segunda-feira, 28 de novembro de 2011

do pôr-se a jeito



«
[...]

8. O Sindicato dos Jornalistas apela ainda aos [seus associados] que cobrem as actividades do FC Porto, em particular e dos clubes desportivos em geral, para que continuem a desempenhar a sua missão com a maior coragem e a resistir à intimidação física ou psicológica, fazendo respeitar o direito dos cidadãos à informação livre e independente.
»
fonte: Sindicato dos Jornalistas
ps: os negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

caríssima(o),

consta por aí que o "jornalista" valdemar duarte comeu no focinho.
"é bem feito!", digo eu, acrescentando que só se perderam as lambadas que ele não conseguiu encaixar. só Cristo foi capaz de dar a a outra face. eu, enquanto pecador, não consigo tal, principalmente quando está em causa a defesa do meu clube do coração.
explico sucintamente as razões que sustentam esta minha tomada de posição (radical).

o "jornalista" em causa é figurinha regular (e menor) nos relatos televisivos da estação de Queluz. é ele que insiste em tratar o uruguaio Fucile como se este fosse uma qualquer massa italiana (e mesmo sabendo-se das suas raízes latinas). também é conhecido pelo seu «glorioso» fanatismo futebolístico, ao ponto de destilar um ódio visceral por tudo o que se conecte com a cor azul-e-branca.
o relato televisivo do último encontro do FC Porto não foi excepção. confesso que, ao fim de vinte minutos, já só se ouviam os ruídos dos meus pensamentos mais profundos. mas, foram uns senhores vinte minutos de debitar alarvidades! quem acompanha as transmissões da TVI sabe do que escrevo, pelo que não irei ser (ainda mais) fastidioso.

era bom de ver que, ao brincar com o fogo, mais cedo ou mais tarde iria queimar-se. não se queimou; ao que consta, "" encaixou com a fúria do nosso grande presidente e com um par de lamparinas bem aplicadas nas suas ventas jornalísticas. tudo por que se pôs a jeito.
acima de tudo, não soube ser regrado na profissão a quem diz pertencer e respeitar o que o seu sindicato tanto pugna no ponto oito de um comunicado (muito) calimero: a imparcialidade, a isenção e a independência que se (re)querem num jornalista, mesmo desportivo.
ia concluir este post com algo do género: pode ser que, da próxima vez, pense duas vezes antes de proferir tais alarvidades.
depois do "ensaio" a que foi submetido, «acardito» que tão cedo não haverá uma próxima vez de valdemar duarte no Estádio do Dragão. :D
antes de ir descansar, três rapidinhas:
1) será que o enxerto de porrada foi semelhante a este (que já é um clássico nacional) e o "diálogo acalorado" idêntico a este outro (mas com protagonistas diferentes)?
2) há data e hora deste post, ainda não tive conhecimento de qualquer reacção oficial do meu clube do coração a este episódio (que não lamento, repito);
3) o energúmeno em causa é o da imagem que se segue:
© Miguel Lima (Tomo II)

beijinhos e abraços (calorosos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)



essas pequenas (grandes) diferenças


© abola

caríssima(o),

não!, não dei em maluco, pelo que a imagem que definitivamente não embeleza este post não é uma qualquer «gloriosa» apologia aos coisinhos.
se bem te lembras, ontem insurgi-me (mais uma vez) contra a «a constante perseguição da nossa Comunicação Social a tudo o que envolve o quotidiano azul-e-branco».
a imagem acima é mais uma prova dessa perseguição, que eu entendo mais como um ressabiamento sem fim.

daquela capa, há duas constatações a reter: 
1) o título «FC Porto não deixa 5lb fugir» deixa a entender que os «maiores» da Segunda Circular é que estão em primeiro e não em segundo lugar na classificação;

2) não referirem, em primeira página e no destaque ao encontro de ontem, o facto de o meu clube do coração ir em cinquenta jogos (!!) sem perder - em detrimento de mais um qualquer «glorioso» recorde que só interessa a quem pretende viver do Passado.
aliás, este facto aparece no seguinte texto (incógnito):

«
a lógica do nr. 50

com o triunfo sobre o SC Braga, os dragões somam cinquenta jogos sem derrotas no campeonato.
o último desaire do FC Porto foi há um ano e nove meses, a 28 de Fevereiro de 2010, em Alvalade e por 3-0.
»

mas, da edição de hoje do pasquim da Travessa da Queimada (que não pude adquirir, pelo que foi a "sobremesa" do meu almoço), o que mais gostei foi do que se escreveu sobre a arbitragem do sr. Artur Soares Dias:

«
nota 6/10 (seis, em dez) para Artur Soares Dias

num jogo de alta exigência e a apelar à concentração absoluta, resposta dada com mérito.
acerto nas decisões mais polémicas, pequenos erros de avaliação em dois foras-de-jogo. mas não veio mal ao mundo por isso.
»


de facto, foram dois erros de somenos, mas para os coisinhos que escrevem naquele pasquim, pois:
a) aos 39', o fora-de-jogo mal tirado aconteceu num lance em que Hulk seguia isolado para a baliza;

b) aos 80', o mal julgamento do lance impediu o Incrível hat-trick de Hulk.

mas, como o FC Porto venceu, "siga a marinha", não é?
não!, não pode ser!


beijinhos e abraços (indignados)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

domingo, 27 de novembro de 2011

jogo (do) Incrível




caríssima(o),

dois golões, uma (magistral) assistência e uma falta cometida para grande penalidade.
eis sucintamente o que se passou, esta noite, no Estádio do Dragão, com a particularidade de todos aqueles lances, decisivos para o desfecho final da partida, terem um mesmo protagonista: o sr. cuja imagem embeleza este post
definido o encontro desta forma, talvez se possa considerar que não haverá muito mais para dissertar. puro engano. ainda há mais duas ou três coisitas antes de nos deliciarmos com as calinadas da "Casa dos Degredos".

