terça-feira, 30 de abril de 2013

seria bom que se investigasse, não seria?



 © Google | Miguel Lima (Tomo II)
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«
o jogo é difícil para o Marít'mo mas também para o 5lb.
a responsabilidade está toda do lado do 5lb. O Marít'mo tem uma grande responsabilidade de participar numa competição europeia: a Madeira e o Marít'mo assim o exigem!

ambas as equipas vão querer vencer, mas nada farei para que
o 5lb não seja campeão. e também nada farei para que o Marít'mo não vá à Liga Europa...

há uma verdade que não podemos retirar:
o 5lb  tem seis milhões de portugueses e, se juntarmos os do Marít'mo, são seis milhões e muitos.
são dois clubes superiormente liderados por pessoas do Povo, pelo que somos a força do trabalho.
o 5lb é o maior do País; o Marít'mo é o único da Madeira!
»
fonte: pasquim da Travessa da Queimada (2013-04-29)
psos negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


dou de barato a falácia da «verdade» que se repete à exaustão e que conta a estória do mito urbano do clube «dos seis milhões» - mas que, para mim, será sempre o "clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto.

como não sou natural da pérola do Atlântico, a alfinetada ao facto do clube do guardanapo ser «o único clube» daquela região também me passa ao lado - apesar da sua bazófia ter ficado registada para a posteridade.

o que eu já não admito é a seguinte afirmação poder ficar impune e sem a(s) devida(s) averiguação(ões): 
« ambas as equipas vão querer vencer, mas nada farei para que o 5lb não seja campeão »

como é que é?! como é que disse?!
f*d@-se!! por bem menos - por muito menos - foi o Gondomar investigado por tentativa de suborno.

será que a Direcção do meu clube do coração vai continuar a pactuar com esta autêntica bandalheira que está a ser o presente campeonato?!
é que ultrapassa todos os limites da razoabilidade!!

e não contem comigo para parabenizar os lampiões pela eventual conquista desta Liga.
está a ser do mais fajuta que já vi em toda a minha vida!! nem nos tempos do "pavão" do Ricardo Costa se fez «'isto' por outro lado» tão às escâncaras!!
se dúvidas houvesse, e para lá da abjecta entrevista de josé carlos castro ao coiso do grupo cofina, no passado Domingo, o inqualificável artigo de opinião do manhoso e nada querido do sr. joão, com o título sui generis "fruta da época", dissipa-as.
atente-se na seguinte passagem:

 
© coiso tóxico do grupo cofina
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a opinião expressa pelo nojento do manhoso não é de sua autoria, pois que já a li nalguns comentários de uns lampiões que gravitam por alguns dos espaços (para mim) de referência nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, e onde, ao contrário deste, têm tempo de antena - como o nelinho, ou o "tim".
porque não pretendo perder muito tempo com merd@s, eis o que o trio que compõe o "tribunal de OJOGO" opinou sobre os pseudo-penaltys que o coiso advoga como tendo sido «evidentes e incontroversos», e pela ordem cronológica que apresenta:


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© ojogo | FC Porto para sempre
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 © ojogo | FC Porto para sempre
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em suma e como convém, só "come" esta parvoíce da «fruta» quem quer.
ao que consta, parece que ela está (bem) madura lá junto de uns quantos vip's, numa casa que tem tanto de segredos como de put*do...
no que às arbitragens diz respeito, só a de Braga é que foi unânime e não mereceu dúvidas ao trio de ex-árbitros em causa (apesar de eu considerar que não houve motivos para se assinalar grande penalidade...)
tal ocorreu à décima jornada - altura em que o 5lb já estava a ser beneficiado pelas mesmas de gingeira. quem quiser, que investigue ao que me refiro. não sou imenso e não posso fazer tudo sozinho, porr@!!!



segunda-feira, 29 de abril de 2013

(mais um) e-mail aberto a Vítor Serpa



  © Google | Miguel Lima (Tomo II)
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«
ex.mo senhor
Vítor Serpa
(director do pasquim da Travessa da queimada),


como deverá saber, desde Maio de 2012 - momento do meu primeiro e-mail -, o meu nome é Miguel Lima e sou um fervoroso adepto do Futebol Clube do Porto

na defesa intransigente dos interesses do meu clube do coração desde que me conheço (pertenço à colheita de 1975...), sou administrador de um blogue afecto a tal causa, desde Julho de 2008, o qual já vai na sua segunda edição e possui um razoável número de visitas diárias (cerca de meio milhar por dia). é um número que em nada se compara, por exemplo, a outros sítios de referência nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, ou até à página 'on line' do seu pasquim vermelhusco, mas que me deixam muito orgulhoso. 
por diversos motivos, desde aquela data, sou um seu "fiel" leitor, e sigo os seus editoriais com particular interesse, dispensado-me a comentá-los naquele espaço de discussão pública e sempre que a Razão assim me assiste. a última vez que o fiz foi a 11 de Fevereiro último, como certamente estará recordado - pois que, como saberá, fá-lo-ei sempre que sentir que o meu portismo é ofendido nos editoriais e/ou artigos de opinião que o sr. assina.
hoje, Segunda-feira, início do dia 29 de Abril de 2013, vou repetir aquele gesto, novamente num e-mail que não será redigido "a medo" e sem procurar ter cuidado com as palavras - o que não significa ser deselegante e/ou mal-criado (pois não foi essa a educação que recebi dos meus progenitores).
reportar-me-ei ao seu escrito deste último Sábado, sob o título "o sistema é um teatro de fantoches".

