domingo, 24 de novembro de 2013

de um Sábado em cheio...




caríssima(o),

de facto, foi um Sábado em cheio, como há muito já não tinha.
liBre da labuta do final-de-semana, e com a sogra da minha esposa e esta última a assumirem a "despesa" de tomar conta do Guilherme, aqui o menino teve carta branca para, juntamente com o Afonso, passar um Sábado inteirinho dedicado ao nosso FC Porto.
o "programa de festas" incluiu uma ida ao hóquei, seguido do jogo ante o Nacional, contagiado com a alegria do salutar conBíbio com alguns de vós.
infelizmente não foi o Sábado perfeito - título que tinha idealizado escrever, quando estávamos a caminho das imediações do Dragãozinho.

as razões são fáceis de se explicar: 
no jogo de hóquei, ante a melhor equipa do Mundo da modalidade, a seguir à nossa claro!, houve raça, entrega, dedicação, Querer, vontade de vencer, atitude, comprometimento. desde o primeiro segundo do jogo que quisemos ser melhor do que o Barça - um clube que abomino tanto ou mais do que o Real Madrid, e ligeiramente menos do que o Arsenal. desde o primeiro segundo que fomos à procura do golo, independentemente de quem se deparava pela nossa frente e dos milhões que sobram no seu orçamento, se comparado com o nosso. e, alcançado esse objectivo, não se tirou o "pé do patim" e se "descansou o stick", antes pelo contrário: fomos à procura do segundo e de um resultado que nos garantisse a vitória. foi por este cúmulo de razões que, ao intervalo, vencíamos o todo-poderoso clube catalão por 3-1. e foi pela igualmente enorme segunda parte que acabámos por o golear por 6-2, e contra a vontade da dupla de arbitragem italiana - naquela que foi a sua primeira derrota da época. a nossa equipa soube contagiar o público, que puxou por ela durante toda a partida, numa simbiose (mesmo) perfeita. e, quando o ringue começou a ficar inclinado (e não foi para o nosso lado), houve um jogador que se destacou dos demais e soube colocar "água na fervura": Edo Bosh de seu nome. e tudo num jogo onde muito cedo ficámos privados do nosso "joker", o Reinaldo Ventura.
em suma, contra todas as adversidades e contra a nossa efectiva "besta negra" internacional da modalidade, soubemos "ser Porto" - um sentimento que, no meu entendimento, deveria ser muito mais do um chavão muito em moda, por tudo o que representa, mas enfim...

como escrevi num sms a um de vós, à instantes:
« estou a chegar agora a casa. só tenho a dizer que deveria ter ficado pelo jogo de hóquei. o "resto" segue dentro de momentos e não será agradável de ler. »

é que, "o resto" foi só a perda infantil de mais dois pontos para o campeonato e a antítese de tudo o que atrás escrevi relativamente ao jogo de hóquei. só que quis convencer-me - e o Afonso também - de que aquele jogo contra o Guimarães já era Passado e que, com três semanas para preparar o desafio desta noite, tudo seria diferente. debalde.

não me vou alongar muito mais, pois estou tal e qual como tu: com um enorme melão! não tão grande quanto esse, mas mesmo assim um melão.
portanto, vou acatar a sugestão pertinente de um de vós, com quem me cruzei antes do jogo, de não escrever textos tão extensos, pois torna-se maçudo para quem me visita (e desde que por Bem, bem entendido).
e irei fazê-lo também para meu próprio benefício e não redigir algo de que me venha a arrepender mais tarde - para além de ir, de forma deliberada e contra-natura, ao meu mais recente apelo de união. mas confesso que a demonstração de, no mínimo, tanta incompetência junta está a custar a engolir. e que as dúvidas quanto ao acerto da aposta no actual treinador começam a pairar no meu espírito. e que, nos próximos tempos, o meu apoio à equipa será dado directamente a partir do sofá e/ou da cadeira da sala de estar (dependendo se o jogo é televisionado em canal aberto ou num qualquer streaming manhoso). e que mais facilmente me encontrarão no Dragãozinho do que no Estádio do Dragão.


«este é o nosso destino»:  
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)





3 comentários:

  1. Caro Miguel,
    Se me pareceu um exagero o facto
    de terem considerado a equipa madeirense como a besta negra, também me pareceu que facilidades não iam existir, visto que no futebol não há jogos fáceis.
    Assim sendo, esperava-se que os jogadores portistas entrassem em campo à procura da vitória e que fizessem o possível para a alcançar. E no primeiro tempo
    só faltou mesmo a bola entrar na baliza madeirense. No segundo tempo Jackson activou o marcador, mas já próximo do final o Nacional acabou por empatar,
    muito por culpa de um erro de Otamendi. Depois, claro, os jogadores portistas foram à procura do golo, até Helton foi à área contrária. No final deste
    jogo sobraram, para mim, algumas questões: o que raio fazem nos treinos? Será que não treinam os cantos? É que de tantos cantos a favor, precisamente 17,
    só um deu golo, é pouco, muito pouco. E, a pergunta que já fiz tantas vezes, o que se passa com esta defesa? Onde está a defesa coesa das últimas épocas?
    Em suma, o FC Porto perdeu um jogo que podia e devia ter vencido, e tudo porque transformou o Nacional numa besta negra ao ser incapaz de ser eficaz.

    Era tão bom se a equipa de futebol tivesse a mesma atitude da de Hoquei, por exemplo...

    Cumprimentos

    Ana Andrade

    www.portistaacemporcento.blogspot.com

    www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com

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  2. Pena o futebol...

    Empatar deixa-me preocupado, empatar dois jogos seguidos e nestas circuntâncias, pior, mas quando ouço Paulo Fonseca dizer que a exibição foi a melhor dos últimos tempos ... Talvez seja eu que esteja a ver mal.

    Abraço

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  3. caríssima Ana, caro Vila Pouca:

    muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!

    no fundamental:
    ainda há muita «estrada para andar», muita «mão no queixo», muito por que pensar*

    *
    conferir ao que me refiro aqui


    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços a «ambos os dois» :D
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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