sexta-feira, 26 de agosto de 2011

de um imenso orgulho



caríssima(o),

apesar do resultado final ter sido desfavorável, a exibição do nosso FC Porto, esta noite, no Mónaco, ante o todo-poderoso FC Barcelona e o tiki-taka de Lionel Messi & Ca. Ilimitada, não desilustrou o nosso bom-nome e o nosso prestígio, bem pelo contrário. a guarda-de-honra dos jogadores catalães à equipa do FC Porto é a prova de que estivemos longe de sermos os "bombos da festa", como muitos «gloriosos» tugas ardentemente desejaram.

fomos Porto! desde o primeiro segundo até ao octogésimo quinto minuto (momento em que Rolando foi expulso). conseguimos sempre equilibrar o jogo, apesar de uma maior predomínio da posse de bola do Barça e (in)tentar a Sorte, mas sem ser à toa. aliás, mesmo após o primeiro golo catalão, não nos desunimos e fomos capazes de colocar em sentido a armada culé. só lastimo que, a partir da expulsão do Rolando e posteriormente da de Guarín, o que se assistiu foi ao evitar de uma goleada - o que seria de uma injustiça para quem se bateu com uma enorme galhardia ante "o" opositor do momento.

convém sempre recordar os mais indefectíveis e alguns aziagos adeptos rivais que desejavam uma copiosa derrota do FC Porto, que defrontámos a melhor equipa a praticar futebol no mundo, no momento; não foi nenhum Twente nem nenhum Nordsjaelland.
de facto, este Barça, para mim, é a melhor equipa mundial do momento; não possui só enormes individualidades, com o melhor jogador mundial do momento (Lionel Messi): possui uma Equipa, na verdadeira acepção do termo, que funciona como um bloco. e já há muito tempo que não se via uma equipa assim; talvez desde o nosso FC Porto de 2002/2003.
também convém salientar que o fizemos apenas com uma cara nova no onze: Kléber, o qual foi o único reforço para esta época a alinhar na partida. ainda falta perceber como enquadrar Alex Sandro, Danilo, Defour, Iturbe, James Rodríguez e Mangala.

por outro lado, confesso que compreendo um pouco mais as indisposições de José Mourinho sempre que defronta o FC Barcelona; efectivamente há algo que atrai a equipa de arbitragem, seja ela qual for, pelo blaugrana. mas não terá sido pelos equívocos do trio de arbitragem holandês que o nosso FC Porto perdeu (mais) esta Supertaça Europeia.

depois de ler alguns dos vossos textos publicados nesse maravilhoso mundo da bluegosfera®, algumas das vossas (que também foram minhas) angústias, apreensões e firmes convicções, percebi que muito do nosso futuro jogava-se neste desafio. se algumas «gloriosas» rezas tivessem sido "ouvidas", «acardito» que seria muito difícil a Vítor Pereira empregar um élan idêntico ao da conquista da Supertaça Cândido de Oliveira da época passada, por exemplo - tendo em conta a adrenalina que se ganha neste tipo de confrontos. porém, o que aconteceu foi que os meus mais íntimos desejos foram atendidos, e todos os jogadores, sem excepção, esta noite, honraram a camisola que envergaram.

como referi no início, penso que, apesar da derrota penso que ganhámos uma Equipa. se será uma equipa «à Porto» só o Tempo e o início do próximo mês de Setembro o dirão. acima de tudo, só temos que confiar em quem dirige os destinos deste nosso enorme clube - (dito) «regional», mas que eleva bem alto o nome da Cidade (que o acolhe) e do País (que o inveja).

beijinhos e abraços (orgulhosos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

sugestão musical:

5 comentários:

  1. De acordo ctg, como quase sempre... Acho que hoje a atitude foi mto boa. Quantas equipas no Mundo jogariam como jogamos até ao primeiro golo contra o Barça? A unica coisa que eu mudaria seria 4-4-2 logo a seguir ao intervalo... Acho que mais um médio e menos o Cristian ou o kleber daria para municiar melhor o ataque. Mas no geral, orgulhoso da nossa equipa.

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  2. Companheiro,

    Faço minhas as tuas palavras ... a derrota para mim não vale de nada ... a atitude vale tudo.

    Um abraço

    http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com/

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  3. caríssimos,

    como escrevi em muitos espaços da bluegosfera®, tenho um imenso orgulho em ser Portista, car@go!
    ante o todo-poderoso Barça, fomos Porto!


    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs! ;)

    Miguel | Tomo II

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  4. Perdemos, mas saímos (temos de sair!) de cabeça erguida do Mónaco.

