quinta-feira, 1 de setembro de 2011

o caso "Palito" dourado


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Realmente houve contactos com o Chelsky ao longo dos últimos dias e uma proposta final que foi recusada, não só por ficar muito aquém do valor do jogador, mas porque o próprio nos manifestou a sua vontade de continuar no FC Porto, de continuar a ganhar títulos pelo FC Porto e de continuar a contribuir para que o FC Porto seja um clube maior.

Toda a gente sabe que ele tem uma cláusula de 30 milhões de euros e que o FC Porto não tem por hábito fazer "saldos"; mas se a vontade do jogador fosse declaradamente a de sair, estaríamos disponíveis para o escutar.

Falei directa e pessoalmente com o Álvaro Pereira, que me manifestou a sua vontade de continuar no FC Porto. Não sei o que disse o seu empresário, mas sei aquilo que me foi transmitido pessoalmente e de forma muito clara pelo Álvaro.
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declarações de Antero Henrique, director-geral da SAD do FC Porto,
em 2011-08-31.

fonte:
ojogo.pt
ps: os negritos são da minha responsabilidade.

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Infelizmente a operação caiu por terra. Nesta altura, já não acredito que se faça.
O FC Porto faltou à palavra (!!) porque, no ano passado, prometeu vender o Álvaro Pereira se surgisse uma proposta superior aos 20 milhões de euros. O Chelsky passou esse valor.

Cortaram a possibilidade do Álvaro "crescer" (!!), mesmo tendo sido um jogador que deu tudo pelo Porto. Recusaram as propostas todas.
O Chelsky já está interessado há muitos dias. Começou com um valor e foi sempre tentando aproximar-se do que o FC Porto pretende. O FC Porto, por seu lado, nunca cedeu. Quando uma das partes não quer negociar, não há muito a fazer...

O senhor Antero é que sabe. Tinha feito a promessa ao Álvaro, dizendo que o deixariam sair por mais de 20 milhões. Depois do ano que ele fez, ajudando o FC Porto a conquistar o que conquistou, o Chelsky seria um prémio para ele. Vamos ver agora o que acontece. Bem, ele não vai ficar... Veremos como irá reagir.
Creio que o FC Porto está mesmo, como se diz por aí, a usar o Álvaro para se vingar do Chelsky pela questão do £ibras-Boas. Mas o Álvaro Pereira não tem nada a ver com essa questão!
Era uma grande oportunidade, porque ninguém paga 30 milhões por um lateral! Nem o Roberto Carlos custou isso!
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declarações de Flavio Perchman, sócio do agente Alejandro Savich, empresário de Álvaro Pereira, em 2011-08-31.

fonte:
maisfutebol.iol.pt
ps: os negritos são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

como cheguei a escrever na caixa de comentários de alguns blogues de referência para mim, nesse maravilhoso mundo que é a bluegosfera®:  

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é tempo de apoiar o nosso plantel, com (ou sem) as limitações que possui (ou não).
confiemos em quem dirige os destinos do nosso clube há mais de vinte e nove anos - que não são propriamente vinte e nove dias (ou meses) - e que (acredito) já previu tudo o que por aqui vamos desabafando.

por último:
a partir de hoje, todos os jogadores que fazem parte do plantel principal são os meus "heróis". obviamente que, para mim e por motivos diversos, há uns que sê-lo-ão mais do que outros...

no fundamental:
somos Porto, car@go!
 
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em relação ao caso do Palito, as declarações dos seus representantes são exemplo de um daqueles «motivos diversos», pelo que faço votos para que o Álvaro compreenda bem a situação em que está: ou trabalha da mesma forma como o fez até ao final da época transacta, demonstrando a quem vai apoiar a equipa que ultrapassou o incidente Chelsky, ou dificilmente conseguirá que o "mercado" demonstre o mesmo interesse que até ao final do dia de ontem (no sentido em que só aquecerá o seu lugar... na bancada), com o respectivo prejuízo para todas as partes envolvidas.

por último, abri esta excepção em relação ao post «os meus heróis» dado que não gostei nada de ler aquelas abomináveis (porque abjectas) declarações do seu representante.
detenho-me na seguinte: «Depois do ano que ele fez, ajudando o FC Porto a conquistar o que conquistou, o Chelsky seria um prémio para ele. [...] Bem, ele não vai ficar...».

como?! importa-se de repetir tal alarvidade? mas a instituição centenária FC Porto é uma Santa Casa da Misericórdia onde trabalha a "mãe Joana"? é que se o contrato com o Chelsky seria um «prémio», este seria só para uma das partes envolvidas - a do jogador (e do seu empresário, obviamente). como se depreende das suas declarações, o Clube foi intransigente na cedência dos direitos desportivos mediante o "bater" da cláusula de rescisão, acordada há mais de um ano e conhecida de todos quantos assinaram tal acordo.

e é por este rol de argumentos, considerandos e razões, que subscrevo o teor do artigo de opinião da autoria de André Viana "vamos brincar às cláusulas?", publicado na edição de hoje no jornal desportivo diário OJOGO.


beijinhos e abraços (esperançados numa boa época)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

sugestão musical:

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)