sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

os "cagalhões" também se abatem...


© google


caríssima(o),

mas que grande vitória, a de ontem, em FranKfurt.
foi na Raça, no Querer. e, sobretudo, contra muito maldizer, muito desdém, muita difamação, muita filha da putice. mas, sobre este assunto, já lá vamos...

antes e para que conste, informo-te de que não fiquei chateado, de forma alguma, com a nossa vitória de ontem. eu quererei sempre! que o meu clube do coração vença; nunca! torcerei pela sua derrota e seja em que circunstâncias for.
infelizmente o pikachu® lá de casa não esteve nas suas melhores condições físicas, "obrigando" a uma ida às urgências pediátricas imprevista. felizmente não passou de um susto, e hoje já se encontra bem melhor. e como não pude ver o jogo em causa porque me encontrava na labuta, tendo acompanhado as suas incidências via TSF, com os "delírios musicais" de Ricardo Pateiro, logo sem ser pelos meus olhos...
penso que está, desta forma, justificado o meu "silêncio" por não ter publicado um escrito, mesmo que breve, sobre o que aconteceu na 'Commerzbank Arena'. e manifestado publicamente o meu pedido de desculpas por qualquer transtorno que eventualmente te possa ter causado.

mesmo assim e sobre o dito, há "" um pequeno senão que necessito de partilhar contigo: no cômputo das duas mãos, ante o actual décimo terceiro classificado da bundesligasofremos cinco golos. e, em oito jogos nas competições europeias, apenas temos uma magríssima vitória no curriculum...
só espero que não sejamos o "bombo da festa" ante o Napoli. mesmo!


entretanto e sobre o título da presente "posta de pescada, desde já te peço desculpa pela linguagem, mas qualquer outro adjectivo que empregasse para classificar a filha da putice referida ali em cima, ficaria sempre aquém do pretendido. para além de que foi o título primeiro que me surgiu em mente - e já se sabe que as primeiras impressões são sempre as mais verdadeiras.
depois, informo-te que o mesmo título alude a todas(os) quantos se têm deleitado com o actual momento conturbado do nosso clube do coração, que não só o desportivo - mas cujos outros têm a sua génese naquele. e que esse deleite, esse regozijo, esse júbilo, esse contentamento, esse folguedo, esse foguetório (pífio? veremos...), está bem patente em todas as aberturas de telejornais e/ou expressões utilizadas e/ou ideias peregrinas defendidas e/ou artigos de opiniões publicados depois da nossa hecatombe ante o Estoril. e que, sobre estes último, a minha "preferência" recaiu no muito que se escreveu e tem escrito no pasquim da Travessa da Queimada, cujo cúmulo do descaramento, da desfaçatez, da "falta de chá", do desassombro, da "tal" a filha da putice , foi atingida por vários que trata(ra)m o actual treinador do FC Porto como se com ele já tivessem privado desde os tempos de escola...
portanto, e sobre esta temática, fica mesmo muito difícil, para mim, discordar do que a seguir afirma o caríssimo dragão Vila Pouca:

«

Nota para a escumalha: 


Há anos, um clube português empatou, em sua casa, a um golo, e depois foi empatar a quatro na Alemanha e passou a eliminatória [ante o Bayer Leverkusen, em 1993/1994, àquela eliminatória sétimo classificado, na Bundesliga]. Épico, fantástico, um jogo para mais tarde recordar, um jogo para a História. 
Ontem, o FC Porto conseguiu um feito em tudo semelhante; apenas teve direito a notas de rodapé. 

Mas, no Domingo, quando perdeu com o Estoril, teve destaque de capa, abriu telejornais e jornais da tarde, tal como teria destaque se ontem tivesse sido eliminado. São os critérios editoriais dos porcos da bola, dos rascas, dos vendidos e dos sabujos; são os critérios dos escroques e dos sem vergonha. Isto não é jornalismo, é prostituição.

