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caríssima(o),
hoje, o dia foi demasiado longo, porque foi muito extenso e não havia forma de colocar um ponto final no serviço acumulado, por forma a poder ir para o final-de-semana tão ansiado. e eis que este surgiu, mas não tão risonho como esperava, pois as nuvens carregadas eram muitas, já passava das 20h quando abandonei as instalações da labuta e enfrentei um trânsito infernal para chegar ao "lar, doce lar".
pelo caminho, deliciei-me com o relato da TSF. supostamente para alguns dos seus "jornalistas", a sigla significa «tudo sobre futebol»; para mim, actualmente significa "transmissões sem fiabilidade"®. um exemplo: foi mesmo muito interessante perceber o seu regozijo pelo empate verificado ao intervalo, pese embora o domínio patenteado pelo FC Porto.
portanto, a seguinte análise só terá como fonte segura os segundos quarenta e cinco minutos da partida no Dragão - aqueles que eu pude ver, no recato e na tranquilidade do meu ninho, através de um sítio disponibilizado na bluegosfera® e sem qualquer som, a imagem bastou-me. ;)
principio esta crónica por aquele mesmo regozijo, doentio e que parte de quem supostamente deveria ser imparcial. se, num passado recente, critiquei quem se refere ao «glorioso» clube da agremiação de Carnide em momentos que nada vêm para o caso, unindo a minha "voz" ao protesto do Jorge, da mesma forma me repulsa estar a ouvir um relato em que está sempre presente uma quarta equipa, que nada tem que ver com o jogo em questão. o relato de João Ricardo Pateiro teve tudo isso mais um condimento-extra: o extravasar a alegria (incontida) pela bola na trave. e foram três, aquelas que foram devolvidas pela baliza do topo Norte, esta noite e em menos de dez minutos.
assim e sem qualquer laivo de sobranceria, afirmo que achei lisonjeiro o dito empate a zero bolas ao intervalo. e devo ter sido secundado nesta interpretação pelos 36511 espectadores que, numa noite de Sexta-feira, depois de mais um dia de trabalho, se deslocaram ao Dragão para assistir a um encontro do nosso clube do coração. desta feita, não tive oportunidade, apesar de muito ter concorrido no "somosporto.net"... e ter 36511 do meu lado é não estarmos sós, «penso eu de que»! :)
apesar de um início titubeante, aos soluços, às surpresas titulares Souza, Defour e Cebola Rodríguez não lhes poderão ser assacadas quaisquer responsabilidades; todos eles foram incansáveis na procura das melhores soluções para inverter um destino que se afigurava difícil, todos eles souberam manter a calma necessária para um melhor desfecho. foi o preço que se pagou por um adversário que apostou num jogo de tracção (muito) atrás, a (in)tentar a conquista do famigerado "pontinho" e sempre com a "táctica" da ajuda (de uma qualquer intervenção) divina e da presença de uma enorme Fortuna em todos os lances.
se foi assim durante a primeira parte, o segundo tempo já foi outra estória. e sem dúvida que as entradas de Moutinho e de Hulk contribuíram de forma decisiva para tal, e sem desprimor para o trio atrás referenciado. só que atente-se a este facto: quatro precisos minutos após a entrada de cada um deles, o FC Porto marcou e desbaratou a anárquica defesa sadina, liderada pelo inevitável Ricardo "sarrafo velho" Silva.destaque especial para o golo de João Moutinho: foi uma bela prenda de aniversário! ;)
com o conforto daquela vantagem, o Dragão conseguia respirar de alívio pela materialização da dinâmica ofensiva que empregava no jogo. e, a partir de então, foi a hora de Belluschi espalhar o seu futebol, de revelar os seus momentos redondos - no sentido em que o esférico, saído dos seus pés, tinha sempre um significado positivo. para mim, foi a estrela deste jogo, a par de James - já uma confirmação e o futuro enorme negócio do FC Porto. o seu golo - o terceiro da equipa - foi só o corolário de uma exibição de gala e a merecer a atenção do seleccionador argentino. é caso para afirmar que ainda estou "belluschiado"® *. ;)
no outro prato da balança e na minha opinião, Djalma e Maicon foram os morcões de serviço.
