«por onde andas?»
o singelo sms chegava no preciso momento em que ocupava a última mesa disponível (e com relativa visibilidade para o ecrã do televisor) no Café Velasquez. de pronto lhe respondi a informar que estava «tudo ok!» e que tinha chegado com muita antecedência, mesmo para a visualização do clássico espanhol.
também perguntei pelo menino; «está a dormir...». "melhor assim. pode ser que tenha um pouco mais de sossego...", pensei. afinal, hoje fui eu quem teve carta branca ;)
como estava mesmo próximo da tabacaria e depois de feito o pedido, dei por mim a comprar a edição impressa do dia do pasquim da Travessa da Queimada.
é claro que, num local mítico e pejado de azul-e-branco, dei um pouco nas vistas com a minha ousada (quase que atrevida) leitura. mas, em boa hora o fiz; os motivos sabê-los-ás na próxima Terça-feira, se Deus quiser.
é claro que, num local mítico e pejado de azul-e-branco, dei um pouco nas vistas com a minha ousada (quase que atrevida) leitura. mas, em boa hora o fiz; os motivos sabê-los-ás na próxima Terça-feira, se Deus quiser.
«estou a sair de casa. por onde andas?»
o sms do caríssimo Vila Pouca apanhou-me a deglutir um pouco mais de um fantástico croissant com fiambre, e numa altura em que o Real acabava de marcar o seu primeiro golo.
«já cá estou. em frente ao quiosque. até já!», respondi.
em boa hora agendei este (breve) encontro com um carismático dragão dos quatro costados.
foi bom revê-lo e sentir (mais uma vez) o seu imenso portismo, como fiz questão de lhe dizer. com ele e pelas estórias que revisitou, o Tempo passou muito rápido - tanto que nem me apercebi do autor do golo do Barça. ao invés, o golo do CR7 foi audível até no Dragão...
«Miguel! por onde andas?»
a voz do Afonso não enganava: estava ansioso com a partida.
«estou a ir ao vosso encontro. cinco minutos.», respondi ao meu compagnon de route, nestas andanças futebolísticas "ao vivo e a cores".
e que bem que me fez percorrer as imediações das Antas; foi um (breve) recuo à minha adolescência e quando, inserido num grupo de mais sete rufias, de quinze em quinze dias, passávamos as tardes de Domingo no nosso Teatro dos Sonhos azuis-e-brancos a ver jogar os nossos ídolos de eleição e o nosso clube do coração.
e que bem que me fez percorrer as imediações das Antas; foi um (breve) recuo à minha adolescência e quando, inserido num grupo de mais sete rufias, de quinze em quinze dias, passávamos as tardes de Domingo no nosso Teatro dos Sonhos azuis-e-brancos a ver jogar os nossos ídolos de eleição e o nosso clube do coração.
«FC Porto: por onde andas?»
foi o que pensei depois da insípida, monótona e melancólica primeira parte do encontro ante o Beira-Mar.
para lá da (justa) homenagem dos SuperDragões ao nosso grande presidente e do golo de penalty - e sim!, houve motivo para grande penalidade (agarrão de Ricardo Dias a Săpunaru, dentro da área de rigor) - apenas houve quatro desengraçados remates portistas, dos quais dois da autoria de Marc Janko (e com "tudo" para facturar) e uma incrível bomba do nosso mais-do-que-tudo (e habitual) abono de família. muito pouco, na minha opinião, para quem queria consolidar a posição de líder.
felizmente, para todos nós, que a segunda parte foi incrivelmente diferente, para (bem) melhor, com a equipa a oferecer ao público que disse "presente!" um período exuberante (de futebol simples, natural e a transpirar confiança) com a concretização de dois golos até aos 55 minutos - um de Marc Janko (após lance soberbo de Hulk), e outro do próprio Hulk.
felizmente, para todos nós, que a segunda parte foi incrivelmente diferente, para (bem) melhor, com a equipa a oferecer ao público que disse "presente!" um período exuberante (de futebol simples, natural e a transpirar confiança) com a concretização de dois golos até aos 55 minutos - um de Marc Janko (após lance soberbo de Hulk), e outro do próprio Hulk.
também pensei por onde anda o meu/nosso FC Porto em termos de apoio.
hoje fomos (apenas) 33412 almas a aplaudir, a cantar, a fazer a "hola", a bater palmas ao nosso grande presidente, a gritar "guuuooolooo" com a equipa do nosso coração.
bem sei que os tempos são de muito aperto financeiro, que a partida foi televisionada (e, muito provavelmente, comentada com o imenso e «glorioso» brio jornalístico de valdemar duarte), que a hora da partida não é muito recomendável e que o estado do tempo não foi o mais convidativo para sair.
tudo bem... cá estarei para saber quantos seremos frente ao Sporting CP...
tudo bem... cá estarei para saber quantos seremos frente ao Sporting CP...
«Hulk: por onde andarás na próxima época?»
foi com esta (inocente) pergunta que o Afonso se despediu de mim...
:)
:(
:))
:((
=))
=D>
:D
:P
:-O
:-?
:-SS
:-f
d(
:-*
b-(
h-(
g-)
5-p
y-)
c-)
s-)
d-)
w-)
:-h
:X
Também foi bom reverte...