a primeira é para parabenizar quem foi ao Estádio do Dragão, numa noite fria como uma abertura de uma arca frigorífica numa sub-cave qualquer, a qual tem o ar condicionado nos 7ºC, em pleno Dezembro.
e que foi um público que se soube comportar à altura de tal responsabilidade: a de apoiar incondicionalmente a Equipa, no seu regresso a casa e depois de alguns jogos menos conseguidos (por assim escrever).
tive imensa pena de não ter podido estar presente, não só porque tinha bilhete, mas principalmente por não ter podido contribuir para tal. só que houve um percalço entretanto... ficará para uma próxima, com certeza.

a segunda coisita, relacionada com a anterior e ao apoio à Equipa, é que (pres)senti uma relação de "não-agressão" entre aquela e os adeptos, a qual foi conseguida com muito sacrifício de parte-a-parte. e ainda bem para todas as partes envolvidas no processo.
tenho para mim que esse «sacrifício» teve como epicentros de um equilíbrio (in)constante (i) a persistência do actual treinador nas suas invenções e (ii) aqueles fatídicos cinco minutos finais da partida.
o primeiro resolveu manter o onze ganhador na Ucrânia, apostando na fórmula do "em equipa que ganha não se mexe". porém, continuo sem perceber a razão da aposta em Maicon para o lado direito da defesa - com um lateral de raiz sentado no banco de suplentes -; o "prémio" da titularidade de Djalma - apesar de irrequieto, é um jogador sem chama e que não traz nada de positivo para um clube como o FC Porto - e, das substituições operadas, a saída de um médio que me enche as vistas: Defour.
este último aspecto poderá parecer de somenos, mas a partir da sua saída, o meio-campo portista não mais foi o mesmo, com um desposicionamento constante das suas pedras perante a irreverência arsenalista, que resultou nos dois golos bracarense - e entronca no segundo epicentro referido acima.
é bom que Vítor Pereira passe a mensagem da insatisfação por esse período no balneário. é que eu também não gostei de tanto desacerto.

a terceira coisita que quero referir é a constante perseguição da nossa Comunicação Social a tudo o que envolve o quotidiano azul-e-branco.
já nem abordo a questão dos relatos televisivos do (abjecto) valdemar duarte, por ser algo inerente a uma estação que não me merece qualquer respeito; nem sequer o lançamento do jogo no Dragão pelo pasquim da Travessa da Queimada - e que darei "voz" amanhã, por questões técnicas; muito menos ao "esquecimento" da estação pública de televisão em noticiar o jogo na secção dedicada ao Desporto, no jornal das 13h do seu canal principal.
refiro-me, isso sim, a este pedacito de prosa (sintomático de alguma azia nacional):

«
[...] este FC Porto tem de se fazer de vitórias magras, mas vitórias justas. Acima de tudo de vitórias.
Pelo caminho, importa destacar que, apesar de tudo, a equipa voltou a colar-se ao [5lb] na liderança.
»
fonte: maisfutebol
ps: os negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

fazem-me sinal de que o sítio do "maisfutebol" pertence ao grupo da estação de Queluz.
pois... então está bem... está tudo explicado: o FC Porto é que «voltou a colar-se» ao 5lb e este último nunca esteve líder do campeonato à condição...

a quarta e última a coisita é decorrente da anterior e uma das suas justificações: o FC Porto, com a partida de hoje, atingiu a bela marca de cinquenta jogos (!!) sem conhecer o travo amargo da derrota no campeonato nacional. estamos a três jogos de igualar o feito de Sir Bobby Robson e a seis do lampiónico recorde de John Mortimer.
é, de facto, muita azia, para nos quer tanto "Bem".

sendo assim, nada mais há para escrever; só a publicação de uma foto com o momento da partida:





beijinhos e abraços (recuperados)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

triste fado do desgraçadinho






© Rodrigo| capital de risco


© António| expresso.pt


sábado, 26 de novembro de 2011

dia de 'derby'


© Google


ps:
onde posso encontrar o "material" original?
precisamente aqui! ;)
[não precisas de agradecer; eu sei que sou um querido! ;) ]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

plenos poderes para 'Shakthyar'

© Getty Images | uefa


caríssima(o),

apesar do que a imagem acima possa reflectir, referente ao encontro da passada Quarta-feira, peço a tua atenção para as seguintes palavras, com as quais espero não chatear(-te) muito:

«
agir com respeito
»

© abola


é exactamente por aquelas também serem as minhas dúvidas relativamente ao momento actual do nosso FC Porto que compartilho a que se segue, igualmente de Rui Moreira, em "agir com respeito", publicada nos PLENOS PODERES da edição de hoje do pasquim da Travessa da Queimada:
« o próximo jogo do campeonato, com o SC Braga, irá aclarar a dúvida:
veremos nós um FC Porto "à Porto" ou o FC Porto "à Coimbra"? » 

talvez tenhamos mais respostas esclarecedoras a partir das 20h de Domingo, quando aquela partida já tiver terminado.
acontece, porém, que pese embora tais evidências, não acredito que o nosso cronista tenha desejado a derrota ao nosso clube do coração. é por essa razão que não concebo que haja quem, de entre nós, tenha desejado um resultado negativo na Ucrânia por forma a poder "acelerar" um eventual processo de despedimento do nosso treinador.
mas que raio de portismo é esse?! já não bastam os nossos adversários para nos desejar "sorte", ainda temos que gramar com "ratos" dentro das nossas fileiras?
o que não sentirão os adeptos do Chelskych pelo técnico da sua equipa principal de futebol profissional já ir em cinco seguidas, com antigos jogadores do clube virem a terreiro defender a sua competência. haja paciência...

