sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

dos plenos poderes de não entrar em cantilenas (bem a despropósito)... [actualizado]




«
A equipa tende a querer marcar cedo e, por via disso, pode perder alguma paciência
Assim, apelo ao apoio dos nossos adeptos, que estão habituados a ganhar títulos e a ver bom futebol.
O entusiasmo deles pode ter influência e ajudar a desbloquear o jogo.
»
autor: Vítor Pereira
fonte: Jornal de Notícias (2013-02-21)
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

ao ler as declarações acima e o apelo sentido do treinador da equipa principal do nosso clube de Sempre, de imediato assaltaram-me, de imediato, sensações distintas quanto ao "apoio" que, por vezes, o público presente no teatro dos nossos sonhos azuis-e-brancos a brinda.
ele vai desde os SuperDragões e Colectivo 95, passa pelos esfomeados dos "pipoqueiros", extravasa os obstinados dos "assobiadores compulsivos", gravita pelos que permanecem impávidos e serenos (como se estivessem num outro local que não num estádio de futebol), dribla os que se divertem a insultar tudo e todos (equipa da casa incluída; sobretudo os jogadores desta última, com aquele treinador e sua equipa técnica à cabeça), e termina no mais comum dos adeptos:
eu mesmo :D

pois que este que vos escreve, quando tem (literalmente) a Fortuna de ir ao Estádio do Dragão, é (mais) um daqueles adeptos portistas que não consegue sair de casa bem vestido "para ir à bola (i.e., sempre com uma camisola do clube e o inseparável cachecol); não consegue comer pipocas, quanto mais  ingerir qualquer outro tipo de alimento sólido, enquanto assiste a um jogo de futebol; entoa bem alto, de pé e com o cachecol aberto, o hino do clube, só se sentando quando aquele termina; canta com a claque «quando assim tem que ser»; prefere incentivar o jogador que acaba de imitar o Paulinho Mc Laren no Estádio do Bessa (cuja memória mais imediata é o de ter falhado um golo feito, com a baliza escancarada e a meio metro da linha que o valida, optando por enviar o esférico para a Estratosfera. sim!, eu estive lá...), ao invés de o invectivar, desejando-lhe as maiores "felicidades" e à sua família (preferencialmente à sua progenitora), e também que lhe cresça um pinheiro atravessado num local onde, rezam as crónicas, o Sol não brilha; não abandona o estádio antes do jogo findar e só o faz depois de ter aplaudido a equipa independentemente do resultado final.

se esta minha postura faz de mim uma espécie de "super adepto"? é claro que não! nem sequer foi com esse propósito que redigi estas linhas.
certamente que tu farás o mesmo, quando também marcas presença no nosso estádio de sonhos azuis-e-brancos. para além de que nunca entrarei em disputas estéreis acerca de o meu portismo (não) ser maior do que o teu.
"cada um é como cada qual", pelo que é de saudar as diferentes formas que cada um de nós, indefectíveis adeptos portistas dos quatro costados, encontra para apoiar conveniente e positivamente a sua equipa do coração.

há, contudo, um aspecto que quero trazer à colação, pela sua pertinência. ele foi abordado no (entretanto falecido) TOMO I, curiosamente no mesmo dia em que o caríssimo Jorge, administrador do (muito azul) "Porta19" escreveu a "posta de pescada"® "por favor, parem de cantar esta... treta!", estávamos em Maio de 2011.
refiro-me a essa questão (para mim, de menoridade) de termos que fazer sempre "a tal" referência (insultuosa) ao clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto. não que eu seja um puritano e me ofenda com o teor desse cântico dedicado àquele clube cujo nome não se deve pronunciar, optando por tapar os ouvidos e desviar as minhas atenções para sabe-se lá para onde, longe disso!
o que eu não entendo, tenho dificuldade em aceitar e recuso-me liminarmente a fazê-lo, é em entoá-lo, a plenos pulmões, sempre que o lampiónico clube (dito «glorioso») e os seus adeptos ilegais e bastante (c)ordeiros, marcam presença no Estádio do Dragão. como já o referi anteriormente, tenho para mim que se trata de uma questão de menoridade e de darmos (de barato, mais) um argumento forte a quem tanto criticamos o seu comportamento, o fazer relativamente a nós.

considero que haverá sempre uma forma altiva de mostrarmos a nossa (in)diferença e o nosso desprezo por que não merece a nossa atenção, por estar sempre a denegrir o nosso mérito desportivo, por exemplo, entoando outros cânticos de incentivo à equipa (em que este é, para mim, o "mais", o "top dos top's").
mas, se assim tiver que ser, e se o espírito extravasar para a agremiação de Carnide - dada a visceral e histórica rivalidade - então que o seja com os cânticos a recordar momentos históricos da nossa História (como este aqui, sempre belo). ou então, com o recurso aos clássicos.


