sexta-feira, 10 de maio de 2013

do meu ponto de vista sobre o 'visitante' (e a propósito do "clássico" do próximo Sábado)





 © Google | Miguel Lima (Tomo II)
(clicar na imagem para ampliar)


caríssima(o),

antes de tudo e mais uma vez na presente semana, peço-te desculpa peço "silêncio" reinante dos últimos dias, neste espaço de discussão pública - excepto para os lampiões de serviço. mas a ti, que persistes em o visitar, inclusive redigindo umas quantas linhas de índole positiva na sua caixa de comentários, o meu sentido "Muito Obrigado!" :D
os cortes na função pública (que não só nos paupérrimos vencimentos da esmagadora maioria dos que para "ela" trabalham) estão a afectar o bom desempenho dos serviços, pelo que, quando chego a casa, quando encontro "aqueles minutinhos" para mim, a vontade já é só uma: encontrar o meu equilíbrio na horizontal, recuperando as necessárias energias para o dia seguinte.
é esta a (literalmente) dura realidade de quem trabalha para o Estado português (que somos todos nós): não há pessoal especializado em número suficiente para executar com perfeição o "trabalho de sapa"! só o actual (des)governo é que não o percebe e/ou não quer perceber e/ou tem tanta raiva de quem o sabe, que o fito é a extinção do dito Estado (que somos todos nós).
(e por «pessoal especializado» não me refiro aos boys que têm um excelente job num qualquer gabinete ministerial, sendo remunerados como muitos poucos por fazerem... bolha!)

depois, considero que a "tal" boa notícia do dia é sobretudo de índole económica, e refere-se a um sector de actividade que, no início da presente semana, atingiu um volume de crescimento exponencial: a exportação de melões.
ao que consta no pasquim da Travessa da Queimada, e depois de uns certos canarinhos terem almejado silenciar, não só toda uma catedral (de águias moribundas), mas sobretudo todo um país que se preparava para reserBar mais rotundas, parece que há (pelo menos) mais seis milhões de «gloriosos» melões que já estão reservadinhos e prontinhos a zarpar para novas paragens.
(não resisti à piadola :D )


sobre o título desta "posta de pescada"® em concreto:


quem por aqui vem por Bem, sabe qual é minha opinião sobre a lampionagem em geral, e o seu benfiquismo em particular, e que se resume no seguinte silogismo:

nem todos os benfiquistas são estúpidos;
mas todos os estúpidos são lampiões.

mais uma vez, quero (re)afirmar que não confundo o "benfiquismo" desses lampiões de treta com o genuíno de alguns benfiquistas que conheço e com quem privo - por exemplo, este (verdadeiro) gentleman

esclarecidos estes aspectos pertinentes, tenho que o reconhecer: nem sempre pensei desta forma.
desde pequenito que sempre houve uma cor que nunca me cativou, inclusive na indumentária que levava para a Escola. bem sei que pode ser considerado fanatismo (e que o é, de facto!), mas ainda hoje, na idade adulta, não o consigo. e nas poucas peças de vestuário onde ela consta, o azul está sempre presente e sobressai sempre. sempre!
aliás, tanto assim o é, que a minha mãe amiúde conta um episódio caricato, excepto para mim: tinha cinco anos, os meus padrinhos de baptismo ofereceram-me uma camisa aos quadrados largos brancos e vermelhos (muito na moda, no início da década de '80) e eu nunca a vesti; nem sequer a levei nas vezes que se seguiram em que fui a casa deles. acabou por ser oferecida a um primo meu, imaculada de tão nova que estava...

de regresso a esse "maravilhoso mundo da bluegosfera.
houve tempos (pueris, porque demasiado inocentes) em que considerei que seria possível dialogar de forma salutar e desportiva com um lampião; actualmente penso de forma diametralmente oposta e o facto de gerir, de acordo com as minhas possibilidades, este espaço de discussão pública fez-me aperceber que, de facto e lamentavelmente, é de todo impossível o cenário utópico atrás referido.
por vezes caio no erro de me esquecer dessa impossibilidade, e troco uns "galhardetes"; a última vez foi no final-de-semana passado, em Gouveia (Alfândega da Fé). apesar de não conhecer o meu interlocutor assim tão bem, das poucas vezes que falámos sobre futebol, sempre considerei que o não fosse lampião. estava redondamente enganado. aquele cumprimento inicial, com uma bojarda que lhe saiu pronta - «é que estamos em digressão! e esta só termina no próximo dia 26, com o derradeiro espectáculo a ser servido em pleno Estádio Nacional!» - fez-me soar um estado de alerta emocional, pois estava na presença de alguém que, até então, esteve sempre "camuflado" e resolveu "soltar a franga" quando considerava que estava em vantagem. da provocação inicial a um exaltado diálogo, foi tão (ou mais) rápido do que o sr. Duarte Gomes a assinalar grande penalidade em pleno ex-estádio da Lucy. escusado será enumerar quais os "argumentos" que o lampião apresentou para o nosso sucesso desportivo «nos últimos trinta anos»...

ou seja:
em conversas lampiónicas invariavelmente fico com uma lacónica dor-de-cabeça, com a sensação de que entre nós o mundo desportivo ou é azul ou é encarnado (dependendo do ponto-de-vista e sem direito a meio-termo), e com o desconforto de perceber que fico sempre a perder por me esquecer dos seguintes pressupostos (que deveria ter em consideração antes daquelas "trocas de galhardetes" e que se verificam em todas elas):

