sexta-feira, 26 de abril de 2013

dos plenos poderes «de uma e determinada» Imprensa...


(clicar na imagem para ampliar)


caríssima(o),

tenho, de mim para mim próprio, que eu mesmo não daria para jornalista desportivo, muito menos para comentador - e, neste último cenário, a não ser que fosse para defender a cor do meu clube de sempre e para todo o Sempre, e desde que rui gomes da selva e/ou joão 'el gordo' gobern e/ou antónio-pedro 'o cineasta falhado' vasconcelos não estivessem no mesmo painel (pois que não me conseguiria conter e provavelmente iria fazer corar de vergonha os meus progenitores, pelo espectáculo que daria, e envergonhar quem quero que siga um caminho de rectidão e de Respeito pelo Próximo).
não quero com "isto" dizer que pretendo que o Guilherme venha a ser um "anjinho" e que, num caso de claro (porque evidente) desrespeito pela sua pessoa e/ou pelos seus, faça como Cristo e dê a outra face. sei que seria bonito e estaria a praticar o Bem, mas também passaria a imagem de um morcão de primeira apanha... o que pretendo para o meu filho é sobretudo que não seja o instigador de quezílias perfeitamente evitáveis.
com o que está escrito anteriormente, também não se pode inferir como um claro (porque igualmente evidente) lançamento de uma proposta (indecente) para comentador residente num qualquer painel, de um qualquer programa de comentários desportivos sobre o nosso caseirinho futebol comezinho. de facto, ser "paineleiro" é uma «cena que, a mim, não me assiste» (de todo!).

todo este intróito serve para demonstrar que, enquanto portista indefectível que sou e porque sofro com o quotidiano do meu clube do coração (ao ponto de a minha família me considerar um «fanático»; o que não diria de mim se fosse como sete de vós - respeito, muito respeito por vocês - que foram apoiar o clube a Réus...), não posso, sobre qualquer forma, maneira ou feitio, almejar vir a ser um jornalista desportivo quando eu for grande, pois que há um claro conflito de interesses.
no fundamental: a minha credibilidade estaria em jogo, a minha seriedade seria constantemente posta em causa, o meu rigor não passaria de uma anedota, e não teria qualquer personalidade (inclusive jurídica).
infelizmente o mesmo já não acontece a muito "boa gente" que escreve nos pasquins que diariamente se publicam neste "rectângulo à beira-mar (im)plantado"®, e que todos nós sabemos quem são.
e, nesse tal lote dos pasquins, incluo «ambos os três» títulos que se vendem por cá, não fazendo qualquer distinção entre eles mormente a nível editorial - a não ser que OJOGO apenas concede um pouco mais de tempo de antena ao quotidiano do FC Porto do que os demais (entenda-se: igual número de páginas sobre o dito quotidiano, não chegando ao absurdo desse ridículo de se publicar uma singela página contra cinco de um (dito) «glorioso» clube, sem que este último tenha tido jogo de véspera, numa mesma edição).

onde é que eu pretendo chegar com esta prosápia toda?


o caríssimo José Correia já disse praticamente tudo o que haveria para se afirmar, e num tom bem mais objectivo do que o meu (mais ficcional, apesar de hiperligações para casos de doping bem reais).
no fundo, bem lá no fundo, o que pretendo condenar - sim!, condenar, pois que é algo mais forte do que só repudiar -, é essa atitude de alguns (ditos) jornalistas da nossa praça que, não conseguindo despir a cor do seu clube do coração, escreve(ra)m autênticas imbecilidades a propósito das polémicas declarações do 'cazão'. esses, "socorreram-se" «apenas e só» da sua entrevista ao 'programa do Jô', e não tiveram o cuidado (sequer o brio profissional!) de as contrapôr, escutando o que a outra parte do processo teria para contra-argumentar.
não senhor! o que fizeram foi, com a anuência da linha pasquineira dos editores de serviço ao serviço de outros interesses que não só os económicos, lançar (mais) uma atoarda para gáudio (sobretudo) dos adeptos do coiso (e do zbórding também. e desse clube com milhares de milhões de adeptos e que se chama anti-portismo básico) só depois da dita atoarda estar publicada. é que nem se deram ao trabalho de ouvirem, em contraponto, os responsáveis clínicos e/ou o treinador adjunto e/ou os ex-colegas do cocaínóman... do atleta em causa de então!
mas, o servicinho já estava feito... e foi tão bem feito, tão bem orquestrado, de tão «limpinho, limpinho» que foi, que num ápice se deixou de falar da polémica em torno do 'derby' da Segunda Circular de Domingo último - um 'soundbyte' bem maior certamente se ergueu, pelo que «gloriosos» interesses se elevaram e foram tidos em linha de conta, sempre em prol de uma nação afecta a esse "clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto.

