terça-feira, 15 de novembro de 2011

do amor à selecção e outros escritos


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caríssima(o),

no post anterior, a propósito de algumas mudanças aqui no estaminé, referi-me ao amor à camisola - em concreto, àquele amor genuíno, verdadeiro, puro, inocente e gratuito, por essa nossa causa comum: o FC Porto!
o meu amor por este clube centenário e razão principal de grande parte das minhas alegrias ao longos destes trinta e seis anos de existência terrena, faz com que alguns dos meus familiares mais próximos me tomem por «adepto fanático». acontece que quem assim me considera torce por outras cores, ditas «gloriosas», pelo que não me fio muito nas suas opiniões e por motivos óbvios (desculpa lá César, mas sabes bem que é assim que eu sou). adiante.


© abola


bem sei que hoje é um dia decisivo para «a equipa [que deveria ser] de todos nós», mas que é mais vossa do que minha. e sem pretender ser a (única?) voz dissonante e ser (mais) um Velho do Restelo, questiono-me sobre o dito «amor patriótico», a enorme «vontade em representar a Selecção» e o tremendo «orgulho» em ouvir o hino de Portugal antes do início dos jogos.
de facto, é mesmo um outro tipo de amor à camisola, quando estão em causa outro tipo de va£or€$, como trinta mil euros de prémios de jogo. só os oitocentos euros de diária já me bastavam, nos dias de hoje...

para além dessa notícia, de que cada jogador da selecção "vale 30 mil euros a cada jogador", publicada na edição do jornal OJOGO de ontem [Segunda-feira, 2011-11-14], e ainda na temática do amor à camisola, retenho a reportagem com o bósnio Besirovic, publicada na edição do pasquim da Travessa da Queimada de 11 de Novembro - não só pela sua convicção de que «o Futebol é a única alegria no país», mas principalmente pela "alegria" do seu filho Dino por um "certo e determinado" clube que nós cá sabemos.

ainda numa tentativa de resenha do que foi publicado na imprensa desportiva que costumo ler, em suporte de papel jornal e que costumo divulgar neste espaço, e a propósito destas diferentes formas de se amar, destaco a notícia sobre o nosso Cebola Rodríguez pelo facto de a SAD portista pretender "encaixar três milhões de euros". efectivamente esta época principiou de uma forma errada, e a permanência do Cebola mais não é do que um "erro de casting" - no sentido em que ocupa uma potencial vaga no plantel (para além de auferir um dos seus salários mais elevados, segundo consta por aí).

é por todas estas notícias e/ou escritos de amor que recomendo a leitura (atenta) de "os apátridas", da autoria de Miguel Cardoso Pereira, na sua rubrica BAIRRO ALTO FORA DE HORAS,  publicada na edição do passado Sábado no pasquim habitual.
nessa mesma edição também recomendo o artigo do novel dragão de ouro Paulo Teixeira Pinto, com "o estilo é o próprio Homem" e a notícia de que "o [cesto de pão] vai ter zona fechada para adeptos adversários". sobre esta última, é legítimo pensar e considerar que servirá, antes de mais, para proteger estes últimos da restante comunidade bárbara que por lá costuma gravitar. 

ainda nesta resenha do final-de-semana, recomendo o editorial de Jorge Maia "sem espaço para desarmamentos unilaterais" e as diferentes formas de se escrever sobre um mesmo assunto: Mangala (visão do pasquim vs. visão de OJOGO). será sempre mais um exemplo de discrepâncias e/ou tratamentos (muito) desiguais.


em relação ao dia de hoje, Terça-feira (2011-11-15), o nosso cronista-mor Miguel Sousa Tavares debruça-se sobre a problemática da aposta nos escalões de formação (ou da falta desta) nos três principais clubes de Portugal, na NORTADA "o futebol igual ao país".
mas, na minha modesta opinião, mesmo, mesmo imperdível é o artigo de opinião de António Simões "gostava, mas não". do melhor que já li recentemente naquele pasquim. numa palavra: soberbo.

já sobre o quotidiano azul-e-branco, divulgo (para memória futura) a notícia sobre o último encontro particular do escrete, com uma súmula do comportamento individual dos três seleccionáveis portistas. pena aquela bola no poste do nosso Kléber, pois teria sido ouro sobre azul.

num comprimento de onda completamente diferente (e distinto), divulgo (igualmente para memória futura e não só):
1) a notícia de que não haverá NBA esta época - curiosamente a sexagésima sexta (!!);

2) a última "conversa" de Fernando Guerra, sob o título "alerta vermelho"; 

3) o último O SOLE MIO, com o título "estádios virtuais", e da autoria de Manuel Martins Sá;

4) o crème de la crème:
a mais recente alarvidade lampiónica, proferida por aquele a quem já apelidaram de «deusébio», mas cujo marisco preferido continua a ser o tremoço, bem regado com uma geladinha.

beijinhos e abraços (amorosos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)