terça-feira, 20 de dezembro de 2011

nortada comunicacional


© abola | Luís Afonso


caríssima(o),

o pasquim da Travessa da Queimada não pára de me surpreender, nem sempre pela positiva - ou não fosse o «glorioso» órgão oficioso da agremiação de Carnide.
na edição impressa de hoje e no que ao quotidiano azul-e-branco diz respeito, é possível ler uma peça jornalística com o título «só o FC Porto supera os títulos do FC Barcelona no séc. XXI», da autoria de Rui Amorim - curiosa e coincidentemente o mesmo autor de uma outra, com o título «meio ano de reinado de Vítor Pereira». atente-se na diferença de tratamento jornalístico em «ambas as duas», a começar pelo que subentende nos títulos...
já Nuno Vieira, em «Iturbe deixa água na boca», consegue surpreender pela lucidez do seu discurso, estreito e quase, quase isento (que não consegue na sua totalidade, pois escreve num e para o editor de um pasquim).
no fundamental e quem tem por hábito ler o pasquim em causa (como eu, de há uns três anos a esta parte), já se habituou a estas diferenças de tratamento jornalístico, se comparadas com o que se escreve sobre os outros (ditos) grandes do nosso futebol.

eis mais um exemplo fulcral:
quem acompanha este espaço de discussão pública sabe do meu gosto (confesso) por cartoons e os de Luís Afonso não são excepção. mas, por que raio é que, na edição do passado Sábado resolveu inventar um bigode no adepto do FC Porto, no cartoon que embeleza este post - ele que até tem por hábito desenhar os seus bonecos de cara limpa? será porque, assim, fica com um ar (mais) saloio? será porque teve uma fonte (fresca) de inspiração? «será do Guaranứ?
pois... se calhar sou eu que ando embirrento, não é?


curiosa e coincidentemente, o ponto 3. da NORTADA da edição de hoje, do pasquim da Travessa da Queimada, sob o título "os suspeitos do costume" bate certo com o seguinte parágrafo que escrevi no post de ontem:

  «
«acardita» que, enquanto por aqui me mantiver e por mais cansado que esteja (emocional, física e psicologicamente), terei sempre forças para reclamar do que por aí se escreve e/ou publica e/ou difunde visualmente, numa Comunicação Social que, por não ser (de todo!) isenta, depois queixa-se de levar no trombil.
  »

eis o que destaco do artigo de hoje do nosso enfant térrible, Miguel Sousa Tavares:


© abola


efectiva e coincidentemente, e reafirmando o que tenho escrito neste espaço de discussão pública, quando não aborda questões do foro do treinador de bancada que há dentro de cada um de nós, indefectíveis adeptos, Miguel Sousa Tavares é único, sobretudo por não ter papas na língua e ir directo à questão, doa a quem doer (inclusive no seio da actual direcção portista).
é por essa mesma razão que não questiono o seu portismo; o mesmo já não posso afirmar sobre as questões técnico-tácticas que defende e sobre as quais não me pronuncio, dado não possuir conhecimentos sobre tal área nem ser um «catedrático» no assunto - o que não significa que não tenha espírito crítico sobre a forma como analiso os jogos do meu clube do coração, a qual nem sempre é coincidente com a de alguns de vós.


de regresso à edição de hoje do pasquim da Travessa da Queimada e não só.
tal como noutras situações, o escrito da autoria de António Simões "Futebol, Futuro..." é para saborear. que bom que seria se todos os cronistas escrevessem como ele...
mas, como tal não se verifica e a Realidade é (bem) mais dura e mais bruta do que os meus desejos, coincidentemente na edição em causa é-nos dado a ler as seguintes "pérolas" (para puro deleite, ou então não): 
1) o editorial "o Futebol agradece-lhes", da autoria de José Manuel Delgado, sobre as penas aplicadas aos autênticos "meninos de coro" que assistiram ao derby da Segunda Circular;

2) o artigo "o poder corrompe", de Manuel Martins de Sá, o qual se insurge pela longevidade do nosso grande presidente à frente dos destinos do nosso clube do coração;

3) a desculpabilização de Cruz dos Santos perante o erro (grosseiro) de um dos seus pares em "espinha direita";

4) o crème de la crème:
a última conversa (com teor) de guerrilha "estranhas coincidências", da autoria de Fernando Guerra e que vale pelo seu todo, pelo seu descarado despudor.
(assim se justifica o emprego do advérbio mais em voga nas linhas atrás redigidas).

para finalizar este extenso post (mais um...), deixo-te com uma resenha do que também pude ler e desejo difundir, em duas edições passadas do mesmo pasquim:

na edição de Sábado, 17 de Dezembro:
a) a continuação do artigo de Paulo Teixeira Pinto "(pré)posições" [parte I e parte II]

b) o (azedo e insultuoso) editorial "Jorge com o brinde, Vítor com a fava", de Fernando Guerra;

c) o artigo de opinião "quase mutantes", da autoria de Miguel Cardoso Pereira;

d) o artigo pertinente (e patriótico) de Vítor Serpa "será que Messi condiciona Ronaldo?".


na edição de Segunda-feira, 19 de Dezembro:
e) a peça jornalística de Nuno Vieira "Cristián 'Cebola' Rodríguez redentor";

f) o editorial de Santos Neves "começar mal: decisiva sequência";

g) o CARTAS NA MESA de José Manuel Delgado "estrangeiros. mas também 'nossos'", onde se pronuncia sobre o facto: «Presidente do FC Porto dedicado à causa da arbitragem». tudo porque resolveu quebrar um silêncio cobarde e cúmplice com o que se passou no último encontro do nosso clube do coração, e que não terá sido assim tão inocente.


ele há coincidências do camandro, não há?
e logo eu que não acredito em coincidências...
é caso para bradar aos céus:
«isto está tudo interligado
, pelo que «vocês sabem do que estou a falar ;)


beijinhos e abraços (sem coincidências)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)