© abola | Luís Afonso
caríssima(o),
as minhas últimas quarenta e oito horas têm sido sôfregas, com incidências da vida familiar que, em absolutamente nada, têm que ver com o que aqui nos traz - sobretudo porque incluem colimil™, aero-om™ e infacalm™. um fartote, portanto...
[um parêntesis para pedir as minhas sinceras desculpas pelo meu "silêncio" repentino, e a quem de vós administra alguns dos meus sítios de referência, nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, e também por não ter retribuído as vossas visitas e os vossos comentários.]
como será fácil de perceber, o meu humor não é dos melhores no momento em que escrevo estas linhas. e piorou com a leitura da leitura da última NORTADA, de Miguel Sousa Tavares, sob o título "30 anos e 270 minutos". eis o que motiva o meu descontentamento:
enquanto portistas indefectíveis, se há algo que nos distingue dos adeptos dos outros clubes (mesmo dos adeptos ilegais e que se afirmam indefectíveis daquele (dito) «glorioso»), é o não enveredarmos pela soberba arrogante e pela fanfarronice fácil.
imbuído do espírito do dragão desde tenra idade, fui aconselhado a só festejar os títulos quando estes já estão mais do que maticamente garantidos, i.e., quando se encaminham para as vitrines do nosso (futuro) museu. essa é outra das características que nos distingue dos demais, e para que conste:
apesar da sua escrita singular, também não gostei do último escrito de António Simões, "espírito 'Sá Pinto'". convenhamos que, no universo azul-e-branco há muitos bons exemplos de garra e de fibra, com imensa mística à mistura, pelo que não necessito que me recordem o (muito verde?) Ricardo Sá Pinto para nada...
já sobre o nosso quotidiano e no que foi publicado na edição impressa, do dia de hoje, do pasquim em causa, pude ler que a nossa equipa e segundo nuno vieira, está "na máxima força para a final dos Barreiros" - de onde se depreende que há quem espere uma nossa escorregadela, para «gloriosamente» acalentar esperanças de encetar uma «gloriosa» recuperação pontual na tabela classificativa (nada «gloriosa»)...
aliás, já o sr. carlos-com-apelido-de-substantivo-colectivo-para-o-que-ele-é o desejara na edição do passado Sábado, com a redacção do (abjecto) artigo "quatro jogos para fazer oito pontos".
a propósito da derrota da nossa equipa de hóquei em Espinho, e consequente perda da liderança para a agremiação lampiónica de Carnide, André Girão, guardião espinhense, autor de oitenta defesas (!!), desabafa: «pareciam metralhadoras». obviamente...
por outro lado, é gratificante perceber que o nosso clube é, de facto, diferente e muito graças à gestão do nosso grande presidente - louvada na segunda parte, do artigo de Paulo Teixeira Pinto (PC 30 II).
na edição de hoje, a (sua) frase emblemática é «jogar neste clube é garantia real de sucesso!» - penso que é indiscutível tal realidade; na edição do passado Sábado, o destaque (pela negativa) vai para o artigo "Pinto da Costa: o poeta e o monarca". talvez seja pelo que redigiu no último parágrafo, que o nosso grande presidente lhe dedica as seguintes palavras, na entrevista concedida à revista dragões, na edição de Abril:
ainda num plano positivo, penso ser importante que os planos para a formação de uma equipa B estejam mesmo a ser refeitos. talvez assim se justifique o alegado interesse em Neto, central do Nacional da Madeira (e que já pertenceu aos nossos escalões de formação).
à liça da comédia circense que reina para os lados de Alvalade, na edição de hoje há (mais) um editorial de "descasca-pessegueiro", da autoria de Vítor Serpa ("muito para lá da inocência..."), a "chumbada" de pedro figueiredo, e o pedido de «chumbo» por parte de Bruno de Carvalho - tudo a propósito da moção de censura pedida para Paulo Pereira Cristóvão - à qual se junta a «provável participação à FPF» por parte do presidente do "clube do guardanapo".
no rescaldo do último clássico espanhol, gostei particularmente do artigo de opinião com o título "calma...", da autoria (do improvável) hermínio loureiro. depois, achei assaz curioso que fernando guerra (em "Mourinho: Presente e Futuro") e sidónio serpa (em "Mourinho: o líder") teçam loas a quem tanto denegriram há (pelo menos) oito anos a esta parte...
enfim: será que estará o "futuro 'fabricado'" tal como preconiza Luís Freitas Lobo, no seu artigo do passado Sábado?
para finalizar a análise à edição de hoje (e não só...), do pasquim da Travessa da Queimada, o sr. com apelido de prato de bacalhau, em "o alarido", debruça-se na questão dos salários em atraso no Futebol Português - sobre a qual o actual presidente da Liga classifica de «flagelo».
ainda sobre este assunto e a propósito das «gloriosas» nuances que nele se escondem, recomendo a leitura atenta do post de José Correia "o evangelho segundo Joaquim", no "Reflexão Portista". é caso para citar Jorge "Jebus" e afirmar que «não me arrependo e estou de consciência tranquila».
beijinhos e abraços (muito futuristas)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
© abola
enquanto portistas indefectíveis, se há algo que nos distingue dos adeptos dos outros clubes (mesmo dos adeptos ilegais e que se afirmam indefectíveis daquele (dito) «glorioso»), é o não enveredarmos pela soberba arrogante e pela fanfarronice fácil.
imbuído do espírito do dragão desde tenra idade, fui aconselhado a só festejar os títulos quando estes já estão mais do que maticamente garantidos, i.e., quando se encaminham para as vitrines do nosso (futuro) museu. essa é outra das características que nos distingue dos demais, e para que conste:
nós não "reserBamos" rotundas a considerar hipóteses de festejos e depois não aparecemos.
nós invadimos Avenidas para comemorar feitos desportivos efectivamente alcançados.
apesar da sua escrita singular, também não gostei do último escrito de António Simões, "espírito 'Sá Pinto'". convenhamos que, no universo azul-e-branco há muitos bons exemplos de garra e de fibra, com imensa mística à mistura, pelo que não necessito que me recordem o (muito verde?) Ricardo Sá Pinto para nada...
já sobre o nosso quotidiano e no que foi publicado na edição impressa, do dia de hoje, do pasquim em causa, pude ler que a nossa equipa e segundo nuno vieira, está "na máxima força para a final dos Barreiros" - de onde se depreende que há quem espere uma nossa escorregadela, para «gloriosamente» acalentar esperanças de encetar uma «gloriosa» recuperação pontual na tabela classificativa (nada «gloriosa»)...
aliás, já o sr. carlos-com-apelido-de-substantivo-colectivo-para-o-que-ele-é o desejara na edição do passado Sábado, com a redacção do (abjecto) artigo "quatro jogos para fazer oito pontos".
a propósito da derrota da nossa equipa de hóquei em Espinho, e consequente perda da liderança para a agremiação lampiónica de Carnide, André Girão, guardião espinhense, autor de oitenta defesas (!!), desabafa: «pareciam metralhadoras». obviamente...
por outro lado, é gratificante perceber que o nosso clube é, de facto, diferente e muito graças à gestão do nosso grande presidente - louvada na segunda parte, do artigo de Paulo Teixeira Pinto (PC 30 II).
na edição de hoje, a (sua) frase emblemática é «jogar neste clube é garantia real de sucesso!» - penso que é indiscutível tal realidade; na edição do passado Sábado, o destaque (pela negativa) vai para o artigo "Pinto da Costa: o poeta e o monarca". talvez seja pelo que redigiu no último parágrafo, que o nosso grande presidente lhe dedica as seguintes palavras, na entrevista concedida à revista dragões, na edição de Abril:
© dragões
ainda num plano positivo, penso ser importante que os planos para a formação de uma equipa B estejam mesmo a ser refeitos. talvez assim se justifique o alegado interesse em Neto, central do Nacional da Madeira (e que já pertenceu aos nossos escalões de formação).
no rescaldo do último clássico espanhol, gostei particularmente do artigo de opinião com o título "calma...", da autoria (do improvável) hermínio loureiro. depois, achei assaz curioso que fernando guerra (em "Mourinho: Presente e Futuro") e sidónio serpa (em "Mourinho: o líder") teçam loas a quem tanto denegriram há (pelo menos) oito anos a esta parte...
enfim: será que estará o "futuro 'fabricado'" tal como preconiza Luís Freitas Lobo, no seu artigo do passado Sábado?
para finalizar a análise à edição de hoje (e não só...), do pasquim da Travessa da Queimada, o sr. com apelido de prato de bacalhau, em "o alarido", debruça-se na questão dos salários em atraso no Futebol Português - sobre a qual o actual presidente da Liga classifica de «flagelo».
ainda sobre este assunto e a propósito das «gloriosas» nuances que nele se escondem, recomendo a leitura atenta do post de José Correia "o evangelho segundo Joaquim", no "Reflexão Portista". é caso para citar Jorge "Jebus" e afirmar que «não me arrependo e estou de consciência tranquila».
beijinhos e abraços (muito futuristas)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)