domingo, 2 de junho de 2013

não desligámos a luz...


© agência lusa


caríssima(o),

acabei de (re)ver a final da Liga Europeia, em hóquei em patins.
se é verdade que "as árvores caem de pé", também não o é menos que "nunca nos devemos achar demais pois tudo o que é demais sobra; tudo o que sobra é resto; e tudo o que é resto vai para o lixo".

ou seja: 


claudicámos no momento em que não o poderíamos fazer, com o brio que nos assiste. sei que os nossos jogadores foram inexcedíveis na Entrega, na Garra e no Querer, assim como também sei que tudo tentaram para levar de vencida o clube visitante. desta vez e mesmo com o élan de jogarmos em casa, não fomos superiores, pois houve quem tivesse sido ainda mais.
e este último factor - o de termos jogado no nosso reduto -, desemboca em algo que me desagradou e que me foi dado assistir (mesmo que em diferido): a presença de uma «certa e determinada» sobranceria, muito próxima da Soberba que é tão característica lá para os lados de Carnide e de uma agremiação (dita) «gloriosa». no meu entendimento, principiou na arrogância desmedida de alguns de nós, que considerámos que o encontro da final "seriam favas contadas", e terminou nalguns dos comentários da transmissão do Porto Canal, a insinuar que já haveria festa programada, ainda o cronómetro marcava quinze minutos de jogo (e ao décimo sétimo falhámos uma grande penalidade e os coisinhos empataram a três bolas no contra-ataque que se seguiu)...


em relação à transmissão televisiva do encontro em causa:


um "dois-em-um" nunca é bom para todas as partes envolvidas, pois que haverá sempre uma que sairá em perda (quando não são todas elas). portanto, se o privilégio era o directo do encontro de hóquei, no meu entendimento o resultado do encontro da equipa de andebol deveria ser actualizado (i) ou em comentário, (ii) ou em nota de rodapé, (iii) ou em «ambas as duas» situações. 
querer fazer tudo e ao mesmo tempo, para mim, não deu e dei comigo, a meio da segunda parte da partida, a preferir o silêncio dos comentários do segundo canal da estação (cada vez menos) pública de televisão e a informar-me do resultado do encontro de andebol no segundo canal de televisão (mais do que) oficioso do "clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto".. 


sobre o final da partida:


consta que houve quem tivesse emitido um comunicado, madrugada adentro, alegando falta de «condições de segurança». do final da partida em causa, não houve (à data e hora) quaisquer indicações de situações menos próprias, como as que lamentavelmente se verificaram no encontro de juvenis - com «incidentes» a motivar séria reflexão por parte de quem de direito (mas não posso deixar de considerar que é curiosos como, nos últimos anos, estas merd@s têm sempre um clube como denominador comum, seja em que modalidade for, seja em que escalão for, seja em que condição for).
também não há quaisquer relatos de termos desligado as luzes, de termos ligado o sistema de rega (difícil, tratando-se de um pavilhão, mas não impossível), de termos sido indecorosos para o visitante, de os nossos jogadores não terem vitoriado o novo campeão europeu, de termos quebrado o protocolo (e abandonado o recinto mais cedo, não assistindo à entrega do troféu que tanto ambiocionamos).
antes pelo contrario: o Amor imperou no dragãozinho, sem reservas e sem que alguém o impedisse.
é (também) nestas alturas que marcamos a diferença para os nossos arqui-rivais.


sobre o Pedro Gil:


vibrou connosco como um portista que é e certamente que saiu desolado com o resultado final como qualquer um de nós. ainda retenho a imagem da exultação com o quinto golo portista...
e porque é oportuno e pela pertinência que encerra, partilho contigo a (breve) troca de sms com um de vós:

sms 1: 
« triste pelos rapazes do hóquei... mas viste o Pedro Gil na bancada, a festejar quando empatámos perto do fim? se eu mandasse alguma coisa, ele voltava já este ano (caso ele ainda queira)... » 
resposta: 
« estou a rever o jogo no Porto Canal. mas já percebi que perdemos. só estou a (re)ver as incidências da partida para poder escrever sobre o assunto. o Pedro Gil é catalão de nascença, mas portista de gema. » 
sms 2: 
« então passa para a incidência do pós 5-5. o homem é mesmo um de nós e deu para confirmar ontem que é mesmo o melhor do Mundo: quase que nos estraçalhava (sem festejar) »



para finalizar e tal como um dia afirmou Henry Ford, "o insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência".
mesmo assim e sem falsas modéstias, prefiro citar-me, aos 3'25'' do tempo extra: "ora fod*-se!".



somos Porto!, car@go!  
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



1 comentário:

  1. Sobre o Pedro Gil, lembrei-me de um tal Ricardo , jogador de andebol do fifica que teve de ir pedir desculpa ao empregador, porque no final do jogo da taça estava com um cachecol alusivo ao evento ao pescoço - onde claro aparecia guimarães estampado - que um amigo lhe tinha dado!
    Não estou a ver o Pedro Gil a pedir desculpa a nenhum Valdagno da vida, nem nenhum Valdagno a pedir que peça desculpa!

    Enfim...

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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