»



"tudo" ao que aludo encontra-se (muito bem) reflectido nas edições impressas de 27 de Fevereiro e de 28 de Fevereiro (inclusa com o mais recente artigo de Pedro Marques Lopes,"a quente...", na sua habitual coluna de opinião BRASÃO ABENÇOADO), do pasquim da Travessa da Queimada, e aos onze-"artigos"-onze (sim!o-n-z-e) que "mais gostei" de ler e sobretudo de os transcrever - e que registo, não só para quem tiver interesse e/ou pachorra para os ler, mas mormente para memória futura, pois que pode haver um "vento" que os leve leBemente da sua fonte de origem...
tudo para desvendar logo a seguir ao «gosto» do "faceboKas, em «'no pare, sigue, sigue'»...


somos Porto!, car@go! 
«este é o nosso destino»:  


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

dragão de ouro: "marujo 88"



 © Google


caríssima(o),

é um dos "sobreviventes" do (entretanto e precocemente desaparecido) TOMO I. um "histórico", portanto. e alguém que não se coíbe de mandar o seu bitaite na pagina oficial do TOMO II n"faceboKas.

já não me recordo como por lá apareceu, naquele espaço de discussão pública que, de forma (nada) inusitada, foi crescendo no desapego por uma legítima ingenuidade, no sentido em que gradualmente deixou de ser muito "pueril" nalgumas matérias.
nesse crescimento contribuiu o facto de, muitas vezes e por se falar uma linguagem familiar, comum ao nosso Amor incondicional pelo FC Porto, se abordarem questões com a "voz da experiência""falar mais alto", i.e., com os seus anos de portismo a fazerem pensar (ainda mais) no que redige e no cuidado que deve ter nas suas "postas de pescada, este que vos escreve.


assim sendo e sem mais delongas, na rubrica "binte perguntas a..." - os "dragões de ouro" deste espaço de discussão pública -, o ilustre convidado deste mês (conturbado) de Fevereiro de 2014 é o caríssimo Manuel Moutinho, de seu nome de baptismo, aka "marujo 88" - como se depreende, um dos fidelíssimos comentadores deste espaço de discussão pública e a quem, desde já, agradeço a boa-vontade, a simpatia, a generosidade e a cordialidade em ter aceite o conBite.
e esta é a minha singela forma de lhe agradecer toda a lealdade por continuar a ser um dos seus leitores mais regulares.
tudo para desvendar logo a seguir ao «gosto» do "faceboKas, em «'no pare, sigue, sigue'» ;)


somos Porto!, car@go! 
«este é o nosso destino»:  


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

de um necessário momento de introspecção... [actualizado]


caríssima(o),

depois do muito que li (nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera) e ouvi (nesses programas de "doutos" comentadores profissionais)sobre o Presente do nosso clube do coração, eis um brevíssimo exercício que te proponho sobre como consideras encarar o importante encontro desta Quinta-feira, para a Liga Europa, ante o Eintracht Frankfurt:

© Tomo II
(clicar na imagem para ampliar)


atente-se que não estou aqui a (in)tentar julgar o teu portismo, sequer que expresses publicamente a tua opinião, em jeito de desafio, na caixa de comentários ali em baixo (e apesar de estares à vontade para o fazer, se assim o entenderes e desde que seja por Bem).

como o próprio título desta curtíssima e efectivamente telegráfica, "posta de pescada o sugere, trata-se de um necessário momento de introspecção - de um momento em que paramos para nos escutarmos e para percebermos melhor o que pretendemos para o Futuro. para o nosso Futuro. e também para o Futuro do nosso Clube do coração, o qual começa já esta Quinta-feira.


post scriptum pertinente:


uma de vós, que pediu anonimato, via e-mail, a propósito da "posta de pescada"® com a última NORTADA, perguntou-me porque é que também não disponibilizei à saciedade o último escrito do sr. com apelido de prato de bacalhau ("a opulência e a indigência", com a devida referência à fonte: o extremamente azul "dragão até à morte").
principalmente porque não li o escrito em causa, o qual, confesso, passa-me mesmo despercebido - a sua localização, inserta numa coluna lateral, no segmento referente ao futebol mundial, não ajuda lá muito...
depois daquele pertinente reparo e de ter lido o ódio que o sr. com apelido de prato de bacalhau voltou a destilar, lembrei-me de como o escrito em causa é similar a estoutro, de Fevereiro de 2013, e de como a minha posterior indignação também se pode aplicar àquele...