ResponderEliminarO jogo:
Não gostei da primeira-parte, gostei muito da segunda. Na primeira fomos lentos, previsíveis, trapalhões, erramos muito, defendemos mal, se é verdade que podíamos ter marcado mais um golo, também é verdade que o Beira-mar teve várias hipóteses de marcar.
Na segunda-parte tudo foi diferente, em particular depois do segundo e terceiro golo, que aconteceram quase de rajada. Com a vantagem de três golos e a vitória praticamente garantida, a equipa portista tranquilizou, ganhou confiança e a partir daí a qualidade subiu substancialmente, partimos para uma meia-hora final de muito bom nível. Vimos um Porto a ter bola e trocá-la bem, um Porto dominador, capaz de construir jogadas de belo efeito, de criar várias situações de golo, golo que só não voltou a acontecer por questões de pormenor, por algumas más opções na hora de finalizar. Para além disso, nunca o Beira-Mar voltou a ser perigoso, nunca mais, ao contrário do que tinha acontecido na primeira-parte, a equipa de Aveiro incomodou Helton.
Resumindo, vitória justa e inequívoca do F.C.Porto, num jogo com duas partes distintas na exibição do Campeão: má a primeira, muito boa a segunda. O resultado, talvez a mesma diferença, com mais um golo do F.C.Porto e o ponto de honra que o Beira-Mar merecia.
Gostei muito de Alex Sandro que só precisa de jogar para ganhar ritmo, confiança, já que talento tem de sobra. Se tudo correr normalmente, isto é, não houver lesões que impeçam a evolução natural dos jogadores, não correrei muitos riscos se disser que podem estar nas laterais da defesa do F.C.Porto, os dois titulares da selecção brasileira em 2014.
Hulk, com dois golos e uma assistências, foi o melhor, mas momentos houve que parecia apostado em nos irritar.
Nota final:
Estamos em primeiro lugar e com grandes possibilidades para conseguir o título, era o penúltima jogo em casa, mas apenas 33.412 espectadores estiveram esta noite no Dragão. De facto, o portismo de sofá e net, tem ideias para tudo, sabe tudo, é bom a criticar o treinador, a SAD, os jogadores, tudo e mais alguma coisa, mas ir ao estádio... Estava frio e a ameaçar chuva, dava o Barça/Real na televisão...
Magnificas homenagens ao criador dos Dragões, tanto do Colectivo como dos Super-Dragões, com a figura de Jorge Nuno Pinto da Costa a ter o merecido destaque.
Com os golos que marcou esta noite, Givanildo Vieira de Souza, o "Incrível Hulk", tornou-se a máximo goleador do Estádio do Dragão.
Abraço
Não foi o Valdemar, mas foi outro esterco que falou do penalti do Sapunaru umas 15x durante o jogo, a última das quais já havia 3-0 e estavamos no minuto 85. Tão precupado e consternado que ele estava... Só dizia "um penalti que vai dar muito que falar". Havia de ser fora da área e ninguém reclamava. Ou melhor, Havia de ser o nº10 ou o nº20 da agremiação de Carnide e era "indiscutível".
ResponderEliminarDe resto, segundo ele, o Porto foi "lento, sem ideias, sem ritmo, e o resultado é exagerado". Foi isto. Foi só isto que se comentou. Vale a pena ouvir, mas apenas para rir.
Faltou um hífen no rever-te...
ResponderEliminarO jogo de ontem voltou a mostrar um FC Porto de duas faces. A mais negativa, correspondendo a uma primeira parte de domínio inconsequente, com muitos passes falhados, dificuldades de progressão e sobretudo de uma intranquilidade defensiva de pasmar! As peças nucleares mostrara-se desinspirados e quando assim é, a máquina não carbura.
ResponderEliminarA mais positiva, correspondendo a toda a segunda parte, com incidência especial para os primeiros vinte minutos em que os Dragões foram arrasadores, construindo um resultado confortável. Nesta fase o futebol saiu fluído, rápido, incisivo e demolidor. O acerto defensivo e muita classe foram determinantes, com subidas exibicionais de todos os jogadores. Destaque para Hulk, uma vez mais decisivo.
O título ficou mais perto mas ainda faltam jogos muito importantes que vão decidi tudo, para o bem (espero) ou para o mal.
Um abraço
P.S.: Por onde andam, agora que o Porta 29 já era?
Faltam três finais,e espero que não deixem fugir este titulo,que tem sido um pouco atribulado!Espero que para o próximo campeonato não tenhamos que perguntar: Por onde andas Porto das boas exibições, como o temos feito nas primeiras partes deste campeonato!
ResponderEliminarCumprimentos
manuel moutinho
caríssimos,
ResponderEliminarobrigado! pela vossa visita e pelos vossos comentários.
que, nas três finais que nos faltam, não haja necessidade de inquirir pela equipa que será sempre o nosso maior orgulho ;)
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
@ Rui Anjos
ResponderEliminaré uma pergunta pertinente ;)
no Sábado, o rendez-vous foi no Velasquez ;)
no próximo encontro, prometo enviar-lhe um e-mail com mais detalhes, ok?
abr@ço
Miguel | Tomo II
@ Magro
ResponderEliminarobrigado! pelo acrescento informativo, muito útil para o efeito.
não vi sequer um resumo televisivo, mas não deixei de adivinhar o que se passou durante noventa minutos os estúdios da estação de Queluz (não, obrigado! não fumo!)*
* piada fácil ;)
abr@ço
Miguel | Tomo II