n-o-j-o!

© pasquim do sr. serpa

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bom dia , srs. Vítor Serpa e Fernando Guerra.

como já o deverão saber, desde Maio de 2012 - momento do meu primeiro e-mail -, o meu nome é Miguel Lima e sou um fervoroso adepto do Futebol Clube do Porto. caso não esteja recordado da minha pessoa, sou "o chato do gajo do blogue 'Tomo II'"... 

sem vos querer tirar muito tempo, lanço-vos duas rápidas perguntas às quais, não nego, agradecia uma resposta da vossa parte.
ambas envolvem o preconizado no "código deontológico do jornalista português" - sobretudo o disposto no seu ponto 5., que cito: «o jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas», - e no "estatuto do jornalista" - mormente da alínea a), do art. 14º (Deveres) que refere que o jornalista deverá «exercer a actividade com respeito pela ética profissional, informando com rigor e isenção». 

pergunta 1)

recordam-se da edição impressa do pasquim que V. Exas. «gloriosamente» dirigem, publicada a 04 de Março de 2012? recordam-se da capa referente a esse encontro (a do «fora-de-jogo»)? recordam-se de tudo, mas de tudo mesmo, que lá foi publicado e entretanto tem vindo a lume amiúde - mormente a propalação ad nauseam do golo em fora-de-jogo do Maicon em contraste com esse «glorioso» esquecimento do penalty do Cardozo que existiu mas que não foi assinalado? estou em crer que sim.

pergunto:

não acham que a edição impressa de hoje, 17 de Março de 2014 e depois de tudo, mas mesmo tudo o que aconteceu ontem, em Alvalade, dentro e fora das quatro linhas, ficou um pouco aquém em todas essas questões? 

pergunta 2)

não acham que é legítimo que os adeptos portistas que, tal como eu, compram o pasquim que V. Exas. tão «gloriosamente» editam todos os dias, voltados sobretudo para o público alvo da agremiação de Carnide, considerem que V. Exas. são uns jornalistas vendidos aos clubes da Segunda Circular, seus autênticos pés-de-microfone e que não passam de uns verdadeiros invertebrados cujo Rigor, Ética e Deontologia a que estão obrigados, não passam de uma «treta»? 


hão-de convir que são duas perguntas pertinentes e que se focam sobretudo no devido contraditório de matérias que o pasquim que os srs. editam diariamente tem abordado de forma (digamos assim) muito "enviesada", ignorando aquelas premissas deontológicas, já referidas.
também terão que concordar que as suas respostas a estas questões permitirão elucidar os leitores afectos ao Futebol Clube do Porto no que concerne ao tratamento jornalístico dado ao quotidiano do clube e que o seu pasquim insiste que «não é diferenciado». 

despeço-me, apresentando os meus melhores cumprimentos e reescrevendo a minha ideia final, patente em todas as minhas mensagens, por ser algo em que acredito:
«sei que "isto" mais não é do que um desabafo de alguém que gosta de Futebol e é indefectível portista. se comparado, com a situação económica do nosso País, por exemplo, este assunto são "peanuts"... mas, também compreenderá que não poderia ficar calado com (mais) esta incongruência do foro do tratamento jornalístico que o seu jornal "brinda" os leitores afectos ao FC Porto diariamente...»


de V. Exa.,
o administrador do Tomo II

Miguel Lima

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"disse!"