sobre a partida frente ao Shakthar, realço um facto importante que (provavelmente) terá passado despercebido a esses incautos que se dizem «portistas»:

«
Shakhtar's domestic domination is no surprise given 45-year-old Akhmetov has spent almost £900m during his time in charge [desde 1996]. The annual budget now stands at £64.5m, allowing the club to maintain a squad containing numerous Ukraine internationals along with 12 top-class foreigners, many recruited from Brazil.
»
fonte: Shakhtar Donetsk
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

a propósito dessa partida que nos (re)coloca na disputa por um lugar nos oitavos-de-final da competição mais importante de clubes na Europa do Futebol, realço:
1) a crónica do jogo "90' no congelador para refrescar as ideias", da autoria de Nuno Vieira;

2) o artigo "FC Porto a uma vitória dos oitavos", de Miguel Cardoso Pereira;

3) o artigo "a importância de ser primeiro", de Hugo Vasconcelos;

4) a referência ao "Hulk: o espremedor de laranjas" (!!);

5) as declarações de Vítor Pereira, com destaque para «às vezes é preciso bater no fundo para nos levantarmos»;

6) as declarações do nosso grande presidente, a garantir que «os jogadores prometeram-me [...] que teríamos em campo o meu FC Porto, o nosso FC Porto e com alma. Cumpriram e é isto que eu quero e é isto que vai acontecer no futuro»;

7) o reconhecimento de Mircea Lucescu de como «o FC Porto foi bem sucedido [porque] foi uma equipa organizada», apesar dos lances polémicos da partida;

8) as atribulações da viagem de regresso com o título "entre o desgaste e a motivação", pr Nuno Vieira;

9) as declarações de João Moutinho à chegada de Donetsk;

10) o editorial do pasquim "o regresso do carácter", da autoria de Vítor Serpa;

11) o fel e a azia "do" Leonor Pinhão pela nossa vitória em "afinal, o Schaars tem razão";

12) o REMATE DE LETRA "competência", de Hugo Vasconcelos. 

ainda sobre a edição de hoje daquele pasquim e dos cronistas habituais afectos à cor azul-e-branca, não consigo destacar a prosa do novel "dragão de ouro" Paulo Teixeira Pinto. sob o título "olha a surpresa...", como recurso a subterfúgios literários e entendimentos dúbios, não consegue ser tão directo como Rui Moreira.
todos nós sabemos da assertividade das NORTADAs de Miguel Sousa Tavares, o nosso enfant térrible, mas, para mim, não há como a clarividência do portismo de Rui Moreira - o qual admiro muito.
 
num outro diapasão mas ainda no que concerne ao quotidiano azul-e-branco, destaco as declarações do nosso Mágico Deco «o clube que mais amei foi o FC Porto», a propósito da sua renovação de contrato com o Fluminense.
de facto, ele também foi um dos enorme jogadores que mais adorei ver envergar a nossa camisola.
sobre o Presente no futebol brasileiro, recomendo a leitura do último artigo de Luís Freitas Lobo "os 'quadrados' brasileiros".

já em relação a algumas curiosidades que se podem encontrar nas edições do pasquim da Travessa da Queimada, realço:
i) o artigo do católico (rato de sacristia) Bagão Félix "preservativos à [5lb]" (!!);

ii) o «fazer as coisas por outro lado», com o «glorioso» dedinho do 5lb, na Associação de Futebol de Lisboa, na notícia "[5lb] não faz cair Carlos Ribeiro";

iii) a "notável peça jornalística" (pela pressão que intenta colocar na partida) "contas a ajustar com Vítor Pereira";

iv) o último artigo (mauzinho) de João Bonzinho "à capela";

v) e, last but not least, para os mais saudosistas (e resistentes, pelo testamento que se tornou este post) o "rain man entre Deusébio e Hilário", no lançamento do encontro da segunda Circular de amanhã.

beijinhos e abraços (silenciosos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

convidado especial

 
© free-photos.biz | calle Ricardo Buesa (Vitoria-Gasteiz)


nire maitea,
que é como quem escreve em Basco "caríssima(o)",

hoje, na rubrica "binte perguntas a...", convido-te à revisitação da entrevista a um visitante regular do (falecido) TOMO I: o Xavier, mais conhecido na blogosfera (e alguma bluegosfera®, também) por "DUX_XXI".
ao reler as linhas que se seguem, fascino-me com o facto de, nem um ano passou desde a publicação da dita e as nossas vidas mudaram (como que) radicalmente: por exemplo, soube pelo próprio que, devido a afazeres profissionais e passionais, já não é um imigrante basco a residir em Coimbra, tendo regressado à sua terra natal - dificultando-me a tarefa de lhe oferecer um (prometido) cimbalino, pelo que teremos que ficar pelo vizinho café solo. ;)

o Xavier não é portista desde pequenito, antes um fervoroso adepto do Athletic Club (de Bilbau).
pese embora a cor do seu emblema do coração, enquanto esteve por terras lusitanas defendeu ser um brioso academista puro e por muito que tenha lido (inúmeros) comentários seus em sítios onde a cor verde predomina. ;)
porém, nas suas visitas ao meu blogue cobardemente pirateado, o Xavier foi de uma lisura no trato e opinou sempre dentro das regras da boa educação e com uma atitude que muito apreciei (e ainda o faço): em todas as matérias em que bitaitou e que não só sobre Futebol, teve uma atitude positiva e/ou de espírito crítico construtivo.
assim sendo e mesmo integrando uma rubrica «feita por portistas, sobre portismo e dedicada a todos os portistas», a entrevista que se segue pretendeu ser o meu modesto prémio por tal atitude.

espero que a leitura seja do teu agrado, tanto como o foi para nós.

mais uma vez: eskerri kasko, Xavier!



