quinta-feira, 30 de agosto de 2012

«faites vous jeux. rien ne va plus»*



© Miguel Lima (Tomo II)
(clicar na imagem para ampliar)  


eu acredito!,

eu confio!,

eu tenho esperança que "sim!":

seremos capazes de fazer boa figura e de (pelo menos) ultrapassar a fase de grupos!


* inspirado neste "pug'ama" de humor inolvidável.


do futebol de rua (que entretanto se vai perdendo)... [actualizado]



 © Google


caríssima(o),

num dia em que, à hora em que redijo estas linhas, "no pasa nada" de relevante no mercado de transferências que afecte directamente o nosso clube do coração e se aguarda pelo sorteio da fase de grupos da Champions (onde integraremos o "pote 1", para muita inveja e despeito que por aí se lê), resolvi contar-te a estória (verídica) que se segue e que faço votos para que seja do teu agrado.
recosta-te bem, que a viagem vai começar! mas ainda vais a tempo de ir buscar uma bucha e uma geladinha, se quiseres ;)

eu sou do tempo em que não havia computadores, notebookes, tabletes (que não são de chocolate), consolas de vídeojogos, Ipades, Iphones, "Iphod@sses"® e afins, mas em que já havia muitos ratos. e, por vezes, algumas ratas. mas isso são outras estórias ;)
não quero acreditar, mas as minhas estórias, no Presente, já começam assim: "eu sou do tempo" - um sinal de que começo a ficar entradote e que novas gerações se aproximam de um Futuro que pensava ser só meu e dos meus (dos frutos da colheita de '75...). há quem diga que "é a Vida"; eu prefiro pensar que é a Genética a funcionar na sua plenitude e um sinal eBidente de que estamos vivos (que é «o contrário de estarmos mortos», como disse a outra geriátrica do "jet-oito"®, há uns tempos).

portanto, escrevia no parágrafo anterior que, para passar o tempo, os putos da minha geração divertiam-se, para lá de "brincar aos médicos" (numa situação precoce de algo que se viria a desejar num futuro próximo: o ser médico, claro está!), com coisas "esquisitas" (para os meninos de agora) como carrinhos de rolamentos (mas daqueles feitos com caixotes de fruta usados, tábuas, pregos, parafusos, cordéis e... rolamentos). e a jogar ao mata. e ao futebol sem bola. e às caçadinhas. e a outros imensos jogos que se "praticavam" na rua, longe do nosso quarto que só servia para dormir (e, às vezes, para "estudar (a) Ana Tomia"). e talvez por isso é que a obesidade infantil era um conceito que não fazia qualquer sentido, pois não era generalizada - e o gordo que ia à baliza, nos jogos de futebol com bola, não contava por vários (e só era "convidado" para jogar porque a bola de couro era dele).

também sou do tempo em que os (pré-)craques que se destacavam nos jogos de futebol - que invariavelmente terminavam com resultados como 25-34 - iam mostrar as suas habilidades aos clubes de bairro, quando não eram convidados pelos olheiros daqueles mesmos clubes. só depois deste estágio inicial é que se (in)tentavam os clubes "grandes". convém referir que, nesta altura, não havia escolinhas de futebol.

no meu tempo, só os verdadeiros artistas da bola é que conseguiam ser federados (logo "profissionais" do ofício de bem tratar a redondinha), pois se os seus atributos não fossem reconhecidos, a porta mais "piquena" seria a sua serventia - em que nem para apanha-bolas dariam. é por isso que me recordarei para Sempre de nomes como Vítor Baía, Rui Filipe, Jorge Costa,  Ricardo Carvalho, Fernando Couto, Jorge Couto, Domingos, Paulinho Santos, Bruno Alves, ou Sérgio Conceição (recordando que pertenço à colheita de '75, pelo que os "conheço" melhor do que ídolos como Zé Beto, Eurico, Frasco, António Oliveira, Jaime Magalhães, João Pinto, André, ou Fernando Gomes, entre tantos outros).
curiosamente aqueles, os primeiros nomes, (já) são considerados "velhas" glórias do nosso clube do coração. e com a curiosidade de terem sido contemporâneos em muitos dos êxitos do futebol sénior do FC Porto na década de '90.

pois este que te escreve passou por todas aquelas etapas, descritas anteriormente, recordando-as prazenteiramente e com alguma nostalgia, e sempre, mas sempre com um sorriso malandro nos lábios. destacou-se nos jogos de rua; jogou duas épocas (a médio esquerdo, apesar de ser destro) no Vilarinha FC; tentou a sorte nos juvenis Boavista FC, a defesa-lateral esquerdo (depois de uma captação bem sucedida no - na altura - pelado do campo do Viso) e abandonou uma (promissora?) carreira desportiva quando os seus progenitores consideraram que os estudos estavam a ficar para trás e eu «só mais um que sabe dar toques numa bola».

e é precisamente aqui que vai entroncar o tema principal deste post e que se correlaciona com a estória em apreço: o Presente da Equipa B do FC Porto (pois que o Futuro a Deus pertence e ao que o treinador Rui Gomes conseguir extrair dos putos em causa).
porque não quero se acossado nem acusado de não me pronunciar, em devido tempo, sobre o que dita a Realidade em torno do principal escalão de formação do meu clube do coração, eis a minha opinião sobre o assunto, em três singelos (porque curtos) pontos de vista:

1) apesar de ainda não termos conseguido uma vitória - a "tal" vitória que dá moral e ânimo num arranque de campeonato, seja ele de que campeonato for -, e arbitragens escandalosas à parte, os dois jogos que tive oportunidade de ver na televisão (FC Porto B vs. União da Madeira e FC Porto B vs. Desportivo das Aves) revelaram um ritmo de jogo aceitável para início de época, um modelo de jogo definido (mas com diferentes variáveis, para diferentes cenários, no decurso das partidas), bom entrosamento entre a larga maioria dos jogadores (sinal revelador de que "há treino", nem que seja para não se errarem passes de três metros) e muita e boa Qualidade (inclusive nos jogadores estrangeiros);