a actual época desportiva começa a vislumbrar, na linha do horizonte, o seu epílogo e já se (pres)sente uma (in)contida euforia na massa adepta do 5lb, que só ainda não encomendou as faixas de novel campeão nacional... porque há um outro potencial candidato à sua conquista, que se encontra (pelo menos) matematicamente na luta pela conquista daquele título, e que dá pelo nome de Futebol Clube do Porto.
é um facto que convém registar, salientar e ter sempre presente no percurso desta mensagem.
vai-me desculpar a seguinte afirmação (que poderá estar errada, só que não o creio), mas enquanto leitor assíduo da (em tempos) "bíblia do desporto", aquele estado de euforia também se evidencia na redacção do jornal com sede na Travessa da Queimada (um nome de rua/travessa que sempre achei curioso) - pelo menos desde o empate que o meu FC Porto concedeu, em pleno Estádio do Dragão, ante o Olhanense (a 10 de Fevereiro).
a partir daquela data, as notícias acerca do quotidiano dos dois clubes em disputa pelo ceptro de campeão inverteram-se e, o que até então parecia evidente (o FC Porto a praticar bom futebol, a par dos
coisinhos da agremiação de Carnide, mas com este uns "furos" mais abaixo e na minha perspectiva) já mais não o foi. e, essa inversão, a meu ver, agudizou-se ainda mais com a eliminação (para mim, precoce) do meu clube do coração da presente edição da 'Champions', e a permanência do clube da águia na luta pela conquista da Liga Europa.
e, sim!, facilmente se depreende que corroboro as mais recentes declarações do treinador da equipa principal de futebol do meu clube de Sempre, na antevisão do jogo ante o Vitória de Setúbal.
serve esta (longa) introdução para colocar um ponto de ordem na actualidade futebolística nacional e no que aos dois primeiros classificados do campeonato diz respeito.
acontece que o meu propósito em lhe enviar esta missiva não é para o parabenizar (sequer à esmagadora maioria dos profissionais que trabalham no seu órgão de comunicação (bem mais do que) oficioso do 5lb) pela conquista de um título que ainda não aconteceu; aliás, nem assim poderia ser, pois que o sr. Vítor Serpa é adepto do Belenenses.
o que nos traz aqui são as seguintes linhas, daquele seu artigo de opinião, referido anteriormente:

« o mal do FC Porto ter vindo a público assumir, de forma tão exuberante, as dores do zbórding e atacar o 'sistema' da arbitragem é o de que, como diria, noutro tempo, um histórico dirigente do zbórding, "não tem moral nem para estar calado".
é, de resto, evidente que, nem Pinto da Costa, nem Vítor Pereira, estejam a falar da necessidade de revolucionar esse famoso sistema que, no fundo, nunca foi, nem mais nem menos, do que seguir, pela promiscuidade e o conluio, entre o compadrio e a incompetência técnica, uma lógica de favorecimento de um poder
'lobista' e articulado »
portanto e se bem depreendo daquelas palavras, o sr. considera que o FC Porto - parte legitimamente interessada no desfecho do último 'derby' da Segunda Circular, pelo factor apresentado no início desta mensagem - dever-se-ia ter remetido ao silêncio, após o (e em bom Português) autêntico roubo de Capela que aconteceu na catedral do ex-estádio da Lucy - onde um árbitro adoptou um critério tão largo, mas tão largo, que possibilitou a conquista de três preciosos pontos ao clube que foi sistematicamente beneficiado por tais erros clamorosos (quase que grosseiros). curiosamente, ou talvez não, esse clube é o que lidera o campeonato.
e nem me contraponha com o que escreveu em "o futebol de estádio e o futebol de televisão", a 22 de Abril do corrente. sem pretender entrar no plano da discussão dos casos do jogo em apreço, relembro-lhe que o seu jornal ainda não esqueceu a arbitragem de Pedro Proença, no clássico do ano transacto, avivando a memória dos seus leitores com o golo de Maicon em fora-de-jogo e (sempre) sonegando a evidência do duplo
'penalty' cometido por Cardozo uns minutos antes daquele lance - o qual não foi assinalado pelo mesmo árbitro, que se encontrava de frente para o lance, e não vislumbrou a forma como o jogador encarnado, por duas vezes no mesmo lance, "acariciou" o esférico.
repito: face a tal arbitragem do passado Sábado, e no seu entendimento, deveria o meu clube ter-se remetido ao silêncio porque «não tem moral nem para estar calado».
legitimamente pergunto-lhe: e então porquê? porque é que acha que não «tem moral»? gostaria que me elucidasse com os seus argumentos, se possível apresentando factos a comprová-los, pois que não os apresentou no escrito em discussão.
também gostava de saber a sua opinião acerca dos factos descritos na imagem em anexo à presente, sobre o que apelido de « esse emocionante "campeonato dos jogadores advertidos com vermelho directo ou duplo amarelo ou quinto amarelo cirúrgicoao adversário no jogo que antecede o confronto com o clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto ».
todos esses factos - até à 23ª jornada do campeonato - aconteceram e têm como fonte de informação as fichas de jogo inclusas no site zerozero.
assim, pergunto-lhe se, para si, é ou não é, evidente que há uma tendência nas arbitragens deste campeonato e que antecederam os jogos dos adversários que (sobretudo) o primeiro classificado defrontaria na jornada seguinte?
e é a este tipo de (como considerar?...) "coincidências" que o sr. afirma, no seu escrito, serem evidências de «
esse famoso sistema que, no fundo, nunca foi, nem mais nem menos, do que seguir, pela promiscuidade e o conluio, entre o compadrio e a incompetência técnica, uma lógica de favorecimento de um poder 'lobista' e articulado »?
por último e acerca dessa mesma «lógica de favorecimento», saberá porventura quem proferiu a seguinte afirmação, transcrita de uma escuta no âmbito do Processo Dourado, que, de tão polémica que foi, o Tempo encarregou-se de a fazer "esquecer" da opinião pública nacional: « Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com 'isto', porque eu estou a fazer 'isto' por outro lado »?

