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caríssima(o),
um de vós, que muito prezo e que foi papá recentemente, escreveu lá no seu estaminé:
« E, pela primeira vez desde que me conheço, contive-me na celebração de um golo, saltando do sofá com as veias a pulsar no pescoço, mas estóico na demanda de não proferir um único som para permitir que o bebé continuasse a dormir ao lado. »
eu já passei por isso. e até há bem pouco tempo. não me esquecerei que o Guilherme, nos primeiros meses de vida, acordava com o barulho de uma pena a cair no chão (de pavimento flutuante), cá em casa. portanto, habituei-me a ver jogos na tv e/ou num qualquer streaming manhoso e sem som. confesso que, nas primeiras vezes estranha-se, mas posteriormente "entranha-se". e até traz benefícios (inclusive para a Saúde), sobretudo se as transmissões forem por via da estação de Queluz (não!, obrigado. não fumo!).
agora que já é um rapazito crescido, no "alto" dos seus (quase) vinte e sete meses, já se deixou dessas criancices e até já vai acompanhando alguns jogos comigo. o de ontem foi mais um. felizmente que consegui sair da labuta a tempo e horas, dar-lhe a banhoca habitual e, antes do início do jogo, deixar a incumbência da «papi'a» para a progenitora. depois, no decurso da partida, lá foi pedindo veementemente que mudasse o canal da tv para o «páne quicas» (vulgo "panda e os maricas"). debalde, que o pai estava a ver «o golo» - que é o termo que se usa cá em casa para designar uma partida de futebol. e, se durante a primeira parte, tive que me conter muito no "palavreado mais carregado", já na segunda, pelo minuto 68', descarreguei toda a adrenalina acumulada ao longo da presente temporada e como ainda não o tinha feito. bradei um enorme «guuuuolooo!», seguido de um car@...ças. e posso jurar-te que desconhecia que o sofá da sala, cá de casa, tivesse umas molas tão "potentes" que me fizessem tocar no tecto! foi um momento tão, mas tão saboroso, que a cabei por assustar o meu filhote. refeito do susto inicial e depois de acalmado, soltou baixinho «o'ta vezi». Quaresma fez-nos a vontade, com aquele golo magistral, perpetuado, para a posteridade, na imagem gif acima. e, naquele instante, na sala de jantar cá de casa, ficámos os três a rir, com um sorriso largo, de orelha a orelha: o Mustang, o Guilherme e eu, num momento muito paternalista. afinal, ainda foi esta Quarta-feira que se comemorou o dia de S. José...
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a beleza de um momento como aquele já tinha acontecido, fez ontem precisamente um mês, e conforme nova imagem gif acima. mas, naquela altura, soube a pouco, sobretudo pelo que viria a acontecer depois. mas, ontem, a minha alma ficou cheia. e ainda está. a razão é "simples" e explica-se com o facto evidente de o meu pedido datado de 14 de Dezembro último ter sido aceite:
tenho/temos o nosso FC Porto de volta!
veio com um ligeiro atraso, sem direito a comunicados, conferências de Imprensa, visitas à residência oficial do Presidente da República, entrevistas em pasquins, exposição de indignações bestas junto das instâncias internacionais que superintendem o Futebol, comícios de movimentos "bOsta!", e outros quejandos.
mas, mesmo assim, ainda chegou a tempo de se poder almejar sonhar com uma conquista de (pelo menos) um troféu nas provas em que o nosso clube está envolvido e que só depende dele próprio para as conquistar.
não sei se a Sorte do sorteio foi (ou não) "madrasta".
o que "sei" é que nos calhou "na rifa" mais um adversário complicadíssimo. e que nada está garantido, sequer para chegarmos a Turim, quanto mais para a próxima eliminatória (as meias-finais). e que só depende de nós revisitarmos a História e, para a competição em apreço, a época de 2010/2011.
mas, mesmo assim, ainda chegou a tempo de se poder almejar sonhar com uma conquista de (pelo menos) um troféu nas provas em que o nosso clube está envolvido e que só depende dele próprio para as conquistar.
post scriptum:
© UEFA
não sei se a Sorte do sorteio foi (ou não) "madrasta".
o que "sei" é que nos calhou "na rifa" mais um adversário complicadíssimo. e que nada está garantido, sequer para chegarmos a Turim, quanto mais para a próxima eliminatória (as meias-finais). e que só depende de nós revisitarmos a História e, para a competição em apreço, a época de 2010/2011.
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»:
beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
© pasquim do sr. serpa
caríssima(o),
eis-nos aqui novamente, uma horita depois da redacção das linhas acima. desta feita, para uma brevíssima análise à edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada de hoje, Sexta-feira, dia 21 de Março - um dia depois da entrada oficial da Primavera.
ainda antes de a ler, mas na caixa de comentários do "dragão até à morte" - um blogue que, para mim, é bem mais do que uma referência: é consulta obrigatória -, constatei que alguns leitores teciam elogios à edição em causa, mormente da sua capa.
fiquei logo "com a pulga atrás da orelha", sobretudo tratando-se do pasquim que é editado pelo "belenense" do sr. serpa e do «anti-portista primário» do sr. guerra. o meu "sexto sentido" não se enganou, pelo que, a seguir e para quem tiver interesse em tal, sustentarei, com provas, aquela minha desconfiança inicial.
fiquei logo "com a pulga atrás da orelha", sobretudo tratando-se do pasquim que é editado pelo "belenense" do sr. serpa e do «anti-portista primário» do sr. guerra. o meu "sexto sentido" não se enganou, pelo que, a seguir e para quem tiver interesse em tal, sustentarei, com provas, aquela minha desconfiança inicial.
