© zerozero
caríssima(o),
foi o primeiro jogo da presente época desportiva que pude visionar desde o primeiro até ao último segundo, mesmo que via net, por intermédio de um qualquer streaming manhoso - a espaços, com necessidade de ser refrescado, mas sem perder o essencial da partida.
e talvez tenha sido esse o meu pecadilho: a "Bontade" que tinha em ver o nosso FC Porto jogar. explico.
se fosse supersticioso (que não sou. só não gosto do número treze. e entro sempre, seja em que circunstância e/ou local e/ou ocasião literalmente com o meu pé direito. e não gosto de passar por debaixo de uma escada. nem ter gavetas abertas. sequer os sapatos e/ou sapatilhas e/ou chinelos e/ou outros, virados para cima e/ou trocados. também não me agradam nada gavetas abertas...), esta teria sido a primeira e última vez que teria visto o nosso clube do coração jogar.
como (re)afirmo que não sou supersticioso, sempre que tiver oportunidade, irei estar na primeira fila para ver jogar o meu clube de Sempre e mandar às malvas quaisquer superstições tolas.
foi o primeiro jogo da presente época desportiva que pude visionar desde o primeiro até ao último segundo, mesmo que via net, por intermédio de um qualquer streaming manhoso - a espaços, com necessidade de ser refrescado, mas sem perder o essencial da partida.
e talvez tenha sido esse o meu pecadilho: a "Bontade" que tinha em ver o nosso FC Porto jogar. explico.
se fosse supersticioso (que não sou. só não gosto do número treze. e entro sempre, seja em que circunstância e/ou local e/ou ocasião literalmente com o meu pé direito. e não gosto de passar por debaixo de uma escada. nem ter gavetas abertas. sequer os sapatos e/ou sapatilhas e/ou chinelos e/ou outros, virados para cima e/ou trocados. também não me agradam nada gavetas abertas...), esta teria sido a primeira e última vez que teria visto o nosso clube do coração jogar.
como (re)afirmo que não sou supersticioso, sempre que tiver oportunidade, irei estar na primeira fila para ver jogar o meu clube de Sempre e mandar às malvas quaisquer superstições tolas.
e, do jogo de hoje, apetece-me escrever que o mesmo deveria ter sido refrescado desde cedo, digamos que desde o seu início. é que parece-me que está no ADN do grupo de trabalho desta época a Desconcentração, sejam elas quais forem: defensivas, ofensivas, de espírito de entreajuda, de bloqueios momentâneos nesse acto ou efeito de se aplicar a condensação na convergência de um mesmo objectivo (vulgo... concentração), de formação, de desenho táctico.
e, esta noite, houve uma dessas desconcentrações que veio a ser fatal, e que designo por momento 33'. infelizmente coube a Mangala ser o seu protagonista - ele que, minutos antes, havia marcado aquele que seria o único golo portista no Estádio do Restelo, com uma vista deslumbrante para o Tejo e cujo areal se estende até ao dito cujo...
já num Passado recentíssimo, Helton, Danilo, Otamendi, Fernando, Defour, Herrera, Varela, foram alguns dos nossos jogadores que sentiram o que aconteceu a Mangala. mas, mais do que estar com um dedo acusador em riste, o que importa perceber é que "momentos 33'", esta época, têm acontecido com uma cadência e com uma (a)normal frequência, e numa equipa cujo verbo sempre presente (que não de forma exclusiva) no seu lema só por si "impede" que esta repetição esteja numa convivência irregular com o antónimo "falhanço"...
ou seja, numa perspectiva resultadista e "(des)confortavelmente" escrita depois do que aconteceu no Restelo, sem que este que a redige possa influenciar, de forma activa e decisiva, o curso dos acontecimentos - a não ser no reforço do pedido de uma qualquer intervenção, divina ou outra, que possibilite um desfecho final diferente de algo que não seja a vitória, e que nos permita marcar quinze golos nos últimos dez minutos, dissipando, dessa forma quaisquer dúvidas pertinentes -, (re)afirmo a minha firma convicção de que, esta época, está por demais evidente que «no decurso desta época desportiva, fico sempre com a estranha sensação de que há a ideia entranhada no grupo de que "o 1-0 basta e sobra, pelo que há que começar a guardar energias até ao final do jogo, e a pensar já no próximo"». e , desta forma, que os "momentos 33'" mais não são do que o reflexo dessa estranha forma de estar, de sentir e sobretudo de envergar um equipamento que transporta, a qualquer parte do Mundo, «um livro de Honra, de vitórias sem igual».
no fundo, é esse o meu conforto no desconsolo de todo este desânimo: perceber que, mais do que lenços brancos virtuais, depois de hoje, nada será igual e que haverá quem tudo faça para que a equipa "arrepie" caminho - pois que, tal como eu e tu, certamente também não estará contente com o que (não) viu. até o actual treinador já o reverbera no sue discurso...
já agora e em relação ao central francês, este terá que tomar consciência de que, para lá de todo o seu potencial de crescimento, ainda está por cá e que é este o clube que lhe paga mensalmente o seu vencimento (e não qualquer outro que demonstra interesse na sua contratação, com esse facto afecto ao mercado virtual de transferências, a se tornar numa grande parangona a encimar uma qualquer capa de um qualquer pasquim desportivo nacional). este conselho serve de igual "aviso" para Jackson Martínez, uma sombra do que é e do que já lhe vi executar, e que deveria falar menos e treinar ainda com mais afinco a parte da finalização.