de facto e pelo exposto, concordo com o sr. quando escreve: « na competição desportiva, tal como na competição da Vida, existem cada vez mais desigualdades em Portugal ».
e, mais uma vez, vai-me desculpar quando afirmo que o coiso que o sr. dirige salienta-as a cada edição que publica, contribuindo para tal desigualdade e sempre em favorecimento de um certo e determinado clube, discriminando um outro que que o seu sub-director, num anti-portismo básico e primário, afirma ser «um grande clube regional» - e sempre, mas sempre!, na razão inversa daquele «glorioso» favorecimento.

no fundo e como leitor do seu pasquim, acalento essa utopia de pretender que, num futuro próximo, o seu jornal adopte uma postura de tratamento jornalístico coerente para com todos os clubes nacionais, que não só em relação aos (ditos) "clubes grandes" - zmerding incluído neste último lote.
tenho para mim que seria uma forma interessante de contribuir positivamente para o desvanecer daquela desigualdade e, também, de, com a adopção de uma postura de seriedade jornalística, combater o tal «teatro de fantoches» a que o seu texto alude.


para finalizar e assim concluo, sei bem, do último e-mail que trocámos, que o sr. não comenta as suas próprias opiniões por considerar que « não faria sentido opinar sobre opiniões respeitantes às minhas próprias opiniões ».
e também sei que "isto" mais não é do que um desabafo de alguém que gosta de Futebol e é indefectível portista. se comparado, com a situação económica do nosso País, por exemplo, este assunto são "
peanuts"...
como constata, não é isso que pretendo com esta nova mensagem; antes que tenha a amabilidade de responder ás quatro questões concretas que lhe endereço, baseadas não só no seu escrito em análise, mas também na realidade factual dos recentes acontecimentos do nosso campeonato até à 26ª jornada.



somos Porto!, car@go! 
«
este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»! 
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs!
o administrador do Tomo II
Miguel Lima
»

post scriptum


1)

João, nem pensar em considerar que estou a querer "imitar-te".
o teu blogue é único pela sua originalidade, ok?

2)

duas imagens para memória futura:



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sexta-feira, 26 de abril de 2013

dos plenos poderes «de uma e determinada» Imprensa...


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caríssima(o),

tenho, de mim para mim próprio, que eu mesmo não daria para jornalista desportivo, muito menos para comentador - e, neste último cenário, a não ser que fosse para defender a cor do meu clube de sempre e para todo o Sempre, e desde que rui gomes da selva e/ou joão 'el gordo' gobern e/ou antónio-pedro 'o cineasta falhado' vasconcelos não estivessem no mesmo painel (pois que não me conseguiria conter e provavelmente iria fazer corar de vergonha os meus progenitores, pelo espectáculo que daria, e envergonhar quem quero que siga um caminho de rectidão e de Respeito pelo Próximo).
não quero com "isto" dizer que pretendo que o Guilherme venha a ser um "anjinho" e que, num caso de claro (porque evidente) desrespeito pela sua pessoa e/ou pelos seus, faça como Cristo e dê a outra face. sei que seria bonito e estaria a praticar o Bem, mas também passaria a imagem de um morcão de primeira apanha... o que pretendo para o meu filho é sobretudo que não seja o instigador de quezílias perfeitamente evitáveis.
com o que está escrito anteriormente, também não se pode inferir como um claro (porque igualmente evidente) lançamento de uma proposta (indecente) para comentador residente num qualquer painel, de um qualquer programa de comentários desportivos sobre o nosso caseirinho futebol comezinho. de facto, ser "paineleiro" é uma «cena que, a mim, não me assiste» (de todo!).

