segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

de uma espiral recessiva...


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... na confiança dos adeptos - que nunca poderá ser confundida com Soberba -, os quais são o garante e o suporte do Clube;

... na fé inabalável daqueles, inclusive dos seus mais indefectíveis, mormente de que seremos capazes de dar tudo para inverter esta situação;

... na generalidade das opiniões dos mesmos, sobre o actual estado "dessas coisas" que se estranham no nosso Clube, em que as caixas de comentários, à esmagadora maioria dos escritos ao jogo de ontem, nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, é só uma infinitésima parte do seu reflexo;

... na crença de que o terceiro tetracampeonato da nossa história será uma realidade, e ao arrepio do que afirmou convictamente o actual treinador, da equipa principal de futebol do nosso Clube de sempre;

... na convicção de que, para lá do que se fizer na segunda volta do campeonato (o principal objectivo de conquista), as prestações da equipa, nas restantes provas em disputa, serão convincentes o suficiente para fazer esquecer o que se passou ao longo destes seis meses de competição;

... na defesa da actual equipa técnica que gere os destinos desportivos da equipa principal de futebol do Clube, em que para muitos dos que foram referidos anteriormente, já só se (des)espera pelo anúncio da sua sucessão;

... no reconhecimento do futebol que a equipa (não) vem praticando, a todos os níveis, em todos os sectores e por todos os jogadores;

... na Qualidade, no Valor e na Solidez do plantel ao dispor da actual equipa técnica do Clube, para a presente época desportiva; 

... na certeza de uma (des)valorização de grande parte dos activos desse plantel - sobretudo no decurso do presente mês de Janeiro, onde a SAD espera(va) capitalizar algum fundo de maneio para o que resta da presente época (e só assim consigo explicar a aposta de Otamendi no onze principal, no encontro de ontem);

... no absoluto das contas a apresentar pela SAD portista referentes ao trimestre em causa, decorrente do que já foi escrito e caso não haja inversão no que suceder, a curto prazo, sobretudo no plano desportivo;

... no nosso Orgulho, pela «gloriosa» fé inabalável dos outros, de que as capas de hoje, de «ambos os três» pasquins diários desportivos lusos, são só o seu mais ardente desejo;

... [...]


caríssima(o),

no dia em que se comemoram os vinte e seis anos da conquista da Supertaça Europeia de 1988, poderia continuar a desfiar um rol de situações que considero que não são garante de qualquer ponta de confiança, antes pelo contrário, e tendo sempre presente o actual estado desportivo do nosso clube do coração.
acontece que prefiro encarar o Futuro. e apesar de todos os indicadores não serem positivos, antes pelo contrário e como tentei comprovar, mantenho a minha opinião firme de que seremos capazes de dar a volta por cima, pois que quem gere os destinos do nosso clube de Sempre há mais de trinta anos, tão portista como qualquer um de nós, certamente que também não estará agradado com este estado "de coisas" - "coisas" de facto muito estranhas para o grau de exigência que a Administração do clube nos habituou desde esse tempo (será já assim tão longínquo?), em Abril de 1982.
já agora e sobre estas mesmas "coisas estranhas", há um factor que muito me incomoda e que vou partilhar publicamente: não deixa de ser assaz curioso que as fases de menor fulgor desportivo do Clube (a última remonta ao início do presente século), coincidam com a chegada ao poder e às ingerências nas tomadas de opinião, por parte de alguém que, em tempos não muito remotos, chegou a apelidar o nosso querido líder de «o velho». estou em crer que serão só coincidência (apesar de eu não acreditar nelas)...
portanto e enquanto adepto indefectível e dos quatro costados, que sofre (logo e por inerência), que Ama e que vive intensamente o nosso Futebol Clube do Porto, resta-me (des)esperar por novidades, sejam elas quais forem, pois que a tomada deste tipo de decisões não me compete. e, por mais triste e desanimado que esteja (e estou!) apoiar a minha equipa do coração, com todas as minhas forças e da forma que melhor sei e que julgo ser a melhor, para todas as partes envolvidas: pela perspectiva do copo meio-cheio. tal não significa que serei acrítico; antes que, neste espaço de discussão pública, não lerão "cenas" a malhar a torto e a direito e a "bater" (estilo ceguinho), em tudo o que mexe na estrutura do nosso clube do coração, só porque sim, sem que tenha uma única prova do que quer que seja sobre o que escrevo - em que este "moço" é o supra-sumo do exemplo da parvoíce a que me refiro. como certamente já o saberás, esse não é o meu estilo, nem será só porque o nosso clube não vence sempre - e será impossível vencer sempre; teremos é que ser fortes o suficiente para ultrapassar tais fases. e não será a invectivar contra tudo e contra todos, quais "assobiadores pipoqueiros" no estádio que o conseguiremos. 
esta é a minha convicção; certamente que haverá outras, ~com as quais desde já informo que estou em total desacordo.


para finalizar, termino como comecei: é impressionante como, ao longo dos 12 meses do calendário, em cada um deles há sempre uma efeméride relacionada com o nosso clube - um feito que podemos comemorar, de que a conquista da Supertaça de 1988 é o exemplo para o mês de Janeiro. tomara os nossos rivais poderem fazer o mesmo... 
já pensaste (bem) "nisto"? dá que pensar, certo?

e agora, com a tua licença, que vou regressar ao meu recolhimento / ressaca, que ainda não ultrapassei o amargo de ontem...



[ não me apetece escrever a habitual despedida formal. os motivos guardo-os só para mim, por ora. ]


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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)