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

querer é poder

© Getty Images | uefa



afinal, não é difícil jogar à bola quando se quer, pois não?

é verdade que a Fortuna esteve do nosso lado (por duas vezes), mas soube (muito) bem procurá-la, certo?
nada é mais gratificante do que termos a consciência da justiça no resultado final de uma partida de futebol, pois não?

não há como esse gosto particular (porque agradável) em perceber que o grupo está unido e connosco, pois não?

não há nada melhor do que a exultação final com uma vitória como a de esta noite, pois não?
 
cinco perguntas para as quais já se sabe a resposta.


no fundamental:

foi uma vitória que se soube conquistar pela abnegação de um grupo que, pela primeira vez nos últimos quatro encontros, se (pres)sentiu unido - pelo menos, o nosso Capitão reconheceu-o (ele que foi capital em dois momentos do encontro) -, e onde houve um Incrível Hulk que soube ser a nossa estrela maior da equipa e o MVP da partida, tão-só porque a decidiu com a classe que tem.
mas também é verdade que há problemas que persistem - como um meio-campo que, apesar de laborioso (hoje foi-o), continua a não (saber) fazer a ligação entre a defesa e o ataque.

só que, hoje, o motivo é de celebração e de degustação, por esta tão importante vitória, pelo que não me alongarei nas críticas, preferindo a visão do jogo pela perspectiva do copo meio-cheio - tal como o Jorge o fez no seu "Porta19".
e de me ir deitar com o (saboroso) pensamento de que só dependemos de nós para continuar na maior competição de clubes da UEFA, numa altura em que (confesso) andava descrente com tal capacidade.

tem a palavra o (ainda) treinador principal do meu clube do coração para que esta senda continue. e já no próximo Domingo, ante o SC Braga, para uma competição, não tão milionária, mas igualmente importante para o Clube: a Liga Portuguesa (e numa jornada decisiva para consolidar a liderança).
 
como já o referi antes e se não morrer até lá, este Domingo irei ao Estádio do Dragão para apoiar a minha equipa dilecta. é em momentos menos bons, como o que estamos a atravessar, que também se deve(rá) praticar o portismo. e fá-lo-ei do primeiro ao último segundo, sempre com o desejo de que não seja ainda nesse encontro que o nosso treinador tenha orientado o (também seu) FC Porto pela última vez.
apesar de considerar Vítor Pereira (e os seus muchachos) um erro de casting, o sucesso do meu clube de sempre e para todo o Sempre, est(ar)á sempre primeiro. sempre! e tão-somente porque o sucesso deste grupo de trabalho será o sucesso do Clube (e da sua Direcção) e, por inerência, de nós, seus adeptos indefectíveis (uma verdade de La Palisse, de tão óbvia que é).

assim sendo, faço votos (sinceros) para que quem, como eu, se decida por ir ao Dragão, tenha a consciência de que, durante os noventa minutos da partida (mais os descontos), frente ao actual quinto classificado, a equipa necessita do nosso apoio e não de assobios e/ou cânticos insultuosos e/ou lenços brancos e/ou afins e logo ao primeiro passe errado e/ou transviado.
se formos com esta(s)intenção(ões) é preferível ficarmos em casa, «penso eu de que».


ps:

o post (polémico) sobre a Pedro Gil e a comemoração (para mim, muito) estranha de um golo, é o mais visto de sempre neste espaço de discussão pública.
para além dos comentários publicados, tenho recebido (muitos) outros cujo teor, para além de não o permitir (e enquanto seu administrador, por violarem os seus termos de utilização), não os concebo num Estado de Direito, como o nosso.

eu sou crescidinho! tenho mais de dezoito anos, sou adulto e vacinado, pelo que tenho a noção perfeita do que digo e/ou escrevo em público. e certamente que não serão ameaças vãs e vis que me farão recuar na minha maneira (i) de pensar sobre assuntos polémicos e pela minha própria cabeça e (ii) de ser crítico com a realidade do meu clube do coração quando acho que o devo ser.

mais uma vez e pela última vez o (re)afirmo: o que escrevi sobre salários em atraso no FC Porto - sobretudo nas modalidades (ditas) amadoras - não é um boato; é uma (triste e dura) realidade.
e é bom percebermos que a importância dos tempos austeros que virão também se farão sentir no quotidiano dos clubes de futebol, pelo que o FC Porto não será uma excepção.


beijinhos e abraços (esperançados num Futuro melhor)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

FC Porto de carácter


© abola

caríssima(o),

para esta noite espero nada menos do que uma vitória na Ucrânia, ante o Shakhtar Donetsk.
para que tal aconteça, é necessário um FC Porto de carácter, de fibra, de Querer vencer (mais) este desafio.
no fundamental: um FC Porto «à Porto» - mas daqueles "à antiga", não do que o nosso actual defende que pratica e eu não consigo descortinar.

mas não é o momento para tal - para (literal e/ou metaforicamente) "bater no ceguinho".
é o tempo de Acreditar: de que seremos capazes, unidos e a uma só voz.

assim se justifica o post publicado esta manhã, sob o título "Porto: cidade de Carácter".
há todo um reporte, ao longo da História e da Literatura, sobre a tenacidade da minha cidade natal, pelo que apelo ao (ainda) "maestro" da nossa "orquestra" para que seja capaz de honrar com tais imemoriais e inBictos pergaminhos.

será sempre a única forma de se evitarem piadinhas (miudinhas) como a que se segue:

© abola | Luís Afonso


beijinhos e abraços (muito tripeiros, car@go)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

Porto: cidade de Carácter


© Google

«
cidade de carácter

Quem conhece a cidade do Porto, sabe que está diante de uma com um grande, um enorme carácter.
Sampaio Bruno caracterizou bem esta marca tipicamente portuense, quando afirmou «no Porto, o pão tem que ser laboriosamente conquistado dos lucros do comércio», numa referência, àquela época, às características mais marcantes da cidade: o trabalho e o negócio daquele a que se chamava «o burguês do Porto», homem de negócios honrado e trabalhador.
«Cidade do entardecer e presa nocturna», como lhe chama(va) Agustina, o Porto é hoje uma cidade encalhada no tempo, «como a quilha de um barco imenso, naufragado» - a imagem com que esta escritora definiu a Cadeia da Relação, um edifício de matriz filipina, vigilante no vértice triangular daquilo que foi a última judiaria desta nossa cidade.
carácter no sítio e nas pessoas

No Porto, há carácter no sítio e nas pessoas, na força do património histórico e arquitectónico, e na nostalgia de um tempo passado, que parece não sermos, capazes de balançar para o Futuro.
O Porto é, a vários títulos, uma cidade encalhada no Tempo que corre célere a seu lado; mas parece não ser capaz de a despertar desta agoniante letargia. Dela, já se pode dizer que «continuou o seu labor de capital telúrica de Portugal», como afirmou Miguel Torga, pois embora continue a ser «a velha e livre cidade do Porto», a sua voz mal se faz ouvir e «quando espirra [se é que ainda o é capaz, já não] constipa Lisboa».

Toda esta retórica para afirmar, com tristeza e muito pessimismo, que o Porto - a sua voz e a sua força de carácter - já não conta(m) ou não vale(m) no todo nacional. Evidentemente que não é esse o sentido desta crónica (ou não o deveria ser).
A cidade do Porto continua a ser «um caso de sobrevivência histórica», como o disse João Chagas. «Pelo seu carácter e pelos seus costumes, resume Portugal na velha feição municipalista»; e é nessa matriz definidora e clarificadora que deve procurar o seu rumo futuro, não num municipalismo estático e isolado no bastião das burocracias e nos pequenos interesses de partido ou de facção, mas num rasgado e moderno municipalismo metropolitano e regional (porque abrangente e justamente mais solidário) - definidor e fortalecedor de um território de escala e com potencialidades competitivas e sem perda de carácter e de identidade.

ultrapassar indecisões

A matriz que a cidade do Porto construiu ao longo dos séculos, com coragem e muito sacrifício, e agora, nesta encruzilhada de indecisão, deve ser capaz de ultrapassar e de reafirmar os seus princípios identitários, porque eles são a alma, a génese e o suporte do seu caminho futuro.
Se ainda há quem acredite que o Futuro se constrói no vértice das convicções e do carácter, então a cidade do Porto terá ai um lugar, sem dúvida!
»
autor: Gomes Fernandes

fonte:
Jornal de Notícias
(edição impressa
, em 2011-10-10, pp. 24-25)
ps: os negritos, os sublinhados, as "aspas" e os itálicos são da minha responsabilidade.


no seguimento deste (enorme) artigo de opinião, recomendo a leitura:
1) do artigo de opinião "Ribeira", da autoria de Germado Silva;

2) do artigo "circular é viver ou morrer?" - a propósito de como se conduz na VCI -, da autoria de Jorge Vilas;

3) da notícia do abandono a que está submetido todo um quarteirão em plena Baixa;

4) da notícia "deserto frio de almas vagabundas", datado de Dezembro de 2010 mas bastante actual.


beijinhos e abraços (com muito carácter tripeiro)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

dos boatos que (me) revoltam



«
 
Segundo apurou o EXPRESSO, o discurso de Vítor Pereira, [Domingo, 20 de Novembro], no primeiro treino após a derrota frente ao antigo nr. 2 de [André £ibras-Boas], não terá [convencido] os jogadores que, embora respeitassem o técnico como adjunto, «nunca lhe reconheceram suficiente autoridade como líder».
Entre os jogadores mais contestatários estará o quarteto que quis sair no defeso: Rolando, Fernando, Guarín e Álvaro Pereira.

De acordo com fonte próxima do técnico, o líder dos "rebeldes" será, contudo, João Moutinho - jogador distinguido com o Dragão de Ouro e dado por Pinto da Costa como grande exemplo do «jogador à Porto».
João Moutinho será o líder dos "rebeldes"
João Moutinho, que brilhou no jogo de apuramento da Selecção Nacional frente à Bósnia, é um dos casos paradigmáticos de inexplicável sub-rendimento na equipa de Vítor Pereira, que nunca soube falar nem para dentro nem para fora do balneário.
Embora a administração da SAD esteja inclinada para despedir de imediato o treinador, Pinto da Costa tem resistido ao divórcio litigioso «em nome da coerência».
Em 30 anos, o presidente do FC Porto nunca despediu um treinador líder no campeonato. Além de resistir até ao limite do razoável a 'chicotadas' a pedido popular, Pinto da Costa estará também condicionado pelos insistentes e rasgados elogios endereçados a Vítor Pereira quando justificou a escolha deste para herdar a «cadeira de sonho» de [André £ibras-Boas].
Pinto da Costa resiste ao "poder da rua"
A prová-lo está o ataque (murros, pedradas e até um very light) de que foi alvo o carro de Co Adriaanse, em Fevereiro de 2006, por um grupo de 25 elementos ligados aos SuperDragões, alegadamente orientados pelos seus principais líderes - Fernando Madureira e Rui Teixeira.

