sexta-feira, 28 de outubro de 2011

plenos poderes do colectivo




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© abola


caríssima(o),

permite-me que me detenha um pouco mais no artigo de Rui Moreira "a 'pardada' no charco", publicado na sua coluna PLENOS PODERES, na edição de hoje do pasquim da Travessa da Queimada, o qual destoou completamente do de Miguel Sousa Tavares. este último foi muito cáustico na sua última NORTADA, apontando muito directa e frontalmente alguns dos defeitos do futebol praticado pelo nosso clube do coração, dando "voz" ao seu treinador de bancada, o qual existe em cada um de nós (adeptos apaixonados e indefectíveis) e cujas opções técnicas e tácticas serão sempre discutíveis; já Rui Moreira preferiu a subtileza, conforme se comprova no excerto acima. a principal diferença reside na formulação de um desejo, comum a todos os portistas, mas que não foi escrito à saciedade na NORTADA em causa.
tivesse Miguel Sousa Tavares desejado felicidades e melhor Fortuna ao plantel portista, e não teria sido alvo de críticas ferozes em alguns dos (meus) espaços de referência nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®.
não pretendo ser o seu advogado - tanto, que o cronista em causa é maior de idade, (provavelmente estará) vacinado e até possui habilitações literárias próprias para exercer uma profissão na área do Direito. mas não consigo controlar uma certa revolta interior por haver alguns de nós que não compreendem que a nossa «super-estrutura» também possui defeitos, pois não é perfeita, e que quem os aponta, com a frontalidade que se lhe (re)conhece, é normal e usualmente alvo de críticas destrutivas - muitas vezes a questionar questões de carácter e/ou personalidade, o que se lamenta e lastima.
adiante.

para além do artigo de Rui Moreira, também tive a oportunidade de passar os olhos pelo "ao dragão reconhecido", da autoria do novel dragão de ouro Paulo Teixeira Pinto, na sua coluna PONTAPÉ DE SAÍDA.
trata-se de mais uma opinião sobre um tema que, para mim, a partir da leitura de um post do José Correia, no "Reflexão Portista", tem uma outra "visão" (e por muito que possa parecer uma teoria da conspiração): a deserção de André £ibras-Boas.



© abola | Luís Afonso



também "gostei" ler o editorial "a selecção do Brasil", da autoria de josé manuel delgado, pela sua tristeza que se (pres)sente nas entrelinhas e que se relacionará com o facto de (i) o FC Porto voltar a ter três seleccionáveis para a canarinha (um deles tido como «descartável» e outro como «dispensável») e de (ii) aquele número ser sempre superior ao dos «gloriosos» que vão jogar pelo escrete.
é por já perceber o que aquela casa gasta que não me incomodo nada com as suas teorias sobre o que (não) se faz no sector da formação em Portugal.

e por me referir a teorias, o artigo "não mudou 'só' um jogador...", da autoria de Luís Freitas Lobo e publicado na edição do pasquim da passada Quarta-feira, é bastante elucidativo sobre um dos problemas que afecta o actual plantel portista: a rotatividade de jogadores no sector nevrálgico do jogo e que é o meio-campo. comprova-se que, quando resolve ser lúcido e imparcial, teoriza melhor do que quando comenta jogos com um fel e uma azia (por vezes) indisfarçáveis.

esse mesmo fel e essa mesma azia, reflectem-se de forma brilhante na forma como os (pseudo-)jornalistas do pasquim abordaram a última gala dos Dragões de Ouro e apresentaram o último relatório de contas da SAD azul-e-branca.
também só assim se compreenderá o inusitado interesse do pasquim na corrida para as eleições do futuro presidente da Federação Portuguesa de Futebol [FPF] - tudo porque um dos concorrentes é portista desde pequenito e «gloriosos» poderes instalados há muito na Alexandre Herculano. atente-se no editorial de Santos Neves "que embrulhada rumo à FPF", publicado na edição de Quarta-feira, na notícia inclusa ("duas listas no horizonte"), e no artigo de Bagão Félix "a mátria do futebol" (este, pelo que subentende...).

já em relação ao quotidiano do Zbording, divulgo à saciedade (i) o artigo (mauzinho) "ah!, leão!", de João (nada) Bonzinho, publicado na edição de hoje, no sítio do costume, e (ii) o "de parto prematuro à festa da adolescência", num arrebatamento de espírito, como que contemplando o que é divino no coiso que já pareceu mais um wc, da autoria de Eduardo Barroso (publicado na edição de Quarta-feira, no pasquim em causa).

por último e não menos importante, um agradecimento (muito) especial a quem de vós tem a paciência para ler, na íntegra, estes autênticos testamentos e que não duvido que os são.
este é o meu estilo de escrita. sei que posso ser (eventualmente) chato e aborrecido na forma como apresento estas linhas, as quais também tenho a noção de que requerem tempo para serem lidas.
e é por constatar que o tempo médio de leitura deste meu estaminé ronda os três minutos (uma subida de cerca de minuto e meio, se comparável com o tempo de leitura médio no falecido TOMO I) que, mais uma vez, agradeço a tua paciência.
bem hajas por tal! ;)


beijinhos e abraços (agradecidos e reconhecidos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

sugestão musical:

4 comentários:

  1. Li tudo e a maior parte dos links mas os 3 minutos já há muito passaram.

    Gostei sobretudo da explicação do freitas lobo (tipo pelo qual nutro uma admiração equivalente aos bolos das pastelarias - tem dias em que "os como" mas a maior das vezes em que eles estão ao meu alcance...evito-os, a bem da saúde.) sobre a maneira de funcionar (ou não) do FC Porto e do Kléber.

    Obrigado pela disponibilização de tais artigos. Dispensei, também a bem da minha saúde, os índole "badalhoca", pois quero continuar "bonzinho".

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  2. Não sabias que também curtias o teórico Freitas Lobo, o tal que se as teorias dele fossem levadas à prática, todos os jogos terminavam zero a zero.

    No resto, embora abordes muitas coisas juntas, não tenho nada a dizer contra. Não é, seguramente, muita parra e pouca uva.

    Abraço

    Ah, garantem-me que já pagamos o Mangala e o Defour.

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  3. Pela primeira vez hoje consegui aceder a este blog do qual desconhecia a existência e valeu a pena perder os tais minutos que o autor pensa por exagerada modéstia serem aborrecidos de ler, mas eu pelo contrário apreciei imenso! Por isso amigo dragão continua a realizar o excelente trabalho como até aqui!

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  4. a todos vós:

    o meu sentido muito obrigado! pela vossa assiduidade e persistência em visitar este espaço ;)


    @ dragão atento

    antes de tudo, bem-vindo!
    depois, obrigado! pela visita, pelo comentário e pelas palavras elogiosas :)



    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)

    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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