todo este intróito serve para demonstrar que, enquanto portista indefectível que sou e porque sofro com o quotidiano do meu clube do coração (ao ponto de a minha família me considerar um «fanático»; o que não diria de mim se fosse como sete de vós - respeito, muito respeito por vocês - que foram apoiar o clube a Réus...), não posso, sobre qualquer forma, maneira ou feitio, almejar vir a ser um jornalista desportivo quando eu for grande, pois que há um claro conflito de interesses.
no fundamental: a minha credibilidade estaria em jogo, a minha seriedade seria constantemente posta em causa, o meu rigor não passaria de uma anedota, e não teria qualquer personalidade (inclusive jurídica).
infelizmente o mesmo já não acontece a muito "boa gente" que escreve nos pasquins que diariamente se publicam neste "rectângulo à beira-mar (im)plantado"®, e que todos nós sabemos quem são.
e, nesse tal lote dos pasquins, incluo «ambos os três» títulos que se vendem por cá, não fazendo qualquer distinção entre eles mormente a nível editorial - a não ser que OJOGO apenas concede um pouco mais de tempo de antena ao quotidiano do FC Porto do que os demais (entenda-se: igual número de páginas sobre o dito quotidiano, não chegando ao absurdo desse ridículo de se publicar uma singela página contra cinco de um (dito) «glorioso» clube, sem que este último tenha tido jogo de véspera, numa mesma edição).

onde é que eu pretendo chegar com esta prosápia toda?


o caríssimo José Correia já disse praticamente tudo o que haveria para se afirmar, e num tom bem mais objectivo do que o meu (mais ficcional, apesar de hiperligações para casos de doping bem reais).
no fundo, bem lá no fundo, o que pretendo condenar - sim!, condenar, pois que é algo mais forte do que só repudiar -, é essa atitude de alguns (ditos) jornalistas da nossa praça que, não conseguindo despir a cor do seu clube do coração, escreve(ra)m autênticas imbecilidades a propósito das polémicas declarações do 'cazão'. esses, "socorreram-se" «apenas e só» da sua entrevista ao 'programa do Jô', e não tiveram o cuidado (sequer o brio profissional!) de as contrapôr, escutando o que a outra parte do processo teria para contra-argumentar.
não senhor! o que fizeram foi, com a anuência da linha pasquineira dos editores de serviço ao serviço de outros interesses que não só os económicos, lançar (mais) uma atoarda para gáudio (sobretudo) dos adeptos do coiso (e do zbórding também. e desse clube com milhares de milhões de adeptos e que se chama anti-portismo básico) só depois da dita atoarda estar publicada. é que nem se deram ao trabalho de ouvirem, em contraponto, os responsáveis clínicos e/ou o treinador adjunto e/ou os ex-colegas do cocaínóman... do atleta em causa de então!
mas, o servicinho já estava feito... e foi tão bem feito, tão bem orquestrado, de tão «limpinho, limpinho» que foi, que num ápice se deixou de falar da polémica em torno do 'derby' da Segunda Circular de Domingo último - um 'soundbyte' bem maior certamente se ergueu, pelo que «gloriosos» interesses se elevaram e foram tidos em linha de conta, sempre em prol de uma nação afecta a esse "clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto.

é claro que são esses mesmos "jornalistas" que, em Outubro de 1996, se esqueceram de desligar os gravadores e publicaram, à revelia e à má-fé, uma conversa tida como informal (porque 'off-the-record'), com o treinador principal do FC Porto de então, num episódio que os deveria fazer corar de vergonha...
mas não! o que interessa é vender a todo o custo. o que importa é assegurar o salário do próximo mês. o que é de facto importante é não olhar a meios para se atingirem «gloriosos» fins. de que vale o que está consagrado na Lei Fundamental do País e no Código Deontológico da profissão, se o que mais "ordena" são as ordens da Direcção que se encontra acima da direcção do pasquim?
então se o interesse instalado é zurzir no clube actualmente mais representativo de Portugal nesse "imenso país que é o Estrangeiro (e por muito que o queiram fazer passar por «grande clube regional», num ressabiamento deveras infeliz e no mínimo), com o bónus suplementar de «malhar» à direita e à esquerda no seu garnde presidente, então «ambos os três» factores atrás expostos serão autêntico ouro sobre azul...