Na altura, Pinto da Costa não cedeu ao apelo dos detractores do técnico holandês - que acabara de empatar (0-0) em Vila do Conde -, como segurou Co Adriaanse até ao final da época.
O técnico holandês, campeão nacional, acabou por se despedir no defeso da época seguinte em conflito com a SAD por causa de um pretendido ponta-de-lança holandês, quando as hostes já tinham acalmado.
SuperDragões têm ordens para acalmar adeptos portistas
Os líderes das claques do FC Porto - nomeadamente Fernando Madureira, que comanda os SuperDragões -, foram alertados, pela administração da SAD portista, para dispersarem e serenarem os ânimos dos adeptos que, em fúria, se deslocaram, Sábado à noite, ao Estádio do Dragão - após a pesada derrota (3-0) e consequente eliminação da Taça de Portugal (registada frente à Académica do ex-colega Pedro Emanuel), para a equipa de Vítor Pereira.

Apesar das ordens superiores, no entanto, cerca de 200 adeptos não arredaram pé das imediações do recinto do FC Porto, tendo equipa e treinador sido recebidos com pedras, tochas e petardos.

Vítor Pereira, ex-adjunto principal do "mestre" [André £ibras-Boas], já avisou os jogadores de que não há mais margem para erros e que um desaire na Quarta-feira (em casa do Shakhtar Donetsk, para a Liga dos Campeões) ou no Sábado (na recepção ao SC Braga para a Liga portuguesa), ditará a sua saída do clube.
»
fonte: expresso.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


depois da leitura de mais uma (pseudo-)"notícia", recheada de ironia em todos os períodos e parágrafos, eis o que se me apraz escrever sobre o assunto:
começou o circo!

e é tudo, no momento.

nortada directa ao estômago



«

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© abola


caríssima(o),

quem me visita com regularidade sabe perfeitamente o que penso (i) sobre o actual momento do nosso FC Porto e (ii) sobre o ainda nosso treinador da equipa principal de futebol.
portanto, as palavras acima, da autoria do enfant terrible Miguel Sousa Tavares, na sua NORTADA de hoje, sob o título "para quê esperar mais?", só reforçam o meu sentimento de que há gente a mais no meu clube do coração - que não só a equipa técnica. se dúvidas houver, atente-se na notícia sobre as mais recentes declarações de Mangala, publicada igualmente na edição de hoje do pasquim da Travessa da Queimada.
fo*@-se! o FC Porto «um trampolim» para a sua carreira? por muito talento que efectivamente possua, por mim seria despachado já no mercado de Inverno. é por (também pres)sentir que há elementos no plantel da equipa principal de futebol que pensam como o Mangala que a exibição de Sábado foi tão paupérrima.
tenho para mim que os interesses individuais nunca se deverão sobrepor aos objectivos do Colectivo, caramba! e que o nome do Clube nunca deverá ser subalterno da fama de um qualquer jogador, porra!assim sendo, haja tomates para decidir, car@go! e doa a quem doer!
«somos Porto» ou não somos, car@**o?!

é por nos afirmarmos como um «clube diferente», com um «forte colectivo» e uma «massa adepta exigente» que, igualmente na edição de hoje daquele pasquim, no seu editorial "uma ostensiva indiferença", Vítor Serpa se questiona sobre a indiferença da Imprensa britânica para com a «gloriosa» chegada do 5lb a Manchester.
alguém informe aquele sr. que o FC Porto, de há (pelo menos) vinte anos, tornou-se no baluarte e na principal referência do Futebol Português no mundo do futebol internacional.

e é por já estarmos a perder algum respeito (nomeadamente intra muros), no decurso da presente época, que surgem (abjectos) artigos de opinião como o de Cruz dos Santos, sob o título "5lb ou FC Porto?".

também recomendo a leitura:
1) do "subavaliação vergonhosa", em O SOLE MIO, da autoria de Manuel Martins de Sá - a propósito dos direitos das transmissões televisivas dos jogos de futebol da nossa liga;

2) relacionado com o ponto anterior, da entrevista a João Duque, reputado economista e coordenador de um grupo de trabalho que se debruçou sobre o futuro do serviço público de televisão;



para finalizar e bem mais importante, uma mensagem de apoio a um de vós, fiel e assíduo leitor deste espaço e que inexplicavelmente interrompeu o seguinte espaço de discussão:


© avivar

força, Nelson!
no que te puder ser útil, podes contar comigo! ;)


beijinhos e abraços (ventosos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pedro Gil polémico


© Miguel Lima (Tomo II)


caríssima(o),

desde já te peço desculpa se, por algum motivo, me tomares por um Velho do Restelo, mas como adepto portista e frontal cada vez me convenço mais que "algo" vai (muito) mal nas finanças azuis-e-brancas.
se dúvidas houver, atente-se na forma (muito) estranha como Pedro Gil comemorou o primeiro tento portista, no passado Sábado, ante o Liceo.


ps (rectificado):
para quem não viu o encontro, na bancada para onde o nosso hoquista se dirigiu estavam alguns dirigentes portistas, nomeadamente Pinto da Costa...

o "Cule", no comentário abaixo, alertou-me para a incorrecção do parágrafo acima - pelo que lhe estou agradecido.
assim, corrijo este post scriptum também tendo em conta o meu desconhecimento físico do DragãoCaixa (que ainda não "estreei") e porque, na sua redacção, me baseei no que vi na tv.

independentemente da bancada para onde se dirigiu, mantenho a minha estranheza por um dos nossos e que muito admiro, ter comemorado (?) daquela forma.
e sei de fonte segura que não são boatos os três meses de salários em atraso. por isso é que pedi desculpas logo no início...

