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Não coloco em causa as capacidades de Paulo Fonseca, a sua dedicação e o seu profissionalismo.
Muito menos afirmo: "com este treinador não vamos a lado nenhum, portanto deve sair!" Também não sou do tipo que, quando os resultados não surgem, a culpa é só do treinador.
E tenho bem a noção das exigências: não exijo que o FC Porto ganhe a Champions League, goleie e dê "show de bola" em todos os jogos.
Pelo contrário: sou um adepto realista, com a noção das limitações que existem e das dificuldades que é treinar (de facto) o Melhor Clube Português. E apenas transmito, sempre de boa-fé, aquilo que constato.
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caríssima(o),
se, tal como eu, dedicas algum do teu precioso tempo a "navegar" por esse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, certamente que terás lido as palavras acima. são da autoria do caríssimo dragão Vila Pouca, num post com o título "constatações para um diagnóstico rigoroso".
decerto que concordarás comigo quando afirmo que as mesmas contrastam com a esmagadora maioria das que podem ser lidas nos restantes locais, para mim, de referência na expressão desse sentimento tão particular e único que é o Portismo, sobretudo nas suas caixas de comentários.
e fi-lo exactamente por esse contraste, por essa diferença considerável de opostos em relação a uma vivência comum.
numa altura em que, a propósito do quotidiano do nosso clube, tudo o que desejo é que me deixem em Paz e Sossego com os meus mais negros pensamentos, em que, por exemplo: principio a duvidar da minha capacidade para manter a serenidade e continuar nessa (por vezes inglória) tarefa de (in)tentar uma perspectiva crítica sadia, em prol de uma atitude de adepto pró-activa e de incentivo ao clube e aos seus atletas, bem mais do que aderir ao coro de assobios; começo a questionar se esta época não será a constatação de que, afinal, nem sempre a estrutura do nosso clube do coração pode acertar e que, por mais décadas de experiência que possua, esta será aquela que comprovará que nem todos quantos treinam a sua equipa principal de futebol "têm unhas" suficientes para "tamanha guitarra", de uma Qualidade ímpar, no nosso "rectângulo à beira-mar (im)plantado"®; imagino possíveis nomes para substituir "preocupações Fonseca", e nenhum deles é capaz de me convencer, sobretudo se são estrangeiros (pois que também estou de acordo que o nosso futebol comezinho tem particularidades que a esmagadora maioria dos cámónes desconhece); inconscientemente procuro uma "aberta" no calendário desportivo do nosso clube e nenhum momento me parece oportuno - numa altura bastante sensível, portanto, aquelas palavras com que principiei esta "posta de pescada"® são um bálsamo. ajuda(ra)m-me a manter a serenidade necessária para Acreditar. simplesmente isso: a Acreditar.
ou seja e no meu entendimento, a Acreditar que, apesar de todos os reveses, de toda a frustração, de toda a raiva, de toda a falta do necessário discernimento que a Emoção muitas vezes tolda nestes momentos, de perceber que há factos que parece inconcebível como o treinador não os parece adivinhar, de toda a angústia pelos pontos perdidos, de perspectivar toda uma semana desgastante a aturar os lampiões e os calimeros de serviço (neste espaço e na labuta), a Acreditar que, mesmo assim, será possível sermos os últimos a rir melhor!
e, numa altura em que se comemoram (lamentam?) os cinquenta anos do seu precoce desaparecimento, e num sentido de crítica puramente construtiva e enquanto adepto profissional de tão-somente (por vezes, bem menos do que desejaria...) alapar o cu na sua cadeira de sonho nas bancadas do seu teatro de sonhos azuis-e-brancos e/ou no conforto do sofá lá de casa, apetece-me parafraseá-lo, nessa afirmação que (infelizmente) já se tornou banal, mas encerra muita Verdade:
« não perguntes o que pode o teu país fazer por ti, mas pergunta-te o que podes fazer pelo teu país »
e fi-lo exactamente por esse contraste, por essa diferença considerável de opostos em relação a uma vivência comum.
numa altura em que, a propósito do quotidiano do nosso clube, tudo o que desejo é que me deixem em Paz e Sossego com os meus mais negros pensamentos, em que, por exemplo: principio a duvidar da minha capacidade para manter a serenidade e continuar nessa (por vezes inglória) tarefa de (in)tentar uma perspectiva crítica sadia, em prol de uma atitude de adepto pró-activa e de incentivo ao clube e aos seus atletas, bem mais do que aderir ao coro de assobios; começo a questionar se esta época não será a constatação de que, afinal, nem sempre a estrutura do nosso clube do coração pode acertar e que, por mais décadas de experiência que possua, esta será aquela que comprovará que nem todos quantos treinam a sua equipa principal de futebol "têm unhas" suficientes para "tamanha guitarra", de uma Qualidade ímpar, no nosso "rectângulo à beira-mar (im)plantado"®; imagino possíveis nomes para substituir "preocupações Fonseca", e nenhum deles é capaz de me convencer, sobretudo se são estrangeiros (pois que também estou de acordo que o nosso futebol comezinho tem particularidades que a esmagadora maioria dos cámónes desconhece); inconscientemente procuro uma "aberta" no calendário desportivo do nosso clube e nenhum momento me parece oportuno - numa altura bastante sensível, portanto, aquelas palavras com que principiei esta "posta de pescada"® são um bálsamo. ajuda(ra)m-me a manter a serenidade necessária para Acreditar. simplesmente isso: a Acreditar.
