domingo, 2 de outubro de 2011

«dar uma resposta à Porto»


© jn.pt

«
pergunta: Como é que o Vítor Pereira vai olhando para aquilo que se escreve sobre si e sobre esta fase menos positiva?
Vítor Pereira: Se nos basearmos em factos concretos, não há uma equipa neste país melhor do que o FC Porto neste momento. Fomos a única equipa que ganhou uma Supertaça, estamos em primeiro no campeonato e, na Liga dos Campeões, estamos a um ponto do primeiro classificado do grupo, que recebemos na próxima jornada. Se nos sustentarmos nos factos concretos, é isto que o FC Porto tem apresentado.
Quanto ao que vejo escrito sobre mim, quem está neste lugar está sujeito à crítica positiva e negativa. Isso faz parte da profissão. E neste clube a exigência é grande. Mas estamos preparados porque somos exigentes também. São os adeptos quem nos faz correr, quem nos preocupa. Trabalhamos para eles. Não ficamos satisfeitos quando não se ganha; mas sabemos que vamos, nós e os adeptos, dar uma "resposta à FC Porto".

[...]

o FC Porto vai com o sentido da vitória, que é o que neste clube se aprende muito cedo.
O
FC Porto vai ser uma equipa igual a si própria: uma equipa que vai assentar o seu jogo no espírito colectivo, de Qualidade, de Carácter e que orgulhe os nossos adeptos. Será este o FC Porto que vamos ver.
» 
fonte: ojogo.pt
ps: os negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

aquela foi a resposta do nosso mister após os reptos lançados por muitos de nós, onde me incluo numa carta aberta a ele dirigida, na qual pedi «encarecidamente» que não inBentasse, o que veio a acontecer para o Bem de todos, «penso eu de que».

e, a bem da Verdade, depois de muita leitura de posts e comentários nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, confesso que fui daqueles que desconfiava da capacidade de resposta vinda do banco portista no jogo de Coimbra. fui um dos muitos adeptos que estava descrente, para o encontro desta noite, na possibilidade de haver uma liderança técnica que fosse respeitada e sobretudo que se fizesse respeitar pelos melhores intérpretes que conheço: o plantel do FC Porto. e fui um dos muitos que «acarditava» que, a não haver vitória, haveria mudanças no comando do leme da nau portista - com tudo o que de pernicioso acarreta uma chicotada psicológica à sétima jornada.
e por muito estúpido que possa parecer, não parei de pensar no que consideraria Defour sobre todo este imbróglio. e porquê em Defour? porque é tão somente o último jogador no nosso plantel cujas declarações me dão gosto ler, pela sua sinceridade, objectividade e frontalidade. para além da firme convicção nas potencialidades do seu futebol, «acardito» que é daqueles jogadores que sabe perfeitamente o que deseja para si e para o seu Futuro - que será tão risonho quanto o do emblema que defende actualmente.

todas estas minhas confissões sobre o meu estado de espírito que antecedeu o desafio de hoje, fazem com que a nossa vitória convincente seja ainda mais saborosa.
em Coimbra, depois de vinte e cinco penosos minutos, onde não se vislumbrava ponta de Futebol em «ambas as duas» equipas, Walter descobriu o segredo para aquela que viria a ser uma bofetada de luva azul-e-branca de toda a Equipa em relação a muitas das críticas que lhe foram dirigidas, depois da salada russa em São Petersburgo, onde me incluo apesar do meu silêncio neste espaço de discussão pública. foi simplesmente um golo à ponta-de-lança, depois de mais um lance (do) Incrível.

mas geniais foram as jogada do segundo golo portista - com uma conclusão tão calma quanto possível pelo irreverente James Rodríguez - e do terceiro tento azul-e-branco - finalizado por Guarín, após assistência do outro bandido colombiano; são dois lances a (re)ver sempre que o conceito de "simplicidade" seja abordado no balneário.

porque um jogo também se ganha na defesa, quero destacar o nosso Capitão: Helton foi enorme aos 52' e aos 65', a evitar o golo da Briosa. a ele se deve o facto de o «papa chiclas» ter engolido em seco as palavras proferidas ontem, após o triunfo sobre os castores, em que duvidava ser possível um triunfo por três golos de diferença e qual alarve, remata: « A minha [opinião sobre quem é a melhor equipa do campeonato] é a de que a melhor é quem está à frente ». obrigadinho, Jasus! é sempre gratificante receber elogios teus! ;)

também quero realçar o minuto 76: Jorge Fucile foi um gigante na abnegação em não «fucilitar» o golo de Diogo Valente. literalmente ofereceu o seu corpo a duas "balas" do ex-portista. à atenção de quem o insultou como se não houvesse Amanhã nas redes sociais.

em suma: faço votos para que esta interrupção no campeonato ajude a Equipa a encontrar o rumo que toda a massa adepta portista deseja: sucesso na conquista do Bicampeonato e uma Champions de que nos possamos orgulhar no Futuro.


por último e não menos importante: deixo aqui uma palavra de conforto para o nosso Kléber, que viu adiado o sonho da primeira internacionalização sénior pela canarinha. será sempre um "até breve, Mano!".


beijinhos e abraços (arrependidos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

7 comentários:

  1. Boa vitória quando mais precisávamos. Agora é recarregar baterias para ganharmos os dois jogos ao Apoel e encaminharmos bem a época. Até já

    J

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  2. Miguel

    tudo correcto com o teu post.
    mas há duas cenas que também quero destacar, se me permites:

    1) o comportamento das nossas claques. houve um apoio tão forte, mas tão forte vindo das bancadas, que acredito que contagiou a equipa para não falhar;

    2) a crítica encOrnada sobre possíveis facilitismos em Coimbra.

    se sobre o primeiro ponto estamos conversados, já sobre o segundo é sempre a mesma m*erd@.
    contavam com, sei lá, mais um empate ou o car@**o que os f**@ a todos, e saiu-lhes o tiro pelo cu!
    é que se vão por esse caminho, também nós podemos legitimamente perguntar o que raio se passou contra o Paços?

    é do camandro! ;)

    abraço

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  3. Tranquilo regresso à normalidade

    Depois do nervosismo de três jogos sem ganhar, coisa rara no Dragão e da derrota na Rússia, junto ao desgaste fisíco de ter de jogar 45 minutos com 10, em S.Petersburgo, o jogo de Coimbra era muito importante e era fundamental ganharmos. Ganhamos, com clareza e justiça, mesmo que a exibição não fosse do outro mundo. Não era prioritário, os 3 pontos, sim.
    Agora, com a cabeça mais limpa e outra tranquilidade, podemos trabalhar mais descansados, melhor e afinar a máquina para os importantes jogos que se adivinham, nomeadamente na Champions, onde os 2 confrontos com o Apoel são decisivos.

    Abraço

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  4. Bom dia,

    Após 3 partidas em que mais do que não vencer, jogamos mal, cometemos erros, ontem voltamos às exibições seguras, à Porto.

    Fomos dominadores, tranquilos, entrámos na partida a saber o que queríamos.

    O adversário era complicado, mas soubemos dominar e controlar o jogo.

    Sem termos efectuado uma exibição deslumbrante, conseguimos dar um grito de revolta e conquistar 3 pontos importantes, após as vitórias de Benfica e Sporting.

    Realce para as actuações de Guarin, James e Walter.
    O jovem brasileiro sem ser aposta da equipa técnica ontem cumpriu e conseguiu marcar.
    Gostei muito do seu discurso humilde no final do jogo. Walter é um homem de bom coração, mas que precisa do apoio do staff e companheiros para definitivamente se afirmar na equipa.

    Agora vem uma paragem que vai permitir recuperar fisicamente e animicamente os atletas.

    Depois da pausa, espera-se um Porto forte, que arranque para um ciclo de vitórias e com mais constância exibicional.

    Mais uma vez os nossos adeptos foram incansáveis no apoio à equipa ... e ontem esta mereceu.

    Abraço e boa semana

    Paulo

    pronunciadodragao.blogspot.com

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  5. Foi o jogo perfeito para o FC Porto voltar às vitórias, frente a um adversário jovem e «tenrinho» que não colocou grandes obstáculos.

    Os Dragões, sem realizarem uma exibição convincente lá foram disfarçando alguma falta de confiança de alguns jogadores e menor rendimento de outros, que têm afectado a equipa.

    Foi evidente a dificuldade inicial para criar desequilíbrios, pelo que os primeiros vinte minutos foram caracterizados pelo futebol directo, geralmente mal executado, face à imprecisão dos passes longos.

    Depois do golo inaugural a Académica desuniu-se e o FC Porto aproveitou.

    Vitória justa e tranquila.

    Walter estreou-se finalmente a titular e marcou.

    Não entendo não ser opção mais séria. Os responsáveis devem ter a coragem de se assumirem. Das duas uma, ou o avançado tem a sua confiança, devendo ser utilizado com mais frequência ou então assumem que a sua contratação foi um erro e dispensam-no do plantel.

    Um abraço

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  6. Parecia o fim do mundo, e eu próprio não andava muito satisfeito. Dois empates e uma derrota como três últimos resultados não é algo a que estejamos muito habituados no Futebol Clube do Porto.

    Com a pausa para os jogos das selecções pela frente era ainda mais importante garantir os três pontos, para não perdermos a liderança [ainda que por um golo...]. Não se esperava um jogo fácil, até porque a Académica atravessa uma boa fase - estava em causa o segundo lugar para a equipa dos estudantes -, e não o foi, de facto, mas ultrapassámos as dificuldades que nos foram postas.

    Um abraço

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  7. caríssimos,

    a todos vós, sem excepção, o meu muito obrigado! pela vossa visita, pelas vossas palavras e pelos vossos comentários!


    somos Porto!, car@go!

    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)

    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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