quarta-feira, 7 de março de 2012

(pres)sente-se uma certa azia "encornada"®



caríssima(o),

entre nós, ainda há quem não compreenda (e aceite!) que haja portistas a comprarem as edições do pasquim da Travessa da Queimada. eu faço-o "religiosamente" desde que me conheço nestas andanças, e não dou por mal empregue (i) o dinheiro gasto e (ii) o tempo despendido na divulgação dos seus escritos mais "saborosos" (que não só os conotados com a nossa cor).
como não me canso de o referir e por forma a justificar aquelas aquisições (quase) quotidianas, socorro-me da seguinte citação de Sun-Tzu, em "A Arte da Guerra" e para me fazer perceber melhor:
«
Se você conhece o inimigo e se conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.
Se você se conhece mas não conhece o inimigo, por cada vitória ganha sofrerá também uma derrota.
Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas
.
»


e, se assim não o fizesse, não poderia partilhar contigo alguns ("bons") momentos de leitura, como os que a seguir referirei e que me fizeram adquirir a edição impressa de hoje do pasquim em causa. atente-se bem!

tudo começou com a leitura do artigo lampiónico do (não muito) católico Bagão Félix (mais conhecido por "papa hóstias"), com o título sugestivo de "a vitória do PP [Pedro Proença]".
todo ele é de uma lamechice sem fim sobre o «golo batoteiro que deveria envergonhar qualquer juíz de vão-de-escada» e ao «falso 'golo dourado' que pode valer um campeonato 'aproençado'». curiosamente nem uma palavra sobre um outro lance capital da partida em causa mas ocorrido numa «gloriosa» grande área e igualmente lesivo de interesses desportivos, nem do que aconteceu a 16 de Janeiro de 2011 e do que aconteceu a 11 de Janeiro de 2009...

também me incomodou a leitura das declarações do actual treinador do Zenit que, após a derrota no Estádio da Lucy, afirmou «não estamos habituados a jogos desta grandeza; temos que superar esta barreira psicológica».
cada vez me convenço mais que o FC Porto tem muitas lições a retirar da eliminação precoce da actual edição da Champions.


num sentido oposto, fiquei agradado por o calimero dr. Eduardo BOrroso (mais conhecido por "dr. Cutty Sark"), em "os nossos queridos árbitros", se ter insurgido à (mais do que) aparente impunidade dos lampiónicos responsáveis pelas «gloriosas» declarações que prestaram à saciedade (treinador e dirigente máximo) e pelos comportamentos deploráveis que demonstraram após o encontro da passda Sexta-feira.

mais do que os «árbitros destomatados», é este sentimento de que o 5lb goza de leis diferentes dos demais clubes nacionais que (também) me põe os nervos em franja - e tudo porque (eventualmente) faz parte de uma cultura de um "pobre país pobre", como bem retrata Nuno Perestrelo no artigo homónimo. mas, parece que nem todos são pobres neste "rectângulo à beira-mar (im)plantado"® pois ainda há quem recuse «cento e onze milhões de euros por cinco anos de direitos televisivos» (!!!), como por aí se noticia.
talvez o "petróleo" angolano e/ou o "pó" nos pneus renda mais, quem sabe...

para finalizar a ronda pelo que se publicou na edição impressa de hoje, no pasquim da Travessa da Queimada (e digno de interesse), refiro:

1) o artigo de Luís Freitas Lobo "o saco azul da táctica" por, para além do elogio (dissimulado) a Vítor Pereira, (in)tentar uma outra explicação para o facto do (já não tão) puto da foto que embeleza este post principiar os jogos como efectivo... ao banco - qual Juary, na década de '80;

2) a explicação de José Carlos Sousa para considerar que Otamendi está «no fio da navalha»;

3) a mirabolante estória da «espinha travessada» de Vítor Pereira.


no fundamental:

vai por aí uma azia que perdurará no Tempo se viermos a conquistar o campeonato, como espero.
mas, se os lampiões não irão esquecer o encontro da Luz da passada Sexta-feira e para além da (má) recordação de 2009 - naquela que ficará (para todo o Sempre) recordada como a época dos "túneis" - eu também não me esqueço de como a agremiação de Carnide conquistou o troféu na época 2004/2005 - naquela que ficará (para todo o Sempre) recordada como a época do "estorilgate".


beijinhos e abraços (chorosos, mas de Alegria)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

sugestão musical:
Taxi, «o fio da navalha»

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)