terça-feira, 25 de setembro de 2012

coitadinhos dos coisinhos lampiões. «é uma vergonha!», é o que é...




caríssima(o),

a edição do pasquim da Travessa da Queimada de ontem, Segunda-feira, o day-after da «vergonha» de Coimbra foi, tal como se antecipava de forma prévia e se supunha, exactamente isso mesmo: uma vergonha. senão, vejamos.

o caríssimo Vila Pouca trouxe à colação a "questão do duque" atribuído pelo excremento (do) Delgado a Cardozo, no seu post "a previsibilidade dos sem-vergonha".
o tal "duque a Cardozo" pertence a uma "cena triste" sob o título "silêncio é sinónimo de... cumplicidade", publicada na pág. 47 da edição do pasquim em causa. dessa cena (muito) triste retive os últimos dois parágrafos, que rezam assim:

«

[...]
carlos xistra fez o que fez. mas quem tem de se "chegar à frente" é Vítor Pereira, que não pode "esconder-se na sombra".
o que está em causa é demasiado importante: é a indústria do Futebol que está a sofrer dores que o apito provoca.
ontem lembrei-me de vários árbitros que "fizeram história", nenhum por boas razões. e todos eles foram, ao longo de muitos anos, nomeados de "forma cirúrgica".
se Vítor Pereira não der agora a cara passa a ser cúmplice, conivente com esta realidade - o que seria uma desilusão, porque se trata de alguém que há muito admiro.

»

autor: josé manuel "el excremento" delgado
fonte:
edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada (2012-09-24)
ps: os negritos, os sublinhados, e as "aspas" são da minha responsabilidade.

duas perguntinhas rápidas:

i) quem está a «sofrer com dores»? o 5lb ou a «indústria do Futebol»?

ii) dos árbitros que "el excremento" se lembrou anteontem, Inocêncio Calabote fazia parte do rol? 


mas, a edição impressa do pasquim em causa ainda reserva(va) mais surpresas.
essas, seguem dentro de momentos, com um bónus adicional do "jornalista" antónio casanova sobre o Helton.
a não perder, já, já (logo a seguir ao símbolo do "faceboKas"®, bastando clicar em «ler mais...»).

beijinhos e abraços (de líderes destacados)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)




  © abola


sim!, é (a mais pura) verdade:
a capa do pasquim da Travessa da Queimada de ontem foi um fartote de propaganda à lampiónica causa dos coisinhos da agremiação de Carnide. mas, e como já o escrevi, não é nada que me surpreenda e/ou que não esteja já muito habituado, tendo em linha de conta que enraizei (a custo!) a sua leitura diária e sei ao que vou e com o que (não) posso contar.

o que realmente (não) me "surpreendeu", e para lá da questão do "duque", foi o indisfarçável choradinho pela azia descomunal do clube (dito) «glorioso» ter perdido (mais) dois pontos, no presente campeonato. e «ai como dói!» na alma dessas gentes que labutam na redacção do pasquim em causa...
está bom de ver que, com tanta polémica - e muito sem-vergonha à mistura - considerei que seria de todo conveniente expor os seguintes textos lampiónic... "digo antes" "jornalísticos", não só para memória futura, mas principalmente pelas suas relevância e pertinência, para se perceber (ainda) melhor as distintas formas de tratamento com que são brindados os coisinhos e os demais clubes seus adversários, numa mesma competição, na redacção acima mencionada.
e também porque, sim!, a lembrança de Barcelos, na época passada, ainda está bem presente:

  © abola 


portantos, a modos que é assim:

a)

o sr. rogério azevedo foi o "jornalista" convidado para escrever o lançamento do resumo dos jogos da quarta jornada da nossa Liga Portuguesa de Futebol (muito pouco) Profissional.
"a falta que parece fora e a falta que não é falta" foi o título da coisa, publicada na pág. 02. nela é possível ler:

«

jogo com três grandes penalidades será sempre, "ontem, hoje e amanhã", um jogo polémico. mais: polémico será, como foi o caso, quando está em causa a perda de pontos de um dos clubes ditos "grandes" do futebol português.
[curiosamente não me recordo de, para este sr., o encontro 5lb vs. Vitória de Guimarães ter sido muito «polémico», apesar de também ter tido três grandes penalidades...] 
[...]
na primeira grande penalidade a favor da Académica, numa falta indiscutível de maxi pereira sobre Makelele, parece que, no momento do contacto, o médio da equipa de Coimbra está fora da área [...].
[pois... «parece que é, mas não é» bem assim, pois o jogador da Briosa cai já bem dentro da grande área. e já se sabe que, neste tipo de lances, não é onde começa mas onde termina a falta que são ajuizados...]
[...]
finalmente chega a terceira grande penalidade, num lance entre Garay e Hélder Cabral: o argentino, dentro da área, corta a bola sem aparente ilegalidade, mas carlos xistra não hesita e, bem colocado, assinala penalty. erro do juiz albicastrense [...].
[
pois é... mas o lance do argentino foi mesmo ilegal, na medida em que, depois de ter cortado a bola, esta ainda ficou na posse do jogador da Briosa, que foi ensanduichado e impedido de progredir em direcção à baliza também pelo argentino.]

