da impunidade sem fim

© abola

o Filipe Caetano, no "bi-tri", assinalou-o (em "separados à nascença"), remetendo para a estonteante "posta de pescada"® da C. (mais uma) "a bola, nunca mais", no "lá em casa mando eu"; o jb-rematando-com-o-pé-que-tem-mais-à-mao tirou um cimbalino, no "café das antas", donde se aproveita a "espuma" do dito (em "a propósito da capa de um "jornal" desportivo de hoje"); o caríssimo Vila Pouca não o deixou de o referir, logo pela manhã, no "dragão até à morte" (em "como eu gosto de te ver chiar, gabizinho"); o nexus, no "dragão" não saiu "em defesa de Jesus", atacando inclusive as muito duvidosas opções presidenciais de Luís Filipe Vieira, o Orelhas; o dragão atento, no seu sítio homónimo, foi-o (em "a azia do Gabi vermelho"); o flama draculae, no seu sítio homónimo, ("choradeira benfiquista") ressurgiu de uma (longa) letargia e lançou uma provocativa mas assertiva labareda, directamente da capital do Império; o Fernando Kosta, no (muito seu) "kosta de alhabaite", dedica uma ária de uma peça lírica sobejamente conhecida ao papagaio lampião (em "joão gabriel: o palhaço triste"); o César Fonseca procedeu a uma "análise clínica da entrevista do mr. Burns do futebol português", no "Mística do Dragão"; o dragão anónimo, no "portistas anónimos", abordou alguns factos recentes da ideologia lampiónica (em "pré-campanha de Vieira já começou"); o Zé Luís, no "portistas de bancada", optou por abordar esta incidência factual para, de forma pragmática (e como é seu timbre), remetê-la para a ppossibilidade de já estarmos em vantagem no início do próximo campeonato (em "como o FC Porto começa a ganhar o campeonato que se segue").
o sítio oficial do nosso clube prefere abordar o cartaz para o "dia do panda". não sei se é ironia pura e/ou bastante refinada... quero «acarditar» que sim!, que prefiro acreditar que é pura ironia...
falto pronunciar-me só eu, então ;)

caríssima(o),

à data (2012-05-07) e hora (00h52m) em que redijo estas linhas, aquela é a resenha, nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, à capa do dia do pasquim da Travessa da Queimada. 

exceptuando o caríssimo Vila Pouca, em mais nenhum se refere o teor da entrevista de duas páginas, a joão (papagaio que já foi mais loiro) gabriel, ao que parece director de comunicação da lampiónica agremiação de Carnide - e cuja hiperligação para a dita se encontra ali atrás.

em nenhum daqueles espaços (para mim) de referência sobre o quotidiano azul-e-branco se manifesta incredulidade, no texto principal, pelas bojardas arremessadas pelo papagaio de serviço dos coisinhos ainda não terem tido a devida resposta por parte do nosso clube.
honra seja feita ao Duarte, que o refere em dois comentários no post do caríssimo Vila Pouca, pela gravidade do teor da dita entrevista e pelas desonestas suposições que pretende inferir.

em nenhum daqueles espaços de referência é pedida intervenção do Conselho de Disciplina da Liga Portuguesa de Futebol (muito pouco) Profissional para punir, de forma rigorosa e em conformidade com os regulamentos em vigor - o que não é de estranhar, pois já passam dois meses desde que foram proferidas alarvidades e ameaças, depois da disputa do último Clássico no nosso salão de festas preferido, e aquele mesmo órgão ainda não se pronunciou sobre tal...

em todos aqueles espaços, de uma ou de outra forma, é pedido que um portista dos quatro costados que se preze não deverá ler o pasquim da Travessa da Queimada, muito menos adquirir uma edição impressa da (já apelidada) «bíblia do desporto».
pelos motivos sobejamente conhecidos, a minha opinião é inversamente contrária* àquela.
(* pleonasmo propositado)

em suma:

mais uma vez, e vindo de um responsável máximo de um clube (dito) «glorioso» assistiremos à perpetuação deste clima de impunidade para tudo quanto se refira a esse quotidiano lampiónico com cheiro nauseabundo a práticas do antigamente.
perante (mais) este cenário, lanço a seguinte pergunta (retórica):

o que não se diria e escreveria, se as mesmas alarvidades e os mesmos comportamentos - nada éticos, e que envergonham, não só quem os preferiu e praticou, mas todo o mundo do Desporto Português - tivessem partido dos responsáveis do nosso clube do coração?

para finalizar, atente-se ao "duque" escolhido pelo sr. com apelido de intestino, no seu artigo de opinião publicado na mesma edição impressa do pasquim em causa:

 © abola

é mesmo caso para parafrasear Dom Rubirosa:

© Bruno Sousa 

ps1:

na imagem do Bruno Sousa e no rol em causa, quero acrescentar a estação de televisão (pouco) pública (RTP).

o que aconteceu no bloco noticioso do passado Domingo, mormente no Jornal da Tarde e no seu segmento de Desporto, é por demais lamentável, vergonhoso e indigesto.

para lá da peça introdutória (de 3'29''), com um (brevíssimo) apontamento da festa portista pela conquista do seu décimo primeiro bicampeonato nos últimos trinta anos e das declarações de Vítor Pereira - em que afirmou «obrigado a todos e até para o ano!» no final da conferência de Imprensa ante os leões de Alvalade -, só aos 33'22'' daquele bloco noticioso é que se voltou a referir o nome do Futebol Clube do Porto (no resumo do encontro ante o Sporting, com pouco mais de dois minutos de duração).

sem pretender ser fastidioso e tendencioso, peço-te o favor de, se assim entenderes, utilizares a caixa de comentários abaixo para exprimires o que te vai na alma sobre a transição de conteúdo entre o minuto 36'07'' (final da peça sobre a festa portista nas ruas, com a duração de 1'03'') e o minuto 36'08'' (e que durará até ao minuto 38'35'')...

para mim, foi abjecto!
 

ps2:

por motivos diversos, esta Terça-feira não me será possível divulgar à saciedade a edição impressa do pasquim da Travessa da Queimada com a NORTADA do nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares - do qual espero nada menos do que uma resposta à altura das provocações baratas do lampiónico papagaio de serviço.

a mesma acontecerá esta Quarta-feira, salvo qualquer imprevisto.

beijinhos e abraços (ainda muito bicampeões)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)