se é verdade que confio no nosso mister e no trabalho que está a desenvolver, também não o é menos que ainda não compreendi a aposta na permanência do angolano no plantel principal, em detrimento de Kelvin, por exemplo. já o central brasileiro certamente que está à procura do rim que perdeu no belíssimo relvado do Dragão, ao minuto 77', quando foi infantil e estupidamente ultrapassado por Jorge Gonçalves.
em suma:
teremos um final-de-semana tranquilo, para se preparar convenientemente esse próximo encontro, ante o Shakatar Donetsk, para a Champions, num encontro que será certamente bem mais difícil do que o de hoje.
mesmo assim, confio no que Vítor Pereira entender por bem para presentear o público que for ao Estádio do Dragão. é por essa razão que considero desbaratadas certas e determinadas críticas, mesmo que vindas de portistas dos quatro costados
* Belluschiado - neodragologismo que significa:
hoje, o dia foi demasiado longo, porque foi muito extenso e não havia forma de colocar um ponto final no serviço acumulado, por forma a poder ir para o final-de-semana tão ansiado. e eis que este surgiu, mas não tão risonho como esperava, pois as nuvens carregadas eram muitas, já passava das 20h quando abandonei as instalações da labuta e enfrentei um trânsito infernal para chegar ao "lar, doce lar".
pelo caminho, deliciei-me com o relato da TSF. supostamente para alguns dos seus "jornalistas", a sigla significa «tudo sobre futebol»; para mim, actualmente significa "transmissões sem fiabilidade"®. um exemplo: foi mesmo muito interessante perceber o seu regozijo pelo empate verificado ao intervalo, pese embora o domínio patenteado pelo FC Porto.
portanto, a seguinte análise só terá como fonte segura os segundos quarenta e cinco minutos da partida no Dragão - aqueles que eu pude ver, no recato e na tranquilidade do meu ninho, através de um sítio disponibilizado na bluegosfera® e sem qualquer som, a imagem bastou-me. ;)
principio esta crónica por aquele mesmo regozijo, doentio e que parte de quem supostamente deveria ser imparcial. se, num passado recente, critiquei quem se refere ao «glorioso» clube da agremiação de Carnide em momentos que nada vêm para o caso, unindo a minha "voz" ao protesto do Jorge, da mesma forma me repulsa estar a ouvir um relato em que está sempre presente uma quarta equipa, que nada tem que ver com o jogo em questão. o relato de João Ricardo Pateiro teve tudo isso mais um condimento-extra: o extravasar a alegria (incontida) pela bola na trave. e foram três, aquelas que foram devolvidas pela baliza do topo Norte, esta noite e em menos de dez minutos.
assim e sem qualquer laivo de sobranceria, afirmo que achei lisonjeiro o dito empate a zero bolas ao intervalo. e devo ter sido secundado nesta interpretação pelos 36511 espectadores que, numa noite de Sexta-feira, depois de mais um dia de trabalho, se deslocaram ao Dragão para assistir a um encontro do nosso clube do coração. desta feita, não tive oportunidade, apesar de muito ter concorrido no "somosporto.net"... e ter 36511 do meu lado é não estarmos sós, «penso eu de que»! :)
apesar de um início titubeante, aos soluços, às surpresas titulares Souza, Defour e Cebola Rodríguez não lhes poderão ser assacadas quaisquer responsabilidades; todos eles foram incansáveis na procura das melhores soluções para inverter um destino que se afigurava difícil, todos eles souberam manter a calma necessária para um melhor desfecho. foi o preço que se pagou por um adversário que apostou num jogo de tracção (muito) atrás, a (in)tentar a conquista do famigerado "pontinho" e sempre com a "táctica" da ajuda (de uma qualquer intervenção) divina e da presença de uma enorme Fortuna em todos os lances.
