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Uma pergunta com... "Impacto"
Uma questão de um jornalista brasileiro - que se identificou como sendo do jornal "Impacto", de Vitória da Conquista, Baía -, causou algum embaraço na conferência deImprensa [de Jorge "Jebus"], mas não perturbou o técnico encarnado.
O repórter confrontou Jesus sobre erros dos árbitros em outros jogos, ao que o técnico respondeu que só interessava falar do derby de ontem.
O director de comunicação encarnado disse ao jornalista para ser mais sintético e esclarecedor, limitando o seu tempo de antena a uma pergunta, ao contrário das duas que pretendia fazer.
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fonte: ojogo.pt
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade
caríssima(o),
este é, para mim, o facto mais relevante do derby da Segunda Circular de ontem.
então, o (dito) clube «glorioso», o (dito) «clube do Povo», o (dito) clube arauto paladino da «verdade desportiva» (seja ela qual for e com o pleonasmo redigido propositadamente), não é defensor da Liberdade de Expressão, consagrado no art. 37º, da Constituição da República Portuguesa?!
tsss, tsss... "shame on you, old twat!"
para memória futura e porque "temo" que as hiperligações lá atrás cessem a qualquer momento, reproduzo (quase que) fielmente aquele momento inusitado e que entalou o mestre da chiclete da segunda circular, terminando na singela (mas nada inocente) pergunta, colocada ao «catedrático» da táctica em território nacional:
tsss, tsss... "shame on you, old twat!"
para memória futura e porque "temo" que as hiperligações lá atrás cessem a qualquer momento, reproduzo (quase que) fielmente aquele momento inusitado e que entalou o mestre da chiclete da segunda circular, terminando na singela (mas nada inocente) pergunta, colocada ao «catedrático» da táctica em território nacional:
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lampiónico assessor de Imprensa:
... peço apenas que se identifique, dado que não o conheço.
repórter brasileiro:
sou o Edilson, jornal "Impacto", um jornal brasileiro.
é... brasileiro...
[reforça a ideia depois de Jorge "Jebus" ter esboçado um olhar sobranceiro, altivo, arrogante, de um profundo desprezo até, depois de ter tido conhecimento da nacionalidade do jornalista]
eu tenho duas perguntas para si.
a primeira é que.. você parece que... põe toda a culpa da derrota do [5lb] nesse pseudo-penalty que teria havido no primeiro minuto do jogo. a minha pergunta é essa:
você não acha que, no final do campeonato, os erros de arbitragem se equilibram, visto que, contra o SC Braga - que, naquela ocasião [jornada anterior], era um candidato ao título -, estava zero-zero, [e houve] um grande penalty do "seu" Javí García sobre [o Lima]...[o seu raciocínio e a formulação e/ou conclusão da pergunta são interrompidos pelo lampiónico assessor de Imprensa]
lampiónico assessor de Imprensa:
peço desculpa. peço que seja conciso e evidente [sic] nas suas perguntas, por favor.
repórter brasileiro:
a pergunta é essa:
você não pensa, que no final do campeonato, os erros de arbitragem se equivalem, se equilibram?[o seu raciocínio é, mais uma vez, interrompido pelo lampiónico assessor de Imprensa]
lampiónico assessor de Imprensa:
ficamos pela primeira pergunta. muito obrigado.
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esta é uma ironia à qual não se refere o nosso enfant térrible, Miguel Sousa Tavares, na sua NORTADA publicada na edição de hoje do pasquim da Travessa da Queimada "quem de três tira dois...".
mais uma vez afirmo e tendo por base o pressuposto de que não me pronuncio sobre as questões técnico-tácticas que defende (dado que cada um de nós, por que sofremos com a paixão de um Amor comum, é, por inerência, um treinador de bancada crónico e cujas opções não são coincidentes entre nós), Miguel Sousa Tavares é (quase) caso único no universo azul-e-branco, sobretudo por não ter papas na língua e ir directo à questão, doa a quem doer (inclusive no seio da actual direcção portista). é por essa mesma razão que não questiono o seu portismo.
eis a ideia-chave que retive da sua crónica de hoje, exemplar pelo seu laconismo:
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© abola
ainda no reino da ironia, não pude deixar de esboçar um sorriso cínico 'à lá Jorge "Jebus"', quando se sente com os seus machinhos apertadinhos, depois de ter lido a notícia sobre a presença de uma antiga glória do FC Porto por terras de Barcelos.
