de se apanhar mais depressa um mentiroso... [actualizado]

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caríssima(o),

façamos uma pausa no affaire morte de Eusébio / festival mediático / «salvaguarda»  de cachecóis / Panteão Nacional: sim ou não?.

precisamente há um ano, a 10 de Janeiro de 2012, o "jornalista" (in)suspeito do pasquim da Travessa da Queimada santos neves, escreveu, num artigo de resposta ao nosso enfant terrible Miguel Sousa Tavares:

© pasquim da Travessa da Queimada

(clicar na imagem para ampliar)

é como afirmo no título da presente "posta de pescada"®, socorrendo-me de um adágio popular: 

encontra-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.

confronte-se a sua lacónica afirmação, em destaque no excerto acima, com o que a seguir se transcreve:

«

o que eu devo a Eusébio

[...]

Seis anos decorridos, Eusébio deu-me lição de coragem e de persistência (no amor a entidade que tão mal, com terrível ingratidão, estava a tratá-lo ). Gigante Eusébio a caminho do... Beira-Mar! Para assinar contrato em que foi pago por jogo e, salvo erro, por golo! 

Lisboa-Aveiro, no meu carro e com o seu enorme amigo Nuno Ferrari, que pesadelo! Partimos em sepulcral silêncio, mas depressa explodi: «Não podes sujeitar-te a isto!». 

Sussurrou: «tem de ser...». Olhei para o banco de trás: olhos do Nuno Ferrari rasos de água. 

Em fúria, chamei tudo aos dirigentes do 5lb - e até aos da Federação.

Eusébio ouviu, ouviu... e quando, enfim falou, foi para dizer: «Garanto que não jogarei contra o 5lb». 

Teve de jogar, semanas depois, mas recusando-se a marcar um livre e nem um remate fazendo...

»

autor: santos neves

fonte: um coiso lampião (2014-01-09)

ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

considero que não necessárias mais palavras. pela minha parte, está demonstrado, por palavras a retratarem (profundos) sentimentos do próprio, que mentiu descaradamente.

post scriptum (muito) pertinente:

o que não se escreveria se a gaffe no sorteio da Taça de Portugal tivesse sido com o nosso FC Porto...
socorro-me do comentário do caríssimo RCBC, no "dragão até à morte", para (in)tentar explicar o inexplicável - sobretudo o ridículo do «erro de óptica» :

«

Se esta história tem sido com o FC Porto... Seria capa de dois jornais desportivos, abriria noticiários e seria motivo de falatório nos programas desportivos durante semanas...
A explicação é esclarecedora... São duas palavras quase iguais, não só escritas, como lidas...Até nem sei porque é esta polémica toda...
E também o facto da miúda nem ter lido o papel, e dito "Penafiel" de forma automática, também foi delicioso... Um momento delicioso que cairá no esquecimento completo o mais rapidamente possível...

»

"disse!"