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não pude ver o jogo, pois estive a trabalhar.
nem sequer me foi permitido escutar um qualquer relato.
tudo o que (não) sei é graças ao que li nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®.
o que tenho a certeza é que, enquanto «portista lírico» confesso, ainda estou convencido de que será possível passar aos oitavos-de-final, da actual edição da Champions, e mesmo já não dependendo «apenas e só» do nosso suor (mas também de alguma inspiração alhei(r)a).
* penso que não haverá necessidade de tradução do vocábulo em causa, do cirílico para o vernáculo luso.
«este é o nosso destino»:
Um resumo rápido:
ResponderEliminar1ª parte: quase excelente, pressionantes, assertivos, poucas perdas de bola, muita posse de bola, muita bola na frente. Centrais a jogar no meio campo, Zenit encostado lá atrás. 1 golo, não muitas mais oportunidades (um livre com desvio de cabeça não deu golo por sorte!), sobretudo por ter faltado alguma calma nos últimos 20m. Um erro defensivo, daquelas bolas que cai na zona que ninguém sabe de quem é, e ninguém dá o primeiro passo para tirá-la de lá. Aconteceu (mais uma vez).
Destaque ainda para os horríveis 10min pós-golo do Porto do Defour. Foi inacreditável, ele perdeu umas 5 bolas seguidas, uma delas deu o ataque do golo deles. Ainda por cima, mesmo depois do 0-1 continuavamos a pressionar alto, e só perdemos a bola por 2 ou 3 asneiras dele. Odio pessoalizar, mas aqueles 10min do Defour foram para esquecer!!!
2ª parte: quase péssima, deixámo-nos enrolar. O Zenit entrou forte, meteu gente na frente, e nós caímos no engodo. Recuamos um pouco, mas ainda assim não foi muito, o problema foi na forma como recuámos. Acima de tudo perdemos gente na zona de finalização para estarem mais atrás a pressionar, quando recuperávamos a bola não tínhamos profundidade.
Aos 15min pedia-se rapidamente que se arrisca-se, e para isso era meter o Ghilas e tirar um médio (talvez Lucho pelo cansaço). Podia parecer absurdo, mas ia obrigar aquela cavalaria Russa a temer o 1-2 e a não atacar tanto. Claro está que enquanto tiveram pouca gente para marcar na defesa, esticaram-se no ataque (e até mereciam marcar...).
Resumindo, pecámos em 3 pontos: Defour no pós 0-1 a não segurar a bola; entrar mal na 2ª parte; não arriscar a encostá-los para evitar o perigo atrás, deixando-os folgados na defesa.
Tenho as minhas esperanças a 10%. Em parte porque acredito que o Atlético tem equipa para não perder na Russia, mas que é atenuado pelo facto de achar muito difícil que ganhemos em Madrid.
P.S. Tem de começar a haver coragem para tirar o Lucho mais cedo. 1ª parte muito boa, 2ª parte fisicamente horrível. E nós temos de tirar o melhor dos melhores, mesmo que isso signifique que só joguem 50 ou 60min. É preferível ter lá alguém fresco. Já agora, porra experimentem o Danilo no meio-campo e o Ricardo na lateral! Se faz favor!
Caro Miguel,
ResponderEliminarNão se esperava que este fosse um jogo fácil, mas sabia-se que impossível não seria. Os dragões até entraram bem, ou melhor, estiveram bem em
todo o primeiro tempo. Lucho acendeu a estrelinha da esperança ao activar o marcador. Mas logo depois a estrelinha esmoreceu quando os russos empataram,
com um golo de Hulk, fruto de um erro defensivo, mais um. O segundo tempo foi diferente, o Zenit tomou as rédeas do jogo e criou perigo. Aliais, à que
dizer, valha-nos Santo Helton! Que defendeu uma grande penalidade e pôs fim a mais uns lances perigosos. Em suma, a vitória era o mais importante, o empate,
não sendo mau, não é o melhor. O FC Porto teve mais posse de bola no primeiro tempo, mais cantos, mas sublinhe-se, faltou a vitória, que era o resultado
que mais interessava.
Cumprimentos
Ana Andrade
www.portistaacemporcento.blogspot.com
www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com
ResponderEliminarcaríssimos,
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
@ Ana
nem mais: valeu-nos «S. Helton». e que o Hulk preferiu o jeito à força.
@ Magro
subscrevo a tua crónica, na íntegra - sobretudo a pertinência do «porra» do post scriptum
abr@ços a «ambos os dois» :D
Miguel | Tomo II