domingo, 21 de abril de 2013

em dia de 'derby' da Segunda Circular...


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... este que vos escreve (de antecedência, pois que este final-de-semana é de intensa labuta...),  resolveu trazer à liça uma estória em torno da história de uma final da Taça de Portugal, decorria a época de 1979/1980. 

muitos de vós, portistas com bem mais experiência do sentir o portismo do que eu e/ou dos nossos adeptos mais dragõezinhos, muito provavelmente já se terão apercebido do que esta "posta de pescada irá abordar. é portanto e sobretudo, para as gerações mais novas - onde, de certa forma me incluo, pois que ainda não passo de um puto imberbe (mesmo que nascido na famosa colheita de 1975) - que, com a prosa que se seguirá, pretendo recordar um dos momentos que, para todo o Sempre e de forma indelével, na minha opinião, marcam a História do Futebol lusitano.
mas, do que a seguir virá, é óbvio que não pretendo excluir nenhum portista à nascença, pelo que, desde já, apelo a quem tem mais anos de adepto indefectível e/ou de associado do nosso clube do coração, esse especial favor de connosco (com)partilhar estórias de outros tempos, em que alguns «palhaços» tudo faziam por perpetuar uma instituição (dita) «gloriosa».
fica lançado o repto.

talvez também seja pertinente explicar o porquê de um "texto estórico em dia de um jogo que (acredito) em muito irá decidir o que por aí virá do que sobra deste campeonato - um campeonato que, para mim e independentemente do seu desfecho, será sempre recordado como « esse emocionante "campeonato dos jogadores advertidos com vermelho directo ou duplo amarelo ou quinto amarelo cirúrgico, ao adversário no jogo que antecede o confronto com o clube do mito urbano dos «oito milhões e meio...» por Roberto »:
eu bem quero «acarditar» que o zbórding tudo fará para (principalmente) não perder ante o seu eterno rival; mas, neste aspecto, terei que ser como S. Tomé e «ver para crer» apenas e só no final da partida.
até lá, estarei com os meus dois pés (bem) atrás para supor (sequer!) que o clube dos Viscondes pretende impedir a agremiação de Carnide de conquistar três preciosos pontos na luta pelo campeonato acima referido.
é que, depois de ver uma "peça jornalística" na abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacional, e sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão, (e espero estar tão redondamente enganado, que tenha que vir penitenciar-me pela frase que se seguirá, mas...) estou bastante céptico num desfecho feliz para o nosso lado.
o motivo principal é o não mais esquecer o que foi a santa aliança dos clubes da capital do império, corria o ano de 1980.

pois que não pretendo ser muito maçudo, nem sequer exaustivo, com as incidências de uma partida que o clube do regime acabou por vencer pela margem mínima - mormente porque, àquela data (Junho de 1980) estava a caminhar para os meus tenrinhos cinco anitos de idade, pelo que dela não me recordo. muito provavelmente o meu saudoso Avô devê-la-á ter trazido à baila numa das nossas imensas conversas sobre a história do nosso clube, mas também não me lembro de quaisquer pormenores em relação à mesma.

porém, ao cirandar na net à procura de imagens emblemáticas para o tema em apreço, deparei-me com uma prosa deliciosa do caríssimo José Correia, no (muito azul) "Reflexão Portista", sob o título "até ia ver os treinos...", estávamos em Dezembro de 2011.
este seu texto aborda, na perfeição, o que foi aquela final e as incidências que a rodearam (e não só...). recordo que a dita ocorreu em Junho de 1980, mas os seus "bastidores" são tão, mas tão actuais... vejam lá que até as cores neles envolvidas não se desbotaram, e por mais "apitos", e "frutas", e "chocolates", e o raio que os parta a todos, sejam inventados - pelo que recomendo vivamente a sua (re)leitura enquanto se aproxima a hora do clássico da Segunda Circular.

(um parêntesis para afirmar que feliz de quem nasceu a partir do advento cibernáutico, que tudo possibilita à distância de um clique. infelizmente e, para mim, este é o reverso de uma mesma moeda, há muitas salutares conversas que se perdem. eu não as troco por nada, e muitas saudades tenho de conversar com o meu Avô...).

para finalizar, três fotografias que marcam o que aconteceu naquela soalheira tarde de Junho, no estádio de Oeiras:

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somos Porto!, car@go!  
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!


beijinhos e abraços sempre, mas sempre!, muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)




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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)