quarta-feira, 21 de novembro de 2012

... «e a vida sorri!»

 
© Getty Images | uefa


... porque os processos de "mecanização da equipa" estão a ser assimilados pelos jogadores, de tal forma que "fluem", acontecem com naturalidade e simplicidade, ao ponto de até parecer que é fácil (o que, de facto, dá trabalho).

... porque há uma evidente concentração dentro de campo, e total focalização no objectivo mais imediato: vencer o próximo jogo (mesmo que, por vezes, tenhamos sobressaltos defensivos).

... porque estamos protegidos pela Estrelinha, a ser bafejados pela Sorte e a voar na Fortuna - tendo em linha de conta que, noutros tempos, "aquela bola" que bate no poste teria entrado, o corte do Varela sobre a linha de golo não teria acontecido, "aqueles cortes providenciais" de Abdoulaye (aos 18') e de Otamendi (aos 39') o foram e aconteceram.

... porque houve magia em Moutinho - para lá do "óbvio" e "evidente", que se vê em todos os jogos, esteve soberbo no livre e magistral no calcanhar para o golo de Varela, no seu 400º jogo da sua carreira

... porque Vítor Pereira está mesmo diferente, para muito melhor - sobretudo porque dá a ideia de ter uma Equipa, e de ter o Grupo unido, em sintonia com as suas ideias.

... porque (ainda) Vítor Pereira se deu ao "LuCho" de poder rodar o plantel, fazendo entrar os (anteriormente lesionados) Alex Sandro e Fernando para ganhar ritmo de jogo para Braga - e logo num encontro da Champions!

... porque conseguimos levar de vencida um adversário difícil (bem entrosado e que, até aos 60', conseguia colocar em sentido a nossa defesa, saindo rápido para o contra-ataque e que rematou por três vezes com muito perigo para as nossas redes, com uma exibição que terá agradado aos cerca de 27 mil espectadores.

... porque conseguimos mais um milhão de euros para os nossos cofres, almejando esse total de 16.6M€ em prémios da UEFA (fruto de 4.5M€ por, à data, ter 4 vitórias e 1 empate; 8.6M€ pela presença na fase de grupos; 3.5M€ pela qualificação para os oitavos-de-final da prova - quando, na época transacta, "apenas" conseguiu 12.6M€.

... porque, esta noite, mais uma vez, irei dormir descansado e com um sorriso de orelha a orelha, o qual manter-se-á durante os próximos dias, até às 20h15m de Domingo (altura em que o esférico começará a rolar na relva do Estádio AXA, em Braga.


beijinhos e abraços (muito satisfeitos e sempre muito portistas)!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



3 comentários:

  1. Foi mais uma exibição de duas faces, com a mais feia jogada na primeira parte, onde o resultado foi até bastante lisonjeiro.

    No segundo tempo a equipa evoluiu para níveis mais aceitáveis construindo um resultado confortável. Para tal contribuíram a maior intensidade de jogo, a maior velocidade, o maior empenho, o maior controlo e também a maior inspiração.

    Defour enquanto esteve em campo foi o mais pendular. Moutinho, Lucho, Otamendi e James, apareceram a espaços, uns com mais influência que outros.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. No jogo 150 do F.C.Porto nas provas europeias e no jogo 400 da carreira desse pequeno grande jogador que é João Moutinho, os 27.603 espectadores que na nesta noite fria se deslocaram ao Dragão, viram um Porto de duas caras, vencer justamente e por margem confortável, um Dínamo que só jogou aquilo que o bi-campeão português lhe permitiu.

    Nos 45 minutos iniciais foi um Porto de cara feia. Lento, desconcentrado, pouco disponível, sem agressividade e sem pressão, pouco inspirado e em ritmo de treino, que chegou ao intervalo em vantagem - excelente golo de Lucho -, mas sem fazer muito para o merecer. Tendo mais bola, mas trocando-a sem pressas, com jogadores muito parados e pouco dinâmicos na procura dos espaços, o conjunto de Vítor Pereira foi deixando que os croatas com espaço e tempo para pensar e executar, arrebitassem, criassem alguns lances de perigo, que só não tiveram consequências porque esta equipa tem claras limitações e não foi competente na hora da finalização.

    Na segunda-parte, o ritmo de treino continuou, com trocas e mais trocas de bola, mas houve mais pressão, mais rapidez e sem grande exuberância, mais inspiração. Ora como a superioridade portista em relação aos campeões croatas é flagrante, não admira que os golos aparecessem com naturalidade, primeiro num livre superiormente executado por João Moutinho e depois por Varela, com uma assistência de calcanhar do nº8. Sem deslumbrar, procurando não se desgastar e tendo até oportunidade para Vítor Pereira dar tempo de jogo a Alex Sandro e Fernando, os segundos 45 minutos mostraram a outra face do F.C.Porto, perante um Dínamo que foi incapaz de reagir, que nunca mais foi perigoso.

    Gostei muito de Otamendi e por isso até lhe desculpo aquela displicência da primeira-parte. De João Moutinho, pelo golo, pela assistência e pela forma como põe a bola a girar, quando é preciso pôr a equipa a descansar. Gostei também de Jackson que não marcou, mas jogou e trabalhou muito. Estes foram os três mais. Houve dois ou três que estiveram abaixo do normal, mas não os vou referir...

    Nota Final:
    Mais 3 pontos, mais 1 milhão, mais um jogo, o 17º, sem perder.
    Vem aí um ciclo difícil, Braga no Axa, para o campeonato e a Taça de Portugal e PSG em Paris. Não faço futurologia, mas posso dizer que estamos bem preparados e prontos para enfrentar o que vem aí.

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. caríssimos,

    muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas palavras

    no fundamental:
    penso que ganhámos todos com a exibição de Quarta-feira, em que, mais uma vez, fomos Porto!, car@go!

    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços a «ambos os dois»
    Miguel | Tomo II

    ResponderEliminar

vocifera | comenta | sugere
(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

Show Emoticons