finalizo este PS com um momento de igual indignação pelo que alguns atletas do nosso clube do coração vão tecendo (sobretudo) nas redes sociais, o qual só reforça o meu pedido em vésperas de Consoada, com uma firme convicção no início de Janeiro deste ano, e a opinião arraigada de que o "Amor à camisola" de outrora deu lugar ao "endeusamento capital pelo carcanhol a todo o custo" de Hoje:

© google
(clicar na imagem para ampliar)


"disse!"




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

da 'Nortada' da minha dor... [actualizado]


© fotos da curva | Tomo II


caríssima(o),

ando doente. literalmente. uma constipação muito mal curada degenerou em gripe. em suma: estou "de molho", tal como o Presente da nossa equipa do coração. 
assim se justificam, não só a minha ausência (momentânea) desse salutar conBíBio com a tua pessoa, como alguns sms que recebi, de alguns colegas de trabalho, do tipo: "pois... o teu FC Porto perdeu e tu metes logo baixa.  vê lá se te pões melhor, já que ao teu clube...". convém esclarecer que a esmagadora maioria daqueles meus colegas afirma ser adepta do Leixões SC «desde pequenina», apesar de ser perceptível que o coração bate por uma outra agremiação cujas cores são idênticas, dita «gloriosa»...

ando doente. literalmente. não só por este estado febril, mas principalmente pelo que se tem afirmado sobre o Presente do nosso clube do coração. e não só pelos "que falam a nossa linguagem", mas sobretudo por estes últimos. e não me refiro só ao que por aí se vai lendo nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, inclusive nas suas caixas de comentários, mas também. mais até do que aos programas de "doutos" comentadores profissionais...
é certo que o momento é mau. é certo que o nosso humor "anda" miserável. é certo que o nosso estado de espírito encontra-se pelas ruas da amargura. mas também poderíamos dar o benefício da dúvida a quem é tão portista quanto nós e nos tem proporcionado das maiores alegrias que poderíamos vivenciar, enquanto adeptos, há mais de trinta anos - um facto que convém recordar, «penso eu de que»
e que, de facto, perante a sua «teimosia» (assim mesmo, com aspas, para citar um termo que li e ouvi, com mais frequência do que desejaria...) em manter no lugar quem já se deseja ver pelas costas, só poderá significar que há mais razões que, para lá da própria Razão, desconhecemos em absoluto... 

ando doente. literalmente. porque, assim de repente, a esmagadora maioria da totalidade dessa abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacional e sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão - agora sem o prestimoso contributo de hélder conduto -"descobriu" a existência do nosso clube do coração. e pelos "bons motivos" que se depreendem, como os que a seguir te dou a conhecer, por ordem cronológica e que vieram plasmados nas diversas edições impressas do pasquim da Travessa da Queimada:

» na edição impressa de 22 de Fevereiro, destaque para o editorial do sr. guerra ("rota do título"), o "tal" artigo do sr. serpa ("os imperadores têm sucessores"), a notícia sobre o insucesso calimero nas vitórias pela via da secretaria.

» na edição impressa de 24 de Fevereiro - a mesma que dedica quatro-páginas-quatro aos quatrocentos jogos no campeonato do sr. luís grande (vulgo "ilusão"); fico à espera (sentado...) de um suplemento de três páginas quando o nosso Helton comemorar trezentos jogos, o que está para breve... -, destaque para o editorial do sr. serpa ("dragão vítima da sua labareda"), o abjecto artigo do "excremento" do delgado ("breves notas sobre a crise do FC Porto"), a notícia sobre o nosso insucesso ante o Estoril e que vale pelo seu todo.