finalizo esta minha amarga crónica, partilhando contigo parte da visão do "dragão anónimo" (administrador do extremamente azul "portistas anónimos"), em "fez-se justiça no Restelo", pois que conseguiu ter a lucidez que eu (confesso, ainda) não tenho (com os itálicos, os negritos e os sublinhados a serem da minha responsabilidade):
e, esta noite, houve uma dessas desconcentrações que veio a ser fatal, e que designo por momento 33'. infelizmente coube a Mangala ser o seu protagonista - ele que, minutos antes, havia marcado aquele que seria o único golo portista no Estádio do Restelo, com uma vista deslumbrante para o Tejo e cujo areal se estende até ao dito cujo...
já num Passado recentíssimo, Helton, Danilo, Otamendi, Fernando, Defour, Herrera, Varela, foram alguns dos nossos jogadores que sentiram o que aconteceu a Mangala. mas, mais do que estar com um dedo acusador em riste, o que importa perceber é que "momentos 33'", esta época, têm acontecido com uma cadência e com uma (a)normal frequência, e numa equipa cujo verbo sempre presente (que não de forma exclusiva) no seu lema só por si "impede" que esta repetição esteja numa convivência irregular com o antónimo "falhanço"...
ou seja, numa perspectiva resultadista e "(des)confortavelmente" escrita depois do que aconteceu no Restelo, sem que este que a redige possa influenciar, de forma activa e decisiva, o curso dos acontecimentos - a não ser no reforço do pedido de uma qualquer intervenção, divina ou outra, que possibilite um desfecho final diferente de algo que não seja a vitória, e que nos permita marcar quinze golos nos últimos dez minutos, dissipando, dessa forma quaisquer dúvidas pertinentes -, (re)afirmo a minha firma convicção de que, esta época, está por demais evidente que «no decurso desta época desportiva, fico sempre com a estranha sensação de que há a ideia entranhada no grupo de que "o 1-0 basta e sobra, pelo que há que começar a guardar energias até ao final do jogo, e a pensar já no próximo"». e , desta forma, que os "momentos 33'" mais não são do que o reflexo dessa estranha forma de estar, de sentir e sobretudo de envergar um equipamento que transporta, a qualquer parte do Mundo, «um livro de Honra, de vitórias sem igual».
no fundo, é esse o meu conforto no desconsolo de todo este desânimo: perceber que, mais do que lenços brancos virtuais, depois de hoje, nada será igual e que haverá quem tudo faça para que a equipa "arrepie" caminho - pois que, tal como eu e tu, certamente também não estará contente com o que (não) viu. até o actual treinador já o reverbera no sue discurso...
já agora e em relação ao central francês, este terá que tomar consciência de que, para lá de todo o seu potencial de crescimento, ainda está por cá e que é este o clube que lhe paga mensalmente o seu vencimento (e não qualquer outro que demonstra interesse na sua contratação, com esse facto afecto ao mercado virtual de transferências, a se tornar numa grande parangona a encimar uma qualquer capa de um qualquer pasquim desportivo nacional). este conselho serve de igual "aviso" para Jackson Martínez, uma sombra do que é e do que já lhe vi executar, e que deveria falar menos e treinar ainda com mais afinco a parte da finalização.
finalizo esta minha amarga crónica, partilhando contigo parte da visão do "dragão anónimo" (administrador do extremamente azul "portistas anónimos"), em "fez-se justiça no Restelo", pois que conseguiu ter a lucidez que eu (confesso, ainda) não tenho (com os itálicos, os negritos e os sublinhados a serem da minha responsabilidade):
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Este não é o FC Porto que eu gosto. O FC Porto que eu gosto é aquele que entra em campo para vencer, seja em 3-3-4, em 4-3-3 ou em 4-2-3-1. E hoje isso não se viu. O que se viu foi uma equipa apática, sem garra e sem imaginação.
Todas as tácticas são válidas para se vencer, mas sempre ouvi dizer que quem faz a táctica são os jogadores. Cedo se percebeu que a equipa se sentia desconfortável a jogar desta forma, que reagiu mal ao rompimento repentino com as épocas anteriores. Na impossibilidade de trocar todos os jogadores, cabe ao treinador dar o braço a torcer e adaptar a forma de jogar às características dos jogadores que tem ao seu dispor.
Os optimistas continuarão a dizer que ainda estamos na frente do campeonato, mas se alguma coisa não for feita podemos ser alcançados a qualquer momento pelos dois rivais de Lisboa. O buraco no meio-campo, a falta de segurança defensiva - que era a nossa imagem de marca dos últimos anos - e a incapacidade para gerir a vantagem no marcador, começam a dar motivos aos adversários para acreditar que nos podem vencer.
Espero sinceramente que não seja preciso perder a liderança para que se tomem medidas. Ver jogos como o de hoje tem de ser confrangedor para todos os portistas. Desde o presidente ao mais simples adepto.
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«este é o nosso destino»:
Começo a achar que o Paulo Fonseca está a levar a equipa para um beco sem saída...
ResponderEliminarMais uma péssima exibição, coroada com a perda de dois preciosos pontos, do mal o menos!
ResponderEliminarÉ inadmissível, nesta altura, que a equipa ainda não consiga ser consistente,demolidora e eficaz. Estamos a falar de um plantel dos mais caros da Liga, carago!
Este treinador não me convence e começo a ficar farto de tanta irresponsabilidade nas declarações depois dos jogos.
Fica realmente difícil acreditar nesta equipa.
Um abraço
ResponderEliminarcaríssimos,
obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
@ dragão anónimo
pois eu ainda conto com uma Luz ao fundo desse beco :D
(aguardo ansiosamente por Quarta, confesso)
@ Rui Anjos
as declarações também já me começam a fastidiar (para lá do jogo jogado, confesso).
mas eu ainda acredito - bem como numa resposta adequada, já esta Quarta.
no fundamental:
também sou dos que considera que o nosso grande presidente não terá gostado mesmo nada destes "pastéis de Belém"
abr@ços a «ambos os dois» :D
Miguel | Tomo II