o exemplo de Walter Casagrande Jr. é só um num autêntico oceano de atropelos no que deveria ser uma prática instalada no nosso jornalismo: a preservação de uma linha editorial que fosse rigorosa nas notícias que publica. infelizmente a Realidade não é essa e quem sofre são os consumidores da mesma, pois que, ao invés de serem devida e convenientemente informados, são confrontados com um serviço de (des)informação que (no mínimo) roça o absurdo da maledicência.
não quero, com todo este "paleio", afirmar que não se deva ser polémico e não se publicarem notícias "bombásticas"; mas, no mínimo, deveria ser prática corrente o respeito pelo disposto nos pontos 1), 2), 4) e 10) do "Código Deontológico do Jornalista Português".
e depois revoltam-se por a Imprensa turca fazer uma capa como a abaixo, no lançamento do encontro de ontem:

(clicar na imagem para ampliar)


na segunda parte desta (já de si looonga) "posta de pescada, segue a divulgação do que (também) "de melhor" se publicou nas duas últimas edições impressas do pasquim da Travessa da Queimada - e onde darei conta de mais dois exemplos desse jornalismo "irrepreensível".
é já a seguir, logo depois do símbolo do "faceboKas, bastando clicar em «'no pare, sigue, sigue'» :D 

para finalizar, informo-te que irei gozar uns merecidos dias de repouso, pelo que, até ao dia 02 de Maio (Quinta-feira), este  espaço de discussão pública - excepto para lampiões (mas que, mesmo com todos os avisos, persistem na divulgação de uma cantilena que não é sua...) -, estará um pouco mais calmo do que o habitual.


até lá, «façam o favor de serem felizes!»
(que «esta vida são dois dias / e um é para acordar / das estórias de encantar»)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

da Liberdade da (nossa) Imprensa, num dia feriado...



© Google Miguel Lima (Tomo II)
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«

Artigo 26.º
Outros direitos pessoais


1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação.

[...]

Artigo 38.º
Liberdade de Imprensa e meios de Comunicação Social


1. É garantida a liberdade de Imprensa.

2. A liberdade de Imprensa implica:
a) A liberdade de expressão e criação, dos jornalistas e colaboradores, bem como a intervenção dos primeiros na orientação editorial dos respectivos órgãos de Comunicação Social, salvo quando tiverem natureza doutrinária ou confessional; 
b) O direito dos jornalistas, nos termos da Lei, ao acesso às fontes de informação e à protecção da independência e do sigilo profissionais, bem como o direito de elegerem conselhos de redacção; 
c) O direito de fundação de jornais e de quaisquer outras publicações, independentemente de autorização administrativa, caução ou habilitação prévias.
[...]

Artigo 39.º
Regulação da Comunicação Social


1. Cabe a uma entidade administrativa independente assegurar nos meios de Comunicação Social:
a) O direito à informação e à liberdade de Imprensa;
b) A não concentração da titularidade dos meios de Comunicação Social;
c) A independência perante o poder político e o poder económico;
d) O respeito pelos direitos, liberdades e garantias pessoais;
e) O respeito pelas normas reguladoras das actividades de Comunicação Social;
f) A possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião;
g) O exercício dos direitos de antena, de resposta e de réplica política.

2. A Lei define a composição, as competências, a organização e o funcionamento da entidade referida no número anterior, bem como o estatuto dos respectivos membros, designados pela Assembleia da República, e por cooptação destes.

[...]
»
fonte: Constituição da República Portuguesa
psos negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


«
Os jornalistas portugueses regem-se por um Código Deontológico, que aprovaram em 04 de Maio de 1993, numa consulta que abrangeu todos os profissionais detentores de Carteira Profissional.
O texto do projecto de Lei havia sido preliminarmente discutido e aprovado, em Assembleia Geral, realizada em 22 de Março de 1993.


1. 
O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público

2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo, e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais. 

[...]

4. O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.

[...]

10. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesses.
»
fonte: Código Deontológico do Jornalista Português
psos negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

no findar das comemorações dos trinta e nove anos do 25 de Abril de 1974, lembrei-me de explanar os artigos acima, e em relação à nossa abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacional, e sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão.

as razões porque o faço serão desvendadas no decurso do dia de amanhã e (também) se (cor)relacionam com este facto lamentável do Jornalismo tuga e com uma entrevista de Juca Magalhães ao coiso "cabelo do 'ai(ma)mar".

para finalizar, na segunda parte desta "posta de pescada, seguem as oito fotografias dos murais que invocam o dia feriado nacional (representadas na foto acima, que a embeleza), por forma a poderes vê-las com mais detalhe.
é já a seguir, logo depois do símbolo do "faceboKas, bastando clicar em «'no pare, sigue, sigue'» :D


somos Porto!, car@go!  
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!


beijinhos e abraços sempre, mas sempre!, muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)




quarta-feira, 24 de abril de 2013

de uma Nortada 'a capella' (e outras estórias)...