ou seja e no meu entendimento, a Acreditar que, apesar de todos os reveses, de toda a frustração, de toda a raiva, de toda a falta do necessário discernimento que a Emoção muitas vezes tolda nestes momentos, de perceber que há factos que parece inconcebível como o treinador não os parece adivinhar, de toda a angústia pelos pontos perdidos, de perspectivar toda uma semana desgastante a aturar os lampiões e os calimeros de serviço (neste espaço e na labuta), a Acreditar que, mesmo assim, será possível sermos os últimos a rir melhor!
e, numa altura em que se comemoram (lamentam?) os cinquenta anos do seu precoce desaparecimento, e num sentido de crítica puramente construtiva e enquanto adepto profissional de tão-somente (por vezes, bem menos do que desejaria...) alapar o cu na sua cadeira de sonho nas bancadas do seu teatro de sonhos azuis-e-brancos e/ou no conforto do sofá lá de casa, apetece-me parafraseá-lo, nessa afirmação que (infelizmente) já se tornou banal, mas encerra muita Verdade:
« não perguntes o que pode o teu país fazer por ti, mas pergunta-te o que podes fazer pelo teu país »
portanto, quem serei eu para te dar lições de Portismo? ninguém!
e não é esse o meu timbre, sequer o meu propósito com esta "posta de pescada"®.
«apenas e só» ajudar-te a reflectir nas tuas próximas atitudes, no que concerne a apoiar a nossa equipa do coração, tal como eu já estou a fazer - e mesmo não fazendo "como a avestruz" e reconhecendo que há erros de palmatória que necessitam de ser corrigidos. urgentemente e com a maior brevidade possível.
«este é o nosso destino»:
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!
beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!
beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
Todos nos lembramos de como foi a ultima época em que mudamos de treinador a meio da época... Portanto temos que tentar não desesperar. A champions é quase impossível, porque o Atletico vai a São Petesburgo sem nenhum atacante e sem o Tiago... Vamos então esperar que chegue um (ou dois) extremos rápidos em Janeiro e que a partir daí o mister volte ao 4-3-3 que sempre nos caracterizou, porque os jogadores não se estão a adaptar a este futebol de tracção nos laterais e com muita contenção no meio campo. Também não ajuda que os ditos laterais estejam este ano mais fracos e não tenham NINGUEM que os possa substituir. Eu por mim continuarei a acompanhar e, sempre que puder, ao vivo porque assobiar nunca ajudou nenhuma equipa. E já destruiu muitas. Cumprimentos
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ResponderEliminar@ Miguel
Sábado também fui lá.
Estive na bancada, como sempre, naquela que é mesmo a minha cadeira de sonho e que não troco por nenhuma outra.
A meio da primeira parte, atrás de mim, um nosso correlegionário avisa: "isto vai correr mal". Eu afirmo, convicto, "não! correu mal foi em Belém! Hoje, estamos em nossa casa!". O «resto» da história já é conhecido, com o desfecho que se pretende que não se repita.
Confesso que, no final, da partida, assobiei a Equipa. Insultei o treinador, mas sobretudo quem por profissão a nobre arte de ser palhaço.
Clamei por uma troca de treinadores, junto do Nosso Grande Presidente, três filas acima da minha, mas ele ligou-me tanto quanto tu.
Eu só pergunto: o que raio fazem estes gajos durante a semana? Um dado pertinente: quatro gajos para marcar cantos (Josué, Quintero, Danilo, Varela) e contam-se pelos dedos de uma mão os que criaram perigo efectivo. E ainda assim sobram muitos.
Outro facto: como é possível que as acções ofensivas tenham que passar sempre pela zona central do terreno?
Outro ainda: para que raio esteve Defour a aquecer mais de trinta minutos?
E ainda outro: como é possível deixar o Helton subir para a marcação de um canto, num jogo para o campeonato, que estava empatado? É que o contra-ataque que se seguiu só não deu golo por sorte nossa (e azelhice dos gajos da Madeira).
Foi uma V-E-R-G-O-N-H-A!
Foi uma FILHA DA PUTICE!
E Terça lá estarei. Para dar o meu contributo. Só espero que seja diferente deste último. Mas não creio. E, se assim não for, não dou muito tempo de vida ao «preocupações Fonseca». Quanto muito, só até ao jogo no galinheiro.
Abr@ço
SdF
ResponderEliminarcaríssimos,
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
no fundamental:
penso que ainda há «muita estrada para andar», muita «mão no queixo», muito por que pensar*
*
conferir ao que me refiro aqui
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
abr@ços a «ambos os dois» :D
Miguel | Tomo II