segunda-feira, 28 de novembro de 2011

do pôr-se a jeito



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[...]

8. O Sindicato dos Jornalistas apela ainda aos [seus associados] que cobrem as actividades do FC Porto, em particular e dos clubes desportivos em geral, para que continuem a desempenhar a sua missão com a maior coragem e a resistir à intimidação física ou psicológica, fazendo respeitar o direito dos cidadãos à informação livre e independente.
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fonte: Sindicato dos Jornalistas
ps: os negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

caríssima(o),

consta por aí que o "jornalista" valdemar duarte comeu no focinho.
"é bem feito!", digo eu, acrescentando que só se perderam as lambadas que ele não conseguiu encaixar. só Cristo foi capaz de dar a a outra face. eu, enquanto pecador, não consigo tal, principalmente quando está em causa a defesa do meu clube do coração.
explico sucintamente as razões que sustentam esta minha tomada de posição (radical).

o "jornalista" em causa é figurinha regular (e menor) nos relatos televisivos da estação de Queluz. é ele que insiste em tratar o uruguaio Fucile como se este fosse uma qualquer massa italiana (e mesmo sabendo-se das suas raízes latinas). também é conhecido pelo seu «glorioso» fanatismo futebolístico, ao ponto de destilar um ódio visceral por tudo o que se conecte com a cor azul-e-branca.
o relato televisivo do último encontro do FC Porto não foi excepção. confesso que, ao fim de vinte minutos, já só se ouviam os ruídos dos meus pensamentos mais profundos. mas, foram uns senhores vinte minutos de debitar alarvidades! quem acompanha as transmissões da TVI sabe do que escrevo, pelo que não irei ser (ainda mais) fastidioso.

era bom de ver que, ao brincar com o fogo, mais cedo ou mais tarde iria queimar-se. não se queimou; ao que consta, "" encaixou com a fúria do nosso grande presidente e com um par de lamparinas bem aplicadas nas suas ventas jornalísticas. tudo por que se pôs a jeito.
acima de tudo, não soube ser regrado na profissão a quem diz pertencer e respeitar o que o seu sindicato tanto pugna no ponto oito de um comunicado (muito) calimero: a imparcialidade, a isenção e a independência que se (re)querem num jornalista, mesmo desportivo.
ia concluir este post com algo do género: pode ser que, da próxima vez, pense duas vezes antes de proferir tais alarvidades.
depois do "ensaio" a que foi submetido, «acardito» que tão cedo não haverá uma próxima vez de valdemar duarte no Estádio do Dragão. :D
antes de ir descansar, três rapidinhas:
1) será que o enxerto de porrada foi semelhante a este (que já é um clássico nacional) e o "diálogo acalorado" idêntico a este outro (mas com protagonistas diferentes)?
2) há data e hora deste post, ainda não tive conhecimento de qualquer reacção oficial do meu clube do coração a este episódio (que não lamento, repito);
3) o energúmeno em causa é o da imagem que se segue:
© Miguel Lima (Tomo II)

beijinhos e abraços (calorosos)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)



essas pequenas (grandes) diferenças


© abola

caríssima(o),

não!, não dei em maluco, pelo que a imagem que definitivamente não embeleza este post não é uma qualquer «gloriosa» apologia aos coisinhos.
se bem te lembras, ontem insurgi-me (mais uma vez) contra a «a constante perseguição da nossa Comunicação Social a tudo o que envolve o quotidiano azul-e-branco».
a imagem acima é mais uma prova dessa perseguição, que eu entendo mais como um ressabiamento sem fim.

daquela capa, há duas constatações a reter: 
1) o título «FC Porto não deixa 5lb fugir» deixa a entender que os «maiores» da Segunda Circular é que estão em primeiro e não em segundo lugar na classificação;

2) não referirem, em primeira página e no destaque ao encontro de ontem, o facto de o meu clube do coração ir em cinquenta jogos (!!) sem perder - em detrimento de mais um qualquer «glorioso» recorde que só interessa a quem pretende viver do Passado.
aliás, este facto aparece no seguinte texto (incógnito):

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a lógica do nr. 50

com o triunfo sobre o SC Braga, os dragões somam cinquenta jogos sem derrotas no campeonato.
o último desaire do FC Porto foi há um ano e nove meses, a 28 de Fevereiro de 2010, em Alvalade e por 3-0.
»

mas, da edição de hoje do pasquim da Travessa da Queimada (que não pude adquirir, pelo que foi a "sobremesa" do meu almoço), o que mais gostei foi do que se escreveu sobre a arbitragem do sr. Artur Soares Dias:

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nota 6/10 (seis, em dez) para Artur Soares Dias

num jogo de alta exigência e a apelar à concentração absoluta, resposta dada com mérito.
acerto nas decisões mais polémicas, pequenos erros de avaliação em dois foras-de-jogo. mas não veio mal ao mundo por isso.
»


de facto, foram dois erros de somenos, mas para os coisinhos que escrevem naquele pasquim, pois:
a) aos 39', o fora-de-jogo mal tirado aconteceu num lance em que Hulk seguia isolado para a baliza;

b) aos 80', o mal julgamento do lance impediu o Incrível hat-trick de Hulk.