é impressionante o esforço do sr. augusto bernardino em evitar a referência, uma vez que fosse!, ao nome do outro «clube grande que o avançado representou em Portugal». e não me refiro ao facto de que Ljubinko Drulović também jogou no Gil Vicente...
convém não esquecer, que, no Presente e para os lados da redacção do pasquim da Travessa da Queimada, custa muito olhar para a actual tabela classificativa da nossa liga. se assim não fosse e para lá dos exemplos apontados nestas linhas, não assistiríamos ao ridículo de (i) o sr. com apelido de prato de bacalhau, em "o crime compensa", só agora, só neste (quase) final de temporada, (in)tentar abordar o affaire Iturbe à sua maneira: de uma forma intelectualmente desonesta; (ii) josé carlos sousa, também só agora, ter reparado que há outro belga que se destaca no fetubol lusitano (e que, pelos vistos, até tem (selo de) Qualidade); e (iii) o pasquim em causa persistir num mercado de transferências virtual.
obviamente que se tratam de "discursos da cegueira" - pedindo "emprestado" o título do último artigo de opinião de Rui Moreira, na sua coluna habitual PLENOS PODERES - que persistem em nos desestabilizar, mesmo emocionalmente.
é por essa razão que e parafraseando o caríssimo dragão Vila Pouca a propósito do estado de espírito que deveremos manter para as quatro finais que se avizinham:
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meus amigos:
calma, serenidade, sensatez!
o cepticismo crónico de ontem não deve dar lugar à euforia desmedida de hoje!
não somos e não sejamos fanfarrões, arrogantes, e não deitemos foguetes antes da festa!
isso não é "ser PORTO!"
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honestamente, em todo este manancial de "bom jornalismo" de práticas que "se recomendam" e (sem dúvida alguma) servem de exemplo, só António Simões, no (muito seu) COM A BOLA, OU TALVEZ NÃO, persiste em se destacar e ser diferente dos demais.
em "a defesa de Quim", a forma como aborda o lance capital do último encontro do FC Porto, é (mais uma vez) digna de figurar nos compêndios de como se escrever uma crónica imemorial.
imemoriais serão sempre os duelos madrilenos Paulo Futre vs. Paco Buyo.
disso faz estampa o pasquim, com o reencontro do meu ídolo de infância com o seu querido inimigo.
ainda "lá por fora", também fez estampa o eventual pedido de perdão de Balotelli pelo «tiro no pé de anteontem» e a tomada de posse de Júlio Mendes como o novo presidente do Vitória Sport Club.
é (para mim muito) claro que, sempre que ouço e/ou leio o termo "tomada de posse", recordo-me desta (para todo o Sempre) memorável rábula de Herman José, em "O Tal Canal" :D
para finalizar este extenso post, mais abaixo deixo as minhas singelas "amêndoas" para o caríssimo Marcelo Silva: a reprodução de todas as incidências do (muito seu) derby da Segunda Circular, made in pasquim da Travessa da Queimada. ;)
beijinhos e abraços (nada irónicos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
caro Marcelo,
para lá:
- (i) da antevisão do encontro de miguel cardoso pereira, com um título que não esconde uma azia descomunal - a saber: "às vezes é o verde que rouba (a) Esperança" - e que não se esquece de abordar um certo (pseudo?) "embaraço leonino";
- (ii) da lampiónica crónica da partida, sob a pena de santos neves;
- (iii) do sabujo editorial de vítor serpa "tarde chegou este Sporting...";
- (iv) da azia indisfarçável de Fernando Guerra em "Salvador a meio caminho",
deverá querer recordar as prestações individuais dos seus ídolos, as declarações proferidas por Ricardo (coração de leão) Sá Pinto e o que afirmaram aos microfones da Comunicação Social alguns dos jogadores leoninos após o encontro - mormente Matías Fernandez, Ínsua e Elias -, «penso eu de que».
também deverá querer consultar as estatísticas do encontro e tomar conta do que se escreveu sobre os lances polémicos da partida - com especial destaque para o que afirma o ex-"árbitro" Cruz dos Santos, em "o derby dos penalties". «acardite» que este antigo senhor do apito vai surpreendê-lo...
provavelmente (não) ficará surpreendido por saber que, na partida de ontem, houve «arremesso de algumas cadeiras, por parte dos adeptos [ilegais do 5lb], mas o incidente foi prontamente sanado pelas forças de segurança presentes, sem recurso a carga policial».
o que (já não) surpreende é que, na notícia em questão, a parte mais importante da mesma só apareça no final do texto...
em contraponto, tomo a liberdade de (igualmente) lhe dar a conhecer:
- (a) as classificações atribuídas por nuno paralvas aos jogadores coisinhos afectos à agremiação de Carnide;
- (b) as (recorrentes) calimeras declarações de de Jorge "Jebus".
apesar de saber(mos) que «o que se passou nas últimas jornadas é tão evidente que não vale a pena falar», recomendo a leitura atenta da desmontagem das mesmas, da autoria do "Pôncio", no "poBo do Norte". é tempo bem empregue, por que valerá a pena; - (c) o alinhar no diapasão do «catedrático» por parte do seu mais recente delfim - Artur Moraes de seu nome -, onde ressalvo, pelo seu brilhantismo e lucidez:
«não queremos desvalorizar a vitória do rival, mas tenho de dizer que este campeonato fica manchado por grandes erros d arbitragem. a nosso favor só marcam penalties quando os nossos jogadores vão para o hospital e contra nós basta um sopro e é penálti». apetece mesmo dizer: "coitadinho" do menino ;)
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)