ponto(s) de ordem...

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caríssima(o),

antes de tudo, peço-te desculpa por esta ausência.
como amiúde o tenho vindo a referir, o trabalho é imenso lá pela labuta - pois que «a messe é grande e os trabalhadores são (cada vez mais) muito poucos» -, motivo mais do que suficiente para se chegar ao "lar, doce lar" completamente extenuado e, por vezes, exausto. ontem, por exemplo, acompanhei o Guilherme no "chichi, cama"...
mesmo assim e por que o é devido, o meu sentido "muito obrigado!" a quem, apesar de não publicar qualquer "posta de pescada"®, faz tenção em visitar este espaço de discussão. tal facto só pode ser encarado, por este que te escreve, como um motivo de orgulho.

depois, ao contrário do que tem vindo a ser "a norma", e por forma a tornar mais rápida a visualização deste espaço nas aplicações móveis, informo-te que toda e qualquer imagem referente a artigos de opinião passará a ser disponibilizada ao público em geral, mas sobretudo a ti, pela forma de hiperligação, bastando, para tal, seguir as indicações que refiro aqui, nesta página bem a propósito.
estou em crer que, ao início, poderá causar estranheza; mas, estou firmemente convicto de que será somente uma questão de Tempo, pois que, se "ao início estranha-se, ós despois entranha-se". ou então, não... mas se esta última vier a acontecer, faço votos para que seja previamente avisado, por forma a não te peder como visitante regular.

e agora, Bamos ao que interessa que já se faz tarde.

ponto de ordem #1

ontem houve Assembleia-geral de accionistas da SAD portista e de associados do FC Porto.

não possuo qualquer acção do clube e já não sou associado há mais de dez anos. sou um ingrato para o meu clube do coração e de Sempre, aos olhos de alguns portistas, portanto. se a "isto" afirmar que, por imperativos económicos, é com extrema dificuldade que consigo assistir a um jogo «ao vivo e a cores» no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos e que a minha última deslocação à Capital para apoiar incondicionalmente o nosso Amor comum data de Junho de 1994, então acho que devem pensar que nem sequer mereço o ar que respiro...

vem este intróito a propósito de um textinho singelo publicado no "tribunal do dragão" e com o qual concordo em absoluto. mais: o tipo de adeptos considerados portistas nele retratados é igualmente exemplo perfeito dos tempos (porventura conturbados?) que se viveram nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera"®, onde o Tudo e o Nada foram reflexiva e intensamente questionados até à exaustão e apenas tendo por seu suporte ideológico e probatório o pouco que foi aventado para a Comunicação Social...
afinal, tudo correu dentro da normalidade, o Clube permanecerá dos sócios e tudo não terá passado de uma infundada "tempestade num copo de água"...

em suma, só posso concordar com as seguintes palavras do caríssimo dragão Vila Pouca, alguém que muito prezo e estimo, e cujo portismo me serve de inspiração diária:

«

há pessoas para quem "ser desconfiado" é uma (para mim, estranha) forma de estar na vida; alguns desconfiam até da própria sombra. 
Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, por quem tenho respeito, consideração e até gratidão portista, não caiu agora no FC Porto, de pára-quedas; antes, tem um percurso que "fala por si" -ele que foi de seccionista até se tornar Presidente. Foi ele, Pinto da Costa, junto com muitos outros dirigentes - pois que ninguém consegue nada sozinho - e o apoio de uma massa adepta, que entretanto foi crescendo e mobilizando, que transformaram o FC Porto. E foi com ele ao leme que o FC Porto deixou de ser um clube inexistente internacionalmente, para ser um grande da Europa e do Mundo. 
Eu tenho memória e, como tal, nunca irei permitir faltas de respeito, nem desconfianças basedas em estados de alma premonitórios sobre um possível caos futuro.