2) por princípio, estou de acordo para que haja intercâmbio entre os diferentes escalões de formação do clube e a sua equipa principal, explanado na seguinte ideia do caríssimo José Correia, no "Reflexão Portista", «a 'coisa' tem de funcionar como uma espécie de vasos comunicantes, em que os jogadores que se destacarem na equipa B serão chamados à equipa A (funcionando como um mecanismo de prémio, de estímulo) e os menos utilizados na equipa principal poderão ganhar ritmo e competição em jogos da equipa B»;

3) o cenário muito bonito, quase idílico até, referido no ponto anterior (de jogadores da equipa principal poderem jogar na equipa B) poderá esbarrar no problema dos egos dos jogadores da equipa principal. sinceramente não estou a ver um jogador de selecção como o Iturbe, acatar de bom grado participar numas partidas da equipa B, com o que poderá interpretar como uma despromoção.

concluindo e em suma:


penso que um problema actual do nosso clube do coração é o se (pres)sentir que não há uma voz que controle aqueles egos dos seus jogadores da equipa principal, chamando-os à Razão dos factos e da evidência de que, actualmente, no FC Porto, estarão bem melhor do que num qualquer Trabzoncoiso "ou isso" (e por muitos euros que lhes recheiem a carteira e a Ambição faça parte da condição humana).
é que não concebo que um jogador profissional da bola queira lutar pela manutenção do clube que lhe abastece o depósito da última "bomba" no primeiro escalão de uma liga bem mais competitiva do que a nossa, pois, para mim, ainda acredito que o que traz prestígio, fama e "nome" a um jogador são os títulos conquistados pelo clube da camisola que enverga. e, felizmente neste capítulo, nas últimas três décadas, o FC Porto tem sido ímpar (também e sobretudo) a nível internacional, sendo inclusive caso de estudo.

ps:


para não misturar "alhos com bugalhos", depois da despedida habitual neste espaço de discussão pública, segue uma resenha do que de "melhor" foi publicado na edição impressa de hoje no pasquim da Travessa da Queimada.
a não perder! mesmo! 


beijinhos e abraços (muito jovens)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)


terça-feira, 28 de agosto de 2012

de uma equipa brava, guerreira!


 © Getty Images | Miguel Lima (Tomo II)



esta noite, dei por mim a torcer por uma equipa cujo nome começa por Sporting.
(mas cujo nome completo é Sporting Clube de Braga)

esta noite, dei por mim a comemorar um golo de uma equipa que traja de vermelho e branco.
(mas cujo emblema não possui qualquer águia)

esta noite, dei por mim a celebrar efusivamente a passagem à fase de grupos da Champions de uma equipa portuguesa com um verdadeiro espírito de Campeão!
(mas que se classificou em terceiro lugar, na última edição da Liga Portuguesa)

esta noite, dei por mim a pensar que a última vez que me recordo de uma equipa lusa dominar completa e totalmente uma equipa italiana, em solo transalpino, foi a 11 de Setembro de 1996.

esta noite, posso afirmar (sem vergonha) que me senti um Guerreiro do Minho!
(apesar de ser natural de Miragaia, Porto)


parabéns, SC Braga!

parabéns! gverreiros do Minho!

fostes bravos, valentes, heróis!



nortada do regresso do «filho pródigo» [actualizado]

 
© Google


caríssima(o),

ao contrário do último post, este será telegráfico (se os compararmos na sua extensão) ;)

Terça-feira é dia de NORTADA na edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada, pela pena do nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares.
a de hoje tem como título "o regresso do filho pródigo". pode deduzir-se que será dedicada em exclusivo ao nosso Incrível; nada mais errado, como veremos (apesar de algumas referências nos seus pontos 2. e 3.).
ao invés do nosso articulista, não irei abordar hipóteses de possíveis transferências e/ou mudanças no plantel - pois, como não possuo dados importantes para fazer uma análise correcta, terei que esperar pelo próximo dia 01 de Setembro para me poder "debruçar" sobre esse dossier. o que realmente me chamou a atenção foram os pontos 1. (pela estória que envolve Amoreirinha, o «filho pródigo») e 4. da dita - mais este do que aquele, confesso -, sobretudo porque vão ao encontro do que escrevi ontem à noite.
aliás, retenho a seguinte passagem da NORTADA de hoje, para memória futura:


 © a bola


mais palavras (da minha parte) serão desnecessárias.
mas e versando ainda o tema do último encontro em que estiveram envolvidos os coisinhos, estava curioso para saber o que escreveria o lampiónico ex-profissional do apito que gravita pelo pasquim da Travessa da Queimada; o escrito de cruz dos santos, sob o título "só pode tocar na bola", de facto não defraudou as minhas expectativas: nem uma única referência à entrada dura (mais uma...) do jogador que protagonizou um «episódio caricato» que «uniu ainda mais a equipa» lampiónica, nas palavras do seu «catedrático» treinador.


