domingo, 29 de dezembro de 2013

de uma oportunidade perdida...




caríssima(o),

eis algumas ideias soltas, apresentadas sem qualquer ordem de importância e/ou grandeza (mas «apenas e só», ao correr da pena), para o encontro de logo mais, pelas 20h45m, no reino dos viscondes falidos de Alvaláxia:

1)

"ex-taça da bjeka é uma competição oficial do nosso comezinho futebol. são do conhecimento público as razões da sua criação, mormente a de possibilitar mais receitas aos clubes envolvidos e de maior ritmo competitivo. 
também são (re)conhecidas as suas lacunas, sobretudo o de não valer para rigorosamente nada em termos competitivos, para lá do troféu em disputa (por exemplo, o vencedor da dita não tem acesso a uma vaga para a actual Liga Europa, a disputar na época desportiva seguinte).

2)

desde a sua criação e dos condicionalismos impostos aos clubes, a direcção do nosso FC Porto sempre foi contra a participação na dita. só o faz na exacta proporção das penalizações que daí poderão advir. 
fica para a história da competição a forma sui generis (pelo menos, em Portugal) com que manifestou o seu desagrado, em Fevereiro de 2009, aquando da meia-final da edição em causa: deslocou-se, no próprio dia do jogo, de comboio. na presente edição, não houve conferência de Imprensa de antevisão do "clássico" no reino dos viscondes falidos de Alvaláxia.

3)

um "clássico" do nosso comezinho futebol é sempre um "clássico". acredito que não haverá um único jogador de futebol profissional que queira prescindir, de livre, espontânea e racional vontade, de nele participar. então se já não joga há muito tempo e/ou só assiste aos desempenhos da equipa através da visão privilegiada do banco de suplentes e/ou da bancada vip, a vontade em dar tudo por tudo, será ainda maior.

4)

também acredito os jogadores do plantel principal do FC Porto, actualmente com menos minutos de utilização, acalentam essa esperança de que a participação do clube na "ex-taça da bjeka seja uma das oportunidades de mostrarem serviço ao actual treinador do dito grupo de trabalho. 
esta suposição é válida para os "putos" da equipa B do clube que rotineiramente treinam com este último, no Olival.

5)

calhou-nos "em sorte" que o primeiro jogo da competição oficial em apreço, ainda na sua fase de grupos, fosse em casa de um rival directo para o campeonato, um dos (ditos) "grandes" do nosso do nosso comezinho futebol.
o opositor apresentar-se-á em campo na sua máxima força, com todos os seus caceteir... com todos os seus jogadores disponíveis.



perante este cenário, o actual treinador, da equipa principal de futebol, do nosso clube do coração, conscientemente optou por convocar os jogadores regularmente chamados nos jogos até hoje disputados - há excepção de Bolat e de Quintero (provavelmente uma forma de o castigar pelas declarações prestadas antes do Natal).
perdeu, na minha opinião, a oportunidade única de poder conceder preciosos minutos de competição, queira-se ou não, ao mais alto nível - conforme o exposto nos pontos anteriores -, a jogadores como: Diego Reyes, Víctor García, Quiñones, Ricardo, Tozé ou Caballero. 
certamente que Luís Castro compreenderia se alguns destes tivessem sido convocados, assim como a nossa massa adepta, na eventualidade de um resultado final menos positivo. ao menos que conceda a titularidade a Ghilas...

[também eu perdi a oportunidade, que não para estar calado e não escrever anormalidades, mas, antes sim, para publicar este escrito em tempo útil. devido a uma imbecilidade minha, não agendei a sua publicação na altura devida, trocando-a com a de hoje "speechless | sem palavras" - que deveria ser publicada no dia 01 de Janeiro de 2014, para se começar bem o ano... por este erro, desde já te peço as minhas sinceras desculpas. ]


«este é o nosso destino»:  
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)