domingo, 13 de janeiro de 2013

acção | reacção



 © sapo.pt


caríssima(o),

acima de tudo, foi uma excelente partida de futebol.
o encontro desta noite, no ex-estádio da Lucy foi, de facto, uma jogotana - e não me refiro (só) à loucura dos vinte minutos iniciais da partida, mas também.

a nossa entrada no jogo foi a (in)tentar fazer calar os nossos detractores: todos aqueles que, no decurso desta semana, nos menosprezaram e para lá da soberba do seboso do Jorge "JeBus", para gáudio da «gloriosa» massa adepta do clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto.
refiro-me, em particular, ao belenense vítor serpa, e a toda a sua comandita lá pelo pasquim da Travessa da Queimada, que na edição impressa de hoje, Domingo, assinou um editorial (sob o título "os heróis sem medo") que motivará a elaboração de mais e-mail aberto - o qual prometo dar destaque em devido tempo.

e conseguimo-lo: primeiro por Mangala - num lance repetido até à exaustão, à procura do fora-de-jogo que nunca existiu -; depois pelo inevitável Jackson Martínez - que conseguiu alcançar o artilheiro-mor dos lampiões e sem ser à custa da marcação de grandes penalidades (algumas delas, mais do que duvidosas).
porém, às nossas bravas acções, houve sempre um reacção encarnada que nos conseguiu estragar o sorriso com o qual já sonhávamos - e apesar da enorme defesa de Helton, aos 77'*, quando tudo indicava que aconteceria o que, até então, não houve: uma acção por parte do 5lb. ficará para uma próxima oportunidade certamente.

* ao que parece, não foi bem assim, pelo menos para a Liga Portuguesa de Futebol (muito pouco) Profissional:



(clicar na imagem para ampliar)


do que (também) registo da partida em apreço é que, acima de tudo, fomos «sempre Porto», isto é, apesar do contratempo da lesão do James, não inventámos e soubemos sempre actuar como equipa, em bloco, num impressionante pressing desde a saída do meio-campo lampiónico. e, para quem assistiu ao jogo com olhos de ver, decerto concordará que, no que ao esférico jogado coladinho à relva diz respeito, o FC Porto foi (muito) superior** ao futebol (?) de pontapé para a frente do 5lb.
cada vez mais a nossa equipa do coração já não se atemoriza quando visita o estádio onde, rezam as crónicas, em tempos já a cores, houve um apagão e foi ligado o sistema de rega. o que, em tempos foi apelidado de «inferno da luz», agora mais não é do que um banal fogacho, onde para sempre estarão presentes as nossas conquistas da época de 2010/2011.

** é por essa razão que não individualizo, nem particularizo a acção de um jogador. para mim, esta noite, os nossos bravos jogadores foram todos super-dragões. e o Izmaylov está com uma falta de ritmo tal que também não me motiva qualquer comentário acerca da sua estreia com o nosso manto sagrado.
e por "falar" em Super Dragões - que foram gigantes na «caixa de segurança» (vulgo «zona de conforto» do galinheiro da Segunda Circular), tenho que partilhar contigo este episódio: por motivos que não contam para este rosário, sensivelmente pelas 19h, estava com a rádio TSF sintonizada. a dada altura, um repórter de campo, daniel something something, entrevista o sub-comissário Jaime Campos, da PSP, a propósito de como estava a decorrer a chegada da falange de apoio portista às imediações da lampiónica "cesta do pão". «sem incidentes», foi a resposta pronta à primeira pergunta. sim, que a abécula não acreditou à primeira e repetiu a mesma pergunta, de outra forma e feitio, por mais duas vezes. de «ambas as três» teve sempre a mesma resposta: «sem incidentes de maior». a minha pronta reacção de pronto foi, para lá de invectivá-lo, sugerir veementemente ao sr. em causa que procure receber contribuições inusitadas na sua cavidade rectal o quanto antes. também pedi que lhe cresça um pinheiro atravessado na dita cavidade, e se não for doer muito.
e já agora, que cresça um eucaliptal na cavidade rectal do sr. luís sobral, do "menosfutebol", também, pois ler merdas como esta revoltam-me as entranhas. «limitações» deve ter ele num sítio que não digo agora, por respeito à sua mulher...


para finalizar, é inevitável referir-me a uma dúvida que me assistiu a partir de um certo momento da partida: o que deverá acontecer, dentro do terreno de jogo, para que maxi pereira seja expulso? 
eu não sei. parece que o nosso Vítor Pereira também não. de facto, só o sr. João «pode vir o João» Ferreira saberá porque manteve aquele jogad... aquele caceteiro até ao final do jogo. e ao matić também.