já sobre o quotidiano azul-e-branco, os tempos são de (in)definição do plantel da equipa principal - pelo que compreendo e aceito, que não haja tempo para responder ao facto de já nos terem sonegado três grandes penalidades (a última, ante o Vitória, foi mesmo descarada).
neste capítulo - o das transferências, entenda-se! -, a redacção do pasquim da Travessa da Queimada tem sempre algo a "dizer" (ou a alegrar as nossas hostes, dependendo da perspectiva) sobre o que pode vir a ser realidade (ou não...) no FC Porto, no que já epitetei de "mercado virtual de transferências".
assim sendo e com a confirmação oficial da ida de Modric para Madrid, é perfeitamente natural que nuno vieira peça aos anjinhos e às alminhas penadas para que João Moutinho siga para Londres; e que as próximas horas sejam «decisivas» para Hulk (numa «corrida russa e inglesa» pela aquisição dos seus direitos desportivos); e que surpreendentemente Janko tenha «pedido para sair», com a Turquia como destino mais (do que) provável.
situações para confirmar pós-31 de Agosto...





para finalizar, umas breves palavrinhas sobre "alguém" que anda desaparecido deste espaço de discussão pública, mas pelo qual confesso que não tenho sentido muita falta, nem tenho dado pela sua (triste) existência: o Sporting CP.
soube, hoje de manhã, que perdeu pela primeira vez na sua história desportiva ante o FC Rio Ave e no seu reduto (tido como indomável...), e para regozijo de rogério azevedo, secundado por vítor serpa no seu editorial "este leão não arranha". sinceramente é uma situação que "não me aquece, nem me arrefece", pois só não vê quem não quer que há muito tempo que o Sporting CP deixou de "fazer mossa" no campeonato nacional - e afirmo-o sem qualquer ponta de soberba, sobranceria, altivez ou um outro qualquer adjectivo que se possa conotar com arrogância desmedida, sendo secundado pelo seu percurso desportivo - em que, desde 1989/1990, só foi campeão por três vezes...

portanto e (bem) mais do que a derrota em si, a minha pergunta é esta (e com a preciosa colaboração do caríssimo "doctor J." no seu último comentário, neste espaço de discussão pública):
o que não se escreveria por "esse maravilhoso mundo que é a bluegosfera"® se tivesse sido Vítor Pereira a proferir estas palavras após uma derrota humilhante, e em pleno Estádio do Dragão, num início de época?
pois...

beijinhos e abraços (pródigos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

do «andor encarnado», à segunda jornada...

 
© a bola


caríssima(o),

eu bem que tentei, com o post sobre a ida de Neil Armstrong para um mundo melhor e com a "posta de pescada"® sobre um texto excepcional, da autoria de Juan José Millás, mas «o que o meu poBo gosta» é mesmo de escritos sobre «o esférico rolando sobre a erva» :)
assim sendo, nas próximas linhas irei abordar uma questão relacionada com alguns aspectos que, à data, passaram "despercebidos" à esmagadora maioria da nossa abjecta, muito parcial e demasiado facciosa  Comunicação Social, pelo que estaremos perante (mais) um testamento "made in" TOMO II (a sua/minha imagem de marca :D ).
devido a motivos profissionais, desde já confesso que, este final-de-semana, não vi nenhum jogo: da partida onde esteve envolvido o meu clube do coração, tudo o que soube foi por intermédio "desse maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®; do jogo em que participou o Vitória FC, a informação obtida foi graças aos jornais desportivos que tenho por hábito ler - a saber: OJOGO e o pasquim da Travessa da Queimada.

sobre o encontro que ocorreu no Dragão, e apesar de uma vitória indiscutível e inquestionável, tenho a referir que houve mais uma grande penalidade que não foi assinalada. pela minha contabilidade, chego a esta conclusão: duas jornadas, três penalties evidentes que ficaram por assinalar. fica, desde já, o registo para memória futura.
já sobre o jogo jogado do FC Porto, o resumo dos golos não chega para avaliar, de forma conveniente, se o mesmo foi convincente e sobretudo consistente (pese embora a goleada), pelo que reservo-me a emitir uma opinião e mesmo que confie nos meus "especialistas" de serviço (vide coluna à esquerda, em "o meu maravilhoso mundo da bluegosfera"®, sff :D ).

sobre a partida do Bonfim, já há um pouco mais a dizer «penso eu de que», e para lá da euforia que se (pres)sente para os lados da redacção do pasquim da Travessa da Queimada - e não me refiro à capa do dito (vide foto acima), ao editorial de santos neves "forte resposta do 5lb", à crónica da partida (da autoria do sr. com apelido de intestino), nem dos destaques à mesma.
ao que consta, houve uma expulsão de um jogador sadino logo aos oito minutos do encontro. ao que consta, o tal jogador foi formado nos escalões da agremiação de Carnide. ao que consta, poderá não haver uma (co-)relação entre aqueles dois factos e ser só uma coincidência. só que eu não «acardito» em coincidências...
outro facto interessante dessa mesma partida foi o de o jogador que protagonizou um «episódio caricato» que «uniu ainda mais a equipa» lampiónica, nas palavras do seu «catedrático» treinador, ter tido uma entrada feia sobre um colega de profissão, dois minutos após a obtenção do primeiro golo lampiónico (em claro fora-de-jogo, mas já lá vamos). acontece, porém, que o "girafa", desde que actua em Portugal, sempre confundiu rótulas, tornozelos e queixos com a chichinha. portanto e dando de barato a sua mais do que evidente falta de visão, o que mais me irrita é o caceteiro em causa beneficiar de um insuportável compadrio arbitral e de uma gritante impunidade por parte das instâncias superiores, pagas para deliberar em casos desta estirpe. se dúvidas houver do que escrevo, relembro que já passaram dezasseis dias desde aquele «episódio caricato» ao qual o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu abrir «um processo disciplinar com carácter de urgência ao capitão do 5lb»...
curiosamente, só a edição impressa do pasquim da Travessa é que traz à estampa uma imagem sobre o lance do "girafa", como se comprova na imagem abaixo:


© a bola
(clicar na imagem para ampliar)



todos os outros órgãos de Comunicação Social, à data, ou "esqueceram-se" de fazer referência ao tal lance (como todas as estações de televisão, nos resumos que apresentam) ou "sonegaram-no" no texto principal das suas crónicas (como os jornais desportivos).
e é sobre estes últimos que a seguir abordarei como é enorme a gritante dualidade de critérios, com especial enfoque para a edição impressa do jornal OJOGO, do qual se presume ser "pró-FC Porto" mas mais não é do que um órgão de comunicação que consegue dar um pouco mais de destaque ao quotidiano azul-e-branco - e por «destaque» entenda-se mais do que as habituais duas singelas páginas dedicadas pela redacção do pasquim da Travessa da Queimada.
porque não fui a tempo de adquirir uma edição impressa deste último título, terei que proceder à transcrição das partes que considerei mais interessantes a propósito do tema em pareço. as ditas seguem já, já, num espaço próprio, por forma a não tornar este texto (ainda) mais maçudo.

ps:


apesar de abordar uma questão lampiónica, é óbvio que este espaço de discussão pública está vedado a comentários lampiónicos, e de acordo com a imagem visível no canto superior direito e que o embeleza.
(sim, lampião! para ti e só para ti, existirá sempre censura e as tuas palavras terão sempre o mesmo destino, sem apelo nem agravo: o "arquivo geral")


beijinhos e abraços (muito caceteiros)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)


"o cano de uma pistola pelo cu"


 © Google


«

Se percebemos bem - e não é fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista "manchesteriano" sobre o trabalhador explorado. 

A economia financeira é o inimigo da classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático.
Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na merda se descer.
Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas - e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.

Para exemplificar: estamos a falar da colheita de um indivíduo; mas o que o porco filho da puta compra geralmente é um país inteiro e ao "preço da chuva"; um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e que se deita à meia-noite; um país que, da perspectiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro (tal como se movem os peões no "Jogo da Glória").

A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o carácter de pessoa, "coisifica-a". 
Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico, que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país - este, por acaso -, e diz "compro" ou "vendo" com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.
Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública os filhos - onde aquelas ainda existem -; os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa "coisa" a que chamamos "Europa" ou "União Europeia" - ou mais simplesmente Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres. E que não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo; são-no num movimento especulativo promovido por Merkel, com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro.

Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais; tu e eu já fomos "coisificados" por Draghi, por Lagarde, por Merkel; já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes - somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública; tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.
A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada «prémio de risco», por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. 
Avançamos com rupturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas acções terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.

A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. 
Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma! Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A actividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.
Na economia financeira modifica-se o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais: enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus!, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da puta que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investistes, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Realisticamente vendeu-te "fumaça", o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.

Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela, e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro!, e embalar, e distribuir, e facturar a 30, 60 ou 90 dias. Ou seja: uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. 
A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico; precisa também do nosso sangue e está nele. Por isso brinca com a nossa Saúde Pública, e com a nossa Educação, e com a nossa Justiça, da mesma forma que um terrorista doentio, passo a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do sequestrado.

Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos.

»

fonte: jn.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


you're in heaven now

 


Neil Alden Armstrong,  05-08-1930 (Wapakoneta, Ohio) - 25-08-2012 (Cincinnati, Ohio).


sugestão musical: R.E.M., «man on the moon»


domingo, 26 de agosto de 2012

hoje apetece-me...

 © Google

... um cafezito com leite! ;)


beijinhos e abraços (muito apetitosos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

sábado, 25 de agosto de 2012

de uma especulação (nada especulativa)...


 © Google

«

quiero que pase rápido esta semana. | quero que passe rápido esta semana.
#soloesopido: iDIOS AYÚDAME! |  #soloesopido: Deus ajuda-me!
(2012-08-24, pelas 21h30)

la Vida es como un espejo: si sonrió, el espejo me devuelva la sonrisa. | a Vida é como um espelho: se você sorri, o espelho devolve-lhe o sorriso.
(2012-08-24, pelas 23h53)

la actitud que tome frente a la Vida es la misma que la Vida tomará ante mi. | a atitude a tomar perante a Vida é a mesma que a Vida vai tomar ante mim.
(2012-08-24, pelas 23h57)

vale la pena pelear por lo que vale la pena tener. | vale a pena lutar por aquilo que vale a pena ter.
(2012-08-25, pelas 24h09)

»

autor: Juan Iturbe (via twitter)
fonte: Juan Iturbe Portugal
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

caríssima(o),

tomei conhecimento do primeiro twitt do nosso astro argentino num comentário [às 22h39, de 24 de Agosto] no "dragão até à morte", do caríssimo Vila Pouca.
resolvi pesquisar e deparei-me com os que se lhe seguiram.

não será necessária uma bola de cristal e/ou uma consulta com o "Professor Karamba", para se perceber o que se está a passar. não sou um iluminado, mas deduzo que o apelidado "novo Messi" continua descontente com a sua condição de eterno suplente e/ou regularmente convocado para assistir aos jogos do FC Porto na tribuna (vai para duas épocas...), pelo que é esta a minha especulação.
considero que, para um profissional da bola, é uma situação que desgasta. para um jovem como ele, revolta. para um adepto profissional de alapar o cu na sua cadeira de sonho na bancada do seu Teatro de Sonhos e/ou no conforto do sofá lá de casa como eu, fica difícil de compreender - sobretudo depois de ter ficado com água na boca com o golaço frente ao Celta de Vigo. para Vítor Pereira, só ele saberá as razões que o levam a abdicar de um jovem com um potencial futebolístico enorme e uma margem de progressão que, tenho para mim, é soberba (pelo que há que respeitar a sua decisão, apesar de dela discordar).

e já que "falei" em deixar água na boca. numa pesquisa no Google® por imagensreferentes a Juna Iturbe, deparei-me com a que se segue. penso que será por esse tipo de comportamentos fora dos estágios da equipa (considerados muito pouco profissionais e bastante desadequados a um atleta do clube) que Iturbe estará a "aprender" (da pior forma) o significado da expressão popular "passar as passas do Algarve".