é claro que são esses mesmos "jornalistas" que, em Outubro de 1996, se esqueceram de desligar os gravadores e publicaram, à revelia e à má-fé, uma conversa tida como informal (porque 'off-the-record'), com o treinador principal do FC Porto de então, num episódio que os deveria fazer corar de vergonha...
mas não! o que interessa é vender a todo o custo. o que importa é assegurar o salário do próximo mês. o que é de facto importante é não olhar a meios para se atingirem «gloriosos» fins. de que vale o que está consagrado na Lei Fundamental do País e no Código Deontológico da profissão, se o que mais "ordena" são as ordens da Direcção que se encontra acima da direcção do pasquim?
então se o interesse instalado é zurzir no clube actualmente mais representativo de Portugal nesse "imenso país que é o Estrangeiro (e por muito que o queiram fazer passar por «grande clube regional», num ressabiamento deveras infeliz e no mínimo), com o bónus suplementar de «malhar» à direita e à esquerda no seu garnde presidente, então «ambos os três» factores atrás expostos serão autêntico ouro sobre azul...

o exemplo de Walter Casagrande Jr. é só um num autêntico oceano de atropelos no que deveria ser uma prática instalada no nosso jornalismo: a preservação de uma linha editorial que fosse rigorosa nas notícias que publica. infelizmente a Realidade não é essa e quem sofre são os consumidores da mesma, pois que, ao invés de serem devida e convenientemente informados, são confrontados com um serviço de (des)informação que (no mínimo) roça o absurdo da maledicência.
não quero, com todo este "paleio", afirmar que não se deva ser polémico e não se publicarem notícias "bombásticas"; mas, no mínimo, deveria ser prática corrente o respeito pelo disposto nos pontos 1), 2), 4) e 10) do "Código Deontológico do Jornalista Português".
e depois revoltam-se por a Imprensa turca fazer uma capa como a abaixo, no lançamento do encontro de ontem:

(clicar na imagem para ampliar)


na segunda parte desta (já de si looonga) "posta de pescada, segue a divulgação do que (também) "de melhor" se publicou nas duas últimas edições impressas do pasquim da Travessa da Queimada - e onde darei conta de mais dois exemplos desse jornalismo "irrepreensível".
é já a seguir, logo depois do símbolo do "faceboKas, bastando clicar em «'no pare, sigue, sigue'» :D 

para finalizar, informo-te que irei gozar uns merecidos dias de repouso, pelo que, até ao dia 02 de Maio (Quinta-feira), este  espaço de discussão pública - excepto para lampiões (mas que, mesmo com todos os avisos, persistem na divulgação de uma cantilena que não é sua...) -, estará um pouco mais calmo do que o habitual.


até lá, «façam o favor de serem felizes!»
(que «esta vida são dois dias / e um é para acordar / das estórias de encantar»)




© abola | Ricardo Galvão
(clicar na imagem para ampliar)




edição de 25 de Abril de 197... de 2013


principio pelo editorial do "belenense" vítor serpa, de seu título "Munique ensinou tratado de futebol", mormente pelo seu remate: «para aqueles que ainda não entenderam, é 'isto' o Futebol».
é curioso como, em tal escrito, o sr. serpa não aborda dois factores de somenos importância: (i) a vantagem do Bayern com a pausa de Inverno no campeonato germânico e (ii) os erros crassos (porque clamorosos) da equipa de arbitragem em favor da equipa bávara. aquando da sua redacção,estaria sobre a influência do «conceito» lato de joão capela?

