terça-feira, 15 de outubro de 2013

a voz do Presidente é para se (fazer) respeitar

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Não estou à espera que isso [incidentes ocorridos no estádio D. Afonso Henriques entre Jorge Jesus e agentes da autoridade] seja tratado antes do defeso, lá para o verão. É um palpite, uma questão de tempo, de clima, da possibilidade de as pessoas se reunirem. Acho que não vai haver tempo para decidirem nada até aí, nem com sumaríssimos, nem sem sumaríssimos. 
Porquê? Porque se calhar as únicas pessoas que viram a televisão fomos nós os dois. Os delegados que estavam lá não viram nada, embora se vejam imagens deles a conversar e a olhar para aquilo tudo. Os árbitros também parece que não viram nada. Por isso estou convencido de que até ao defeso não vai aparecer ninguém que tenha visto alguma coisa
Não tenho conhecimento de nada, nem estou preocupado [sobre um eventual castigo a aplicar a Josué por uma alegada cuspidela a Luís Dias, no jogo em Arouca]. E Não acredito nem deixo de acreditar. É um assunto que nem sequer comento. 
Felizmente, até ao momento, só empatámos um jogo no campeonato. E nem foi contra o Estoril, mas contra o Rui Silva. Se três árbitros, com possibilidade de ver as repetições na televisão, raramente estão de acordo, tal é sinal de que tudo ou quase tudo é discutível. Mas há coisas que não são erros, mas antes puras invenções. Rui Silva não errou: inventou um 'penalty', que, por definição, é uma falta dentro da área. Com o jogo a decorrer ele inventou um. 
Não tenho que achar se foi ou não por acaso. Não julgo intenções nem o porquê dos acontecimentos. Sei é que o único jogo que o FC Porto não ganhou até agora e para a Liga, foi um em que o Rui Silva inventou  um 'penalty'. Isso é indiscutível e ainda não encontrei ninguém que me tenha dito que não é assim. 
[o encontro ante o spórtém, próximo adversário dos dragões no campeonato] Vai ser encarado como um jogo normal, que tentaremos vencer, como sempre. No campeonato jogam todos contra todos e, seja à primeira, à décima ou à última jornada, a importância é igual: o que conta é a regularidade e não este ou aquele jogo. Nos últimos campeonatos, em casa ou fora, temos sido nós os mais regulares e esperamos continuar a sê-lo.  
Não me posso pronunciar [sobre o actual momento desportivo do clube dos vasquinhos] porque ainda nem sequer vi a equipa do cepórte jogar. Mas se tivesse visto também não ia comentar. 
Será apenas mais um jogo encarado com seriedade. É a mesma coisa jogar com eles ou outros. Prova disso é a concentração que temos tido até aqui. 
[sobre o desafio com o Zenit, para a Champions] Os jogos entre as duas equipas vão decidir. Neste momento, o Atlético de Madrid está numa posição privilegiada e quem ganhar entre nós e o Zenit fica numa óptima posição para se apurar.
Acalento o sonho de estar na final da Luz. Mas temos de ser realistas: há clubes que vão ficar de fora que são muito mais poderosos do que os portugueses. É óbvio que Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Bayern ou Arsenal, também desejam estar lá, mas só há lugar para dois. E há sempre possibilidade de aparecer alguém fora desse grupo. Nós temos essa esperança. 
É mais difícil, sem dúvida [sobre o panorama actual ser bem mais difícil do que aqueles com que a equipa lidou em 2004 ou em 1987]. As equipas estão mais fortes e cada vez vão estar mais, pois têm possibilidades que cada vez os portugueses têm menos, pois os apoios foram cortados e os impostos são cada vez mais maiores. É uma luta muito desigual, mas quando se entra é para tentar ganhar.
A derrota com o Atlético de Madrid não muda, em nada, os desejos da equipa. Naturalmente não ajuda, mas continuamos a pensar que podemos qualificar-nos, até pela forma como essa derrota contra o líder do campeonato espanhol apareceu. Não foram melhores que nós, foram as contingências do próprio jogo. Sofremos dois golos que habitualmente não sofremos
Nem estou nem nunca estive satisfeito com a forma como o FC Porto joga. Queria e quero sempre mais. Quero que roce a perfeição e como isso é impossível, quero sempre o melhor da equipa.
Estou convencido que Paulo Fonseca foi a aposta certa. Não vejo nenhuma razão para que não seja assim. Estamos à frente do campeonato e não é por perdermos um jogo da Champions contra uma equipa que lidera em Espanha e nem sequer mostrou superioridade, que as coisas mudam.
Quintero? O futebol que me empolga é o futebol em conjunto, o futebol de equipa.
Não tenho dúvidas nenhumas de que vai ser uma estrela dentro da equipa do FC Porto e uma mais-valia futura. Não tenho dúvida e foi com essa ideia que o contratámos.
Lá fora fizemos a contratação do Quintero, que era da selecção da Colômbia e que já estava num futebol - o italiano - muito forte. Depois, apostámos nos portugueses, que são valores firmados. É verdade que o seleccionador nunca tinha reparado neles, mas estavam na nossa linha de observação há muito tempo, como valores do futebol português. E a prova de que não estávamos errados é que, dois meses depois, estão na selecção.
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fonte: zerozero (2013-10-14)
psos negritos, os sublinhados e os itálicos são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