» na edição impressa de 25 de Fevereiro, e para lá da NORTADA, do nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares, sob o título "vai tudo abaixo?", destaque para o editorial do sr. serpa ("o gato escaldado e o dragão perdido") - sim!, dois seguidos... -, para a última guerrinha do sr. fernando ("a organização"), e para a notícia da palestra que o mesmo sr. serpa proferiu a propósito da temática "a Comunicação e o Desporto"...


ando doente. literalmente. tal como todos nós, que sofremos pelo nosso clube do coração. e cada qual à sua maneira. mas sei que as "melhoras" estão para breve.
tal como afirmei no Domingo:

«

é nestes momento de crise que costumámos renascer. 
e que regressámos ainda mais fortes, alimentando-nos de toda a maledicência que entretanto se tece em torno do nosso quotidiano e de todos os finais de ciclo que se prevêem.

»



post scriptum pertinente:


«

Então?! hoje não sai uma 'posta de pescada' sobre ser mais barato bater num polícia?! Ou pode-se fazê-lo quando se é segurança [...]?!
E o [presidente] a empurrar um jornalista por não gostar da pergunta?! Também não dá direito a 'posta de pescada'?!

»


estou doente. literalmente. mas também estou com alguma paciência e com alguma (pouca) boa disposição. assim sendo, irei responder ao lampião que me colocou as questões acima, porque «é pertinente» esclarecer quem teima em confundir "alhos" com "bugalhos", difundindo-os alegre, despudorada e alarvemente, inclusive naqueles programas de "doutos" comentadores profissionais....
e também porque «é pertinente» desmistificar um argumento falacioso que irá ser «gloriosamente» repetido ad nauseam. estou certo que os primeiros a fazê-lo foram rui gomes da selva e fernando seara, "o mãozinhas".

primeiro facto:
nas instalações do Estádio do Dragão manda o FC Porto. ponto final, parágrafo.

segundo facto:
os "incidentes" ocorreram sobretudo nas instalações do FC Porto - em concreto, na zona de uma das saídas da sua garagem, vulgo "P1".

terceiro facto:
o nosso querido líder não se prestou a responder a todas as perguntas que os jornalistas queriam ver respondidas. aliás, só a eles se dirigiu porque o informaram que sobretudo a rtp estava a prestar um serviço público de informação de tão "alto" nível, que houve necessidade de colocar "água na fervura".

quarto facto:
o jornalista da tvi "pôs-se a jeito" pois persistiu no erro, i.e., mesmo avisado e à primeira tentativa, de que não se estava a "discutir" assuntos relacionados com o actual treinador do FC Porto, insistiu. não houve segunda vez. e porque estava em propriedade privada, foi convidado a retirar-se e por ordem presidencial (!) - o que não é para muitos. como não acatou essa ordem e os ânimos estavam exaltados, voltou a colocar-se (ainda mais) "a jeito".
foi empurrado? teve sorte. poderia ter levado no trombil, como este aqui...

quinto facto:
aos 29' segundos deste vídeo percebe-se como o agente da força de segurança foi selvática e barbaramente agredido pelo 'steward' do FC Porto...
note-se que o agente das forças de segurança continuava a desautorizar ordem de quem de direito e dentro de propriedade privada - o que lhe está vedado por Lei, a não ser com um mandato de um Juiz.

sexto facto:
o «bater num polícia», como as forças da «gloriosa» propaganda querem fazer crer, foi um «acto premeditado» [estou a ser irónico, claro!] por um 'steward' e não por um treinador em pleno relvado - sendo que, neste último caso, foi ainda mais grave pois que o envolvido teve que ser apartado...
portanto, o 'steward' tiver que ser castigado, por mim tudo bem... serão mais quinhentos menos quinhentos - que é o valor fixado neste tipo de ocorrências...


assim e para todas(os) vós, lampiões e calimeros, que já vão fazendo a festa antecipada, e para todas(os) quantas(os) precipitadamente já me vão desejando "muitas felicidades", extensíveis a quem eu mais amo, aquele meu já (re)conhecido « abr@ço fraterno, com votos de que continuem todas(os) a ir p'á g'anda p*t@ que vos pariu ».