© Google


para finalizar,  confesso que não poderia estar mais de acordo com as seguintes palavras, da autoria do "Escrevinhador", publicadas no "bibó Porto, car@go!":

«

Estranhamente ou não!, Vítor Pereira decidiu deixar Iturbe novamente de fora da convocatória para o jogo com o V.Guimarães, este Sábado, no Dragão. 
Será que o Iturbe afinal não sabe jogar à bola? Será que os golos e exibições pela selecção argentina são miragens? O golaço contra o Celta de Vigo foi ilusão de óptica? 
A desculpa de que o rapaz ainda não tem experiência já não cola. Que se saiba é a jogar que se ganha experiência e que se evolui. Não será certamente a ver o jogo na bancada, este Sábado, que Iturbe vai ganhar a tão famigerada maturidade. Ganha tanta maturidade ele, como eu e os outros milhares que vão ao Dragão.

A questão é: estão há espera de quê? Que o miúdo se farte e comece a pedir para ir embora?
Iturbe chegou há um ano e, até agora, se não me falham as contas, fez 3 ou 4 jogos oficiais. No mesmo período de tempo, o Jurema (e era mais novo que o Iturbe) jogou cerca de 4 vezes mais no FC Porto
Para mim, neste momento, deixar Iturbe de fora é o equivalente a colocar Maicon na lateral direita ou Mangala na esquerda: i.e., são decisões que, para além de futebolisticamente obsoletas, representam também uma progressiva destruição dos melhores activos do clube.

»


talvez seja por se perceber que, com Vítor Pereira, a aposta nas jovens promessas é gradual (por etapas) e muito residual (por preferir convocar jogadores que lhe darão mais garantias pela experiência que já possuem, logo com menos probabilidade de errar), activos como Castro, Kelvin e Iturbe terão poucas hipóteses de ganhar «maturidade» (Atsu é um caso aparte). e, já agora, a tão desejada e fundamental experiência. e talvez seja por pretenderem agarrar as parcas oportunidades que lhes são dadas em competições oficiais que, quando entram em campo, parecem precipitados no seu futebol, sôfregos em querer a bola para si e demasiado ansiosos por (de)monstrarem ao mister que têm que ter mais minutos de competição nas pernas.

oxalá eu esteja errado, para o Bem de todas as partes envolvidas.
e que a progressiva limpeza que está a ser feita no balneário portista contribua para que os mais novos do plantel tenham a possibilidade de permanecer pelo Olival...


beijinhos e abraços (muito jovens)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

dos plenos poderes da gloriosa (que não santíssima) trindade

 
© jn | Miguel Lima (Tomo II)


«

estarei muito atento à verdade desportiva, serei uma voz incómoda e intransigente na defesa dos clubes de Lisboa e não vou permitir mais que sejam prejudicados como o têm sido nos últimos anos.

os erros consecutivos que têm prejudicado os clubes lisboetas, quer a nível de arbitragem, quer a nível de tudo aquilo que contribuiu para o afastamento de Lisboa da liderança - como deixar de ter uma voz actuante nos fóruns do futebol, como as assembleias gerais da Liga e da Federação - têm de acabar! 

se calhar, houve palavras não compreendidas entre o 5lb e o Sporting e outros clubes de Lisboa, susceptíveis de gerar conflitos. e tudo seria mais fácil se houvesse uma mediação, como está a haver agora... alguém que ouça os clubes, que procure fazer pontes e criar sinergias para o futuro.

acredito, acima de tudo, no diálogo. se houver, estamos muito perto da pacificação. e quero dizer que há muito mais coisas que unem o 5lb e o Sporting do que os desune.
conto com os dois grandes para que Lisboa fale a uma só voz e seja a muralha do futebol nacional.
ao promover o diálogo e as sinergias comuns entre todos os clubes da capital, estando
5lb e Sporting do mesmo lado, partilhando uma mesma visão, tudo será mais fácil para que Lisboa volte a triunfar no futebol nacional.

»

autor: Nuno Lobo
fonte: jn.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

há mais um papagaio ao serviço de uma «gloriosa» causa.
o novel papagaio chama-se pelo nome de Nuno Miguel Novais Grangeon Cárcomo Lobo. consta que foi presidente do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Lisboa [AFL] durante três anos, e digamos que rezam as crónicas de que não saiu em beleza, sequer pela porta grande...
mesmo assim, o actual chefe do gabinete do (muito lampiónico) Fernando Seara na autarquia de Sintra, foi a sufrágio e recebeu 1938 votos a favor (com 77 nulos e 2 votos em branco), tendo sido eleito presidente da AFL a 20 de Janeiro de 2012. a 02 de Fevereiro tomou (a) posse do cargo a que se candidatou.

a 02 de Agosto último, o discurso deste (até hoje e para mim) autêntico desconhecido no mundo da bola, proferiu palavras idênticas, curiosamente numa reunião onde também estiveram presentes os mesmíssimos personagens do encontro de ontem (Quinta-feira, dia 23 de Agosto) - a saber e para além do Presidente da AFL: o vice-presidente do 5lb Rui Gomes da Silva, o vice-presidente e administrador da SAD do Sporting Luís Duque, e o presidente da SAD do Estoril, Tiago Ribeiro.
eis a cassete desse discurso:

«

a AFL vai estar muito atenta e vai ser uma voz muito incómoda nos fóruns próprios no que concerne à verdade desportiva. não permitiremos, nem admitiremos mais que a verdade desportiva seja posta em causa como tem sido nos últimos anos.

serei uma voz intransigente e incómoda quando tiver de ser, em qualquer fórum do futebol português, para defender a verdade desportiva e os clubes de Lisboa. 
não vou permitir que aconteçam os erros consecutivos que têm prejudicado Lisboa e o seu futebol, nos últimos 10 anos. 
contem comigo para ser uma voz irreverente, incómoda, sem dependências e sem alianças tácitas com ninguém.