se foi assim durante a primeira parte, o segundo tempo já foi outra estória. e sem dúvida que as entradas de Moutinho e de Hulk contribuíram de forma decisiva para tal, e sem desprimor para o trio atrás referenciado. só que atente-se a este facto: quatro precisos minutos após a entrada de cada um deles, o FC Porto marcou e desbaratou a anárquica defesa sadina, liderada pelo inevitável Ricardo "sarrafo velho" Silva.destaque especial para o golo de João Moutinho: foi uma bela prenda de aniversário! ;)
com o conforto daquela vantagem, o Dragão conseguia respirar de alívio pela materialização da dinâmica ofensiva que empregava no jogo. e, a partir de então, foi a hora de Belluschi espalhar o seu futebol, de revelar os seus momentos redondos - no sentido em que o esférico, saído dos seus pés, tinha sempre um significado positivo. para mim, foi a estrela deste jogo, a par de James - já uma confirmação e o futuro enorme negócio do FC Porto. o seu golo - o terceiro da equipa - foi só o corolário de uma exibição de gala e a merecer a atenção do seleccionador argentino. é caso para afirmar que ainda estou "belluschiado"® *. ;)
no outro prato da balança e na minha opinião, Djalma e Maicon foram os morcões de serviço.
se é verdade que confio no nosso mister e no trabalho que está a desenvolver, também não o é menos que ainda não compreendi a aposta na permanência do angolano no plantel principal, em detrimento de Kelvin, por exemplo. já o central brasileiro certamente que está à procura do rim que perdeu no belíssimo relvado do Dragão, ao minuto 77', quando foi infantil e estupidamente ultrapassado por Jorge Gonçalves.
em suma:
teremos um final-de-semana tranquilo, para se preparar convenientemente esse próximo encontro, ante o Shakatar Donetsk, para a Champions, num encontro que será certamente bem mais difícil do que o de hoje.
mesmo assim, confio no que Vítor Pereira entender por bem para presentear o público que for ao Estádio do Dragão. é por essa razão que considero desbaratadas certas e determinadas críticas, mesmo que vindas de portistas dos quatro costados
* Belluschiado - neodragologismo que significa:
belluschiado
adjectivo
1. Cheio de pasmo; espantado, assombrado, admirado.
2. Aparvalhado, apalermado.
3. [Heráldica] Diz-se do animal sem língua e com a boca aberta.
belluschiar
verbo transitivo1. Causar pasmo a.
verbo intransitivo e pronome
2. Ficar suspenso, pasmado ou assombrado.
3. Desfalecer, desmaiar.
beijinhos e abraços (tranquilos e belluschiados)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
O melhor de tudo é a confiança que esta equipa está a dar. Como exemplo (e por não poder estar presente, não podendo ver sequer na tv), quando soube o resultado ao intervalo (o que noutras alturas dava para nervoso miudinho) só pensei, tal a confiança, que no segundo tempo tudo se resolvia e bem, faltando só entrar a primeira bola (golo)para o resto vir por acréscimo... como aconteceu.
ResponderEliminarComo só vi as imagens à posteriori, limito-me a inteirar-me de tudo e mais alguma coisa pelos blogs amigos e pelo Porto Canal, feliz com mais esta vitória.
Depois de um período que durou 15 a 20 minutos, em que a equipa pareceu desorganizada, lenta, previsível e sem encontrar as melhores soluções para desmontar a teia sadina, o F.C.Porto arrancou para uns 25 minutos finais da 1ª parte de grande domínio, excelente dinâmica, encostou o Vitória lá atrás e só não chegou ao intervalo a vencer por manifesta falta de sorte. Se a diferença mínima, seria escassa, o nulo era uma grande injustiça.
ResponderEliminarSe a 1ª parte foi muito boa, se excluirmos os referidos minutos iniciais, a 2ª foi fantástica. Tirando Souza - não estava a jogar mal...- e fazendo entrar J.Moutinho, o técnico portista disse ao que ia. O pequeno grande jogador, que ainda não tinha aparecido ao nível da temporada anterior, entrou muito bem, começou a "pegar" mais à frente, arrastou com ele Defour, Belluschi e a equipa, para uma exibição de grande qualidade, com períodos de grande fulgor, empolgamento e galvanização, que entusiasmaram os mais de 36 mil espectadores que se deslocaram ao Dragão.
