três notas soltas sobre uns 'pastéis'... frios! (e não só)

© fotos da curva

caríssima(o),

1)

antes de tudo, perdoa a minha ausência (mesmo que momentânea).

é que, podes até não acreditar, mas tenho vida própria! 

e, se é verdade que este espaço de discussão existe para TI, sim senhor, não é menos incorrecto afirmar que o seu administrador tem momentos em que lhe é (de todo!) impossível comunicar contigo - inclusive atempadamente. e mesmo que seja só para colocar um aviso ao estilo "volto já!".

também convém recordar que este espaço de discussão nasce da carolice de todos os que o rodeiam - leitores e seu administrador. e sendo que por "carolice" entenda-se trabalhar 'pro bono' (e que não é o vocalista dos U2!).
assim, de certo compreenderás que, quando surgem deveres profissionais, estes se sobreponham a todos os outros, incluindo os de quem, como tu, visita este espaço para ler alguns dos meus pensamentos (também) sobre o quotidiano azul-e-branco.
portanto, deduzo eu (mas posso estar errado...), é por demais elementar que a obrigação para a entidade patronal que providencia (entre outros) o pagamento da conta do fornecimento de electricidade, da companhia que "alimenta", de uma forma primária (e única), o computador caseiro onde redijo estas linhas, esteja primeiro e bem acima dos demais.
infelizmente, neste dois últimos dias, houve quem assim não o entendesse... pode ser que, um dia, eu vença o euromilhões e me dedique, para lá de corpo, alma, espírito, paixão e fervor clubísticos, raça, mística e Portismo, também de uma forma remunerada a este projecto pessoal; enquanto tal não acontece e esta última condição não é realidade, a "carolice" est(ar)á sempre inerente no subconsciente de quem escreve estas linhas...

2)

sobre a partida deste Sábado, ante o CF 'Os Belenenses'.

i)

foi uma partida sem estórias e de sentido único, em que o golo madrugador de Jackson retirou qualquer estado de (possível) ansiedade, e o golo de Óliver, ao findar do primeiro minuto da segunda parte, trouxe (sobretudo) tranquilidade emocional.
para quem privilegia a "nota artística" acima de tudo, só lhe interessam os resultados (entenda-se: goleadas), e não compreende como fomos incapazes de aplicar, no mínimo, um resultado em tudo idêntico ao que fez o SC Braga para a Taça de Portugal (allô!, massa assoBiativa!), convém recordar e para lá do que afirmou o treinador, no lançamento desta partida em apreço, que, nos próximos quinze dias, o plantel portista tem agendados cinco compromissos, sendo que, destes, dois envolvem duas deslocações difíceis e a contar para o campeonato (que me estou a borrifar para a "ex-taça da bjeKa"®): a saber: uma a Penafiel e a outra à "pérola do Atlântico", para defrontar o «clube do guardanapo».
só assim se poderá compreender que os jogadores do FC Porto - que não são máquinas, ante seres humanos, de carne e osso, como eu e tu - tivessem "tirado o pé" na segunda parte. mesmo assim, ainda houve vontade e engenho para construírem várias jogadas à procura do terceiro golo, que viria a acontecer já depois de Quaresma ter rumado ao banco de suplentes.

ii)

a propósito do RQ7, (é assim, não é? ok!), no meu entendimento, deveria "entrar" nas partidas para se fazer sobressair no colectivo e não pelo autêntico "eucalipto" que muitas vezes (demasiadas vezes) se torna.
um exemplo: até à sua saída houve nove cantos a favor do FC Porto. todos eles, sem excepção, foram marcados por ele. todos eles tiveram zero momentos de perigo. na equipa havia Tello, o qual tem (pelo menos e que me lembre) duas assistências para golo a partir deste tipo de lances...

iii)

sobre a faixa dos SuperDragões haverá tempo para dela discorrer ao longo da semana.
já agora e sobre a actuação de josé mota, refiro «apenas e só» que, mais uma vez, apreciei o seu "bom gosto" na escolha da cor do equipamento que envergou, para se destacar numa partida toda ela em tons predominantemente azuis. com outras cores à escolha, acima de tudo e no meu entendimento, fica-lhe bem reconhecer publicamente (e mais uma vez) a sua filiação clubística na casa do Dragão. para que não haja dúvidas, que já não as há. mas que ele persiste em (re)afirmar. quanto ao resto, foi igual a si próprio: medíocre, mormente no capítulo disciplinar, num jogo em que, sem entradas viris 'a la' maxi, conseguiu mostrar cinco cartões amarelos, três deles a jogadores da casa (o primeiro logo aos cinco minutos de jogo).

3)

há quem afirme que "não existe nada de completamente errado no mundo; mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia".
vem esta citação a propósito de dois artigos de opinião com cujo conteúdo estou de acordo. e só não estou totalmente pois que mantenho as minhas reservas, vindo de quem vêm: um do escroque do sr. guerra (aqui), o outro do mauzinho do sr. joão (aqui).

felizmente que nem tudo o que gravita pelo pasquim da Travessa da Queimada é mau, pelo que divulgo à saciedade o último BRASÃO ABENÇOADO de Pedro Marques Lopes, "túnel, parte II" (aqui).
e este artigo sobre a nova realidade no futebol brasileiro (aqui), a qual, estou em crer, muito em breve será importada por Portugal - o qual traz incluso um artigo com muito humor à mistura, da autoria de João Almeida Moreira, na sua AVENIDA BRASIL (aqui).

"disse!"