»

ponto de ordem #2

em Lviv, fizemos história: primeiro onze total e integralmente estrangeiro, sem a participação de um único jogador tuga de início e em 121 anos de história.
sinais dos tempos em que as Vontades se moldam ao sabor do primeiro factor, como preconiza o adágio popular...

ainda sobre a partida ante o Shakhtar, acho curiosíssimo como a mensagem que passou e após se conhecerem os desaires dos clubes da Segunda Circular, é a de que o nosso FC Porto «tem fáceis adversários no seu grupo» e que «os adversários são acessíveis».
aquelas aspas são bastante pertinentes, pois que referem-se ao que o «clubisticamente imparcial» santos neves afirmou na passada Quinta-feira... é só mais um a (in)tentar "tapar o Sol com uma peneira", pois que as evidências são demasiadas para serem sonegadas e por mais capas manhosas que se inventem...

ponto de ordem #3

«

Não vou falar disso, aproveito é para explicar. 
Não critiquei a arbitragem em geral. Tenho grandes amigos que são árbitros em Espanha, portanto sei o trabalho e a dificuldade que têm. O que fiz foi responder, no fim do jogo, às vossas perguntas [após o empate a um golo com o Vitória de Guimarães]. 
Um golo mal anulado num jogo que termina 1x1 é decisivo? Sim, claro que sim! Mas quem pensa que um árbitro pode beneficiar uma equipa por ela ter sido prejudicada, quem pensa que um árbitro pode actuar assim, é quem duvida da honestidade dos árbitros. Existem erros a favor e contra, e acho que no fim da época vai estar tudo equilibrado. Pensar assim é demagogo, do meu ponto de vista.

»

esta é a pronta resposta de Julen Lopetegui (por quem tenho, cada vez mais, muito respeito) aos porcos dos Varas desta Vida e que se intitulam de "jornalistas", depois do autêntico lixo tóxico que escrevem para lampião consumir avidamente e posteriormente verbalizar à saciedade impunemente...

ponto de ordem #4

«

Não vejo se são portugueses, espanhóis ou brasileiros; vejo o que o jogo necessita. Se a leitura feita é essa, acho que não é justa [facto de o FC Porto não ter tido qualquer jogador português em campo, pela primeira vez na história do clube].
O plantel tem os jogadores que tem e eu giro de acordo com o jogo. Há um número de jogadores que joga mais que outros, mas depois, jogamos de três em três dias. 
Tentamos gerir da melhor maneira. Não se faz uma rotação assim, sem pensar; é uma gestão de cansaço, do dia-a-dia.

»

e este é um ponto-de-vista com o qual concordo, que replico para memória futura e também para que não hajam dúvidas acerca dos porquês da rotatividade que Julen Lopetegui tem imposto no plantel.
eu concordo com ela por, mesmo na minha douta ignorância de adepto profissional de bancada, também perceber da importância de, mesmo nesta altura (por certo) "tão precoce do campeonato", já se estar a gerir o esforço de um grupo de trabalho e, desta forma, não se sobrecarregar uns jogadores em detrimento de outros.
e antes que haja adeptos a "crucificarem-me" por ter este pensamento concordante, recodo-os do muito que se escreveu na época passada e da inexistência de alternativas ao onze que foi mais vezes titular ao longo da época. e ao início desta minha "posta de pescada"®, em que me lamento do muito trabalho que tenho (o qual é inversa e diametralmente oposto ao parco vencimento que aufiro por o executar)... mas, estou certo de que não serei caso único, em Portugal continental...

ponto de ordem #5

na edição do pasquim da Travessa da Queimada desta Sexta-feira, Pedro Marques Lopes (em "notícias da frágil condição humana") foi indubitavelmente um "oásis" num "deserto" pintado num monocromático tom menstruado.
aquele "deserto" contempla, sobretudo, os escritos de joão (nada) bonzinho e dO coisa dO leonor pinhão, cujas (nojentas) referências ao nosso clube de Sempre merecem que lhes cresça um pinheiro (atravessado) onde o Sol não brilha por cada caractere utilizado. e no mínimo... 

ponto de ordem #6

jorge "jeBus" levou para contar de José Mourinho - esse mesmo treinador que a Imprensa tanto idolatra depois de tanto o atacar quando esteve dois anos e meio por «Palermo», a ganhar curriculum...
acredita que até a Imprensa cor-de-rosinha veio a terreiro defender o coitadinho do «catedrático», como esta crónica bem rosinha sobre JeBus vs. Mourinho o demonstra... enfim...

ponto de ordem #7

«rufia» és tu, porco da merd@. e quem te fez as orelhas de asno.

cá te esperamos a 18 de Outubro, para a pronta (e devida) resposta que mereces e no local próprio - ie., dentro do terreno de jogo.



"disse!"