Como corolário e naturalmente, o golo apareceu e por quem tinha feito por isso, o inspirado nº 8 do F.C.Porto. A ganhar a equipa não baixou, nem o ritmo, nem a qualidade e numa jogada belíssima que meteu toque de calcanhar de Hulk, James fez o 2-0 e sentenciou o jogo. A perder por dois golos de diferença e sem nada a perder, o Setúbal reagiu, incomodou por duas vezes Helton, mas o capitão portista evitou a alteração do resultado com duas belas defesas. O terceiro, por F.Belluschi, deu outro colorido a um marcador, que, mesmo assim, ficou aquém do que a equipa campeã nacional merecia.
Resumindo: uma bela noite de futebol e uma exibição que convenceu o mais exigente dos adeptos. Estamos no caminho certo, temos qualidade e quantidade para mais uma época à altura dos pergaminhos do melhor clube português.
Notas finais:
Moutinho foi grande, mas não foi o único. Houve vários, mas apenas vou abrir outra excepção e referir outro que me encheu as medidas: S.Defour.
Quem joga pela primeira vez a titular e perante a exigente plateia do mais belo estádio do mundo, mostra tanto à vontade e qualidade, como se estivesse no F.C.Porto há muitos anos, só pode ser um grande jogador e uma grande aquisição.
Pela negativa, tenho pena, mas só pode ser Maicon. Mas também esperava mais de Kléber...
Abraço
Boas,
ResponderEliminarUm grande jogo de futebol, daqueles que só é pena o arbitro terminar no tempo regulamentar. O FC Porto fez uma exibição fantástica, que só pecou pela escassez de golos, o treinador mostrou mais uma vez que escolhe os que estão melhores e não hà lugar cativo, e uma palavra para um miúdo James !!! que grande jogador. Uma nota especial para o meio campo, com especial incidência em Defour que se estreou a titular e demonstrou que acertamos mais uma vez.
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com
Boa tarde Miguel,
ResponderEliminarOntem fizemos um excelente jogo, sufocamos o Setúbal, e houve magia no sobre o relvado do Dragão.
O nosso meio campo esteve muito bem, sobretudo após a entrada de Moutinho, a criar muitas situações de golo.
O tridente Moutinho/Defour/Belluschi vai dar muito que falar. Grande dinâmica deste trio. Defour faz carrinhos!!!! e tem uma excelente capacidade de passe! Este jovem belga em pouco tempo poderá agarrar um lugar mais habitual na equipa.
O Setúbal só não saiu goleado do Dragão devido à exibição de Diego e à nossa falta de sorte.
Efectuamos perto de 30 remates em cerca de 60 ataques. Foi um caudal ofensivo tremendo.
Destaques individuais para Defour, Belluschi e Moutinho. Um dos três pode ser o melhor em campo.
Hulk em 20 minutos fez duas assistências para golo ... fantástico. James ... bem este menino se tiver cabecinha vai ser a revelação da época.
O Setúbal só por uma ocasião incomodou Helton.
Este Setúbal tem equipa para mais e melhor. O seu treinador estacionou o autocarro, traçando uma estratégia ultra defensiva. Na minha opinião vai ser a próxima chicotada psicológica da época.
Nota negativa para o árbitro. Uma galinha com capacidade de assoprar fazia melhor trabalho.
Realce para o fantástico apoio do público.
Abraço e bom fim de semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
Jogo com algumas dificuldades iniciais, sobretudo na conquista de espaços da manobra ofensiva, de algum modo superadas depois dos vinte minutos iniciais.
ResponderEliminarDepois foi uma exibição em crescendo, com belos nacos de futebol fluído, dinâmico, inteligente e por vezes belo.
O segundo golo foi, para mim, o corolário do melhor, explanado em campo. Lance corrido, simples, muito bonito e eficaz, ao melhor estilo do famoso Tiki-Taka catalão.
O 3-0 final acaba por não reflectir a gritante diferença de nível das equipas nem faz jus à qualidade do futebol ofensivo portista bem como às enumeras oportunidades desperdiçadas. Só a barra evitou três dessas oportunidades!
Um abraço
caríssimos,
ResponderEliminarmuito obrigado! pelas vossas palavras e pelos vossos comentários. ;)
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs! ;)
Miguel | Tomo II