quarta-feira, 19 de outubro de 2011

«part of a team» | trabalho em equipa



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a cena
[Robert de Niro como Al Capone]
A vida continua.
Um homem torna-se proeminente, espera-se que fique entusiasmado. Entusiasmos... Entusiasmos...
Quais são os meus? O que é que me causa admiração? E o que me dá alegria?
- Mulheres!
- Copos!
- Roupa!
- ...
- Comida.

[agarra num bastão de basebol]
Basebol!

[risos e palmas. entretanto, começa a circular em redor da mesa.]

Um homem... Um homem está solitário na base...
É o tempo de quê? Da realização pessoal!
Ele esta lá, sozinho. Mas, no campo, o que há?... (parte d)a equipa.

- Trabalho em equipa...
- Trabalho em equipa...

Vigiar, lançar, apanhar, encontrões. Faz tudo parte de uma grande equipa.
Ele bate o dia todo... (como se fosse o) Babe Ruth, Ty Cobb e por aí fora...
Mas, se a sua equipa não marca pontos... ele é o quê?... Percebem-me? Não é ninguém!Dia de Sol, as bancadas repletas de fãs. O que é que ele tem a dizer?
"Vou jogar sozinho. Mas... eu só ganho se a equipa ganhar!"

- Equipa!
- Equipa.
- A equipa!

[esmaga a cabeça de um seu correlegionário, até à morte deste, com o taco de basebol]

- Jesus!
»
fonte: tradução livre e da minha responsabilidade
ps: os [parêntesis], os negritos, os sublinhados e os itálicos são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

o filme: "The Untouchables" (Os Intocáveis).
o actor: Robert de Niro.
a cena: "enthusiasms" (entusiasmos).

nada menos do que uma trilogia de sucesso.

eis o que pretendo para o encontro de logo mais, ante o APOEL:
que sejamos uma grande equipa - no sentido em que a realização pessoal de cada jogador (e, por inerência, os seus desejos mais íntimos) não se sobreporá aos objectivos primordiais do colectivo.
e, se não for pedir muito, que o final da partida não se revele tão desastroso como para o "rato" que estava sentado à mesma mesa que Alphonse Capone.

tem a palavra o nosso FC Porto!


somos Porto!, car@go!

«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)

Miguel | Tomo II

2 comentários:

  1. Gostei muito deste post mas deixou-me uma dúvida. A cena do mostrar com tal força o raciocínio de que uma equipa só ganha quando joga em equipa, ao ponto de De Niro matar um "colega" à bastonada, é suposto estar relacionada com alguém ou acções de alguém?
    Como por exemplo os erros de Fucile ou o individualismo, por vezes exagerado, do Hulk?


    Espero que, com esta equipa matreira, o resultado seja uma vitória mas já nem peço uma grande exibição pois estes tipos são "falsos" e é preciso com equipas assim "jogar feio", por vezes.

    Jogar em equipa, verdadeiramente, será o mínimo necessário pois o nível de qualidade individual entre as duas equipas é enganador e pode dar a falsa sensação de superioridade da equipa portuguesa.

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  2. @ Santiago Salas

    bem, antes de mais bem-vindo! :)

    depois, folgo em saber que houve alguém que apreciou um post que me deu um enorme prazer redigir - por relacionar cinema com futebol (duas das minhas paixões mais intensas).

    sobre a dúvida:
    não!, não pretendo relacinar a cena em causa com ninguém em particular no actual plantel do FC Porto.
    os exemplos que apontaste são eBidentes, mas é como escrevo: « a realização pessoal de cada jogador (e, por inerência, os seus desejos mais íntimos) não se sobreporá aos objectivos primordiais do colectivo ». ou seja: não particularizo, não aponto o dedo a ninguém especificamente; o colectivo, a equipa, é um todo e todos fazem parte dela - nos bons e nos maus momentos.
    faço votos para que hoje seja um dia sim!:)

    por último e não menos importante, obrigado! pelo teu comentário e pelas tuas palavras finais, que vieram enriquecê-lo ;)

    abraço
    Miguel

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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