cada qual à sua maneira, insurgem-se na forma como o spórtém comunicados de Portugal urdiu uma campanha de coação a um dos melhores árbitros europeus, conseguindo os seus intentos iniciais e vencendo uma partida pela via que tanto critica desde que me conheço: graças a «erros grosseiros» de arbitragem e que nos viriam a prejudicar. mas, como esta segunda "premissa" é a que conta, viva a "verdade desportiva" pretendida pelos clubes da Segunda Circular! viva...
já da análise que o sr. carlos, que tem como apelido um substantivo colectivo para o que ele efectivamente é, fez à nossa partida ante o Napoli, gostei particularmente da sua interpretação ao lance que origina o nosso primeiro golo (a páginas 15). aconselho-o urgentemente a ir a um oftalmologista. «estará, quanto muito, em linha», escreveu ele. eu acho que os homens mais recuados e a negro (pois que se tratam de fotocópias digitalizadas da edição impressa...) são dois defesas do Napoli... mas, agora que ele o refere, até estou com dúvidas... se calhar, é melhor esperarmos por uma conferência de Imprensa do burro do Carvalho para as dissiparmos... adiante.
mais do que «os trâmites legais» e do «respeito» que ele alega que o une ao meu Clube de sempre, está a Honra. e o que ele fez até hoje, depois de abandonar precocemente a sua «cadeira de sonho», foi tudo menos honrado, ponto final, parágrafo. só espero que não venha a receber novo dragão de ouro por mais um préstimo suspeito...
por último e não menos importante, eis a verdadeira razão de ser para a minha desconfiança sobre aquelas (que eu considero terem sido as) reais intenções da nossa "promoção" no pasquim da Travessa da Queimada: desviar as atenções da lampiónica massa adepta afecta ao clube de Carnide para a vergonhosa/decepcionante actuação de ontem, sem direito a qualquer "nota artística", e como pode ser conferido aqui.
aquele conjunto de textos previamente seleccionado por mim vale pelo seu todo. e em todos os textos existe uma referência, nem que seja de forma subliminar, que indicia que nem tudo vai bem na agremiação de Carnide. mas, como esta evidência, sustentada nalgumas arbitragens mais "favoráveis" à manutenção do «glorioso» andor, não pode ser exposta assim mesmo, preto-no-branco, para não desmotivar os tais (supostos) «seis milhões», então desviem-se as atenções desse facto e promova-se a Glória do eterno rival. "pode ser que cole"...
para mim, foi tudo "isto" que aconteceu. e não adianta "pintarem-me" outra realidade. de há muito que o pasquim do sr. Serpa me "soa" falso, inclusive nos elogios gratuitos que, por vezes (muito poucas, claro e como convém), nos brinda. tudo o que por lá se escreve tem por fito atacar o nosso querido líder e o nosso clube do coração - exactamente por esta ordem preferencial. e, se dúvidas houver, basta consultar a etiqueta "do pasquim da Travessa da Queimada", que elas serão imediatamente dissipadas.
então e pelo exposto, legitimamente poderás perguntar por que ainda o faço. a razão mais recente que encontro, é que enraizei h-ábitos que já me são difíceis de prescindir. por exemplo, já não concebo tomar os pequenos-almoços de Terça e de Sexta, sem a companhia do nosso enfant terrible e do enorme Pedro Marques Lopes, respectivamente...
para finalizar, não gosto de viver no Passado, de tecer comentários tendo por pressuposto principal "e se...", sequer do perpetuar "bater no ceguinho". Paulo Fonseca já não é treinador do nosso FC Porto e, enquanto desempenhou as suas funções, acredito que fez o melhor que soube, aplicando todo o seu empenho e dedicação. verificando-se que tal não era suficiente, a Direcção do clube resolveu "mudar de página". mas, não posso deixar de pensar como seria este mesmo FC Porto que se encontra na melhor fase da sua "pré-época" caso esta temporada já não estivesse a chegar ao seu epílogo...
ainda acredito que nos iremos encontrar na Baixa, esta época, para comemorar a conquista de troféus cujo esforço último na persecução desse(s) objectivo(s) é da nossa inteira responsabilidade.
"disse!"
Eu no primeiro golo ainda me contive mas no segundo não foi possível... A verdade é que soltei um grito de golo, logo seguido de um palavrão que tu também me enviaste por SMS. As crianças já estavam deitadas e felizmente não acordaram... Que bem que soube, principalmente imaginar depois o melão dos verdinhos de Alvalade. Incha, porco Carvalho
ResponderEliminarCaro Miguel,
ResponderEliminarO jogo não foi fácil, mas Fabiano estava lá para evitar males maiores; Fernando estava lá para ajudar, como sempre; Ghilas entrou para marcar; Quaresma teve mais um dos seus brilhantes rasgos de génio e marcou um golo importante; Luís Castro mexeu na equipa na hora exata. Em suma, a equipa portista foi humilde, solidária e guerreira, ou seja, foi tudo o que precisava ser para ultrapassar esta eliminatória. O caminho é para a frente, que é como quem diz, para os quartos-de-final.
O jogo frente ao Sevilha não vai ser fácil, mas ... mas se o FC Porto entrar em campo, nos dois jogos da eliminatória, a garra, o querer, a solidariedade, a humildade e o espírito à Porto que ontem marcou presença em Nápoles. Acredito que podemos sonhar...
Cumprimentos
Ana Andrade
www.portistaacemporcento.blogspot.com
www.artigosonlineanaandrade.blogspot.com
ResponderEliminarcaríssimos,
muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!
@ Ana
bela análise à partida de Nápoles. e sim!, também acredito que podemos sonhar :D
@ doctor J.
:D
abr@ços a «ambos os dois» :D
Miguel | Tomo II