mas, como o FC Porto venceu, "siga a marinha", não é?
não!, não pode ser!


beijinhos e abraços (indignados)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)

domingo, 27 de novembro de 2011

jogo (do) Incrível




caríssima(o),

dois golões, uma (magistral) assistência e uma falta cometida para grande penalidade.
eis sucintamente o que se passou, esta noite, no Estádio do Dragão, com a particularidade de todos aqueles lances, decisivos para o desfecho final da partida, terem um mesmo protagonista: o sr. cuja imagem embeleza este post
definido o encontro desta forma, talvez se possa considerar que não haverá muito mais para dissertar. puro engano. ainda há mais duas ou três coisitas antes de nos deliciarmos com as calinadas da "Casa dos Degredos".

a primeira é para parabenizar quem foi ao Estádio do Dragão, numa noite fria como uma abertura de uma arca frigorífica numa sub-cave qualquer, a qual tem o ar condicionado nos 7ºC, em pleno Dezembro.
e que foi um público que se soube comportar à altura de tal responsabilidade: a de apoiar incondicionalmente a Equipa, no seu regresso a casa e depois de alguns jogos menos conseguidos (por assim escrever).
tive imensa pena de não ter podido estar presente, não só porque tinha bilhete, mas principalmente por não ter podido contribuir para tal. só que houve um percalço entretanto... ficará para uma próxima, com certeza.

a segunda coisita, relacionada com a anterior e ao apoio à Equipa, é que (pres)senti uma relação de "não-agressão" entre aquela e os adeptos, a qual foi conseguida com muito sacrifício de parte-a-parte. e ainda bem para todas as partes envolvidas no processo.
tenho para mim que esse «sacrifício» teve como epicentros de um equilíbrio (in)constante (i) a persistência do actual treinador nas suas invenções e (ii) aqueles fatídicos cinco minutos finais da partida.
o primeiro resolveu manter o onze ganhador na Ucrânia, apostando na fórmula do "em equipa que ganha não se mexe". porém, continuo sem perceber a razão da aposta em Maicon para o lado direito da defesa - com um lateral de raiz sentado no banco de suplentes -; o "prémio" da titularidade de Djalma - apesar de irrequieto, é um jogador sem chama e que não traz nada de positivo para um clube como o FC Porto - e, das substituições operadas, a saída de um médio que me enche as vistas: Defour.
este último aspecto poderá parecer de somenos, mas a partir da sua saída, o meio-campo portista não mais foi o mesmo, com um desposicionamento constante das suas pedras perante a irreverência arsenalista, que resultou nos dois golos bracarense - e entronca no segundo epicentro referido acima.
é bom que Vítor Pereira passe a mensagem da insatisfação por esse período no balneário. é que eu também não gostei de tanto desacerto.

a terceira coisita que quero referir é a constante perseguição da nossa Comunicação Social a tudo o que envolve o quotidiano azul-e-branco.
já nem abordo a questão dos relatos televisivos do (abjecto) valdemar duarte, por ser algo inerente a uma estação que não me merece qualquer respeito; nem sequer o lançamento do jogo no Dragão pelo pasquim da Travessa da Queimada - e que darei "voz" amanhã, por questões técnicas; muito menos ao "esquecimento" da estação pública de televisão em noticiar o jogo na secção dedicada ao Desporto, no jornal das 13h do seu canal principal.
refiro-me, isso sim, a este pedacito de prosa (sintomático de alguma azia nacional):

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[...] este FC Porto tem de se fazer de vitórias magras, mas vitórias justas. Acima de tudo de vitórias.
Pelo caminho, importa destacar que, apesar de tudo, a equipa voltou a colar-se ao [5lb] na liderança.
»
fonte: maisfutebol
ps: os negritos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

fazem-me sinal de que o sítio do "maisfutebol" pertence ao grupo da estação de Queluz.
pois... então está bem... está tudo explicado: o FC Porto é que «voltou a colar-se» ao 5lb e este último nunca esteve líder do campeonato à condição...

a quarta e última a coisita é decorrente da anterior e uma das suas justificações: o FC Porto, com a partida de hoje, atingiu a bela marca de cinquenta jogos (!!) sem conhecer o travo amargo da derrota no campeonato nacional. estamos a três jogos de igualar o feito de Sir Bobby Robson e a seis do lampiónico recorde de John Mortimer.
é, de facto, muita azia, para nos quer tanto "Bem".

sendo assim, nada mais há para escrever; só a publicação de uma foto com o momento da partida:





beijinhos e abraços (recuperados)!
e MUITO OBRIGADO! pela tua visita ;)