    Admito que acreditava na vitória e, depois de ver os primeiros minutos, acreditei ainda mais. O golo de Messi acabou por surgir contra a corrente e devido a um erro (muito) invulgar de Guarín. Continuámos à procura do golo, do empate, do renascimento do jogo, mas o Barça fez o que melhor faz: trocou a bola. Mesmo pressionados, conseguiram aguentar-se e (com algumas defesas de Valdés pelo meio) a vitória lá acabou por surgir.

    Apesar de tudo só temos de congratular os nossos jogadores, perdão, equipa!, porque hoje provámos que somos e temos equipa!

    Somos Porto!

    Um abraço

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  5. Olá bom dia,

    Ontem tivemos pela frente uma grande equipa, que com o seu futebol do tal "tiki e taka", segura muito bem a bola em zonas avançadas do terreno e torna difícil a tarefa das equipas adversárias.

    Para anular este futebol, Vítor Pereira estudou uma das formas de puder travar esse futebol, colocando os nossos médios interiores, Moutinho e Guarin, nas zonas de acção onde o Barça constrói o seu jogo por vezes irritante.

    Mas entrar preocupado em anular este jogo catalão, retirou nos o atrevimento ofensivo, de que eu estava à espera, aproveitando o facto do Barcelona ter indisponíveis os seus centrais.

    Souza poderia ter tido ontem um papel mais preponderante, se tivesse a capacidade de saber lançar longo os seus colegas das alas, pois Moutinho e Guarin estavam "ocupados" nas tarefas defensivas. Muitas vezes a bola surgiu redondinha para Souza sair, mas ele era incapaz de o fazer.

    Kléber eclipsou-se pois andou sempre também envolvido em tarefas que impedissem Marcherano ou Xavi de sair com bola. Havia um fosso enorme entre o nosso meio campo e o tridente ofensivo, e assim só em fugazes contra ataques, e nas investidas de Hulk, conseguímos criar algum perigo.

    Na primeira parte, criamos duas boas oportunidades de golo, uma no remate de Moutinho e outra no remate cruzado de Hulk, depois de passar por Adriano de forma brilhante.

    Depois surge o momento do jogo. Fruto da pressão alta do Barcelona, Guarin efectua um passe errado e isola Messi, que não perdoa.

    Saímos para o intervalo com o sabor injusto do resultado.

    Na segunda parte pensei que se iriam operar substituições, nomeadamente para ter alguém que levasse o jogo para a frente, refiro-me a Belluschi.
    Jogar talvez em losango, deixando na frente dois homens (Hulk e Kleber)apoiados pelo Belluschi e com Hulk a deambular entre linhas.

    Era notório que quando partíamos para cima da defesa catalã eles se borravam todos, e faziam atrasos para Valdés mandar para a bancada.

    Não fizemos essa mudança táctica, no entanto criamos duas boas oportunidades na segunda parte, mais uma vez num remate de Moutinho desviado por Marcherano e depois num remate rasante de Guarin.

    Depois de um jogo tão desgastante, a que os nossos jogadores foram sujeitos, surgiram as expulsões. Embora a de Rolando pudesse ter sido perdoada pelo árbitro, uma vez que é um lance normal.

    Otamendi foi um senhor na nossa defesa e a par de Helton e Sapunaru, os três rubricaram uma excelente exibição. Sapunaru aniquilou Villa que acabou por ser substituído.

    Fucile teve mais dificuldade pois o Barcelona estudou o FC Porto e explorou esse flanco, abrindo Dani Alves bem na linha. Aqui Cebola podia ter tido um papel mais pro activo impedindo as investidas do lateral, que muitas vezes fez o dois para um com Pedro diante de Fucile.

    A derrota não nos envergonha. Fomos dignos e batalhadores. Travar o Barcelona, é tipo um gajo tentar tapar-se com um cobertor de metro. Tapa em cima, destapa em baixo e vice versa.

    Lamento que o árbitro não tivesse assinalado o penalti claro sobre Guarin, que daria o empate. O outro penalti reclamado, não há uma imagem nítida, embora se veja o movimento do braço, não vê onde bate a bola claramente.

    Lamento também ainda não termos ainda contratado um ponta de lança de nível mundial, e que as indefinições do mercado afectem o rendimento de alguns atletas.

    Para consumo interno o que temos basta, mas temos de reforçar o eixo ofensivo para atacar a champions.

    Enquanto treinador de sofá não percebi a não inclusão de James na convocatória. Mas também sei que o mister disse que só foram os que estavam em condições.

    Jogamos com as armas que tínhamos, e foi pena não termos sido mais atrevidos no ataque, aproveitando a falta dos centrais titulares do Barça, para vencer.

    E vamos ter paciência, esperar que o plantel seja fechado, ter tranquilidade e confiar na SAD e equipa técnica.

    Abraço e bom fim de semana

    Paulo

    pronunciadodragao.blogspot.com

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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