sábado, 7 de dezembro de 2013

fomos braBos gverreiros!




caríssima(o),

foi um final de noite que começou bem geladinho e terminou morninho, numa exibição (mais uma...) de «apenas e só» "45' minutos à Porto"
mas, já lá vamos, às incidências do encontro desta noiteantes e bem mais importante, quero agradecer, a dois de vós, pelos momentos de boa disposição e de confraternização nas últimas horas:

» ao caríssimo "bLuE bOy", por mais uma exemplar organização de um jantar, dito «de Natal», mas que mais não é do que um salutar conBíBio entre portistas apaixonados, não só por esse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, mas pelo nosso FC Porto!
certamente que, ao contrário de outros tempos, terá sido a Crise a afastar o número de convivas que resolveram aparecer para trocarem experiências e mandar umas "larachas"
mas qual Crise? quero acreditar que será a de resultados... financeiros no lar de cada um.

» ao caríssimo dragão Vila Pouca, pelo generoso (e inesperado) convite para ir à bola, para assistir a um verdadeiro jogo de cartaz (que não só pelo momento conturbado, mas sobretudo pela equipa visitante em causa). adorei todos os momentos passados, mormente por mais um curso ("rápido") de autêntico Portismo.
no final da partida, confidenciou-me que «dei Sorte». ok! ainda bem! :D


de regresso ao encontro desta noite fria, no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos, e à visita do Professor, como adversário, a uma casa onde foi muito feliz, onde deu muito do seu Saber, onde aprendeu connosco e onde a gratidão é mútua - pelo menos da minha parte.
foi (mais) uma primeira parte para esquecer, por parte da nossa equipa. felizmente que o SC Braga não foi afoito o suficiente para nos fazer tremer, sequer para fazer balançar as nossas redes. mas deu para, ao fim de dez minutos de (não-)jogo, se ouvirem os primeiros assobios - estúpidos e imbecis, como sempre o serão, praticados por quem não consegue perceber que esse é o último apoio que a Equipa necessita, sobretudo quando "joga sobre brasas" (como é o caso).
efectivamente os primeiros quarenta e cinco minutos foram demasiado maus: a ansiedade era (mais do que) muita, o medo de errar (pres)sentiasse, a bola "queimava", o esférico tinha "picos", a redondinha "fugia" dos nossos como a tão apetecível (e desejada) aproximação ao mais recente «novo líder» do campeonato acabadinho de tropeçar. com muita pena minha, destaco a performance de Maicon para exemplificar o que atrás escrevi; quem assistiu à partida (no estádio, através da rádio, pela tv ou via internet) concordará comigo.
também refiro este pertinente dado estatístico: o nosso primeiro remate aconteceu aos 33' da partida, naquela que foi a primeira jogada com princípio, meio e fim e com efectiva exploração de uma das alas, culminada com um remate portentoso de Josué para uma grande defesa de Eduardo. muito pouco para quem já deveria saber que só a vitória interessava...
a Vida não corria nada bem a cada um dos mais de trinta e um mil portistas que abraçaram o "calor" do ar gélido do Estádio do Dragão como se fosse só mais uma faúlha, inclusive para Paulo Fonseca e sus muchachos - que foram brindados com mais uma vaia, na ida para as cabines.

o regresso dos balneários trouxe sangue novo à equipa, devido à lesão de Lucho: Carlos Eduardo. e tudo mudou, para (bem) melhor.
a equipa transfigurou-se, foi para cima do adversário desde o primeiro segundo, procurou o golo em cada jogada, arriscou e fez por merecer o triunfo - suado com certeza, mas por certo que muito saboroso. houve menos atabalhoamento nos momentos em que foi necessário decidir o que fazer à bola, os espaços passaram a estar mais preenchidos, Jackson teve mais apoio e a pressão foi devolvida para a equipa arsenalista, que claudicou em dois lances que expuseram as suas fragilidades defensivas. 
mesmo que, a espaços, tivessem ocorrido falhas individuais que fizeram perigar a equipa, o futebol praticado foi a antítese do que (não) aconteceu na primeira parte. saí do estádio a desejar que Paulo Fonseca tivesse "aprendido a lição", por assim dizer, e deixasse de parte as suas teimosias; estou em crer que ainda não será assim:

«


O técnico do FC Porto comentou também a entrada em campo de Carlos Eduardo, ao intervalo, para o lugar do lesionado Lucho:

« Não alterámos rigorosamente nada em termos de estrutura. As características do Carlos Eduardo e do Herrera permitem-nos ter outras nuances. Tivemos necessidade de substituir Lucho devido a lesão e o Carlos Eduardo contribuiu de forma muito significativa para o resultado final. »

»



e é, de facto, uma pena que o jogador que «contribuiu de forma muito significativa para o resultado final» não possa ir a Madrid - sequer o colega de balneário que o substitui na lista para a Champions
mas, como acertar o Totobola à segunda-feira não é o meu feitio e detesto cenas tipo «eu bem avisei que...», fico-me por aqui.
também me vou quedar por estas linhas sobre o absurdo da decisão de se amarelar Mangala numa legítima carga de ombro...


para finalizar, a reprodução de uma mensagem que me escapou «ao vivo e a cores», mas com a qual só posso concordar, e que serve de alerta à Equipa para o que resta desta época desportiva:


© fotos da curva
(clicar na imagem para ampliar)


«este é o nosso destino»:  
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



4 comentários:

  1. Este foi mais um jogo em que a confiança da equipa variou entre o mau e o bom. Sim, está claro tratar-se mais de instabilidade emocional do que técnica, só que a falta de confiança é inibidora das qualidades técnicas que os atletas efectivamente possuem.