«
a saber: (1) são, por natureza, habituais destorcedores dos factos (e da mais comezinha Realidade), os quais apresentam sempre à medida das suas conveniências e dos seus interesses;
(2) são presunçosos e arrogantes, sem uma centelha de humildade, e incapazes de reconhecer o mérito alheio, mesmo quando ele é por demais evidente;
(3)
são invejosos e mesquinhos, destilando ódio e grosseria para os seus adversários, por puro deleite e falta de argumentação válida, consistente, coerente e verosímil;
(4) são idólatras e passadistas que, à falta de Presente, se entretêm a relembrar e a glorificar o Passado e os seus ídolos, como se de um espaço mítico se tratasse;
(5) sobretudo - ooh!, sobretudo! -, para além de arruaceiros, são uns provocadores inveterados, em que o orgulho e a vaidade se entrelaçam com a ignorância, os chavões de sobrevivência e a má-fé.
de referir que é tudo suportado por uma abjecta campanha da Comunicação Social lusa, que os protege e acirra.
»

para além do mais, há certos factos, num Passado recente, que tão cedo não conseguirei esquecer (sequer perdoar):
1) terem (in)tentado entrar na Champions, com a preciosa colaboração vimaranense, por via da secretaria - logo, sem qualquer mérito desportivo -, decorria o início da época 2008/2009;
2) terem sido os principais artífices do (celebérrimo) "campeonato dos túneis", na época 2009/2010;
3) apesar de tudo de fantástico, terem tido um comportamento indigno, a 03 de Abril de 2011;
4) terem protagonizado uma abjecta comemoração no dragãozinho;
5) terem um presidente apanhado a escolher árbitros, e invariavelmente nos apelidarem de «corruptos».


a minha indignação e/ou repulsa e/ou asco e/ou nojo e/ou ódio vai ao ponto extremo de não possuir qualquer respeito (i) pela (suposta «gloriosa») instituição de Carnide, (ii) pela sua actual corja directiva, (iii) pelos bandalhos dos ilegais que a apoiam em grupos colectivos de adeptos insurrectos, (iv) pela escumalha lampiónica que grassa pela esmagadora maioria dos órgãos de comunicação em território nacional, (v) pelos abjectos comentadores que gravitam em alguns locais (para mim) de referência nesse "maravilhoso mundo da bluegosfera.

portanto, confesso que fico estupefacto quando leio que há sócios do meu clube do coração que cederam ingressos para o jogo do título a lampiões. mas o que é isto? mas que merd@ é esta? mas que portismo da treta é este? preferir ceder o seu apoio a um adepto do clube rival, porquê? confesso que não percebo, não aceito e recuso-me a respeitar quem o faz/fez.


assim sendo, pelo exposto, e ao contrário do nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares - que na sua última NORTADA, sob o título "um drama é outra coisa...", escreveu «o Futebol não vai além da esquina da Vida» -, como facilmente se constata, para mim, dos temas fúteis da minha existência, o Futebol é a sua Essência, no qual o nosso Futebol Clube do Porto ocupa o devido destaque.
e, como é perceptível, é certo que estou com "toneladas de ansiedade".
e que, para lá, de "jeBus e a filosofia", o que mais me preocupa é a notícia de que dá conta do facto de o nosso único ponta-de-lança já ter nas pernas «para lá de mil e oitocentos minutos» - apesar de supostamente se encontrar "James nos píncaros".
e, mesmo sabendo o que aconteceu no encontro do Estoril no ex-estádio da lucy, mormente nos lances polémicos da dita partida (reportados no tribunal d'OJOGO), mesmo assim, a última guerrinha do sr. fernando não passa de (mais) um escrito abjecto, pela pena de um lampião ressabiado, que nutre um estranho "amor" pelo maior clube em Portugal e que é o anti-portismo primário (porque demasiado básico). atente-se nas seguintes linhas:


© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)


para essa abécula, e para quem "pensa" como ele, e para quem está descontente com o estado desportivo actual da nossa equipa principal de futebol (mesmo sabendo-se que só dependemos de nós para sermos tricampeões...), recomendo vivamente a leitura do seguinte artigo de opinião, o qual subscrevo na íntegra:


© Google
(clicar na imagem para ampliar)

na segunda parte desta já muuuitooo loooongaaa "posta de pescada fica uma série de cinco imagens que, não só retratam na perfeição o se ser lampião, mas também alguns factos interessantes do que aconteceu nos dois últimos jogos realizados no ex-estádio da lucy (e para memória futura).
é logo depois do símbolo do "faceboKas, bastando clicar em «'no pare, sigue, sigue'» :D 


somos Porto!, car@go!  

«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
 
beijinhos e abraços sempre, mas sempre!, muito portistas!

Muito Obrigado! pela tua visita :)








© Google
(clicar na imagem para ampliar)



© Google
(clicar na imagem para ampliar)



© Google
(clicar na imagem para ampliar)



© Google
(clicar na imagem para ampliar)



© Google
(clicar na imagem para ampliar)



Sem comentários:

Enviar um comentário

vocifera | comenta | sugere
(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)