isto é um assalto

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caríssima(o),

fonte da rede Unicre garantiu ao DN que « tem-se verificado uma diminuição do número de POS [terminais de pagamento electrónico] » junto do pequeno comércio.

esta ideia é partilhada por João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal [CCP], que adverte: « o encerramento de estabelecimentos comerciais acontece a uma média de cem por dia; o valor médio de transacções está a baixar, pelo que o custo das transacções electrónicas torna-se incomportável para a maioria dos negócios de margens muito baixas ».

e para quem trabalha (ou, como no meu caso, já trabalhou) no comércio a retalho, percebe bem o que se pretende com este negócio; vejamos:  

«

As taxas cobradas aos retalhistas vão ainda contra o direito de concorrência europeu e em Portugal são, em média, o dobro das cobradas em Espanha.
As taxas cobradas penalizam, para além disso, as empresas de menor dimensão, uma vez que o montante das taxas tem vindo a ser definido em função de diversas variáveis, nomeadamente do número de transacções.
Em média, o comércio independente paga taxas entre 3 e 4%, enquanto a grande distribuição é favorecida com taxas entre 0,5 e 1%. [...]
Ou seja, as taxas cobradas não têm correspondência ao nível dos serviços prestados.

»

fonte: dn.pt | dinheiro vivo

ps: os negritos, os sublinhados e os itálicos são da minha responsabilidade.

é por compreender que neste cenário económico a banca e as organizações interbancárias (entenda-se: os srs. da SIBS e da rede Unicre) não admitem eliminar, sequer reduzir as taxas de serviço cobradas, que temo que a (in)desejada taxa multibanco estará para breve. será mais um assalto à nossa (já de si parca) carteira...

beijinhos e abraços (taxados indecentemente)!

e Muito Obrigado! pela tua visita :)

sugestão musical:

Jimi Hendrix, «tax free»