Quando questionado sobre os «erros» a que se referia, o presidente da AFL foi cáustico:
todos os erros! falo em erros de arbitragens, em erros que aconteceram nos fóruns do futebol português e, portanto, Lisboa vai ter uma voz que não depende de ninguém e vai defender com convicção os clubes de Lisboa, quaisquer que sejam os temas. Para nós, não há tabus!

»

fonte: desporto.sapo.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


portanto e depois do que li, concluo que: na capital do Império as "coisas" fazem-se efectivamente «por outro lado», no sentido em que há sempre a conveniente conivência de alguém muito bem relacionado em instâncias superiores que se julga(va)m isentas.
mas, posso estar errado e só inferi que há "manobras de bastidores" - que ao contrário do tão propalado «sistema», não são feitas no escuro dos gabinetes, mas sob a iluminação dos holofotes da esmagadora maioria da nossa abjecta, muito parcial e demasiado facciosa  Comunicação Social - porque a minha mente é perversa...
(peço desculpa, mas continuo a acreditar na minha primeira convicção, aquela que, para mim, é a mais verdadeira e a mais correcta leitura da Realidade).

e por falar em leitura, hoje é Sexta-feira: o dia dedicado à publicação dos PLENOS PODERES, a coluna de opinião do nosso caríssimo Rui Moreira, no pasquim da Travessa da Queimada.
eis o meu destaque do seu escrito "verdades incompletas":

 
© a bola


da edição impressa do pasquim em causa também recomendo a leitura dos seguintes artigos e notícias:

1) o PONTAPÉ DE SAÍDA de Paulo Teixeira Pinto "promessas e talentos de líder";

2) a notícia da transferência oficial de Palito para o Inter, vista por josé carlos de sousa;

3) a notícia da conferência de imprensa de Vítor Pereira (na antevisão do encontro com o Vitória SC), analisada também por josé carlos de sousa;

4) a notícia que muito irritou o (actualmente deputado federal pelo Rio de Janeiro) Romário de Souza Faria - que «seria um poeta se estivesse calado»;

5) (só por auto-recreação e porque é um "clássico" neste espaço de discussão pública) o artigo de opinião do muito mauzinho joão bonzinho "a árvore" - a "cascar" forte e feio em Jorge "Jebus" e no seu novo fetiche para a lateral esquerda da lampiónica equipa afecta à agremiação de CArnide (e que espero que perdure por muitos e bons anos).

beijinhos e abraços (tripartidos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

500 "postas de pescada"®, um ano depois [actualizado]

 
© Miguel Lima (Tomo II)


caríssima(o),

no dia em que se soube que efectiva e comprovadamente o clube da agremiação de Carnide - indubitavelmente o «clube do Regime» - possui regras e regulamentos, códigos de Ética e de Conduta e Legislação diferente dos demais adversários que com ele competem, nas mais diversas modalidades desportivas profissionais, com o seu presidente a congratular-se pelo « Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol ter decidido reduzir o castigo aplicado para um mês, com uma multa de mil euros », tenho a anunciar à saciedade que no dia de ontem, ao início da tarde e pela fresquinha, publiquei a quinquacentésima "posta de pescada"®, deste nosso espaço de discussão pública.

quase, quase, um ano e dois meses depois do relançamento de um projecto que já data de 2008 - com o (entretanto "falecido") TOMO I -, este é, para mim e sem qualquer sombra de dúvida, um momento de felicidade.
quinhentas "postas de pescada"® depois e todas elas originais, apercebo-me de que, desde o primeiro post publicado naquele espaço entretanto desaparecido, houve uma evolução substantiva na apresentação e divulgação do meu sentimento de portista indefectível, consubstanciada (por exemplo) com o número de seguidores deste espaço, ou ainda na média de visitas diárias e dos seus tempos médios de leitura.
deste exercício diário de transformação gradual e progressiva, bem como de aperfeiçoamento e desenvolvimento pessoais, dei conta no "I Encontro da Bluegosfera Portista" e que consta do texto integral da minha intervenção, o qual está "virgem" pois a dita foi proferida de improviso.

como que a assinalar tal "efeméride", e por forma a não ficar info-excluído de uma tendência que já se (pres)sente “nesse maravilhoso mundo que é a bluegosfera”®, resolvi inoBar e "going with the flow",  inaugurei a página oficial do "TOMO II" no faceboKas®.
portanto e desde já, deixo-te o convite de passares por lá e lanço-te o desafio de não te esqueceres de fazer "gosto" - e se for esse o teu estado espírito ;)  

para finalizar e parafraseando o meu bom Amigo Jorge, desse espaço de referência que é o "Porta19", pois não conseguiria escrever melhor e descrever o que Hoje sinto:
« O maior desafio não está em encontrar motivação para continuar mas em inovar. Não preciso de ganhar dinheiro com 'isto'… Quer-se dizer, não sou rico mas perco mais sono que dinheiro e faço-o com todo o gosto. Não preciso de grandes publicidades e enormes números de visitantes. Gosto de escrever e vou continuar a fazê-lo enquanto me der gozo. No entanto, seria um gigantesco hipócrita se dissesse que não fico sensibilizado com as palavras simpáticas que recebo da vossa parte e com a forma como o blogue tem vindo a deixar uma marca positiva não só na bluegosfera como também no resto deste mundo virtual. Assim sendo, cá estou. Espero que também cá estejam. ».