considero que está feita a análise à nossa realidade actual, pois quem sou eu perante o nosso querido líder? ninguém!
mas, das suas declarações via Toronto, as que mais me deliciaram foram aquelas em que afirma peremptoriamente e que transcrevo para memória futura:
« Paulo Bento nunca foi opção para treinar o FC Porto e, enquanto for presidente, não será treinador do FC Porto. Se é uma boa escolha para a selecção? A selecção compete à federação. Escolheram-no, logo é o treinador de todos os portugueses»


há quem reflicta (porventura bastante... e mal, já agora...) sobre a probabilidade de um final de ciclo e/ou de uma era. 
igualmente sobre a sua sucessão, sobretudo em relação ao nome do seu sucessor, ao "bom" estilo monástico - quiçá medieval, se o ritual de vassalagem estiver (ainda) presente.
eu (re)afirmo que muito do nosso sucesso devemos a este homem que, num estilo muito próprio (e que adoro), (cor)rói «gloriosos» interesses nacionais há muito instalados neste (demasiado centralista) "rectângulo à beira-mar (im)plantado
e que, por mim e enquanto tiver sanidade mental - i.e., o sr. alemão não atacar em força e ainda conseguir ver mais e melhor com os seus olhos fechados do que todos os dirigentes com «ambos os três» olhos bem abertos, é deixá-lo sossegadito lá pelo seu gabinete na Torre das Antas.


para finalizar e num outro diapasão (ou então não...), uma mensagem que serve de complemento directo à análise exaustiva (e bastante pertinente) do caríssimo "bLuE bOy" ao último relatório & contas da SAD portista:

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(clicar na imagem para ampliar)
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fonte: ojogo | FC Porto para sempre (2013-10-12)

se dúvidas houver e/ou ainda subsistirem, em relação ao modelo de gestão da SAD do FC Porto, o sr. Angelino Ferreira não poderia ser (ainda) mais directo:

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A actividade do futebol é de risco e exige uma alavancagem financeira; no nosso caso, ela está ajustada. Há que ter em conta que os montantes são controlados, mas também a qualidade dos activos da SAD, que permitem fazer face, a qualquer momento, a necessidades financeiras que possamos ter de assumir face ao mercado.
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será o modelo de gestão ideal? não sei. não possuo conhecimentos técnicos suficientes que me permitam tecer uma opinião avalizada. aliás, a última vez que tive Contabilidade era Carlos Alberto Silva o treinador da nossa equipa principal (ia ele para a sua estreia em terras lusas).
do que não tenho dúvidas (e para lá do risco a ela inerente) é que esta é, até prova em contrário, a fórmula que nos tem garantido «a colagem à fasquia orçamental da classe média-alta do futebol europeu»
e tudo sem «poços de petróleo», note-se bem!



somos Porto!, car@go! 

«este é o nosso destino»:  


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)




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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)