e não me venham cá com «autoridades morais» e outros quejandos, pois reafirmo que sei do que escrevo e com conhecimento de causa.
é triste perceber que há portistas que se tentam impor pela força da «moral» do silêncio (ensurdecedor).


beijinhos e abraços (apreensivos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

do «ser Porto»




caríssima(o),

tendo em conta toda a tormenta que grassa o quotidiano azul-e-branco - as noites em claro, o (meu) semblante carregado, o (péssimo) humor que (man)tenho, a azia indisfarçável, as piadinhas de alguns «gloriosos» adversários - o que mais me tem custado aguentar é a leitura de alguns comentários nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®.
tem-me custado tanto que dei por mim a questionar o que é «ser Porto»

na minha opinião, começo por referir algo em que acredito: ninguém é mais portista do que outro portista, pois cada qual apoia/ama o nosso clube do coração da forma que melhor sabe e pode.
é por isso que desalinho em debates sobre tal questão, normalmente com o recurso a argumentos sobre o número de vezes que se apoiou o clube (dentro e fora de portas) contra o número de anos de associado.
e é por isso que, para mim, todos os portistas amam o clube na razão proporcional da plenitude total das suas capacidades - sejam elas físicas, monetárias e/ou emocionais.

já sobre estas últimas, está bom de ver (e de sentir) que andam na mó de baixo, por tudo o que (não) sabemos e (muito) sentimos.
é por saber e (pres)sentir tal, que «ser Porto», antes de tudo e na minha opinião, são as nossas memórias.

é aquele sorriso nos lábios ao se agendar com os Amigos a próxima ida às Antas.
é o friozinho bom de descer a Alameda, junto aos campos de treinos, em direcção à arquibancada.
é o ouvir as conversas dos outros adeptos, alguns com respeitosos cabelos alvos, enquanto se (des)espera pela passagem nos torniquetes.
são os minutos que antecedem a entrada em campo dos nossos heróis e todo o bruá que se faz sentir nas bancadas.
é o arrepio na pele ao escutar o nosso hino e o orgulho incontido em desfraldar o cachecol enquanto o escutamos (de pé e até ao seu final).
é aquela ansiedade enquanto o golo não chega.
é o extravasar de sentimentos quando este chega, ao ponto de abraçarmos todo o (estranho) Mundo que nos rodeia.
é o (estúpido) temor de considerar que o adversário poderá empatar o jogo a qualquer momento, mas que se o fizer no imediato, «ainda temos tempo para dar a volta a isto».
é o calor interior que se sente nas jogadas mas calientes da partida, que transtornam o santo mais beato no estádio, o qual verbaliza torpilóquios como se não houvesse Amanhã.
é a animação das conversas pós-jogo (independentemente do resultado final), numa altura em que ainda não se considerava a existência de blogues.

«ser Porto» é tudo o que me recordo ali atrás e também a primeira ida ao Estádio da Luz, com o meu Avô, o qual me pediu encarecidamente para não me manifestar muito durante o jogo, e "desrespeitá-lo" por três vezes - tantas quantos foram os golos portistas marcados.
e igualmente ir ao Bessa ver o nosso clube do coração, na época 1995/96, junto dos Panteras Negras e não ter gritado «goooolo», a plenos pulmões, na altura devida, por forma a poder estar a relatar este episódio agora.

mas, «ser Porto», é sobretudo e fundamentalmente apoiar o nosso clube do coração em todas as ocasiões, principalmente nas más.
e nesta altura de tanto sofrimento - sim!, porque eu estou a sofrer com o que se passa no meu clube! - «ser Porto» é ter a consciência de que estes tempos difíceis serão momentâneos.
e que, mais uma vez na nossa imensa História, uma estória como a actual servirá de lição e certamente trará novos motivos de orgulho.
e que só temos que ter confiança no nosso grande presidente - o nosso querido líder, que colocou o FC Porto e a sua cidade no centralista mapa de Portugal, há (quase) trinta anos, e que vê mais a dormir do que todos os outros dirigentes acordados.

e, por fim, que não podemos ganhar sempre, mas que certamente vencer nunca deixaremos de o fazer. fazê-mo-lo «desde 1893», certo?
afinal, «valor, lealdade e mérito» são três dos nossos valores, os quais se encontram plasmados no nosso histórico emblema.


beijinhos e abraços (muito portistas)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

para (nunca mais) esquecer...



caríssima(o),

ainda estou de ressaca, pelos motivos óbvios.
se não gosto quando o nosso FC Porto perde, detesto ainda mais quando não jogamos a ponta de um chavelho. perco o sono, a calma, a paciência, o discernimento e (por vezes) a Razão.

aliás talvez consideres que terá sido à falta desta e ao facto (por ti desconhecido) de, à hora a que me dirigi à papelaria habitual (sensivelmente às 14h de Domingo) a edição impressa de OJOGO já estar esgotada (!!), que optei por adquirir a do pasquim da Travessa da Queimada. mas, em boa hora o fiz!
eis o porquê!

para além das crónicas do jogo - assinadas por Hugo Forte (com o título «entrar na História pelo lado errado») e Hugo do Carmo (com o título «sem cabeça nem coração, dragão navega à deriva»); das notas atribuídas ao jogadores do FC Porto por Pedro Manuel Couto; das incríveis declarações do Hulk (que comparou a paupérrima exibição à «queda de um raio» !!); das hilariantes (porque tristes) declarações de Vítor Pereira («este jogo não teve ponta por onde se lhe pegue» !!!); do facto inacreditável de termos rematado por cinco vezes e destes só dois (!!) terem sido enquadrados com a baliza da briosa; da fúria de alguns adeptos portistas e do editorial de Vítor Serpa "que irá fazer Pinto da Costa?", gostei particularmente de:
1) (re)ler as declarações de um enorme Capitão da casa;

