afinal, em que é que ficamos?

© Henrique Monteiro

Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro deste (des)Governo, a 04 de Abril de 2012

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Eu creio que é depois de 2014 [sobre a reposição dos cortes nos subsídios de férias e de Natal aplicados ao sector público e aos pensionistas], porque o nosso programa de ajustamento decorre até 2014 e tem uma base anual. Portanto, só depois disso, como é evidente. Portanto, só a partir de 2015 haverá reposição desses subsídios.

[a redistribuição dos subsídios de férias e de Natal pelas actuais doze mensalidades dos funcionários do sector público e dos pensionistas] é uma possibilidade. É uma possibilidade, não a posso afastar. Posso até dizer que chegámos a equacionar essa possibilidade já para este ano. [...] Há vantagens em um dia fazer essa discussão e passar de uma convenção de catorze pagamentos para uma convenção de doze pagamentos [...].

Nós sabemos que não podemos repor esses subsídios automaticamente no dia seguinte, o que quer dizer que tem de haver um processo que nos vá permitindo ao longo do tempo repor esses subsídios.
Qual é o grau de reposição? Quanto tempo vai demorar? Não sabemos.
E não sabemos porquê? Porque eu não conheço as condições que vão existir em 2014 ou em 2015.
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fonte: Jornal de Notícias 

ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade

Vítor Gaspar, Ministro das Finanças deste (des)Governo, a 05 de Abril de 2012

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Quero antes de terminar esclarecer o carácter temporário da suspensão dos subsídios de natal e de férias. A este respeito não existe nada de novo. A suspensão vigorará até ao sinal do programa de ajustamento. Esta é a posição que o Governo tem e sempre teve.

O que o Governo disse e o que o Governo diz sobre a suspensão do subsídio de natal e de férias é sempre a mesma coisa. Dizer que a suspensão dos subsídios se mantém durante o período de vigência do programa de ajustamento [cuja informação inicial foi de até ao final de 2012] é o mesmo que dizer que recomeça em 2015.
Evidentemente que esta questão é uma questão de enorme importância e julgo que está esclarecida para além de qualquer dúvida razoável.
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fonte: Jornal de Notícias 

ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade

em que é que ficamos?
quer-me parecer que sem os ditos subsídios, de forma permanente e já a partir do presente ano civil. e que esta medida não afectará só e unicamente o sector público...

com todas as letras e perdoem-me a frontalidade:

p*t@ que os pariu a todos!!!