"disse!"




domingo, 23 de fevereiro de 2014

do nosso «inconseguimento»...


© menos futebol | Tomo II


caríssima(o),

recordas-te da entrevista da actual Presidente da Assembleia da República à Emissora (por vezes, muito pouco) Católica Portuguesa (vulgo Rádio Renascença)? não?!deixa para lá! se calhar nem ela se lembra... a sério!
é que a dita (a entrevista) foi mesmo sui generis, no sentido em que aquela (a entrevistada) deu a entender que estava numa realidade paralela, onde só ela fazia parte e só ela percebia o que transmitia...
mas, dessa entrevista, até houve uma parte com algum fundo de Razão e que fez sentido para mim - obviamente depois de ter fumado uma valente "broca" e do mesmo "material" que a senhora em causa normalmente consome. afirmou ela que:

«

Temos sempre um receio humano de não conseguir. O meu medo é o do inconseguimento [sic], em muitos planos: o do inconseguimento de não ter possibilidade de fazer, no Parlamento, as reformas que quero fazer, de as fazer todas, sendo que algumas estão no caminho... O inconseguimento de eu estar num centro de decisão fundamental a que possa corresponder uma espécie de nível social frustracional [sic] derivado da crise...

»


recordei-me destas palavras depois do que efectiva, comprovada e realisticamente não pude ver no encontro desta noite, ante o Estoril. porquê? 
porque é evidente que há um «inconseguimento» crónico que está a afectar toda a Equipa - do corpo dirigente, à equipa técnica, passando por todos os atletas do plantel: um «inconseguimento» crónico de falhar, «de não conseguir».
e este é um sentimento que extravasa há já muito tempo para a esmagadora maioria da massa adepta portista, a qual já pressente "o cheiro" a (mais) um «inconseguimento» desde Novembro passado, depois da derrota em Coimbra
portanto, só se pode considerar "normal" o que aconteceu esta noite, ainda antes do final do encontro, nas desertas bancadas do nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos: o (pouco) público que Ama incondicionalmente o Clube e independentemente dos seus artistas (esta noite foram pouco mais de vinte e cinco mil resistentes...), atingiu o limite dos limites do ponto de saturação com o «inconseguimento» crónico que se tem verificado. e houve o "natural" extravasar de toda uma pressão que se tem vindo a acumular desde então.

mais do que aventar quaisquer decisões (precipitadas?) e que nunca passarão por este que vos escreve, o que farei é aguardar de forma intranquilamente tranquila pelo que o nosso timoneiro-mor fará - o qual, recorde-se, possui uma experiência acumulada de mais de trinta anos. e que certamente estará tão ou ainda mais chateado com um F bem maiúsculo do que qualquer um(a) de nós... 
e, tal como num Passado relativamente recente - estávamos em Janeiro de 2002 -, reconfortar o meu espírito com o que considerei ser o mais importante, nessa altura igualmente conturbada:
é nestes momento de crise que costumámos renascer. 
e que regressámos ainda mais fortes, alimentando-nos de toda a maledicência que entretanto se tece em torno do nosso quotidiano e de todos os finais de ciclo que se prevêem.


portanto, a todas(os) vós, lampiões e calimeros, que já vão fazendo a festa antecipada, recordo-vos que ainda é muito prematuro fazerem o nosso "funeral". estamos fracos, combalidos e doridos de todas as batalhas perdidas; mas ainda estamos muito longe do nosso "estertor".
e para todas(os) quantas(os) precipitadamente já me vão desejando "muitas felicidades", extensíveis a quem eu mais amo, aquele meu já (re)conhecido « abr@ço fraterno, com votos de que continuem todas(os) a ir p'á g'anda p*t@ que vos pariu ».