e, agora, vamos lá dormir que amanhã é dia de labuta! :D


beijinhos e abraços (confiantes, e sempre muito portistas)!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



8 comentários:

  1. Boas,

    Não seria dificil de prever que depois da escolha de joão "pode ser" ferreira para o jogo que jogariamos contra 12 ... e foi um facto !!!
    O Porto esteve bem, personalizado e com muita atitude, a equipa funcionou como um todo e muito solidaria, com Alex Sandro e Mangala em grande destaque.
    No entanto e como sabemos os jogos definem.se em pormenores, ou pormaiores, e o arbitro deu mais uma mãozinha ao clube do regime.
    Temos que continuar a lutar contra tudo e contra todos e se mantivermos esta entrega e atitude seremos campeões.

    Um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.pt/

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  2. @ Paulo

    não jogámos contra doze, mas contra catorze ;)

    o sr. João não deu uma mãozinha: (conce)deu duas mãos bem valentes, que serviram para amparar a queda violenta de uma águia moribunda

    certamente que continuaremos a lutar contra estas faltas de respeito e onde nos sentimos melhor: dentro do terreno de jogo ;)

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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  3. @ aos lampiões dos "manuéis" que por aqui gravitam

    1)
    vocês não têm moral para "falar" de arbitragens, de "apitos dourados", de "quinhentinhos" e do raio que vos parta a todos com essas (des)conversas de treta.
    leiam bem esta escuta antes de se arvorarem em paladinos de uma justiça que (já) não existe: a do anormal do pavão do justiceiro da liga, de seu nome ricardo costa.

    2)
    no jogo de hoje, o vosso 5lb foi beneficiado:
    . aos 2' por fora-de-jogo «duvidoso» de Defour na cara de artur
    . aos 17' por "placagem" de jardel sobre Defour, junto à lateral esquerda (a sporttv só passou uma repetição deste lance)
    . aos 35' por novo fora-de-jogo «duvidoso», agora de Varela, na cara de artur
    . aos 41', cotovelada de enzo pérez na cara de João Moutinho
    . aos 72', matic corta uma jogada de contra-ataque, num autêntico 3 para 2, , entrando em 'tackle' sobre Otamendi, e não vê segundo amarelo
    . aos 86', maxi pereira não vê vermelho directo por agressão a Moutinho (depois de er passado o jogo todo a distribuir cacete)

    estes foram só os lances que consegui registar no encontro de hoje. provavelmente outros houve, mas estava concentradíssimo no jogo

    3)
    temos que vos explicar tudo, não é?
    na minha opinião, Abdoulaye entrou para ajudar na defesa, fazendo com que Otamendi cobrisse a lateral direita quando Danilo subisse - passando este último a jogar mais como médio-direito.
    já o Castro entrou para queimar tempo (pois o 5lb estava por cima, nos últimos cinco minutos finais da partida).

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  4. Miguel, esta semana quase assistíamos a algo inédito no Tribunal d'O Jogo: se não fosse o Pedro Henriques e o seu "critério largo" na parte disciplinar, veríamos pela primeira vez um árbitro SÓ COM ERROS EM TODOS OS LANCES ANALISADOS. Vê lá a apreciação que eles fazem (Eu vi em http://portistaforever.blogs.sapo.pt/)

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  5. Jogo de grande intensidade e espectacularidade, durante a primeira parte, com as duas defesas a cometerem alguns erros, bem aproveitados pelos respectivos ataques, o que determinou um louco evoluir do resultado.

    Depois, muito naturalmente, o jogo foi perdendo intensidade e aí, o FC Porto patenteou o seu habitual colectivismo e segurança, impondo toda a sua classe e determinação. Foi sem dúvida mais equipa. Por isso destaco sobretudo o colectivismo da equipa, onde apesar de tudo sobressaíram Mangala, Alex Sandro e Jackson Martinez.

    O trabalho do árbitro merece uma estátua ao lado da do Eusébio, pelos bons serviços prestados à causa benfiquista, não só neste jogo como também à sua carreira, que, para bem do futebol e da verdade desportiva, está perto do seu términos.

