sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

duas breves notas numa Sexta-feira [actualizado]



© google


i)


verberou e ameaçou não comparecer para o encontro em Belém, ante o 5lb e a contar para a "ex-taça da bjeKa.
tinha a Razão e a Lei do seu lado,  nomeadamente o ponto 7., do artigo 9º, do Regulamento da Taça da Liga (vide o seu Anexo III, a páginas 80), que estabelece que:
« quando um clube esteja impedido de realizar jogos no seu estádio, devido a aplicação de sanções desportivas, ou disciplinares, ou por razões de falta de condições do terreno de jogo, será o mesmo realizado no estádio do adversário . »

depois, lá aceitou as desculpas de quem, no meu entendimento, prevaricou e se borrifou completamente para aquele regulamento - direcção do órgão que administra e organiza a prova incluída. 
é que também não tiveram em conta o disposto no ponto 10., daquele mesmo artigo, que refere que:
« é obrigatória a entrega na Liga do acordo escrito e devidamente assinado quer pelo clube visitante, quer pelo clube visitado, com uma antecedência mínima de dez dias sobre a data inicialmente fixada no calendário de jogos da competição, sob pena da alteração acordada ser indeferida. »

mais: a própria entidade que organiza o evento considera que é tudo legal e que está tudo bem «para salvaguardar os interesses dos intervenientes». mas, a verdade e a bem da Verdade, é que não está mesmo nada bem.

no fim, depois de tanta berraria, e por muita «indelicadeza e falta de respeito para com o clube», lá aceitou fazer os (quase) setecentos quilómetros até à Capital do Império (onde são contabilizadas a ida e a volta obviamente).
são assim os fiúzas do nosso comezinho futebol: rasteirinhos, "invertebrados" e sem sequer «personalidade jurídica»...

mas eu, que não tenho uma memória de elefante, confesso!, não me esqueço do que aconteceu connosco, na época transacta, para a mesma competição. 
e sim!, estou curioso para saber qual será a capa do pasquim da Travessa da Queimada de hoje, Sexta-feira.

ii)


O "tal" de leonor pinhão (dizem que é uma mulher; eu desconfio que seja sequer um homem...), no pasquim da Travessa da Queimada de ontem, Quinta-feira, escreveu o seguinte:

« 

«Foi um teste», disse Paulo Fonseca. Justificava assim, em conferência de Imprensa, as 100 horas de silêncio a que se impôs depois do clássico da Luz. O presidente do clube veio corroborar a afirmação do treinador. Assim que terminou o jogo, ainda no balneário, ambos, treinador e presidente, afinaram uma originalíssima estratégia de silêncio sobre o trabalho do árbitro Artur Soares Dias no intuito de testar a honestidade dos jornalistas e dos comentadores. "Vamos lá ver se os sacripantas têm coragem de chamar os nomes todos ao árbitro!" – era este basicamente o teste. Esgotadas as 100 horas de piedoso silêncio, presidente e treinador vieram a público e concluíram, em prol da sagacidade de mais uma estratégia genial, que os jornalistas e os comentadores não tiveram, de facto, coragem física e intelectual para denunciar o frete feito ao 5lb pelo árbitro do Porto. Grande espanto? Pois se é esta a história do futebol português nas últimas três décadas… 
Concluído o teste e com o resultado admirável já exposto, a discussão passou a centrar-se num pormenor não menos interessante. De quem foi a ideia do teste? Do presidente ou do treinador? Quem se lembrou de esperar 100 horas para protestar contra 'penaltys' perdoados ao adversário num jogo de tamanha importância? De um modo geral, as opiniões nem sequer se dividem, como se costuma dizer. Presidente é presidente e com tantos anos na função, sendo considerado mais inteligente do que todos os presidentes adversários já nascidos ou por nascer, a ideia do teste só poderia ter sido de Pinto da Costa. Atrevo-me, no entanto, a discordar da maioria esmagadora. A ideia foi de Paulo Fonseca. Aliás é uma velha prática do novo treinador do FC Porto, tão velha que já vem dos tempos em que era treinador do Paços de Ferreira. O actual treinador do FC Porto está, por exemplo, há 5437 horas em silêncio – o mais longevo dos testes ainda em curso – à espera que os jornalistas, os comentadores e outros sacripantas tenham coragem para opinar sobre aquela grande penalidade assinalada pelo árbitro Hugo Miguel no escaldante Paços de Ferreira vs. FC Porto que encerrou a última Liga e consagrou a equipa visitante como campeã nacional. Nem uma palavrinha pronunciou o então treinador do Paços de Ferreira sobre o lance ocorrido a uns belos metros da entrada da área pacense e que resultaria no castigo máximo com que os eternos campeões abririam o marcador. 5437 horas 'non-stop' de teste! Que valentia, senhores! 

»


para lá da sua doentia obsessão com o nosso grande presidente e querido líder, e para com o nosso clube do coração, estou em crer que as reuniões 'a la' 11 de Setembro de 2010 ainda continuam lá para os lados da segunda Circular, em animadas cavaqueiras entre a direcção liderada pelo dumbo de Carnide e os seus inúmeros vassalos (i.e., da totalidade dessa abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacionale sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão - agora sem o prestimoso contributo de hélder conduto).

e porque é que o afirmo. simples: vi, em diferido, o último episódio do Trio de Ataque, que foi transmitido a 19 de Janeiro, ou seja, no Domingo passado. é curiosamente coincidente como o "argumento" invocado pela senhor (ou será o inverso?) em causa, em jeito de chalaça sem qualquer graça, também foi referido pelo "cachalote" do go(rdo)bern (sem ofensa para os mamíferos cetáceos).
já revi as "polémicas" imagens do lance que tanta azia lhes causa, sustentada por ex-árbitros. mantenho o que considerei na altura, com as ditas em "jogo corrido": James foi tocado já na linha que delimita a grande área, pelo que a grande penalidade foi bem assinalada. mas, se o colombiano tivesse visto um cartão amarelo por hugo miguel entender que terá havido simulação grosseira, também aceitaria tal decisão.
o que é certo são duas coisitas de somenos importância: (a)"piscinas" e/ou mergulhos pior executados  lá para os lados da agremiação de Carnide do que o que eventualmente terá acontecido a James e (b) a azia maior, da época em causa, será sempre este lance aqui, que também eu não me canso de (re)ver.


actualização às 12h09m, de Sexta-feira:


porque tenho que "expelir" o que me vai na alma sobre a linha editorial do pasquim do "belenense" do sr. Serpa, a partir deste momento, esta "posta de pescada divide-se em duas, para não a tornar gigantescamente enorme.
tudo para desvendar logo a seguir ao «gosto» do "faceboKas, em «'no pare, sigue, sigue'» 



"disse!"




© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)



fiel aos seus "princípios jornalísticos", o autêntico pasquim dirigido pelo sr. Serpa foi igual a si próprio, i.e., um esgoto a céu aberto, cujo cheiro nauseabundo tresanda bem pior do que uma fralda usada (e bem usada!) e que permanece, há mais de três dias, num qualquer caixote do lixo, à espera que alguém a coloque no seu devido lugar, para "reciclagem". explico.

na mesma edição impressa em que sílvio "o senador pateta" cervan, num artigo em que endereça um sentido abraço a um dos maiores caceteiros da história da agremiação de Carnide (antes do aparecimento de javi 'a mula' garcía e de um totalmente impune maxi pereira, entenda-se) foi capaz de escrever «é também pelo tamanho da ambição que José Mourinho, dos melhores treinadores de sempre, por cá ["rectângulo à beira-mar (im)plantado] passou despercebido. foi pena. estamos a desperdiçar lições», a linha editorial do pasquim em causa só dedicou meia página ao «absoluto escândalo desportivo» de que se dá conta ali em cima.

reafirmo: meia página a um «absoluto escândalo desportivo». e faço-o porque, como também refiro, não me esqueço da edição impressa de 27 de Janeiro de 2013 e do nojo jornalístico que se seguiu. sempre tendo em linha de conta os "princípios jornalísticos" do pasquim dirigido pelo "belenense" do sr. Serpa.
mais: desafio qualquer um(a) de vós a encontrar, na imagem da capa da edição impressa em apreço, uma linha que seja ao episódio que descredibiliza (ainda mais) a já de si descredibilizada competição organizada pela Liga Portuguesa de Futebol (muito pouco) Profissional. 
já em Fevereiro do ano passado, o que não se veio a verificar foi tema principal, com um inusitado destaque...


« Não tenho dúvidas de que existe uma campanha premeditada para fragilizar o FC Porto e promover os outros dois clubes. O tratamento jornalístico dado ao FC Porto não é o mesmo dado aos outros clubes; é nítido para toda a gente. »

estas declarações de Paulo Fonseca, secundando o que antes afirmara o nosso querido líder, foram muito mal interpretadas e pior digeridas por muitas e muitos que gravitam na generalidade da insuspeitamente abjecta e nada imparcial Comunicação Social lusa - e disso tenho vindo a dar conta, neste espaço de discussão pública, sobretudo para memória futura.
este episódio, com a mudança de local de um jogo de futebol, a 120h de ser disputado, desrespeitando-se de forma despudorada os Regulamentos «para salvaguardar os interesses dos intervenientes», (quiça «gloriosos»), e o posterior silêncio generalizado, na mesma Comunicação Social que, há um ano, regozijava com a possível eliminação do FC Porto, "na secretaria", na mesmíssima prova, só o vem demonstrar. 
afirmar o contrário é cair no ridículo de se ser clubisticamente cego e intelectualmente desonesto.

termino citando Pedro Marques Lopes, no seu artigo de opinião "bem-vindo", publicado na sua coluna BRASÃO ABENÇOADO, (com a sua digitalização a ter sido "sacada" aqui, com devida autorização) e na mesma edição que estreou o também portista João Bonifácio (comentador no "treinadores de bancada", na estação de tv do órgão de comunicação mais do que oficioso do 5lb) nestas andanças:

«

desenganem-se os que pensam que o que acabo de escrever é um lamento. nada disso: é um canto!
toda esta desvalorização, toda esta inveja, toda esta injustiça a que o FC Porto tem estado sujeito teve consequências, e algumas delas excelentes para nós. [...]

a consequência mais importante foi a de consciencializar adeptos, dirigentes, treinadores e jogadores, de que têm de ser sempre melhores, de que não se pode facilitar um segundo.
fez-nos a todos, portistas, muito exigentes, fazendo com que, não poucas vezes, tenhamos comportamentos e digamos coisas quase intolerantes com os nossos e com quem defende a nossa cor. seremos, por vezes, injustos, mas não seremos complacentes isso nunca! no dia em que não formos ferozmente exigentes, o nosso castelo ruirá.

»



"disse!"




6 comentários:

  1. Miguel

    isto é um escândalo!
    como é possível tamanha impunidade?!! Fosse connosco e até tentavam que jogássemos no Estádio do Algarve! Mas espera! Isto já aconteceu antes não foi? o célebre 'estorilgate'!
    São mesmo uns pulhas! E não passa tudo de uma grande filha da putice!

    Abr@ço
    SdF

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  2. Parabéns! pelo post.

    Sou novo a comentar, mas leitor assíduo desde o início.
    Porque quero passar a fazê-lo com regularidade, criei este perfil, em homenagem ao rival de sempre :)

    Continua com o bom trabalho.

    Abraço
    «E quem não salta é lampião»

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  3. @ sugus

    partilho da tua frustração e da tua indignação.
    é, de facto, uma filha da putice!®

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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  4. @ glorigozo 5lb

    caríssimo,

    muito obrigado! pela visita e pelas gentis palavras!

    bem-vindo! a este espaço, que podes (e deves) considerar como teu, também!
    portanto, espero por mais comentários :D

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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  5. Miguel,
    estás a cometer um erro de principiante: estás a usar as palavras "Benfica" e "legalidade" na mesma frase.
    Vá, volta para o estirador e compõe lá qualquer coisa que faça sentido.
    Sugiro que uses as palavras "SLB" e "impunidade".

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  6. @ Ribeiro

    caríssimos,

    muito obrigado! pela visita e pelas gentis palavras!
    e desculpa-me ppor só te responder agora, mas acatei o teu desafio e tenho a informar-te que te vou desiludir: não consegui compor qualquer texto com os termos «5lb» e «impunidade».
    não foi por falta de exemplos, note-se! foi, isso sim, por falta de caracteres disponíveis. só o rascunho já vai em mais volumes do que a obra emblemática de Vítor Hugo (não é esse :D) "Os Miseráveis" :D

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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