ps:


segue-se um lampiónico chorilho de falsidades e de alarvidades, que não pretendo misturar com o texto principal em apreço neste post.


beijinhos e abraços (quinquacentésimos)!
MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

«deixa-me rir! essa 'estória' não é tua»

 
© Google | Miguel Lima (Tomo II) 


caríssima(o),

o título deste post foi emprestado do primeiro verso de um clássico (menor, na minha opinião) de Jorge Palma e serve na perfeição para o que se publicou na edição impressa de hoje, no pasquim da Travessa da Queimada.
bem sei que hoje é Quarta-feira e que não há ninguém afecto às nossas cores a escrever um artigo de opinião, pelo que tenho a confessar que a aquisição em causa prendeu-se pelo pormenor constante no canto superior direito da capa da dita edição. e ainda bem que o fiz. explico.

principio pela notícia do destaque em causa, cujo título é "João Moutinho quer ir embora" e um dos seus subtítulos (no total de quatro!!) é "André £ibras-Boas e Tottenham em manobras de diversão". depois de ler o seu conteúdo, só posso concluir que josé carlos de sousa (o "jornalista" da peça em causa) só a pode ter redigido após a ingestão de uma qualquer substância psicotrópica. ou então, fumou uma valente broca, desvairando de seguida. e é por essa razão que eu adjectivo aquela "notícia" de (no mínimo) delirante. "ponto final, parágrafo".

ainda no campo de alguns desatinos que se podem encontrar na edição em causa, refiro o editorial de santos neves "Hulk e Witsel num braço de ferro". da sua leitura pude concluir que o sr. em causa deverá pedir a reforma no mais curto espaço de tempo e antes que o sr. alemão comece a fazer das suas e/ou a atacar em força, pelo que passei à frente. "siga p'ra bingo"!

foi então que me deparei com uma página inteira sobre uma pseudo-notícia a propósito de Danilo, da autoria de... josé carlos de sousa. efectiva, comprovada e literalmente, o homem esteve em grande no dia de ontem, na redacção das peças em causa. e nesta última conseguiu a proeza de lhe terem impresso um autêntico chorrilho de lugares-comuns e de encher chouriços, num total desprezo pelos leitores afectos ao FC Porto. nada que quem se preza a ler o pasquim em apreço não tenha conhecimento e já não o saiba de antemão. pois então, "meia bola e força"!

ainda sobre o quotidiano azul-e-branco, a redacção do pasquim (des)governado por vítor serpa persiste nessa utópica (mas muito desejada) demanda por transferir todo o plantel portista.
na edição de hoje, coube ao meu "amigo do peito" antónio casanova tal tarefa hercúlea, pelo que ficamos a saber que o "Palito continua à margem do plantel" (com o Inter a «oferecer» 13M€ pelos seus direitos desportivos); a situação de "Rolando é para resolver esta semana" (assim espero...); "Castro com uma estranha sensação de 'dejà-vu'" (inconcebível, na minha opinião, argumentando com este facto: porque é um "produto nacional" made in FC Porto, Castro será muito útil na definição da lista de jogadores a apresentar à UEFA, para a fase de grupos da próxima edição da Champions) e "Atsu até 2018" (a única boa notícia).

já agora e sobre este assunto da perpetuação da janela de transferências de Verão atá às 23:59 de 31 de Agosto, destaco a seguinte opinião de Luís Freitas Lobo, em "a minha primeira bola de crista":

 
 © a bola


por último e num plano mais credível, a confirmação de que nada acontecerá à lampiónica "girafa" que faz parte do plantel da agremiação de Carnide, depois da vergonha do «episódio caricato» que «uniu ainda mais a equipa» lampiónica, nas palavras do seu «catedrático» treinador:



 © a bola


bem sei que o caríssimo Vila Pouca foi dos primeiros a divulgar aquele facto nesse maravilhoso mundo da bluegosfera"®.
acontece, porém, que o excerto acima divulgado à saciedade foi publicado no órgão de comunicação (mais do que oficial) da agremiação de Carnide. e este é um facto que não pode ser considerado de somenos importância, pelo que é quase oficial que esta pouca vergonha passará impune.
é mais uma g'anda filha da putice® descarada a envolver um clube que não me merece o mínimo respeito e pelo qual só posso sentir asco, repulsa, nojo e aversão.

"disse!"
(e é tão bom estar de volta, car@go! :D )


beijinhos e abraços (ruinosos)!
MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

sugestão musical: Jessie J., «who's laughing now»


da angústia do que já não há pós-jantar

 



caríssima(o),

o título deste post foi "emprestado" da obra de ficção que mais prezo de Luís de Sttau Monteiro: "angústia para o jantar" - curiosamente uma obra publicada no mesmo ano (1961) em que também foi editada a sua peça de teatro mais famosa: "felizmente há luar".
naquela obra literária « a novela começa com o habitual jantar mensal, entre dois amigos, Gonçalo, oriundo de uma família rica e António, filho de um oficial da marinha, que estabelecem um diálogo a propósito da condição familiar de cada um. Este diálogo, que permite perceber as desigualdades sociais entre os dois amigos, é extremamente irónico e contundente, acabando com uma altercação entre ambos. Assentando na narração de acontecimentos banais e dos vícios que enformam a vida social lisboeta, o narrador faz desfilar um conjunto de personagens que se vão cruzando entre si, devido a situações pouco lícitas » (in Infopedia).