no fundamental e lampionagens à parte:

será importante, quiçá preponderante para o desenlace feliz que se deseja, que quem se deslocar ao Estádio do Dragão o faço com a convicção de apoiar incondicionalmente a nossa equipa de sonho. este apoio, no meu entendimento, deverá ser sempre canalizado pela positiva, pelo que se dispensam os assobios e o incutir "aquela pressão" enquanto o primeiro golo não chega.
para esse "aplauso" (que se dispensa bem) já lá deverão estar os adeptos da equipa adversária; não sejamos nós mais um elemento da sua falange de apoio.


conto contigo!

somos Porto!, car@go!  
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!



ps às 15h50m:

a segunda parte desta "posta de pescada"®, com "a tal" resenha do que de "melhor" foi publicado na edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada de hoje, Sexta-feira, vem logo a seguir ao símbolo do "faceboKas"®, bastando clicar em «ler mais...».



beijinhos e abraços sempre, mas sempre!, muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)




 
© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)



nesta segunda parte, antes de tudo, e à hora em que redijo estas linhas, tenho a registar que o escrito acima não está a ter, pela vossa parte, a aceitação que julgava que teria. e nem me refiro ao movimento que se (pres)sente na caixa de comentários do dito...

não estou a assacar culpas a quem quer que seja; «apenas e só» é um facto que registo mas com algum lamento, confesso. e que me põe a pensar se valerá a pena apostar em divulgar à saciedade e convosco partilhar, alguns dos meus sentimentos mais íntimos sobre a forma como vivo (e manifesto) o meu portismo.
talvez deva "fazer ouvidos de mercador" a algumas críticas que acolhi recentemente, e continuar a apostar só em reproduzir as «secreções biliares dos de sempre», no pasquim da Travessa da Queimada. ou então, encerrar, em definitivo, este espaço, pois que não terei nenhum prazer em ser «apenas e só» uma "caixa de ressonância" do pasquim em causa...

portanto e sem mais delongas, deixo-te com:

1) 

a notícia do dia, apesar de ter sido divulgada ao final do dia de ontem, e que, noutros tempos e num sentido inverso, seria tema de capa de amplo destaque no pasquim da Travessa da Queimada e mesmo que o clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto tivesse jogado de véspera; como assim não foi, é remetida para a sua última página...

2) 

o dossier de seis páginas (!!) dedicado ao nosso clube do coração, no qual destaco o artigo de rui amorim "Tarantini em tons de azul", pelos motivos (mais do que) óbvios e, para um de vós, a mais recente novidade em torno do Vítor, ainda jogador do Paços de Ferreira...

3) 

o último escrito do nosso caríssimo Rui Moreira, em "PLENOS PODERES", "muito magro".

4) 

o artigo de opinião "particularidades", da autoria de Paulo Teixeira Pinto.
deste último escrito, registei com apreço a seguinte passagem, pela sua pertinência:


© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)

 

um parêntesis pertinente:

o dia está a ser mau, mas esta vontade não é decorrente de tal estado de espírito. nem sequer pretendo "palmadinhas nas costas".
é só "algo" que tenho vindo a notar, na afluência a este espaço de discussão pública nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®: os números mais recentes de visitas diminuiu drasticamente (de centenas passou para dezenas).
desconheço o que o terá motivado (será só um efeito colateral da crise económica?, em que muitos já nem dinheiro têm ao final do mês para sustentar o vício da Internet? pode ser...), sequer se terei contribuído (in)conscientemente para tal e por algo que (não) tenha escrito e que tenha saído "ao lado"...
"o que sei", é que só quando divulgo à saciedade novos factos para a categoria "lampionagens" (mormente insertos em dossiers específicos, provenientes daquele pasquim) é que os tais números que acima referi regressam "à normalidade" - o que me leva a duvidar sobre a efectividade do público-alvo deste espaço e se de facto eles não serão mesmo "seis milhões"...


beijinhos e abraços sempre, mas sempre!, muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



2 comentários:

  1. Cada um tem as suas preferências, aqui ficam as minhas.

    Venho visitar principalmente pelas primeiras partes. A Bola pouco interessa tirando alguma curiosidade pontual. (E claro, as gajas que não são de Ermesinde)

    Como um espaço destes é feito por gosto só vale a pena continuar enquanto esse existir.

    Abraços azuis conimbricenses.

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  2. @ Runesocésio

    caríssimo,

    antes de tudo, obrigado! pela visita e pelas suas gentis palavras!

    efectivamente ontem foi um dia (muito) mau, o estado de espírito não foi o melhor e... deu no que deu.
    folgo em saber que gosta de visitar este espaço que, à data de hoje, está "vivo" e com vigor (redobrado) para continuar.
    o recente "lifting" é um sintomático:e fosse para desistir, não o teria feito, certo? :D

    Ontem certamente que já é Passado; Hoje já encaro o Amanhã (um pouco) mais risonho.

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ço forte portuense (e igualmente muito portista) :D
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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