"disse!"




portismo: 'Maniche'




«

Acima de tudo, [o Presidente] é uma pessoa que respeito muito. Foi ele que me foi buscar numa altura extremamente difícil da minha vida profissional e pessoal.
Este holograma define o seu sentido de humor fantástico e a sua inteligência, que é aquilo que eu conheço. Por vezes, não precisava de falar sequer – só a sua presença levava-nos a ter responsabilidade, empenho, respeito e, acima de tudo, transmitia que tínhamos de honrar e lutar pela camisola que tínhamos vestida.

»

autor: Nuno Ribeiro Maniche 
fonte: FC Porto (2014-02-21) 
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

mais do que saber que é calimero confesso, o que há reter, nas palavras de alguém que muito prezo e respeito, e que me alegrou muitos dias enquanto vestiu o nosso manto sagrado, é perceber que há "algo" que efectivamente está ausente em muitos dos atletas que, nesta época desportiva, fazem parte dos quadros do nosso clube do coração.

e que esse "algo", exposto na parte final daquela declaração, é "" o que considero que deve ser a génese da alma de qualquer clube. do nosso Clube. do que é efectivamente o Futebol Clube do Porto.

e o facto de não estarmos a jogar um car@**o, não pode ser sinónimo de um "siga para bingo", esquecendo-se a História que está sempre patente no manto sagrado que se enverga e (n)o Clube que se representa..


"disse!"



sábado, 22 de fevereiro de 2014

desinformação, a um Sábado...



© google | Tomo II


«

[...] 

amanhã, oportunidade para Paulo Fonseca acertar contas com Marco Silva e deixar claro que, apesar do excelente desempenho do pessoal do Estoril, ainda há diferenças significativas entre os dois clubes. em concreto, é o segundo a receber o quarto classificados. próximos na classificação, sem dúvida, mas distantes nas ambições e... nas condições.
o FC Porto precisa de ganhar e o Estoril também, cada qual no "seu" campeonato. depois do ataque de nervos que os alemães lhe provocaram, não se sabe se Paulo Fonseca resistirá a outro golpe de azar...

na Segunda-feira, é a vez do líder receber o sexto classificado. tarefa de relativo grau de dificuldade, nada que o plantel lampião não seja capaz de ultrapassar com sucesso, e se nenhuma noite mal dormida do treinador lhe tolher o talento e desvirtuar a qualidade.
será preciso inventar muito e mal, para impedir que o 5lb volte a ser campeão. [cá está...]

»

autor: fernando guerra 
fonte: pasquim da Travessa da Queimada (2014-02-21) 
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

«

os imperadores não têm sucessores 


a Norte há algo de novo. no Clube e no seu futebol, o FC Porto dá sinais de mudança. preocupantes sinais, embora não totalmente inesperados. 
a equipa que "vendia" saúde psicológica e uma sistemática solidez, oscila, hesita, atemoriza-se, perde-se, desorganiza-se, diminui-se; destrói, num ápice, períodos de nostálgica consagração futebolística, com momentos de desastre súbito.
Clube que antes se recomendava no Mundo como um exemplo de "quero, posso e mando", vai transmitindo, agora, sinais evidentes de desagregação e de desorientação, sendo a recente e brutal saída de competente administrador Angelino Ferreira uma manifestação de ruptura - não necessariamente pela eventual razão, mas pelo modo e pelo tempo em que acontece.

fala-se inevitavelmente num fim de ciclo. [cá está...
não é difícil falar, como não é difícil prever. agora, Amanhã, num Futuro mais ou menos próximo, o ciclo teria de terminar, pela simples razão de que ele assenta na força, no desejo, na personalidade, na liderança de um homem: Pinto da Costa. o problema é que os homens são seres finitos. os bons e os maus. os grandes e os pequenos. os fortes e os fracos. os ricos e os pobres. os santos e os pecadores. [cá está a pequenez do sr. serpa a vir ao de cima... mas há mais. e "melhor"...]
a verdade é que FC Porto não desenvolveu, ao longo de todos estes anos de sucesso desportivo, um sistema presidencialista, antes um modelo que começou por ser monárquico, de um rei absoluto e que logo se transformou num sistema imperial, pelo domínio abrangente de muitos e variados territórios. daí que a questão actual (ou próxima) dFC Porto não seja tanto a queda ou a continuidade de um regime, mas a queda ou a continuidade de um império.
a solução do problema que FC Porto ainda procura desesperadamente fechar dentro das paredes do seu castelo não é pois o da sucessão directa de Pinto da Costa; não é o homem, mas a circunstância. e se FC Porto, dentro de si próprio, não entender esta realidade elementar, então sim, tempos muito difíceis virão...

