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Os jogos são todos difíceis. Acima de tudo, espero um FC Porto determinado, concentrado e ambicioso. Estamos focados naquilo que temos de melhorar. Acredito que a equipa vai dar uma excelente resposta àquilo que temos feito.
Não estou preocupado com isso [lenços brancos e assobios]. Tenho tido o apoio de todos aqui dentro e estou confiante para Coimbra. O mais importante é o futuro do FC Porto.
A equipa tem tido um futebol ofensivo, onde tem faltado finalização. Temos tido aspectos muito positivos nos jogos. Não vejo as coisas dessa forma. O que vejo é um FC Porto que não conseguiu ganhar mas com aspectos muito positivos. Ainda nos últimos dois jogos fizemos 60 remates, no último jogo 39 cruzamentos e no anterior 41. Falta afinar a finalização. Não me parece que o FC Porto não esteja a produzir bom futebol, só falta afinar a finalização para sermos uma equipa quase perfeita. O problema é a finalização. O FC Porto tem produzido, tem sido uma equipa muito ofensiva.
Tenho de continuar a acreditar nas minhas ideias. Os indicadores dão-me confiança e não acredito em mudanças repentinas, em mudanças momentâneas. Acredito sim que, para mudarmos as coisas, é preciso trabalhar. Não prevejo muitas alterações porque é nisto que eu acredito.
Os jogadores estão insatisfeitos por não vencerem mas sabem o que devem fazer em campo. A equipa está a evoluir perante cenários de jogo complicados. Só tem faltado o aspeto da finalização.
A minha avaliação não é feita pela Comunicação Social, é feita pelo trabalho que eles fazem diariamente. Para vocês é fácil falar, mas sou eu que trabalho com eles todos os dias.
[Confrontado pelos jornalistas sobre o facto do FC Porto estar neste momento, ou não, dentro do que esperava, Paulo Fonseca respondeu assim: ]
«Esperava estar em primeiro e estou. Esperava estar na Taça de Portugal e estou. A Taça da Liga ainda não começou. Mas não me custa admitir que queria ter mais pontos na Liga dos Campeões.»
[Com Nabil Ghilas lesionado, Paulo Fonseca foi questionado se podia convocar Kléber. O técnico portista admitiu que] «essa pergunta não se coloca». ]
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autor: Paulo Fonseca
fonte: zerozero (2013-11-28)
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.
caríssima(o),
depois de ter ouvido e escutado atentamente as declarações acima reproduzidas (para memória futura), venho, por este meio, confessar a minha mais pura, básica, genuína, inocente, casta, virginal, singela, cândida, ingénua falta de Ciência e de Saber «catedráticos» sobre Futebol ao mais alto nível.
nem sequer poderei reivindicar os meus direitos adquiridos enquanto adepto profissional de tão-somente (por vezes, bem menos do que desejaria...) alapar o cu na sua cadeira de sonho nas bancadas do seu teatro de sonhos azuis-e-brancos e/ou no conforto do sofá lá de casa.
assim sendo e citando de cor Sócrates (mas o que não tem José como primeiro nome, e não se licenciou a um Domingo no seu país de origem), nem, «só sei que nada sei».
e assim permanecerei, na minha douta Ignorância, enquanto um pateta alegre e (in)feliz. e muito triste e macambúzio também, sobretudo com o (quase) estado de «perfeição» a que chegou o Futebol praticado pelo meu clube do coração.
mas ainda acredito que poderemos vencer o Campeonato Nacional e festejar o nosso terceiro Tetra da nossa história desportiva, pois que tudo se baseia numa questão de «finalização», i.e., «não é como começa, mas sim como acaba», certo?
entretanto, as cadeiras no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos vão permanecendo vazias e silenciosas, com um acentuado decréscimo de espectadores, inversamente proporcional às campanhas para o encher.
certamente que não estará relacionado com a crença de Paulo Fonseca nas suas ideias para o Futebol azul-e-branco.
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)