© abola | Luís Afonso
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caríssima(o),

o dia, hoje, corre prazenteiro. está um tempinho que faz apetecer, como destino mais imediato, uma qualquer esplanada na Foz, a ver as (muito boas) "vistas", e sempre em boa companhia (de preferência, geladinha).
talvez por isso, as horas estão a custar a passar, pois que o pensamento já se encontra longe. portanto e enquanto espero, não só pelo Verão, mas também pela hora de ir buscar o Guilherme, aproveito a oportunidade para colocar a escrita em dia, e cumprir com o famigerado prometido.

para quem já não se recorda, este pretende divulgar à saciedade uma espécie de execrável pressão antes da partida do passado Sábado, igualmente por parte do pasquim da Travessa da Queimada, e que deve ser denunciada e censurada. 
e porquê? porque a redacção daquele pasquim, na pessoa do seu Director, tem dois pesos e duas medidas, para factos em tudo idênticos e que se podem (cor)relacionar com a adulteração da verdadeira Verdade Desportiva. aliás, o seu escrito "o futebol de estádio e o futebol de televisão" é, todo ele, um «glorioso» hino ao supra-sumo do "esquecimento" (para lá do despudor de o seu critério editorial ultrapassar os limites explanados no Código Deontológico do Jornalista Português).
felizmente que não estou sozinho nesta demanda, que em nada se poderá assemelhar a uma cruzada contra moinhos de vento e/ou «fantasmas», não é João? :D

portanto e sem mais delongas, na segunda parte desta "posta de pescada segue (também) o que de "melhor" se publicou em três edições impressas do pasquim em causa.
a saber: últimos Sábado, Domingo e Terça-feira (dias 20, 21 e 23 de Abril respectivamente).

é que é já a seguir, logo depois do símbolo do "faceboKas, bastando clicar em «'no pare, sigue, sigue»...
não precisas de agradecer; eu sei que sou um querido! ;)


somos Porto!, car@go!  
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!


beijinhos e abraços sempre, mas sempre!, muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



terça-feira, 23 de abril de 2013

de uma estória de um cara barra pesada...



 
© Google | Miguel Lima (Tomo II)
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... e, de repente, refeito da moca que apanhou de véspera, Walter Casagrande Jr. acordou para a Vida.
coçou o rabo, cheirou o dedo, limpou "os salões", ajeitou a tomatada e resolveu levantar-se: estava na hora de começar a fazer algo (bem mais) produtivo.

a última broca que fumou deixou-lhe uma tamanha secura na boca, que bebeu quase um litro de água de golada. «antes fosse uma 'geladinha', pô, pensou. não estivesse em jejum, e provavelmente até marcharia, dado que já passavam vinte e três minutos das quatro horas... da tarde.
tanto excesso de água levou-o a ter que ir mudar a dita às azeitonas. chegado ao 'wc noise', reparou no espelho onde ainda estava uma "linha" por completar. deu duas sacudidelas ao instrumento, esperou que a gota assassina fizesse o seu trabalho, e tratou de arranjar energia suplementar para o dia que então começava (e quando a maioria dos seus concidadãos pensavam em regressar a casa, depois de uma jornada de trabalho), mirando-se de olhos fechados ao dito espelho.

gozou (n)o banho tépido que tomou, para refrescar as ideias - àquela hora do dia, e ainda a ressacar, muito turvas e difusas. 
«m'ermão, tô abalando em cinco minutinhos. mi aguardji, informou ao amigo que entretanto ligou, com uma voz de arrasto e com um hálito a tresandar a podre, que até a ele o incomodava. escovou os dentes e lembrou-se de os branquear um pouco mais com o pó que sobrou de há pouco. efectivamente aquele já não era muito, mas o seu amigo trataria de o compensar.

vestiu a primeira roupa que encontrou caída pelo seu quarto e que ainda estava aceitável para a restante população que com ele se cruzaria.
passou pela cozinha e comeu a última fatia de pizza que estava em cima da mesa, e que tinha sobrado da festa privada que entretanto dera (há dois dias atrás. ou teria sido há três?)...
«! tô de bobeira! o Mané vai ficar fulo...». saiu porta fora, na companhia do seu inseparável trezoitão. 

de facto, o mané não estava contente. «cu'mé cumpadre? tô secando faiz tempo, pô! 'tá arrumando sarna para se coçar, n'é? sempre o meismo atrasadinho.
«hiii! não einchi, Mané! tô ressacando, cara! bola pr'á freintchi! tô aqui, num tô?! quau é, cara.
«'cê 'tá bobeando, Casão! 'tá dando sopa e vai-se dá mau! fica entortando o caneco, isquéci os compromisso e 'cê vai-se férrá, cara! escuta o qui eu tchi digo
«'tá certo, Mané! 'tou ligado! agora, vamos ao boteco do Fê, que estou desejoso dessa água que passarinho não bebe...».

