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Jorge Costa:Em casa, na Foz, a ver o jogo pela televisão. Morava num bairro onde 99% dos habitantes eram portistas. Quando acabou o jogo viemos todos para a rua festejar.
Era o primeiro título internacional do FC Porto, conseguido noutro contexto: não havia crise, as pessoas eram mais felizes. Foi um momento de grande alegria!
Depois, fui para a Avenida dos Aliados, com mais dois colegas. Eu levava vestida uma camisola do Zé Beto, que era de um colega meu. Só que era verde [risos]...
Andámos a noite toda a festejar...
pergunta:
Em que momento é que percebeu que era portista?Jorge Costa:Portista sou desde que me lembro.
Os clubismos têm a ver com influências familiares, principalmente dos pais. Depois vai-se ganhando a paixão.
As minhas recordações são sempre azuis-e-brancas.pergunta:
Tinha a imagem de duro e continua a ser considerado um exemplo de "um jogador à Porto".
O que é "um jogador à Porto", afinal?Jorge Costa:A história de ser "um jogador à Porto" e a mística são coisas um bocado subjectivas.
Eu era um jogador "à Porto" porque era assim, tudo em mim era natural: era um jogador sério, honesto e pronto a dar tudo pela equipa.
O jogador "à Porto" não pode ser forçado, porque para mim isso significa ser natural e estar pronto a defender uma causa.pergunta:
Como chegou a herdeiro da braçadeira [e da camisola nr.2] de João Pinto?Jorge Costa:Foi no tempo do António Oliveira.
Acho que tudo na vida acontece de forma natural, mas quando o João [Pinto] saiu, senti-me honrado por herdar a braçadeira, porque havia no plantel jogadores com mais anos de clube - como o Domingos, o Folha, o Aloísio, o Paulinho Santos ou o Rui Jorge.
Os responsáveis, juntamente com o técnico, entenderam que eu tinha características de liderança para poder capitanear a equipa e passar a imagem do que é "ser Porto": um exemplo dentro e fora do campo.
Foi um motivo de grande orgulho.
[...]
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fonte: fc porto para sempre (ojogo)
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.
mais comentários, da minha parte, são
desnecessários e estragarão a razão principal de dar ênfase a tão
acertadas palavras, proferidas pelo bicho.
beijinhos e abraços (nada "bichosos")!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)
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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)