    Daí resultou duas partes bem distintas. A primeira, com evidente nervosismo e ansiedade a tolherem a capacidade de pensar e executar, resultando num futebol desligado e num mau espectáculo.

    No segundo tempo tudo foi diferente. A entrada de Carlos Eduardo, ajudou a esclarecer o jogo que passou a sair fluido, ligado, consistente e perigoso, muito mais próximo daquele que estes atletas são capazes.

    Esta mudança substancial acabou evidentemente por influir no resultado, que no final, acaba por ser escasso, em função das oportunidades perdidas.

    Sinceramente, não creio que a característica volúvel desta equipa tenha terminado. Vamos certamente continuar a ver mais exibições com as duas faces, como a deste jogo. Até quando é a pergunta que se impõe.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. O F.C.Porto vinha de perder 7 pontos em três jornadas, de líder isolado passou para terceiro a dois pontos da liderança. Como isso é uma facto raro, o ambiente no Dragão complicou-se bastante, era fundamental regressar às vitórias, dar um safanão na crise. Com um quadro destes pela frente e diante de um público exigente, pouco paciente e pouco tolerante, não foi surpresa que a equipa azul e branca tivesse entrado a jogar sobre brasas. Nervosa, ansiosa, intranquila - a bola parecia que queimava! -, a equipa de Paulo Fonseca e durante cerca de 30 minutos, não conseguiu jogar. Se a isso juntarmos um Braga bem organizado, sereno e a aproveitar a instabilidade portista, os 30 minutos iniciais foram muito difíceis, a casa parecia que vinha abaixo. Depois e aos poucos, os Dragões foram melhorando na organização, passaram a não errar tanto, a ter mais bola, conseguiram duas boas jogadas - uma das quais só não deu golo porque Eduardo fez uma grande defesa a remate de Josué -, acabaram a primeira-parte já mais próximo dos mínimos exigíveis e a equilibrarem a partida. Portanto e resumindo, o Braga foi melhor na primeira-hora, o F.C.Porto no quarto-de-hora final e como em oportunidades as equipas igualaram-se, o 0-0 no final dos primeiros 45 minutos, ajustava-se.

    Na etapa complementar, tudo foi diferente. Com Carlos Eduardo no lugar do lesionado Lucho, o F.C.Porto entrou bem, marcou logo nos minutos iniciais, por Jackson e arrancou para uma belíssima segunda-parte. O golo, é verdade, deu confiança e fez baixar a ansiedade, dentro e fora do campo, mas a melhoria também se deveu e muito, ao facto do ex-estorilista ser mais 10 que Lucho, aparecer a ocupar melhor o espaço à frente de Defour e Herrera, mais próximo de Jackson. Com isso o F.C.Porto subiu, pressionou mais alto e de forma mais organizada; os espaços ficaram melhor ocupados; passou a haver mais linhas de passe; a bola circulou melhor e evitaram-se os passes longos para um Jackson sozinho. E assim, o conjunto azul e branco dominou totalmente, criou vários lances perigososos, chegou naturalmente ao 2-0 - excelente jogada e assistência de Varela para Jackson concluir - e venceu com toda a justiça. Venceu com toda a justiça, diga-se, um adversário bom e com muito melhores argumentos que aqueles que nas últimas três jornadas fizeram o tri-campeão perder 7 pontos.

    Espero que esta intermitência tenha terminado definitivamente.

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Caro Miguel,
    Era importante vencer este jogo, para, primeiro funcionar como dínamo para ultrapassar os maus resultados – assim esperamos que seja – e para ganhar terreno
    ao Benfica que já tinha jogado e empatado. É necessário dizer que a primeira parte não foi boa, mas a segunda sim, a segunda foi outro jogo. Seria bom
    que a segunda parte fosse realidade em todos os jogos, de preferência nas duas partes. Em suma, o resultado positivo valeu, sobretudo, pelo segundo tempo.

    Cumprimentos

    Ana Andrade

    www.portistaacemporcento.blogspot.com

    www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com


    ResponderEliminar
  4. caríssima Ana, caríssimos,

    muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!

    no fundamental:
    penso que estamos todos à espera da exibição de Quarta-feira para retirarmos as devidas ilações, com as dúvidas pertinentes que ainda subsistem em muitas(os) de nós


    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços a «ambos os três» :D
    Miguel | Tomo II

    ResponderEliminar

vocifera | comenta | sugere
(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

Show Emoticons