não fosse a presença voluntária do Mané, e quase que tinha enfiado o pé na jaca.
mesmo assim, resistiu (com imensa dificuldade) à tentação de voltar a "lascar o pudim"; afinal não é todos os dias que se pode afirmar que estivemos presentes no "programa do Jô Soares", certo?
e, agora que tinha deixado de ser jogado para escanteio e enquanto novel comentador desportivo da rede Globo, não poderia, não iria bobear! sequer dormir no pedaço! mas ia botar a boca no trombone, para que todo o mundo soubesse que tinha dado a volta por cima ao seu drama. à sua vida de drama.
e esse tal prometido para si mesmo resultou. concedeu uma entrevista que foi imediatamente bem recebida, acolhida e difundida de forma viral por todas as redes sociais (já para não referir a a abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social, e sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão), em Portugal Continental - sobretudo nas gentes afectas à agremiação de Carnide. tudo porque, soltando a franga de dentro de si, assumiu, de forma desenxabida, «ter recorrido ao doping, de forma injectável, no FC Porto».
ele, que soma pouco mais de trezentos minutos, num período que medeia Janeiro e Junho de 1987 (no qual sofreu uma grave lesão, durante o Brondby vs. FC Porto, dos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, partindo a perna e rompendo os ligamentos do joelho esquerdo). ele, que enquanto segundo internacional canarinho no nosso clube (o primeiro foi o Edvaldo), até teve uma estreia auspiciosa, ante o Guimarães, marcando o nosso segundo golo (o do empate final), naquele que viria a ser o seu único golo com a nossa camisola...
e de nada valera ao médico de então, dr. Domingos Gomes, ter que vir a terreiro clamar por inocência e, desgostoso, repudiar semelhante (infundada) calúnia. a lampiónica nação do «glorioso» "clube do mito urbano dos«oito milhões e meio...» por Roberto não dorme no pedaço e já vai tirando de letra connosco.

«pô, cara! 'cê 'tá na mão do palhaço! 'cê 'tá acusando gentxi qui ti deu a mão, abrindo portas para o seu sonho - a Europa! 'cê vivia inchendo a boca qui quiria jogá lá, n'é meismo? e agora 'tá fazendo o dótôr di Pórtugáu pagá o pato, cara! 'cê tá feito cego em tiroteio, m'ermão! a coisa vai ficá preta p'ó 'cê...»
«aaahhh, Mané! não einchi, cara! não tô aqui para babar ovo não, pô! fui sacaneado, sim! fui bode expiatório de um complô, sim!, 'tá certo? não estou colocando melancia na cabeça, não, cara! 'tô falando a verdade, 'tá ligado
«'cê 'tá é dando mancada com ois cara errado. 'cê vai-se ferrá, cara! e eu não vou descascá esse abacaxi com 'ocê, não, m'ermão! 'tô fora dessa briga de cachorro grandji pórtuguéis, cara! 'cê já esteve vendo a vó pela greta, deveria tomar cuidado com as suas seis, cara! é que nem o seu trezoitão o irá safá...»
«aaahhh, Mané! vai penteá macaco, pô!'cê é uma mala sem alça, cara! qui saco

e, de forma abrupta, Walter Casagrande jr. tomou a decisão de ir a pé para casa. para se acalmar, resolveu enrolar "um". a meio do caminho, um policial à paisana abordou-o. foi levado à delegacia mais próxima por consumo de estupefacientes e de transportar consigo uma dose simpática de "pó dos pneus".

post scriptums:


1)

esta estória é ficcional, o que significa que os eventos nela relatados possam ter ocorrido de uma forma ligeiramente diferente da.
e, para quem estiver interesse, poderá sempre conferir o significado das expressões brasileiras aqui.

2)

esta Terça-feira foi um dia complicadíssimo. tentarei cumprir com o prometido no decurso desta Quarta-feira.

3)

a lampionagem anda toda tola com esta estória do Casagrande, entretanto desmentida por... octávio 'malvado' machado
tenho para mim que, para além de ser conversa para boi dormir, também é uma forma de "descoversarem" sobre o que aconteceu no ex-estádio da lucy, no passado final de semena. 
enfim... é que até podem estar certos (que acredito que não estão). e (contra-)argumentar com o caso do Semedo e da «amarelinha» em jogadores emblemáticos que (alegam) perderam precocemente o cabelo - como o Jaime Magalhães, o Bandeirinha, o André, ou o Jaime Pacheco - devido ao consumo de cenas proibidas. até envolvem o Demol... pois... "tudo bem"... 
é que eu recordo-me bem dos casos do Hernâni (acusou cocaína), do Veloso (esteróides anabolizantes), do Nuno Assis (esteróides anabolizantes), do basquetebolista Francisco Jordão (substância não divulgada). já para não referir estas imagens, cuja interpretação pode induzir a que não são «pastilhas elásticas do macaco»*.
e porque é um "problema" transversal a todos os clubes, eis outros dois casos: Erwin Sánchez (cafeína), Ricardo Baptista (fármaco corticóide). aliás, há pouco tempo houve uma celeuma entre Carlos Queiróz e o corpo clínico do zbórding (inclusive discutida com bastante afinco nos fóruns dos calimeros)...
para finalizar, poder-me-ão querer recordar a obra polémica de Fernando Mendes, com passagens bastante polémicas e incriminadoras. pois bem, ao que parece, o que nela está velado refere-se ao Boavista Futebol Club...

