sábado, 25 de fevereiro de 2012

«somos Porto!»


© Miguel Lima (Tomo II)


do melhor que pude ler sobre portismo desde que me recordo "neste maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®.

«
[...]
não basta afirmar: «somos Porto!» para realmente o sermos"! E com toda a razão!
Mais: "ser-se Porto" é sê-lo todos os dias, no que é a história do nosso Clube - história que se confunde, em alguns traços e pormenores, com a História [da cidade] do Porto que, por seu turno, tem muito (daquilo que é positivo) da história dos momentos de glória (não sei se são muitos, poucos ou não) do País.

"Ser-se Porto" é ser-se tripeiro de cultura, ou seja: exigente, irreverente q.b., e ter uma certa "escola", que nos faz, em certas circunstâncias, ser-se do "contra" - não porque sim, mas porque temos razão e desenvergonhámo-nos de a afirmar.
Por isso é que tantos nos detestam, que acham que "só metemos nojo" e que "só arranjamos chatices". Mas acabam por - mesmo a contragosto - respeitarem-nos, enquanto "Somos Porto".

É claro que isto é um estado de espírito; é um traço cultural e, portanto, não se restringe às fronteiras dos nativos ou residentes do burgo (neste caso, do Grande Porto) - por isso, o seu carácter universal do Porto (desde logo e passando para o futebol: Campeões Mundiais, Campeões Europeus, vencedores da Liga Europa, principal entreposto - no bom sentido- de jogadores/talentos para o mercado europeu).

É claro que "ser-se Porto" dá (também) muito trabalho e exige muito sacrifício e altruísmo, em prol da equipa, tal como a estória das "tripas" - das tripas com que nós, os "tripeiros", ficamos, para "jogarmos em equipa" com os que partiam para o desconhecido...

Vejam-se igualmente algumas das nossas (muitas) referências futebolísticas: Rodolfo, André, Paulinho Santos, João Pinto, Jorge Costa.
Dá mesmo muito trabalho saber-se ser duro q.b., "granítico" mesmo, no sentido de "antes quebrar do que de torcer".

[Assim,] antes mesmo de falarmos de treinadores e equipas técnicas, pré-épocas e planificações, gestões de recursos humanos e coisas quejandas [a questão fulcral é]:
será que os jogadores do plantel actual do FC Porto já sabem e/ou aprenderam o que é realmente "ser-se Porto"?
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autor: Pedro M. Froufe
fonte:
bi-tri
ps: os negritos, os sublinhados e as "aspas" são da minha responsabilidade.

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)