ainda a propósito desta temática das arbitragens, atente-se no que escreveu o (in)suspeito santos neves, em "a minha leitura do 'derby'": «foi graças ao árbitro que o 5lb venceu? forte ajuda teve. outra conclusão não tiro [...]».
é óbvio que foi diferente da do leonor pinhão, em "o 5lb não é o FC Arouca («o futuro de Capela é ser o Pedro Proença do zbórding»)", o qual conta com a habitual alfinetada ao nosso querido líder e como ele já fez notar, numa recente entrevista ao site brasuca 'LANCENET'.

nessa mesma edição impressa, onde gonçalo guimarães utiliza toda a sua criatividade num coiso com o título "sport liga europa e benfica" - para lá (do risível) da notícia do lampiónico empréstimo obrigacionista de 45m€ -, e não se destaca o chumbo do Tribunal Constitucional para o futuro "Tribunal Arbitral do Desporto", do dossier afecto ao quotidiano do FC Porto, quero destacar o artigo de josé carlos de sousa "sete titulares com mercado". eis as minhas razões.
começo pelo sub-título «escapam-se os títulos, podem entrar milhões nos cofres portistas», com correspondência no início da sua prosa em época que pode ficar marcada desportivamente por um enorme vazio de títulos»): pergunto se é ou não verdade que já vencemos a Supertaça Cândido de Oliveira? e se, à data destas linhas, já há campeão consagrado? pois...
o destaque «dragão precisa de encaixar pelo menos 60M€; mas, com sorte, pode chegar ao maior mealheiro de sempre».
«sorte»?! que eu saiba, o FC Porto é reconhecido internacionalmente (também) pelos negócios que concretiza sobretudo pelo seu mérito em saber... exactamente!, negociar. e mesmo para chegar a este patamar, não foi certamente a «sorte» que lhe trouxe enorme Fortuna.
(e nem sequer me pronuncio sobre o ridículo de (in)tentar vender sete jogadores nucleares da equipa no final de época - sendo certo que, por a SAD portista já ter adquirido o reminiscente dos seus direitos desportivos, João Moutinho e James Rodríguez poderão mesmo abalar... provavelmente, digo eu, para terras de Sua Majestade).


edição de 26 de Abril de 2013


para lá do último artigo do caríssimo Rui Moreira, "assim, não é fácil...", na sua rubrica habitual PLENOS PODERES; do brilhante artigo de Paulo Teixeira Pinto "a fórmula para a 'remontada'"; do dossier afecto ao quotidiano do FC Porto (com especial incidência para as declarações de Vítor Pereira); do rescaldo do encontro da Liga Europa de ontem (em que a "vaca" continua a sorrir...); da opinião mazinha de joão (nada) bonzinho, em "a cores" (com relevância para o que (não) afirma no "livre directo"); e da entrevista a Stephen Weatherhill, especialista em Direito Desportivo (destaque para a formulação da pergunta sobre o Boavista FC), quero reportar-me ao editorial dexcremento (do) Delgado, com o título "todos os olhos postos no Funchal".
naquele texto, este bajulador da direcção do clube dos coisinhos, recupera duas frases de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa e correlaciona-as à boa maneira lampiónica, i.e., desenquadrando-as do contexto em que foram proferidas, pelo que esta abécula, que até possui um cargo na direcção da redacção do paquim em causa, não compreende porque o nosso querido líder não se remete ao silêncio sobre arbitragens.
homessa! então porque haveria o FC Porto de ficar calado após mais uma arbitragem (no mínimo) indecente, num jogo capital para o desfecho do campeonato, e só nesta época? e curiosamente com um desfecho que só beneficiou um clube, e com o qual o «glorioso» andor como que ficou bem mais leve... fosse outro o clube a ser escandalosamente beneficiado, e certamente outro escrito teria sido redigido...
(e nem me pronuncio sobre o rol de jogadores que cita, na parte final do coiso, demonstrando, para lá da sua má-fé e de todo o seu anti-portismo primário, o quão básica é a sua inteligência. é que não foi capaz de discernir que o nosso Vítor Pereira referia-se à identidade do Clube; o "excremento" interpretou a frase em causa à letra...)



Sem comentários:

Enviar um comentário

vocifera | comenta | sugere
(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)