2) perceber a azia pela «gloriosa» derrota dos coisinhos, numa peça da autoria de Hugo Costa, com um título como "clássico com recheio-extra" - o qual deverá ser entendido após o lançamento daquele clássico, na véspera, no mesmo pasquim e pelo mesmo cromo, num artigo que teve como título "liderança à prova no dragão" e como sub-título "clássico com condimentos-extra (...)";

3) o elogio do mesmo Hugo Costa à estrondosa vitória da nossa equipa de hóquei em patins, ante o actual Campeão Europeu em título, na peça jornalística sob o título "com raça de vencedores";

4)  de (re)ler o artigo de Paulo Montes "a banha da cobra", pela sua pertinência actual; 

5) da opinião de Rogério Azevedo sobre a questão do racismo no Futebol, em "o estupidificante 'uhuhuhu'".

da edição de Sábado, 19 de Novembro, do pasquim em causa, gostei bastante:
1) de (re)ler o artigo "ele, ela e o lenço branco...", do novel dragão de ouro Paulo Teixeira Pinto - pela sua premonição de Coimbra;

2) de intentar compreender o frenesim deste pasquim por Cebola Rodríguez, no artigo com o título "o princípio do fim de CR10";

3) de perceber o ESPÍRITO DESPORTIVO de Ernesto Ferreira da Silva, em "Portugal, dá-me a tua camisola" - numa resposta à provocação do «deusébio»;

4) da notícia "Queiroz responde a Paulo Bento" - por perceber que o primeiro deveria estar calado, mesmo sabendo-se do feitiozinho conflituoso do segundo;

5) do desplante e do despudor de Vítor Serpa em "ora essa do Queiroz...";

6) das "grandes viagens", de Luís Freitas Lobo;

7) do brutal "ensaio sobre a Vida" - uma entrevista a Gustavo Zerbino.
quem é? pois! é melhor ler primeiro e perguntar depois...

é, de facto, muita leitura.
mas como as nossas insónias devem ser (mias do que) muitas, tempo não faltará para que Amanhã já esteja tudo lido. ;)


beijinhos e abraços (briosos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

domingo, 20 de novembro de 2011

alma negra




... pelo naufrágio de ontem, em Coimbra. 

terei todo um Domingo para recuperar.
afinal, o (nosso) Amanhã é já Quarta-feira.
o meu é já amanhã...

beijinhos e abraços (cheios de soul)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

sábado, 19 de novembro de 2011

erro de casting


© FC Porto | Miguel Lima (Tomo II)


caríssima(o),

quem não deveria falhar no exame, claudicou. e forte, como já não tinha memória.
mas não me irei alongar muito mais sobre o brioso naufrágio em Coimbra. fundamentalmente já não aguento mais tanto futebol (?) desgarrado, sem chama e sem uma voz de comando.
cansei de tudo isso e aguardo por um novo capítulo nesta época que principiou torta e que ainda desejo ardentemente que se endireite.

assim, as minhas palavras seguintes são dirigidas para a nossa equipa de andebol (que correu sempre trás do prejuízo, frente ao 5lb, tendo conseguido a vitória final nos instantes finais de uma partida vibrante) e para a nossa equipa de hóquei em patins (que, aos 15 minutos, numa partida frente ao actual Campeão da Europa da modalidade, já vencia por 5-1): são elas o nosso maior orgulho, no Presente*.
* à hora a que escrevo, a nossa equipa de basquetebol vence tangencialmente o terceira Basket.


portanto, peço-te imensa desculpa, mas o título deste post resume tudo o que me vai na alma e que gostaria de desabafar contigo.
só não o faço pois sei que estou de cabeça quente, de coração ferido, de paixão (muito) magoada, e seria extremamente deselegante para o actual treinador da nossa equipa principal de futebol profissional e sus muchachos.

por último, refiro que desde a passada Terça-feira, dia 15 de Novembro, que possuo um bilhete para assistir ao FC Porto vs. SC Braga.
como já o disse na labuta, adquiri-o pois, nesta fase difícil, pretendo dar o meu contributo para apoiar a Equipa, o meu clube do coração. sei que o farei desde o primeiro ao último segundo daquela partida.
só não me responsabilizo pelo que vier depois do apito final - no sentido em que, se algo de (muito) negativo vier a acontecer (como hoje, em Coimbra), poderei não me aguentar e verbalizar tudo o que estou a conter.


actualizado às 23:15, de 19 de Novembro:

um de vós, que pediu anonimato, fez-me chegar (via e-mail) o seguinte excerto, da autoria de Rui Moreira, aos microfones da TSF:

«
Tenho apontado algumas questões relativamente a Vítor Pereira, nomeadamente em relação ao seu discurso. Quando ele diz, após uma exibição fraca e como muitas vezes tem feito, que "a equipa jogou à FC Porto", não me parece que seja esse o entendimento dos associados do clube. Certamente não é o meu.

Neste momento, os sócios e os adeptos olham para as suas opções com alguma reserva.
Não digo que tenha o lugar em perigo, mas não é um treinador consensual no FC Porto.

Por exemplo, Quando vemos o Moutinho na Selecção e depois no FC Porto, faz-nos pensar que a "laranja não está espremida". O Alex Sandro foi titular na selecção brasileira e no FC Porto só foi opção contra uma equipa da Terceira Divisão na Taça de Portugal [frente ao Pêro Pinheiro].
Por aí percebemos que esta equipa ainda pode dar mais porque tem muitos activos disponíveis que, uns por questões de adaptação, outros por questões de forma, ainda não atingiram o seu valor máximo.
»
fonte: ESPbr.com
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


beijinhos e abraços (muito tristes)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

sugestão musical: