terça-feira, 14 de janeiro de 2014

de um exercício de puro masoquismo [actualizada com a 'Nortada' do dia]...


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caríssima(o),

(quase) quarenta e três horas depois, ainda custa. pelo menos a mim. e não foi (só) pelo resultado final e pela pobre, paupérrima, inenarrável exibição; foi, isso sim e antes não tivesse acontecido dessa forma, pela falta de garra, de ambição, de Querer, que toda a equipa apresentou no estádio do arqui-rival. e pelo facto de termos sido efectivamente os «bombos da festa fúnebre», como frisou o Nelson

mesmo assim e também sabendo de antemão que a esmagadora maioria da abjecta Comunicação Social lusa iria endeusar uma exibição da equipa dos "eusébios" que, no meu entendimento, até nem foi grande espingarda, resolvi adquirir a edição impressa de ontem do pasquim da Travessa da Queimada.
como tenho esse gosto "esquizo" (porventura aluado...) de ler o dito da sua última página para a primeira, confesso que parei a leitura no "esgoto" do "excremento" delgado, sob o título "golo ao minuto 13; tinha de ser, não é?" e em cujo seu teor subjaz que o indivíduo ainda não ultrapassou o trauma do minuto '92, permanecendo com um enorme melão sempre que consegue sair à rua (e duvido que o faça com a regularidade com que bem gostaria, mas enfim...).
o que realmente me revoltou as entranhas foi o que a seguir (re)publico, com o devido destaque em negrito:

«


exemplo

Em todo o processo decorrente da morte de Eusébio, o spórtém comportou-se com inexcedível elevação. E o comportamento australopiteco de uma minoria, no Estoril, não deve beliscar, minimamente, a nação leonina.
Aliás, como a imagem prova, Eusébio sempre respeitou 
spórtém (até mal-entendidos foram, em tempo útil, resolvidos). A ponto de não hesitar em envergar o 'jersey' verde-e-branco, que trocou com o seu "irmão" Hilário da Conceição (uma das maiores figuras da história dspórtém), após uma final da Taça de Portugal.


o minuto 90+3

quando acabou o jogo, [os "eusébios" do 5lb e os futebolistas do FC Porto], que durante a partida souberam respeitar-se, trocaram camisolas e cumprimentos, num exemplo de 'fair-play' que só pode ter agradado a Eusébio. E nem algum ruído, durante o minuto que se queria de silêncio, deve ter incomodado o 'King', até porque vozes de burros não chegam ao Céu.

»


esta última frase, depois de também ter apelidado a esmagadora maioria dos calimeros que estiveram presentes no embate (perdão, empate; depois do sorteio das partidas para os quartos da Taça de Portugal, também estou com «erros de óptica»... sou eu e o Artur Soares Dias...) ante o Estoril, de «austrolopitecos» e de ter "louvado" o comportamento do spórtém, esquecendo-se deliberadamente do do FC Porto,  revela muito do carácter do sujeitinho em causa....
é que descarada e despudoradamente "esqueceu-se" de elogiar o comportamento dos (quase) quatro mil adeptos portistas que estiveram presentes no antr... no "estádio" da agremiação de Carnide e que escrupulosa e efectivamente respeitaram o minuto de silêncio. ao invés, preferiu "saudar" o comportamento da generalidade dos calimeros que compareceram na Amoreira. seria interessante que alguém tivesse a bondade de explicar o significado de sinédoque ao abstronço...
este seu textinho quase, quase que motivou um e-mail ao dito a dar-lhe conta da baralhação que fez em «ambas as duas situações» - confundindo a árvore com a floresta e vice-versa; mas, como já sei, por experiências passadas que é pura perda de tempo, fica aqui registada a minha revolta.

entretanto, antes de finalizar a presente "posta de pescadae porque também sei de antemão que o seu título induz outro tipo de pensamentos, e para quem ainda tiver interesse, segue, na segunda parte, uma brevíssima resenha fotográfica sobre o termo «masoquismo»e que recomendo que seja visualizada em ambiente seguro.
é logo a seguir ao símbolo do "faceboKas"®bastando clicar em «'no pare, sigue, sigue'», logo a seguir ao «gosto» do "faceboKas"®. :D  


adenda pertinente:


» 

edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada de 13 de Janeiro, com tudo sobre o Clássico, aqui

» 

edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada de 14 de Janeiro, (não só) com a NORTADA do dia incluída, aqui



"disse!"



advertência pertinente:

clicar nas imagens * para ampliar, se tal for necessário.

* © Google



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8 comentários:

  1. Miguel

    Relativamente ao endeusamento da exibição deles pela comunicação social, e obviamente sem querer usar isso para desculpar o que quer que seja do nosso lado, ficam aqui alguns dados para memória futura (deles...):

    Posse de bola: 42-58
    Ataques: 21-32
    Remates: 9-6
    Remates da pequena área: 2-1
    Remates na grande área: 4-2
    Remates fora da área: 3-3
    Cantos: 5-2
    Cruzamentos: 11-19

    Em boa verdade, não me parece que tenham sido eles a ganhar. Acho que fomos nós a perder, com o empurrãozinho que referi no próprio dia do homem de amarelo (por quem até tenho boa consideração) que teve uma noite infeliz (sobretudo na 2ª parte).

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  2. @ magro

    isso está tudo muito bem, mas a verdadeira estatística é aquela que refere o resultado final. e aí fomos "passarinhos" (salvo seja)*

    *
    comentário com 'aquela' arrogância e soberba típicas de um lampião. diz lá que não estive bem? :D

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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  3. Miguel

    Claro que sim, e o meu comentário começou com uma ressalva de não querer justificar ou desculpar nada. Era apenas para mostrar que o quadro que eles pintaram (sobre eles) não é bem a cores. Já o nosso quadro foi relativamente bem pintado por toda a gente (na cor que se viu, acinzentada...).

    Resumindo, não tivéssemos sido passarinhos em 3 lances (dois deles deram golo), e eles teriam sido tão brilhantes como nós fomos! :)

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  4. @ magro

    desculpa a brusquidão no meu comentário anterior. ainda estou muito fod... chateado com um F bem maiúsculo. e o facto de trabalhar num ambiente demasiado vermelho para o meu gosto, não (me) ajuda. por vezes, fortalece o espírito; noutras como hoje, só me apetece bater e/ou insultar toda a gente.
    tu foste o "dano colateral", neste "fogo amigo". mais uma vez, desculpa a minha atitude.

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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  5. Miguel

    Quais desculpas?! Nada disso, não interpretei dessa forma! :)

    Quanto a ambientes... Eu vivo e trabalho em Lisboa (need I say more?). É terrível, mas ao quadrado!

    Mas deixa estar que quando chega a Maio sou eu que trato deles sozinho! :D

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  6. Sozinho nunca!
    Sou nascido e criado em Lisboa, onde vivo há 45 anos. Posso garantir que somos cada vez mais. Sozinho andei eu na minha infância. Abraço e saudações Portistas.

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  7. Lek

    "Sozinho" referia-se ao meu local de trabalho :)

    Claro que sei que somos cada vez mais, basta ir à Av. da República em Maio!

    Este fim-de-semana foi um terror para mim, porque recuso-me pagar aquele canal, porque ir ver o jogo a algum sítio provocar-me-ia azias prolongadas, e porque o stream foi apenas razoável... E no fim ainda perder e ouvi-los a buzinar (sim, buzinar!) na rua, é de tirar uma pessoa do sério!

    Ando cá com um melão, continuando a confiar que vou voltar a esfregar-lhes na cara no fim!

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  8. caríssimos magro e "lek",

    muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!

    @ "lek"
    bem-vindo! :D
    faço votos sinceros para que comente mais vezes :D

    no fundamental:
    o que não pensarão vocês quando eu escrevo «na Capital do Império»... :D

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    abr@ços a «ambos os dois» :D
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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