Pinto da Costa foi absolutista [sim!, continuo a transcrever conforme o texto original, no qual não constam aspas...num determinado tempo histórico, em que o Futebol o permitia e até cultivava; mas, no Futebol como na vida das sociedades, os homens e as suas diversas gerações evoluem, movem-se, tal como Galileu o afirmou, para espanto e escândalo da época.
aqueles que se deitam abnegadamente à descoberta de um sucessor perdem tempo e podem conduzir FC Porto, num futuro de curto ou médio prazo, ao desastre e à ruína.

é tempo de FC Porto mudar. não no essencial do devotado Amor ao Clube, na especificidade da sua relação mais íntima com a Cidade, ou no profissionalismo competente de alguns dos homens da sua estrutura, mas na sua relação viciada e viciante com um conceito de clube e de futebol que, em breve, apenas permanecerá na cabeça e na crença de meia dúzia de cavaleiros de triste figura. [sim!, continuo a transcrever conforme o texto original, no qual não constam aspas... e por aqui me fico...]

»

autor: o "belenense" vítor serpa 
fonte: pasquim da Travessa da Queimada (2014-02-21) 
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.



caríssima(o),

os originais dos escritos acima transcritos (também) para memória futura, só poderão ser divulgados no decurso da próxima semana, pois que em minha casa não possuo recursos para tal (por exemplo, um scanner para digitalizar em tamanho A3).
mas, dos ditos, fica registado o que eu considero ser o Essencial.
e, desde já, refiro que a edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada, deste Sábado, é mesmo um "fartote" em mal-dizer o bom-nome, o prestígio e a história centenária do nosso clube do coração, fazendo jus à minha mais recente revolta acerca de quem por lá "gravita".

e porque o que os "figurões" acima afirmam não deixa de conferir alguma gravidade - pois que só demonstram o quão parciais são e o quanto se estão a marimbar para o código deontológico da profissão que exercem -, as palavras do artigo que abaixo de expõe, da autoria de José Manuel Ribeiro, possuem ainda mais pertinência:

(clicar na imagem para ampliar)



"disse!"




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

desse Porto 'cigano'... [actualizado e com 'brasão abençoado']






caríssima(o),

não sei se já alguma vez foste a uma feira e compraste lá um artigo de contrafacção. eu já. e por mais do que uma vez. e sempre com a consciência de que o que acabei de levar para casa nunca terá a Qualidade de um artigo genuíno de marca, sequer que terei a oportunidade de poder reclamar e/ou trocar o artigo (porventura) defeituoso em causa e/ou reaver o meu dinheirinho. é um risco que se corre (in)conscientemente.

depois do encontro de ontem, ante o todo-poderoso «Bayern»... perdão!, ante o todo-poderoso «Leverkusen»... perdão!, ante o Eintracht...
(longe de mim estar a brincar com "coisas" sérias. mas, confesso-te que, depois de ter assistido à exibição de ontem - já lá vamos! -, o "KO" surgiu assim que escutei o ainda nosso técnico fazer uma figurinha de ignorante aos microfones de uma estação de televisão que "muito nos quer bem"... numa palavra: humilhante. e mais não escrevo...)