contudo, não é sobre Literatura Portuguesa que o escrito de hoje versará - apesar de recomendar viva e intensamente a leitura atenta daquelas duas obras, pela Qualidade da prosa nelas contida. certamente que será tempo bem empregue.

já a seguir, transcrevo cinco (breves) trechos, de cinco notícias versando um mesmo tema: a evidência de que, esta época, não haverá a transmissão de jogos de futebol da primeira liga em sinal aberto e para território nacional. à partida, parecem notícias avulsas; mas podes confiar em mim quando te afianço de que há um denominador comum e uma única linha de raciocínio.

certamente que é um "sintoma" dos tempos que correm, da contenção de despesas (supérfluas?) e obviamente «da crise». também é a constatação de que há uma especulação nos preços cobrados pelo actual detentor daqueles direitos televisivos, o qual opera numa vergonhosa situação de monopólio e sem que as entidades competentes (mas muito incompetentes na matéria) se sobreponham aos interesses instalados, para bem de uma causa que considero pública: o acesso ao visionamento gratuito de uma partida de futebol profissional.

«

[...]

Fontes do sector explicam que o valor pedido pela SportTV para a transmissão de um jogo, por jornada, de um dos (ditos) "três grandes" situar-se-á entre os 15 e os 17 milhões de euros, por 60 jogos referentes às próximas duas épocas (cada uma com 30 jogos), mais despesas de produção e realização.
No total, a factura para as estações ascenderia a 300 mil euros por cada jogo - um investimento difícil de rentabilizar, devido à quebra no mercado publicitário, e, no caso da RTP, difícil de justificar.

[...]

A impossibilidade de transmissão dos jogos em sinal aberto é uma derrota para todos. Por um lado, a SportTV deixa de encaixar uma verba significativa pela venda dos jogos – o que será apenas parcialmente compensado com mais subscrições e publicidade. Por outro lado, os três canais generalistas deixam de transmitir os programas que mais audiências  proporcionam. E perdem ainda os clubes envolvidos, pois menos mediatismo gera menos publicidade e consequentemente menos capital da  SportTV para pagar direitos avultados.

[...]

Quem quiser ver os jogos dos maiores clubes de futebol nacional nas próximas duas épocas terá mesmo de pagar.

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fonte: sol.sapo.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

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A Lei da Televisão e o despacho nr. 4214/2012, de 22 de Março - com a lista dos «acontecimentos que devem ser qualificados de interesse generalizado do público» - não obrigam os operadores de televisão portugueses a comprar os direitos de transmissão da primeira Liga de futebol.

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fonte: ionline.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

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A RTP garantiu os direitos de transmissão de um jogo de futebol por jornada nos canais internacionais RTP África e RTP Internacional, confirmou fonte oficial da empresa (muito pouco) pública de televisão.
O acordo com a SportTV - empresa que detém os direitos dos jogos de futebol -, ficou concluído na manhã de Sexta-feira [17 de Agosto] - dia em que arrancou do campeonato da I Liga -, mas não é válido para o território português.

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fonte: jn.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

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Em declarações à TSF, o presidente da Associação de Espectadores, Rui Teixeira da Mota, espera que ainda seja possível um acordo que evite que estes jogos não sejam transmitidos em sinal aberto pela primeira vez desde que há concorrência em televisão.
Rui Teixeira da Mota recordou que « o Futebol é denominado como "desporto-rei" e é um desporto de massas, portanto abrange desde logo uma faixa enorme de espectadores que têm tido até agora a possibilidade de ter acesso a estes jogos ».

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fonte: tsf.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

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Os canais generalistas continuam a sofrer um corte profundo nas suas receitas publicitárias. Nos primeiros seis meses deste ano de 2012, a SIC e a TVI receberam menos 18,5 milhões de euros [M€] do que em igual período do ano passado.
[...]
De referir que nos dois casos, os valores apresentados já reflectem as receitas de publicidade dos canais temáticos como a SIC Notícias e a TVI 24.
Se a tendência se mantiver até ao final de 2012, a TVI e a SIC vão voltar a fechar o ano com receitas publicitárias em quebra, o que sucede desde o arranque da crise económica. Em 2008, por exemplo, a empresa de Queluz facturou nesta área 151,4
M€, um valor que caiu para os 120,5M€ em 2011 (descida de 30,9M€). Já a SIC passou, no mesmo período, de 109,2M€ para os 96,9M€  (uma quebra de 12,3M€).

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fonte: Reflexão Portista
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

em suma:

até se poderá invocar que será uma forma de se levar o poBo aos estádios.
pois eu não acredito e rebato essa hipótese com os seguintes factos:
1) as jornadas da nossa principal liga (muito pouco) profissional continuam a "arrastar-se" penosamente por (pelo menos) quatro dias, Segundas-feiras incluídas (!!);

2) devido a superiores intre$$es, os horários definidos para a transmissão dos jogos da nossa liga são sempre preteridos em benefício de outros - nomeadamente quando há jogos quentes de outras ligas europeias;

3) na larga maioria dos casos, o preço cobrado por um ingresso, para se assistir a uma partida de futebol (e já não me refiro quando há um (dito) "grande" envolvido) e numa superior, em estádios sem o mínimo de condições para receber condignamente quem os visita, ronda o absurdo dos dez euros para o público - com um IVA a vinte e três por cento a não ajudar, como já se queixou o nosso grande presidente.

mas, a todas estas questões, o palonço que gere os destinos da Liga Portuguesa de Futebol (muito pouco) Profissional não (in)tenta encontrar uma (ou mais do que uma...) solução, preferindo continuar a apostar no jogo de sujo dos bastidores que lhe garantam a continuidade do "tacho"...


beijinhos e abraços (ruinosos)!
MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

sugestão musical: Taxi, «tv wc»