»

fantástico, afirmo eu!
mas (ainda) há mais!

b)

nas páginas 04 e 05, da edição impressa do pasquim em análise, o sr. nelson feiteirona resolveu avançar para a crónica à partida em causa.
sob o título de "expliquem lá como queriam ganhar a desperdiçar tanto?" - numa interrogação pertinente e provavelmente destinada à Briosa, a equipa que jogava em casa -, utilizou (também) as seguintes expressões na dita crónica:

«

[...] somar boas oportunidades de golo que resultaram apenas em falhanços mais ou menos escandalosos, em jogadas definidas de forma atabalhoada [...].
[...] um jogo estranho, em noite de chuva intensa, com o ritmo dos encarnados a alternar entre o pachorrento e o intenso [...].
[...] a falta de acerto da 'águia' não é a única explicação para este empate, pois também a estratégia da Académica (que se fechou bem e explorou convenientemente o contra-ataque e o erro do adversário) ajuda a justificar o mau resultado do candidato ao título [...].
[...] mas, depois, o jogo da equipa de jorge "jebus" começou a ser demasiado lento e afunilado pelo centro [...].
[...] estranho adormecimento do pé esquerdo de Cardozo [...].
[...] inoperância atacante [...].

»

«uma vergonha!» (de exibição) portanto...

c)

«

perto do fim, maxi pereira e Luís Godinho, vice-presidente da Briosa, quase chegaram a "vias de facto".
[houve um denominador comum em tudo o que foi polémico neste jogo: maxi pereira] 
luís filipe vieira, o Leitor, esteve ausente devido a uma gripe que o «obrigou» a ficar em Lisboa. 
[um presidente que marca presença em todos os momentos e quando mais necessitam dele, portanto]
"adeptos grunhos da agremiação de Carnide" tentaram vandalizar a sede da claque da Académica, a Mancha Negra, tendo sido identificados dois coisos do 5lb.
[tudo bons rapazinhos, filhos de boa gente e de boas maneiras. uns santinhos, é o que eles são.]
primeira contestação da época
no final do encontro, numa altura em que os jogadores, técnicos e outros funcionários se dirigiam para o autocarro que os levaria de regresso a Lisboa, sentiram-se os primeiros focos de contestação da temporada. jorge "jebus" foi o mais visado pelos adeptos, que assobiaram e gritaram algumas palavras desagradáveis na direcção do técnico, que não reagiu [...]. a centena de adeptos lampiões manifestou-se através de cânticos, cartazes e palavras de ordem, como "vergonha!". [...]
[esta notícia vale pelo seu todo]

»


d)

o atleta Garay "merece" um "elogio" à parte pelas seguintes declarações:

«

o árbitro condicionou-nos!
o primeiro penalty foi fora da grande área e, no segundo, cortei a bola. foi uma vergonha!
foi um jogo em que fomos totalmente prejudicados nas duas grandes penalidades.
parece-me que o árbitro nos prejudicou porque jogámos contra uma equipa que também queria ganhar... [?! wtf?!] dois penalties prejudicam-nos...
o que peço é que este campeonato não fique marcado como o anterior, por decisões erradas dos árbitros [...].

»

e o meu melhor elogio para ele é este:
ó Garay, vai para o car@y...

e)

o "crème de la crème" ficou reserBado para o fim.
trata-se da mais recente azia do sr. antónio casanova.
atente-se bem no seu escrito, sob o título "Helton recuperou a braçadeira de capitão", com o sub-título "há oito meses recusou estatuto de liderança nos jogos; 'baliza muito longe das zonas de decisão', disse ele ao técnico; estará agora mais perto?":

«

à falta de Lucho, Helton voltou a ser o capitão de equipa.
o facto até poderá soar a banalidade [...] se nos lembrarmos que, há oito meses, o mesmo Helton decidiu recusar o estatuto de capitão no relvado.
[...]
recuperem-se as justificações apresentadas então por Vítor Pereira: « [...] para bem da equipa, o Helton achou que deveria ser um jogador de campo a envergar a braçadeira. ouvimos a sua opinião e todos concordámos com a opinião do Helton, mesmo a administração da SAD. »
[...]
mas, o que há oito meses era Futuro virou entretanto Passado. [...]
só falta perceber o que terá feito o guardião mudar de ideias, ou, sem que ninguém se apercebesse, as balizas ficaram mais próximas das zonas de acção?!...

»

é um enorme filho daquela meretriz, este sr. antónio casanova.
atrever-me-ia a escrever que não merece o ar que respira, mas não lhe desejo tanto nem pretendo enveredar por esses caminhos sinuosos...
beijinhos e abraços (de líderes destacados)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)