    Um abraço

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  6. Uma primeira-parte intensa, de grande espectáculo, com golos, entusiasmo, momentos de bom futebol, emoção, competitividade, correcção e um Porto - com a já esperada entrada de Defour no lugar de James ...- que jogou muito bem, muito equilibrado, muito personalizado, melhor, sempre na frente, mas a nunca ter possibilidades de aguentar a vantagem mais de 2 minutos, mérito do Benfica que reagiu de imediato às desvantagens. Se o resultado de 2 a 2 ao intervalo, com todos os golos até ao minuto 16 - aos 8 Mangala adiantou o F.C.Porto; empatou Matic aos 10; Jackson colocou novamente o bi-campeão na frente aos 14; e Gaitan empatou aos 16 -, até se pode aceitar, a haver um vencedor teria de ser o conjunto de Vítor Pereira que foi mais equipa, teve mais bola e trocou-a melhor, foi mais perigoso no futebol corrido, enquanto a equipa da Luz apenas criou perigo em lances de bola parada, normalmente pelo lado direito, em jogadas criadas por Salvio. A destoar, nos belíssimos 45 minutos iniciais, o auxiliar do lado dos bancos, António Godinho, que cortou duas jogadas a Varela, uma em que o Drogba da Caparica ficava na cara de Artur. Também os dois guarda-redes e alguma falta de concentração das defesas, nos cantos e livres.

    Na segunda-parte foi diferente.
    Não houve golos, não houve a mesma intensidade, mas continuou a haver um bom Porto, sempre mais equipa, mais organizado, mais bola, melhor bola. OK, Cardozo podia ter marcado - Helton muito bem -, mas seria uma grande injustiça que a melhor equipa saísse derrotada. Faltou ao F.C.Porto ter mais alguém no banco que desse mais andamento na parte final, alguém refrescasse sem perda de qualidade - Marat Izmailov só fez 3 treinos com a equipa...-, faltou um avançado que mantivesse em respeito a defesa e a profundidade.

    Resumindo e concluindo:
    Empatamos em casa do principal rival, numa altura difícil, sem jogadores importantes e com um banco à base de jovens talentosos, mas ainda sem grande tarimba para jogos desta importância. Saímos por cima, mostramos a nossa qualidade, o nosso carácter, a nossa força colectiva, frente a uma equipa que estava, diziam eles, em super-forma. Como disse, gosto deles assim, antes, ninguém os segura, a fanfarronice e a bazófia, dos mais ou menos catedráticos, é a marca, depois, no jogo jogado... mostramos que somos melhores.

    Parabéns aos adeptos portistas pela mobilização, pelo apoio, pelo entusiasmo.
    Parabéns ao Vítor Pereira, quem não se sente não é filho de boa gente e já chega de diminuir o mérito de um e colocar o outro no pedestal.
    Parabéns João...pode vir o João, parabéns ao António Godinho... o Benfica com este árbitro, até pode partir pernas, a impunidade é a marca deste artista, que, felizmente, vai deixar o apito.


    Abraço

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  7. Caro Miguel,
    O primeiro clássico do ano ditou um empate entre águias e dragões. Como clássico que é clássico não se revela fácil, logo, um empate não se traduziu num
    mau resultado, contudo, a vitória é sempre o objetivo mais desejado. Gostei da prestação do FC Porto, principalmente do facto de ter atuado sempre como
    uma equipa ao longo de todo o encontro. O jogo  foi um bom jogo, principalmente nos primeiros trinta minutos da primeira parte. Houve emoção
    quanto baste, houve incerteza no marcador e o FC Porto nunca se deixou ir a baixo pelo facto de ver sempre anulada a vantagem. O segundo tempo foi um pouco
    diferente, mas na minha opinião, não deixou de ser um bom jogo, talvez ficou a ser mais tático. O FC Porto continuou a ser uma equipa, no entanto ficou
    a faltar mais precisão no passe final. Ah, mais uma vez Helton esteve bem ao defender aquele que poderia ter sido mais um golo – aliais, parece que segundo
    o site da liga o foi… E que dizer mais? Talvez deveria falar do senhor do apito, uma vez que ficaram por expulsar dois jogadores do benfica, que foram
    mal assinalados foras de jogo ao ataque portista, mas infelizmente tal  
    não foi nenhuma novidade. E terminado o clássico, tudo permanece igual no topo da classificação. 

     Cumprimentos

    Ana Andrade

    www.portistaacemporcento.blogspot.com
    www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com

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  8. caríssima Ana, caríssimos,

    obrigado! pela vossa visita e pelas vossas palavras!

    foi um jogo muito emotivo, onde lutámos contra catorze adversários, com imenso brio e um tremendo profissionalismo - e com um "banco" repleto de miúdos que ainda nos irão dar muitas alegrias.

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços a «ambos os dois» :D
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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