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Se não comentas "questões técnico-tácticas", escolhas de jogadores e "muito menos" prováveis contratações, então para que serve o teu blog, porra ?!
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caríssima(o),
um de vós - com certeza chateado com as agruras actuais da Vida, de tal forma que resolveu descarregar as frustrações do seu comezinho quotidiano neste que vos escreve -, via e-mail, apresentou-me a pergunta acima, entre outros pertinentes considerandos (sobretudo de índole... particular, escrevamos assim).
infelizmente para todas as partes envolvidas neste processo, o (por si próprio) intitulado "asnónimo" resolveu perder as estribeiras e passou-se por completo, ao ponto de aquela ser a única citação que não engloba um vernáculo capaz de fazer corar as mais libertinas pedras da calçada.
quem administra espaços públicos de discussão sabe que, por vezes, aparecem energúmenos como o "asnónimo", pelo que há que conseguir encontrar a calma suficiente para relevar os seus desabafos mais intempestivos e não ceder à tentação fácil de nos rebaixarmos a responder no mesmo tom e/ou nível de (des)educação, civismo e respeito pelo Outro. foi o que fiz, ao ponto de tomar a decisão de dedicar as presentes linhas ao paspalho em causa, tendo em consideração que aquela sua pergunta até é pertinente; as outras que colocou em cima da mesa e como já o referi, são de cariz particular.
nos singelos cinco minutinhos "de fama" que lhe concedo, poderia referir a resposta mais imediata (por que óbvia) e que seria: talvez para que tivesses a oportunidade de explanar o teu raciocínio, pois que de outra forma estarias remetido «apenas e só» à tua "douta" Ignorância.
mas, lá está!, tal seria encarado como sinónimo de não resistir ao (doce) desejo (por vezes, violento) de (in)tentar um movimento interior que me instiga a fazer tropelias, no "caso" em apreço, por via da escrita.
«partantos» e porque não pretendo (de todo
!) enveredar por esse caminho (nada) brando, dócil, simples, complacente e muito susceptível se ser precipitado, eis o que se me apraz dissertar
:
este espaço d
e discussão pública pública (excepto para os teimosos dos lampiões que persistem em gravitar onde não são desejados, e ultimamente - pasme-se! - de alguns (poucos) calimeros), surgiu, por iniciativa deste que vos escreve, para relatar o que lhe vai na
Alma a propósito de diversas temáticas, as quais podem ser "avaliadas" nas suas diferentes categorias - ali ao
lado esquerdo.
como já o referi e por mais do que uma vez, este espaço de discussão pública, que ocasionalmente abre excepções para responder a asnónimos, nos meus longos testament..., nas minhas usuais "postas de pescada"® (redigidas nesse estilo próprio e peculiar, e que me é inerente e bastante característico), opto por não abordar «questões técnico-tácticas, escolhas de jogadores, e prováveis contratações» não por um qualquer capricho, mas sobretudo porque tudo o que eventualmente possa opinar não terá qualquer utilidade prática junto de quem tem a efectiva responsabilidade de se debruçar sobre tais assuntos.
escrito de outra forma, mas tendo por base a mesma linha de pensamento:
de que me vale questionar a utilidade e/ou versatilidade do (entretanto célebre) duplo pivô do nosso meio-campo?
ou a (inusitada?) sugestão de um triângulo composto por Josué, Lucho e Quintero - mormente pelas questões defensivas que provavelmente não existiriam?
ou a aplicação de energias no lançamento avulso de nomes de prováveis contratações de promissores jovens latino-americanos em detrimento de promessas lusas por confirmar e/ou de jogadores a dispensar e que ainda estão presentes nas folhas mensais de pagamentos da nossa SAD?
ou a dispensa de algum tempo na constituição de prováveis equipas titulares, para as múltiplas partidas em que o nosso clube do coração se encontra envolvido, a cada época desportiva que se (re)inicia?
note-se que
não estou a lançar qualquer crítica (mormente negativa, sequer velada
!) a quem,
nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, despende algum do seu precioso tempo a tecer tais ponderadas meditações
; apenas considero que
não passa por mim qualquer tomada de decisão relativamente às questões em apreço, não sendo
"tido nem achado
" nas mesmas
.
aliás, quer-me parecer que nem sequer serei abordado, por quem de direito, para dar pareceres e
/ou compor enredadas observações com um mínimo de racionalidade
.
como tal, não as abordarei, preferindo a opção de redigir longos testament...,
"postas de pescada"® um pouco mais extensas do que outras, sobre assuntos que também considero interessantes para lançar alguns bitaites, e que se enquadram no meu perfil de adepto indefectível, quase quase
treinador profissional de bancada e que existe em cada um de nós enquanto tal.
para finalizar, reafirmo
o que escrevi a 17 de Abril de 2013 e nunca foi tão actual
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convém realçar que este espaço de discussão pública - (re)afirmo: excepto para lampiões -, para lá de (in)tentar defender os interesses de um Amor comum à esmagadora maioria de quem o visita, é feito de muita carolice e abnegação pela parte de quem o escreve, e que não possui qualquer ligação (profissional, afectiva ou outra) com a actual Direcção da SAD azul-e-branca, e que que também tem massa crítica e que tudo o que é publicado e não sendo da sua autoria, tem a devida ligação para as devidas fontes, e quando assim se justifica.
convém salientá-lo pois há quem julgue que eu tenho contactos especiais com a Direcção do nosso clube do coração, pedindo-me "favores" (como bilhetes para jogos...) que não lembram a ninguém. antes tivesse, pois talvez tivesse mais oportunidades de ver «ao vivo e a cores» o meu clube do coração...
também é necessário relembrar que a minha perspectiva, na redacção dos meus textos, é a da perspectiva do "copo meio-cheio", i.e., da visão positiva e positivista da cena, não havendo espaço para aqueles lugares-comuns do "eu avisei que iria ser assim e tal e coiso". prefiro esta redacção nessa perspectiva positiva e positivista - que dá muito trabalho (é certo), mas será sempre preferível à estrouta de se "semear" a hostilidade (e como mais adiante o afirmarei).
e que aquela perspectiva implica o conhecimento de duas premissas; a saber: (i) que felizmente o nosso clube do coração é dirigido por um elenco com mais de trinta anos de experiência, e sempre de dentro para fora e nunca o inverso, e que (ii) o questionar da primeira premissa tem um lugar próprio, que é a Assembleia Geral de associados do clube (e nunca uma qualquer caixa de comentários, e pelo maior respeito que me merecem quem nelas escreve, na sua esmagadora maioria).
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