem abordo a questão dos relatos televisivos do (abjecto) valdemar duarte, por ser algo inerente a uma estação que não me merece qualquer respeito; nem sequer o lançamento do jogo no Dragão pelo pasquim da Travessa da Queimada - e que darei "voz" amanhã, por questões técnicas; muito menos ao "esquecimento" da estação pública de televisão em noticiar o jogo na secção dedicada ao Desporto, no jornal das 13h do seu canal principal.
refiro-me, isso sim, a este pedacito de prosa (sintomático de alguma azia nacional):
«
[...] este FC Porto tem de se fazer de vitórias magras, mas vitórias justas. Acima de tudo de vitórias.
Pelo
caminho, importa destacar que, apesar de tudo, a equipa voltou a colar-se ao [5lb] na liderança.
»
fonte: maisfutebol
ps: os negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.
fazem-me sinal de que o sítio do "maisfutebol" pertence ao grupo da estação de Queluz.
pois... então está bem... está tudo explicado: o FC Porto é que «voltou a colar-se» ao 5lb e este último nunca esteve líder do campeonato à condição...
a quarta e última a coisita é decorrente da anterior e uma das suas justificações: o FC Porto, com a partida de hoje, atingiu a bela marca de cinquenta jogos (!!) sem conhecer o travo amargo da derrota no campeonato nacional. estamos a três jogos de igualar o feito de Sir Bobby Robson e a seis do lampiónico recorde de John Mortimer.
é, de facto, muita azia, para nos quer tanto "Bem".
sendo assim, nada mais há para escrever; só a publicação de uma foto com o momento da partida:
beijinhos e abraços (recuperados)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)