portanto, depois do apito final e para lá do incómodo do resultado "ao intervalo", desta partida de 180' (mais os períodos de descontos), fiquei com a estranha sensação de que este FC Porto "soa a contrafacção"
ou seja: sabemos que o artigo não terá a Qualidade do original da marca, que haverá sempre um ou outro defeito e que surgirá só depois de adquirido (e sem direito à posterior reclamação), mas deixámo-nos ir no paleio do vendedor e, embalados pela sua «autêntica e genuína» venda de "banha da cobra" (mas que ainda não sabemos que o é, só suspeitámos. e mesmo assim, "ao de leve"...), levámo-lo para casa e, com o seu uso (excessivo?), apercebemo-nos de que enfiámos um verdadeiro barrete, normalmente impingido por um "ciganito" - e assim se justifica o título desta "posta de pescada e, ao mesmo tempo, se elogia esse enorme momento de futebol e pelo qual, na minha opinião, vale a pena pagar o preço de um bilhete, pois que sabe sempre melhor «ao vivo e a cores» do que televisionado...

conscientemente e até este momento, abstive-me de escrever uma "posta de pescada e/ou "vasculhar" por algum consolo nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera. o vazio no estado de espírito já lá estava instalado e a (triste) convicção de que a segunda parte desta partida de 180' (mais os períodos de descontos), não nos será favorável - quanto mais não seja pela adversidade que teremos que encarar de frente, em «Leverkusen»... perdão!, em Frankfurt (não resisti à piada...). o espectáculo de ontem, na Superior Norte, foi só uma amostra...
mais (e sei que "soará a sacrilégio"): se for para se fazer este tipo de "figurinhas" na Europa e pela probabilidade de o adversário que se segue, nos oitavos, ser o SSC Napoli, "ainda bem" que ficámos por aqui... o que eu realmente não desejo ao meu Clube de sempre - e que perdurará para lá dos nomes dos seus dirigentes, treinadores, atletas e/ou adeptos indefectíveis -, é que seja enxovalhado. e sei que não estou sozinho neste triste sentimento/convicção...


para finalizar, "tudo o que (também) de melhor" foi publicado, na edição impressa desta Sexta-feira, no pasquim da Travessa da Queimada - incluso o último BRASÃO ABENÇOADO, de Pedro Marques Lopes ("uma 'luzinha' ao fundo do túnel..."), assim como o abjecto editorial do "excremento" do delgado...



post scriptum pertinente:



1)

desconheço as razões que levaram a uma mudança no topo da administração da nossa SAD. portanto, não contem comigo para fomento de boatos, que eu não sou assim tão "reflexivo"...

2)

independentemente da decisão de hoje, acerca da palhaçada em torno da questiúncula do atraso na "ex-taça da bjeKa, há algo que eu sei:
(i) não será a decisão final, pois que é passível de recurso para o Conselho de Justiça da FPF, pelo que é (mais do que) certo que o novel presidente da agremiação lá para o reino muito distante, dos viscondes falidos de Alvaláxia, o estulto bruninho (vai 'mazé' p'ró) carvalho, o irá "accionar";
(ii) este (mais do que provável) recurso só irá beneficiar ainda mais o spórtém, que, até final da época, só terá onze partidas para disputar, ao contrário dos clubes que lhe estão à frente na classificação do campeonato - sendo legítimo pressupor que, para quem é muito mais importante "jogar na secretaria", interessa "baralhar" o que ainda resta do calendário, agendando um encontro para essa altura em que esse mesmo campeonato entra na sua fase decisiva; 
(iii) independentemente do que venha a ser deliberado, se fosse eu a mandar e o nosso Clube visse ser deferido, pela via judicial, o que conquistou legitimamente em campo, na meia-final para a competição em causa e mesmo sendo ante a agremiação de Carnide, eu convocaria a equipa de juniores.

3)

como afirmá-lo de forma suave...
eu não recebo lições de moral, de bons costumes, de defesa da honra e afins, de adeptos de agremiações da Segunda Circular que têm, nas suas estórias, "telhados de vidro" que deveriam fazem corar de vergonha quem deles se esquece (ou quer fazer por esquecer).
para esses lampiões e calimeros, aquele meu já conhecido « abr@ço fraterno, com votos de que continuem todas(os) a ir p'á g'anda p*t@ que vos pariu ».


"disse!"