* lembras-te do lampião "manuel"?  
pois muito bem. descobri uma pérola, de 2011, que merece ser lida com toda a atenção, a propósito da partida ante o Peñarol, na sua confusa cabecinha de lampião, confundir tudo o que se fez para que os jogadores portistas não entrassem em estado de hipotermia, devido às (no mínimo) agrestes condições climatéricas de Tóquio, com... doping!!!
 e é uma absurda "teoria" que ainda defende em 2013...  

c'a cromo do car@**o!! :D





segunda-feira, 22 de abril de 2013

o "belenense" Vítor Serpa é que a sabe toda...



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«
assim vejo eu:

o futebol de estádio e o futebol de televisão


a televisão tem trazido benefícios e malefícios ao Futebol. do lado do "mal" está alguma subversão do espectáculo, sobretudo quando é visto por dezenas de olhos das câmaras colocadas em lugares estratégicos e que concorrem deslealmente com os dois olhos do árbitro, pobre humano falível.

na verdade, o futebol de televisão é o futebol dos 1001 penalties e das discussões absurdas, porque o que se vê em casa nem sempre se pode ver no estádio.
é bom para alimentar um jogo de hora e meia em dias e dias de conversas e de discussões [...], dos novos tempos em que a discussão maior é a descoberta da intensidade da falta...
»
fonte: pasquim da Travessa da Queimada (2013-02-14, pág. 05)
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

caríssima(o),

«acardita» em mim quando te informo que ainda ponderei enviar um e-mail ao sr. em causa.
estava na minha hora de almoço, a tentar digerir o texto em causa (e depois de ter sido alertado pelo post do caríssimo Vila Pouca, que me aguçou a curiosidade), e a considerar seriamente essa hipótese.
depois... bem... depois, com a azáfama do trabalho e as lides domésticas, reconsiderei e julgo que devo ter feito bem, pois que o sr. já afirmou que «não faz sentido opinar sobre opiniões respeitantes às minhas próprias opiniões»...

portanto e mesmo sabendo que estarei numa espécie de monólogo (que não da vagina), eis o meu sentido desabafo:

eu não me vou esquecer de uma certa capa, do pasquim que o sr. em causa dirige, e cujo título foi «fora de jogo».
também me recordo bem do que foi escrito na edição da capa em causa, e nos dias que se seguiram. curiosamente, o lance em causa ainda subsiste na memória de todos os lampiões, inclusive na redacção da Travessa da Queimada, onde amiúde surge à baila - já lá vão mais de doze... meses.
o que não me lembro - e aqui peço encarecidamente a vossa ajuda -, é de o mesmo pasquim, pela voz do seu director e/ou de outrém, se referir ao lance do Maicon nos seguintes termos: «o que se vê em casa nem sempre se pode ver no estádio» pelo que há que isentar de culpa o «pobre humano falível» do árbitro assistente, de seu nome Ricardo Santos.
não senhor! o que este passado Sábado foi (mais) uma capa asquerosa - com a célebre referência ao encontro de Março de 2012... - e a "cruxificação" do árbitro em causa, numa espécie de execrável pressão antes da partida, e que deve ser denunciada e censurada.
(e de que darei a devida "publicidade" no decurso desta Terça-feira, quanto mais não seja para memória futura)

é este o "jornalismo" de sarjeta que se pratica lá para os lados da Travessa da Queimada. um jornalismo rasca, em claro atropelo às mais elementares normas de conduta de uma profissão que deveria ser nobre mas que, em Portugal, é praticada por muito "boa gente" que considera que é o mesmo que estar na tasca da esquina com a cambada, a emborcar umas 'mines' e a comer uns 'courates'...
contra mim falo - que sou assíduo leitor, mormente às Terças e Sextas-feiras, pelos motivos sobejamente conhecidos, e poderia ficar com alguma informação "sonegada" -, mas considero seriamente que o nosso clube, na pessoa do seu Presidente, deveria tomar uma posição firme com a esmagadora maioria da abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacional, e sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão, i.e., quem despudorada e descaradamente, e de forma (mais do que) evidente, tem uma linha editorial onde a instituição centenária "Futebol Clube do Porto" é diariamente vilipendiada, não deveria ter acesso às instalações - tal como num Passado recente, com a estação de Carnaxide. ponto final, parágrafo. e quem não estivesse bem com tal norma, "passar bem", que o clube até possui um órgão de comunicação próprio para informar a massa associativa e os seus indefectíveis adeptos.

para finalizar, e a propósito do ter sido um encontro «limpinho, limpinho», deixo-te com a análise do "tribunal" que se segue ao clássico da Segunda Circular de ontem. tirem vocês as vossas conclusões, sff:



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somos Porto!, car@go!  
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!


beijinhos e abraços sempre, mas sempre!, muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)